Servidores do IFC organizam livro eletrônico sobre desafios do ensino na pandemia

A Editora IFC publicou, no último dia 16, o e-bookDesafios de Ensinar, Aprender e Avaliar em Tempos de Pandemia“, organizado pelos servidores Carolina Giordano Bergmann, Daniel Fernando Anderle, Denise Danielle Pagno, Marilane Maria Wolff Paim, Sara Nunes e Vanderlei Freitas Junior. O volume é composto por relatos sobre as Atividades Remotas de Ensino (AER) desempenhadas no instituto na primeira temporada de oferta, de 26/03 a 16/04 deste ano.

“A proposta do livro é que que cada autor apresente sua experiência em relação as atividades — os pressupostos da oferta, as ferramentas e metodologias empregadas etc. — para que outros servidores, ao ter acesso a esse conhecimento, pudessem se inspirar e construir suas próprias estratégias”, explica Freitas, que é professor na área de Tecnologia no Campus Avançado Sombrio.

De acordo com o docente, a ideia de organizar a obra surgiu no Grupo de Trabalho constituído pelo Instituto para analisar as Atividades Remotas. “Já que receberíamos relatos formais dos colegas sobre as AER, pensamos que seria oportuno transformar o material numa publicação acadêmica, já que isso traria mais visibilidade e alcance para os trabalhos”.

Freitas ressalta que a produção conhecimento científico sobre Educação em meio a um quadro de pandemia mundial representa uma grande contribuição do IFC para o país. “Vivemos hoje um momento muito atípico; para alguns especialistas, o maior desafio da nossa geração. A instituição abraçou este desafio e se movimentou, mesmo sem ter, inicialmente, o tempo e as condições técnicas ideais para a empreitada. Como resultado, tivemos muitas experiências exitosas e boas práticas que, com o lançamento do livro, temos agora condições de compartilhar com colegas do Brasil inteiro”.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Reprodução

Mestrandos em Educação do Campus Camboriú participam do “1º Seminário Catarinense – Escola é Lugar de Ciências”

Na última quinzena de agosto, os alunos do Mestrado em Educação do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú participaram do “1º Seminário Catarinense – Escola é Lugar de Ciências”, promovido pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC) e com o apoio de diversas instituições de ensino do Estado.

Com um público de mais de 500 pessoas, o evento contou com a presença de importantes pesquisadores da educação brasileira de distintas áreas, como: Gaudêncio Frigotto, Leda Scheibe, Odilon Luiz Poli, Ildeu de Castro Moreira, Antônio Inácio Andrioli e Joris Pazin. “A escola e a sociedade contemporânea” e “A escola em debate: o papel das Ciências e de outros saberes” foram alguns dos temas debatidos no Seminário.

De acordo com a coordenadora do Mestrado do IFC, Filomena Lucia Gosller Rodrigues da Silva, durante a discussão dos temas, os palestrantes afirmaram que a escola é um espaço constituinte e constituído da sociedade, bem como suas características tais como pública, universal, gratuita e laica e científica; portanto deve acolher a diversidade da sociedade em contraposição às ideias e poderes absolutos. “Como lugar de construção e concentração da ciência como patrimônio da humanidade deve estender esse direito a todos. A escola figura como espaço de construção da democracia, de esperanças e oportunidades para a grande maioria da juventude brasileira, considerando sua função de construção de uma cidadania dupla, nos aspectos de contribuir para que os sujeitos possam ser “leitores do mundo”, mas também “fazer política” no sentido de despertar para a organização que contribua para a instalação de uma agenda pública que contemple os direitos sociais da população, em contraposição aos ideais meritocráticos, que extirpam as políticas de inclusão”, destacou.

O evento contou também com a mesa “Ciência na escola: relatos de práticas educativas”, na qual pesquisadores e professores da Educação Básica expuseram projetos que estão sendo desenvolvidos em parceria e que aproximam as universidades da educação básica.

“Foi um dia de estudo significativo, no qual nossos estudantes do mestrado em educação acessaram discussões ímpares ao seu processo formativo enquanto pesquisadores. Além disso, tivemos a oportunidade de participar de um debate sobre a posição da escola como lugar de ciência e como espaço público, no qual os direitos e a democracia devem ser construídos em detrimento de uma sociedade que pauta suas ações em um fundamentalismo econômico”, finalizou a coordenadora.

Texto: Cecom/Camboriú, com informações do Programa de Pós-graduação em Educação

Mestrado em Educação promove aula inaugural sobre relação teoria-prática na formação de profissionais

Com o auditório formado por professores da região e alunos do Campus Camboriú, a coordenadora do mestrado acadêmico em Educação, Filomena Lucia Gosller Rodrigues da Silva, participou da abertura da aula inaugural da pós-graduação e contou o percurso institucional para a conquista do primeiro curso nesse formato e área, presente em um Instituto Federal (IF). A docente destacou também a importância da pós-graduação lato sensu em Educação, ofertada pelo campus, na contribuição do processo de verticalização até a chegada do mestrado.

