IFC promove ações de conscientização para Outubro Rosa e Novembro Azul

O Instituto Federal Catarinense promoveu ações especiais relacionadas ao Outubro Rosa e o Novembro Azul – campanhas mundiais relacionadas, respectivamente, à conscientização sobre o câncer de mama e ao cuidado dos homens com a própria saúde – principalmente no que diz respeito ao câncer de próstata.

O Campus Blumenau lembrou o Outubro Rosa no dia 30/10, com uma ação organizada pela Coordenação-Geral de Ensino. A palestra “Estilo de Vida e Prevenção do Câncer” foi ministrada pela coordenadora do setor educacional da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau, Gladys Thomé Vieira. Entre os temas abordados, estavam a qualidade de vida na prevenção do câncer, diagnóstico, fatores de risco e prevenção do câncer de mama e colo de útero.

Já o Campus Araquari promoveu atividades relativas às duas campanhas. No dia 8 de outubro, durante a Feira de Agricultura Familiar e Artesanato de Araquari, e a Secretaria de Saúde do município esteve presente com uma barraca, distribuindo materiais informativos e colaborando com a divulgação de formas de prevenção tanto do câncer de mama, quanto o câncer de colo de útero. Na semana seguinte, no dia 16, a enfermeira Suzana Czornei, do programa de Saúde da Família do município, ministrou uma palestra sobre o tema.

Para o Novembro Azul, aconteceram atividades relacionadas a diversos aspectos da saúde, incentivando a todos para atentarem para práticas mais saudáveis em seu dia a dia. Além de tratar da temática do câncer de próstata, com conversas e materiais informativos, o campus ainda promoveu, nos dias 14 e 26 de novembro, campanhas de vacinação. Também no dia no dia 26, foram realizados também testes rápidos (HIV, Sífilis, Hepatite B e C), em parceria com a Unidade Básica de Saúde Joaquim Monteiro Cabral. No dia 28 de novembro, o Centro de Valorização à Vida esteve no campus para falar de cuidados pessoais e a valorização da vida, com uma palestra no auditório.

Além disso, foram colados cartazes de conscientização nas salas – principalmente nos setores de atenção à saúde – e os docentes participantes da Comissão de Atenção à Saúde trataram das temáticas em sala de aula.

Na Reitoria, a Coordenação de Desenvolvimento de Pessoal e Qualidade de Vida (CDPQV) promoveu uma campanha unificada de divulgação das duas datas. Foi criado um mural de fotos, disposto na entrada dos prédios da unidade, nos quais os servidores podiam tirar fotos em apoio às causas. O objetivo do mural de fotos foi tentar extrapolar as paredes da nossa instituição e levar as campanhas, que são mundiais, também aos familiares e conhecidos dos servidores.

A coordenação também distribuiu ímãs decorativos com os símbolos das duas inciativas e disponibilizou materiais informativos junto aos murais de cada edifício.

Cuidados com a saúde – O Outubro Rosa é uma campanha mundial de conscientização sobre o câncer de mama que teve início nos anos 90; O nome vem do símbolo global da luta contra a doença: o laço cor-de-rosa . O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres do mundo e do Brasil.

Já o Novembro Azul brasileiro é inspirado no “Movember” – movimento internacional dedicado à conscientização e discussão sobre a saúde masculina. O movimento surgiu na Austrália em 2003, por ocasião do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, celebrado em 17 de novembro. Além de ações de conscientização e arrecadação de fundos, o Movember envolve ainda o cultivo de bigodes por parte dos entusiastas da ideia (o termo “Movember” é uma associação das palavras inglesas “moustache” = bigode e “november” = novembro) como uma das maneiras de chamar a atenção para a causa.

Texto: Cecoms/Araquari: Raquel Rybandt/Blumenau: Gisele Silveira/Reitoria: Thomás Müller
Imagens: Cecoms e Divulgação

Programa de Integridade do IFC implementa medidas de combate a fraudes e corrupção

O Instituto Federal Catarinense dá início nesta quarta-feira (30) a uma campanha informativa sobre seu Programa de Integridade Pública e os diversos aspectos sobre os quais ele atua.  

Com o tema “Quem se Compromete não Compromete”, a ação busca esclarecer o servidor público, por meio de postagens no Informativo Universo IFC e nas redes sociais oficiais da instituição, a respeito do Programa – que tem como objetivo estimular ações e propor medidas para prevenir, identificar, corrigir e penalizar eventuais situações que levam a fraudes e atos de corrupção.

A campanha foi desenvolvida pela Coordenação-Geral de Comunicação (Cecom) do Instituto, com auxílio da Unidade de Gestão de Integridade (UGI) – órgão criado para desenvolver documentos e trabalhar questões referentes à Integridade no IFC. O grupo é composto por representantes da Diretoria de Desenvolvimento Institucional, da Comissão de Ética, do gabinete da Reitoria, da Corregedoria, da Pró-Reitoria de Administração, da Coordenação de Gestão de Pessoas e da Ouvidoria.

