Educação Profissional com Ética e Responsabilidade foi o tema central do Congresso Nacional de Ensino Agrícola

Aconteceu na quinta-feira, dia 23, e na sexta-feira, dia 24, o III Congresso Nacional do Ensino Agrícola (Conea), o VI Congresso Estadual dos Técnicos Agrícolas de Santa Catarina (Cetasc) e o XI Encontro Estadual do Ensino Agrícola de Santa Catarina (Eneasc). Os eventos tiveram mais de 300 congressistas e foram realizados no auditório do Instituto Federal Catarinense, Campus Concórdia. O tema central dos debates foi “Educação Profissional com Ética e Responsabilidade”. O objetivo do evento foi mobilizar os professores das escolas sobre a responsabilidade na formação técnica de excelência, com responsabilidade e ética, colocando profissionais no mercado de trabalho que tenham condições de desempenhar suas funções e atribuições profissionais conforme prevê a lei.

O presidente do Conea, Gerson Batistella, explica que o déficit de aprendizagem dos alunos que chegam ao Ensino Médio é um dos obstáculos enfrentados pelas escolas e institutos que trabalham com Ensino Técnico Agrícola no país. “Uma das dificuldades que a gente percebe é que o aluno vem com muita defasagem ao Ensino Médio. A nossa missão é bastante complexa. Muitas vezes, recebemos alunos que mal sabem ler e escrever. Neste contexto, fica evidenciada a grande falha da educação em nosso país. Não precisamos nem dos indicadores que apontam que a nossa educação é ruim, ela está com problemas e a gente percebe isso em sala de aula. Temos um grande desafio, uma vez que não preparamos mão de obra, nosso objetivo e responsabilidade é preparar profissionais com formação integral, para serem empreendedores rurais, comerciais e agroindustriais. Formar e motivar para a sucessão familiar”, assinala.

Conforme Batistella, é preciso que as escolas deem ênfase às atividades práticas com os alunos. “Para que os alunos estejam preparados para o mundo do trabalho, precisamos oferecer a eles atividades práticas. Um curso profissionalizante jamais vai ter eficácia, se os estudantes ficarem somente na teoria. Nós precisamos desenvolver as habilidades desses alunos. Estamos trabalhando muito nesta ideia de que as práticas agropecuárias sejam um ponto fortíssimo na formação desses jovens e, para complementar, o estágio curricular obrigatório. O estágio garante a percepção clara da realidade desse nosso mundo do trabalho. Com isso acreditamos que é possível formar um profissional com excelência”, sublinha.

“Precisamos entender que nossos salários de gestores escolares e professores, são pagos com os tributos do trabalho produtivo dos profissionais que formamos para o mundo do trabalho. Isso representa a responsabilidade que temos em formar profissionais éticos e responsáveis para a continuidade desse importante ciclo econômico”.

O técnico em agropecuária Antonio Marcos Cecconello, um dos organizadores da programação realizada no Instituto Federal Catarinense, campus Concórdia, enaltece a qualidade das palestras e reforça a necessidade de que sejam buscadas ferramentas para melhorar o Ensino Técnico Agrícola no Brasil. “Foi um debate muito rico para refletir sobre a qualidade do ensino, a profissão do técnico em agropecuária e a ética ligada à atividade técnica. Há uma intensa discussão no país sobre uma proposta de reforma no ensino. Nós queremos formar técnicos com qualidade. Nós não podemos mais pensar em formar profissionais mais ou menos. A intenção do evento é retirar uma proposta e entregar à reitoria, sugerindo ações para o aprimoramento do ensino”, observa Cecconello.

Lançamento do livro do Conea

Na quinta-feira à noite no Salão Social do Clube 29 de Julho foi lançado o livro intitulado “A proposta Catarinense para o ensino Técnico Agrícola no Brasil”. A obra foi organizada pelo Conea e foi construída a partir da realização de cinco fóruns de ensino realizados no estado de Santa Catarina, com a participação de gestores escolares, coordenadores professores, técnicos agrícolas e representantes da iniciativa pública e privada ligados ao mercado de trabalho, nos quais os debates e discussões foram norteados pela promulgação da Lei 5.524/68 que reconheceu a profissão de Técnico Agrícola e Industrial, sendo regulamentada pelo Decreto 90.922/85 e atualizada pelo Decreto 4.560/2002.

Assim, entende-se que a legislação é clara sobre as atribuições do Técnico Agrícola e também sobre a responsabilidade das Instituições de Ensino formadoras desses profissionais, em trabalhar as competências, habilidades e conhecimentos necessários para que eles possam adquirir seus registros profissionais e exercer sua profissão conforme prevê a lei.

É um livro de extrema importância, pois não estamos propondo uma matriz curricular, mas sim as competências e habilidades que precisam ser trabalhadas nas escolas, para que os profissionais possam exercer sua profissão em plenitude. O nosso objetivo é que esse trabalho chegue às escolas de todo o Brasil”, acrescenta o presidente do Conea, Gerson Batistella.