Na oportunidade, a diretora de desenvolvimento educacional, Sirlei Albino, ressaltou o papel dos Institutos Federais no atendimento aos arranjos produtivos locais. “É um compromisso muito grande formar profissionais da educação. Esse é um daqueles momentos em que percebemos que valeu a pena toda a nossa dedicação. Tenho certeza que é somente um início de um stricto sensu no campus. Vocês vão ajudar a construir a história da educação aqui”, disse.

A reitora do IFC, Sônia Fernandes, também destacou o papel dos IFs na verticalização do ensino e a importância da interiorização do ensino para ampliação do acesso à população. “Os IFs trouxeram a oportunidade para aqueles que estavam longe da oferta pública de educação presente somente nas universidades”, falou. A reitora ressaltou a relevância da pós-graduação lato sensu para a aprovação do mestrado. “Temos muita responsabilidade social por meio deste stricto sensu. Vamos produzir conhecimento e contribuir com o desenvolvimento do país. Temos que valorizar esse espaço de educação pública, gratuita e de qualidade referenciada. Os IFs valem a pena: educação é investimento”, disse.

Sobre a palestra – Para aula inaugural do mestrado acadêmico em Educação do IFC, a instituição recebeu a professora Maria Isabel Cunha, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), para palestrar sobre “A relação teoria-prática na formação de profissionais: implicações para a pedagogia universitária”.

Para iniciar o debate, Maria Isabel questionou os participantes sobre a escolha da profissão docente. Os motivos que induziram a essa profissão, a construção e inserção do “lugar como professor(a)”, pedagogia, entre outros pontos nortearam a conversa. “Hoje o professor é muito mais um organizador dos processos de aprendizagem do que um transmissor do conhecimento. E para organizar é muito complexo, exige compreender a estrutura cognitiva dos estudantes, da cultura onde estamos e muito mais. Envolve múltiplos saberes”, ressaltou a docente.

A palestrante destacou também os estudos do canadense Maurice Tardif a respeito da formação dos professores. “A formação docente vai além do currículo acadêmico, ela também é pautada nas experiências do percurso enquanto estudante e durante toda prática pedagógica, história de vida, cultura, entre outros fatores”, destacou.

Texto e imagens: Cecom/Camboriú/Marília Massochin

Aulas do mestrado acadêmico em Educação têm início no Campus Camboriú

O Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú recepcionou os alunos do Mestrado acadêmico em Educação na segunda-feira, 27/05. No primeiro dia de aula, a reitora do IFC, Sônia Fernandes, deu as boas-vindas aos estudantes e falou sobre todo o trabalho para chegar ao funcionamento do primeiro mestrado acadêmico em Educação da instituição. “Vocês têm ideia do percentual que representam no Brasil (de pessoas que tem acesso a uma pós-graduação stricto sensu, pública e gratuita)? Valorizem cada vaga, não desistam diante das dificuldades. Elas vão acontecer, mas fazem parte do processo”, destacou a reitora.

O diretor-geral do campus, Rogério Luís Kerber, destacou todo o trabalho realizado pela equipe de professores para chegar à aprovação do mestrado. “Desde o início pude acompanhar a “gestação” do mestrado, todas as dificuldades passadas pelo grupo para chegarmos até este momento”, ressaltou. Sirlei de Fátima Albino, diretora de desenvolvimento educacional, falou sobre o papel dos Institutos Federais na verticalização do ensino. “Vocês estão construindo a história da área da educação no campus. A presença de todos irá contribuir para um futuro doutorado no IFC”, considerou. A diretora contou aos estudantes sobre o início das licenciaturas no campus e, posteriormente, a conquista de uma pós-graduação lato sensu. “Todo esse processo contribuiu com a verticalização do ensino nessa área. Hoje, 11 anos depois, estamos aqui no primeiro mestrado em educação do IFC”, destacou.

De acordo com uma das coordenadoras do curso, Filomena Lucia Gossler Rodrigues da Silva, a conquista traz para a região a oferta pública de um mestrado em Educação, já esperada e requisitada pela população, tendo em vista que apenas Florianópolis e Chapecó contavam com um mestrado público nessa área. “Para o IFC, a conquista também representa o nosso compromisso com a verticalização do ensino, fomenta as pesquisas e oportuniza a qualificação dos profissionais que atuam na educação”, finalizou.

Sobre o mestrado:

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (PPGE-IFC) oferece anualmente vagas gratuitas para o curso de Mestrado Acadêmico em Educação.

O PPGE está situado no campus Camboriú, região do vale do Itajaí, no litoral norte de Santa Catarina.

Periodicidade de oferta: Ingresso anual.

Duração: 24 meses

Mais informações sobre o curso, clique aqui.

Texto e Imagem: Cecom/Camboriú/Marília Massochin