A iniciativa é uma das ações previstas no Plano de Integridade – que é o documento que apresenta as atribuições das estruturas de gestão de Integridade do IFC e delimita um conjunto de ações para evitar ocorrências de fraudes e corrupção na instituição.

“O Plano de Integridade foi desenvolvido pela UGI seguindo orientações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ele propõe uma série de ações, para execução ao longo de 2019, para concretizar essa busca por prevenir e evitar a corrupção e a fraude”, explica a diretora de Desenvolvimento Institucional do IFC e coordenadora da UGI, Fani Lúcia Eberhardt.

“Dentro destas ações, está a campanha – que divulga situações relativas à integridade – como nepotismo, conflito de interesse, abuso de poder, vantagens indevidas, entre outras”, acrescenta Fani. “A ideia é trazer para os servidores alguns cuidados e situações que precisamos monitorar para prevenir estas as situações indesejáveis”.

Além da campanha, o Plano de Integridade delineia outras atividades, como a divulgação do Sistema Eletrônico de Prevenção de Conflito de Interesses (SeCI) – no qual é possível esclarecer dúvidas a respeito do tema -, a entrega de cartilhas educativas para os novos servidores no momento da posse e a ampliação da carga horária da Comissão de ética, entre outras.

Conheça abaixo as artes gráficas da campanha:

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagens: Cecom/Reitoria /Andréa de Freitas e  Poliana Souza, com ilustrações de Maria José de Castro Bonfim – Campus Videira

Setembro Amarelo promove conscientização sobre a prevenção ao suicídio

Conscientizar a população sobre a prevenção ao suicídio é o objetivo da campanha Setembro Amarelo – campanha criada, no Brasil, por uma parceria entre o Centro Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O mês foi escolhido para coincidir com o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, lembrado em 10 de setembro.

Durante o Setembro Amarelo, empresas, instituições de ensino, órgãos públicos, organizações não-governamentais (ONGs) e a própria sociedade civil organizada promovem ações de conscientização e prevenção ao suicídio em todo o país – como palestras, oficinas, distribuição de material informativo, caminhadas e passeios ciclísticos, entre outras. Mesmo a utilização de roupas amarelas ou do laço amarelo no peito que simboliza a campanha já contribuem para o movimento.

O suicídio é um problema de saúde pública global, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Dados do órgão apontam que 800 mil pessoas tiram a própria vida por ano – uma a cada 40 segundos, de acordo com relatório divulgado na segunda-feira (9). É a segunda causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos, ficando atrás somente dos acidentes de trânsito. A OMS ressalta que este número não retrata fielmente a realidade, já que existem muitas outras tentativas e óbitos que não são contabilizados como suicídio. No Brasil, a situação também é grave; dados do CVV apontam que uma pessoa comete suicídio a cada 45 minutos – ou seja, 32 mortes por dia.

A OMS alerta que nove entre cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Por isso, é importante estimular as pessoas a discutir o problema a fundo e se mobilizarem pela prevenção. No entanto, o assunto ainda encontra resistência. “A morte em si já é um tabu. Morte por suicídio é ainda mais complicado, pois toca em questões de escolhas, crenças e barreiras sociais”, explica a voluntária e porta-voz do CVV, Leila Herédia.

“Pensar em suicídio faz parte da natureza humana. Uma pesquisa da Unicamp que diz que 17% dos brasileiros, em algum momento da vida pensaram em morrer por suicídio e que 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso”, elabora a voluntária do CVV Blumenau, Zita Darugna. “No entanto, na maioria das vezes é possível evitar que esses pensamentos virem realidade.  É importante que a pessoa que está em sofrimento se sinta aceita e compreendida, que ela tenha uma oportunidade de desabafar, falar das suas dores, angústias, tristezas,sem interferências, críticas, julgamentos e cobranças”. Diante desse quadro, a principal medida preventiva é a educação. Quebrar tabus, compartilhar informações, estimular o o diálogo e abrir espaço para campanhas de prevenção.  Muitas vezes, a pessoa em sofrimento sequer sabe que pode procurar ajuda, que existem estruturas – como o CVV, por exemplo – preparadas e capacitadas para oferecer apoio. Por outro lado, amigos e familiares de um potencial suicida às vezes não sabem reconhecer os sinais de alerta – como piora de desempenho escolar ou no trabalho, isolamento, falta de interesse por atividades antes apreciadas, alterações no sono e no apetite e frases como “quero desaparecer” ou “preferia estar morto”.

É justamente para adereçar essas questões que o movimento Setembro Amarelo existe. “É uma iniciativa para permitir que toda a população se engaje na causa e possa se capacitar para identificar sinais, pedir e oferecer ajuda”, afirma Leila Herédia.