Palestrantes

Os palestrantes dos dias de eventos foram: Alessandro Eziquiel da Paixão, que abordou o tema: “Organização do Ensino Médio articulado aos Cursos Técnicos”, Anibal Thiele, Humberto Aloisio de Oliveira e Reginaldo Plácido participaram de uma Mesa Redonda com o tema: “A Realidade dos Cursos Técnicos em Agropecuária no Estado de Santa Catarina”, Antonio Waldimir Leopoldino da Silva falou sobre “Sustentabilidade no Agronegócio e Sucessão Familiar, Silvio Walter discorreu sobre “O mercado de trabalho para o Técnico em Agropecuária e o Exercício da Profissão”, José de Paz Cury abordou a temática: “Cooperativismo e a 4ª Revolução Industrial” e Hugo Matias Biehl traçou um panorama sobre: “Perspectivas e tendências do agronegócio brasileiro e inserção dos técnicos em agropecuária nesse mercado”.

Realizadores dos eventos

A realização do III Congresso Nacional do Ensino Agrícola (Conea), o VI Congresso Estadual dos Técnicos Agrícolas de Santa Catarina (Cetasc) e o XI Encontro Estadual do Ensino Agrícola de Santa Catarina (Eneasc) foi da Associação dos Técnicos Agrícolas de Santa Catarina (Atasc), Conselho Estadual de Ensino Agrícola de Santa Catarina (Conea), Federação Nacional do Ensino Agrícola (Fenea), Núcleo dos Técnicos Agrícolas do Alto Uruguai Catarinense (Nutac), IFC Campus Concórdia e Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Nível Médio de Santa Catarina (Sintagri).

Texto e fotos: Cecom/Concórdia

Haitianos participam de curso de Português para estrangeiros oferecido pelo IFC Ibirama

Até julho, um grupo de haitianos residentes em Presidente Getúlio, em Santa Catarina, participam do curso de Português para estrangeiros – Ano II, coordenado pelo professor Adriano Mafra, com a colaboração das professoras Chris Schardosim, Raquel Yee e da bolsista Giúlia Vitória Henschel, do curso Técnico em Administração do IFC Campus Ibirama.

As aulas decorrem de um projeto de extensão desenvolvido desde 2017 com esse grupo de haitianos residentes em Presidente Getúlio. “O propósito do projeto é oferecer aulas de Língua Portuguesa na modalidade língua estrangeira para falantes não-nativos. Os participantes do curso são adultos, com idades entre 21 e 34 anos, trabalhadores nas empresas da cidade. Esse grupo já participou da primeira turma do curso em 2017 e agora frequenta o segundo módulo do curso. As aulas foram iniciadas no dia 7 de maio”, apresenta Schardosim.

Para o segundo semestre de 2018 está prevista uma nova turma para iniciantes, com aulas também em Presidente Getúlio.

Texto: Cecom/Reitoria / Rosiane Magalhães

Equipe da Proex realizará capacitação telepresencial sobre elaboração de projetos

Nos dias 13 e 14 de junho, equipe da Pró-reitoria de Extensão do IFC promoverá capacitação telepresencial sobre elaboração de projetos, redação de artigos científicos e sobre a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão. Capacitação será aberta aos servidores de todos os campi e reitoria.

Segundo os organizadores, em cada campi onde houver inscritos, a capacitação será transmitida ao vivo em um auditório com lista de presença para fins de certificação.

Interessados devem se inscrever, entre 17 de maio e 4 de junho, pelo SIGRH – Menu Servidor – Capacitação – Inscrições – Realizar Inscrição.

Texto: Cecom/Reitoria / Rosiane Magalhães
com informações da Proex

Encontro de Mulheres reA?ne agricultoras ecologistas em Santa Rosa do Sul

Quem chegava ao Campus Santa Rosa do Instituto Federal Catarinense na manhA? de terA�a-feira, 2, jA? via no estacionamento uma movimentaA�A?o diferente. Quatro A?nibus, uma van e mais carros que o usual anunciavam que o Encontro de Mulheres do Litoral Norte do RS e Sul de SC teria uma audiA?ncia bem superior A� prevista pelo Centro EcolA?gico, Movimento de Mulheres Camponesas e IFC.

No auditA?rio da instituiA�A?o, as convidadas, que saA�ram muito cedo de suas casas em comunidades de MaquinA�, Itati, Terra de Areia, TrA?s Forquilhas, TrA?s Cachoeiras, Morrinhos do Sul, Dom Pedro de AlcA?ntara, Mampituba, CapA?o da Canoa, SA?o JoA?o do Sul, Santa Rosa do Sul e Jacinto Machado, tiveram as boas vindas da professora de HistA?ria Talita Salvaro e uma fala da reitora SA?nia Regina de Souza Fernandes destacando o papel da educaA�A?o pA?blica na transformaA�A?o da sociedade e o papel das agricultoras, que mostram modos de produzir muito alA�m do agronegA?cio. A educadora tambA�m ressaltou a relevA?ncia histA?rica do Encontro para o municA�pio e para o IFC.