“Quando um familiar ou amigo menciona o suicídio, é importante que ele  tenha o oportunidade de falar dessa dor. Porque a pessoa que morre por suicídio não quer morrer; quer  acabar com o sofrimento, que parece  não ter fim”, completa Zita Darugna. “A pessoa que está em crise suicida se sente sozinha, isolada. Se alguém se aproximar e perguntar ‘tem alguma coisa que eu possa fazer para te ajudar?’, a pessoa pode sentir abertura para desabafar. Nessa hora, ter alguém para ouvi-la pode fazer toda diferença.” E qualquer pessoa pode ser esse ombro amigo, sem fazer criticas, julgamentos ou dar conselhos”.

Sobre o CVV – Fundado em 1962, o Centro de Valorização da Vida é uma das Organização Não-Governamentais (ONGs) mais antigas do país. O CVV presta serviço voluntário e gratuito de prevenção do suicídio e apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. o serviço é prestado por meio do telefone 188 (ligação gratuita) e também por chat online (cvv.org.br) e pessoalmente, nos postos de atendimento. O CVV oferece ajuda até mesmo por e-mail; o formulário para envio da mensagem está disponível no endereço cvv.org.br/e-mail.

A entidade conta hoje com cerca de 3 mil voluntários que realizam por volta de 3 milhões de atendimentos por ano. O CVV promove ainda ações presenciais, como palestras, Curso de Escutatória e grupos de apoio a sobreviventes do suicídio.

Setembro Amarelo no IFC – O Instituto Federal Catarinense também faz parte deste movimento. A Coordenação-Geral de Comunicação desenvolveu materiais gráficos de divulgação da campanha, como cartazes para serem afixados nos murais de todos os campi e imagens para postagens nas redes sociais. Além disso, os campi promovem uma série de atividades, conforme você confere a seguir:

  • O Campus Santa Rosa do Sul organiza, no próximo dia 16, a palestra “Cuidar de Si – Prevenção Contra o Suicídio”, com o psicólgo Maicol de Oliveira Brognoli. A atividade será realizada no auditório da unidade, em dois horários: às 13h, para os alunos dos terceiros anos e servidores, e às 15h15, para estudantes dos segundos anos e servidores. Há ainda um mural no pátio com informações sobre o tema e espaço para recados de apoio.As ações são desenvolvidas pela Coordenação-Geral de Assistência Estudantil,  pela Diretoria de Desenvolvimento Educacional e pela estudante Bruna Paganini, do terceiro ano do curso técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio.

  • No Campus Blumenau, o Setembro Amarelo será marcado por uma série de palestras que começa na próxima quinta-feira (12). A programação oferece uma visão multidisciplinar sobre o assunto, abordando temas como depressão e ansiedade, apoio emocional e prevenção, o uso apropriado de medicamentos e o autoconhecimento e promoção de bem-estar pessoal por meio da yoga. Confira o cronograma completo das ações abaixo:

  • O Campus Araquari preparou uma gama diversificada de atividades para o movimento. Uma delas é a Árvore da Vida, na qual os estudantes vão pendurar recados e bilhetes com frases motivacionais de força de otimismo. Durante a Semana do Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepe) do campus, dia 19, ocorre a oficina “Importância de Falar e Entender o tema Suicídio”, ministrada pela equipe de Saúde da Prefeitura de Araquari; o evento também contará com um estande com materiais informativos e um profissional da área da Saúde à disposição. Haverá ainda um momento, no dia 25, com os pais/responsáveis dos estudantes, durante a reunião Família e Escola, conduzido pelo Núcleo Pedagógico.A campanha prossegue no dia 26, os psicólogos Tatiane Felício e Gabriel de Oliveira ministram uma palestra sobre a Valorização da Vida, no auditório da unidade, a partir das 13h30, voltada principalmente para os estudantes do Ensino Médio. Os interessados podem mandar perguntas e sugestões para serem abordadas durante a conferência pelo link http://bit.ly/amareloIFC. Além disso, os professores da comissão organizadora do Setembro Amarelo no campus vão abordar a temática do suicídio de forma integrada em sua aulas. O Grêmio Estudantil também está elaborando cartazes e atividades próprias.
  • A comunidade acadêmica do Campus Videira vai participar da Caminhada Pela Vida, promovida pelo Centro de Atenção Psicosocial (Caps) do município no próximo dia 25 . O evento conta com apoio do CVV e contará também com atividades culturais.
  • A Reitoria do Instituto promove, por meio do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass), a distribuição de material informativo sobre o Setembro Amarelo e os serviços de orientação disponíveis por meio do Siass – que conta com médico, psicólogo e assistente social para o atendimento.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller, com informações do CVV-Blumenau e colaboração das Cecoms de Araquari, Blumenau, Santa Rosa do Sul e Videira