Momento de formaA�A?o foi sobre o papel e a saA?de da mulher

A seguir, houve dois momentos de formaA�A?o, com as palestras Mulheres e a construA�A?o da Agroecologia, com Ana Luiza Meirelles do Centro EcolA?gico, e Nosso Ser Integral e a volta para A� saA?de plena, com Lourdes Maria Prado Duarte, a Rafinha, do MMC. Ana chamou a atenA�A?o para a invisibilidade do trabalho da mulher e a necessidade de a agroecologia ter uma agenda polA�tica articulada com as mulheres rurais, que na maioria das vezes, sA?o as responsA?veis pela conversA?o aos sistemas agroecolA?gicos. a�?As mulheres sA?o mais ligadas A� saA?de da famA�lia e do outro. Essa A�tica, esse valor que as mulheres tA?m A� importante, os jovens tambA�m. Apesar disso, as mulheres muitas vezes nA?o tA?m sua histA?ria reconhecidaa�?, disse a agrA?noma.

Rafinha falou sobre as origens das doenA�as e os elixires feitos A� base de plantas medicinais preparados pelas mulheres das farmacinhas caseiras. a�?A mente e as emoA�A�es criam todas as outras doenA�as. O corpo adoece para mostrar que nA?o estou bem, nA?o estou fazendo o que vim fazer nesse planetaa�?.

Agricultoras contaram suas vivA?ncias

Depois das palestras algumas agricultoras falaram sobre suas experiA?ncias tanto na agroecologia quanto no uso dos elixires. Celi Aguiar contou que tomou elixir da circulaA�A?o, dos nervos, tintura de mulungu e ficou curada de um problema grave de saA?de. Luzia Fernandes falou que fazer agroecologia A� dormir tranquilo. Maria Elena Gomes disse que aderiu A� agroecologia depois de trabalhar no Censo 2000 e ver a diferenA�a entre a vida dos agricultores convencionais e ecologistas. Elci da Paz Scheffer lembrou que comeA�ar a produzir sem veneno, hA? 28 anos, foi uma das coisas mais radicais que fez na vida. Maria InA?s Flores e Marli Justo falaram sobre quando comeA�aram a produzir juntas e outras agricultoras tambA�m relataram suas vivA?ncias.

Novos cultivos e paisagismo como geradores de renda

Depois do almoA�o o trabalho foi de capacitaA�A?o. Os professores do IFC Airton Bortoluzzi e Luis Antonio Biulchi apresentaram nas palestras A riqueza de possibilidades de cultivos para as famA�lias e Paisagismo: opA�A�es e importA?ncia na propriedade, sugestA�es para ampliar as alternativas de geraA�A?o de renda das mulheres.

Airton relatou as experiA?ncias do IFC com raA�zes, rizomas, tubA�rculos, grA?os, frutas e plantas alimentA�cias nA?o convencionais (Pancs) e com propriedades funcionais. Luis Antonio mostrou diversos estilos de jardim a�� do clA?ssico ao tropical, ideias decorativas para valorizar plantas das propriedades, deu exemplos de pessoas que de um ou meio hectare conseguem o sustento da famA�lia por meio de plantas e sugeriu que as mulheres olhassem em casa a estrutura, a arquitetura de plantas que podem ser usadas para compor um espaA�o capaz de melhorar o bem-estar.

No encerramento, Ana Luiza Meirelles reforA�ou o convite para a Feira da Biodiversidade dias 12 e 13 de junho em TrA?s Cachoeiras, as participantes visitaram unidades de estudos a campo do IFC e se despediram com um cafA�.

AlA�m dos organizadores, o evento teve o apoio do NA?cleo de Estudos AgroecolA?gicos da Ufrgs, Rede Ecovida de Agroecologia, Proext e CNPq.

Texto: Assessoria de ComunicaA�A?o Centro EcolA?gico / jornalista MA�riam Sperb
Fotos: IFC Campus Santa Rosa do Sul

Projeto do IFC Sombrio foi aceito no 5A? Encontro Nacional de ComputaA�A?o dos Institutos Federais (ENCompIF)

Professores e estudantes do IFC Campus AvanA�ado Sombrio tiveram trabalho “A visA?o do aluno na utilizaA�A?o do FlipENEM: uma plataforma em fliperama com questA�es do ENEM” aceito no 5A? Encontro Nacional de ComputaA�A?o dos Institutos Federais (ENCompIF) que serA? realizado em conjunto com o XXXVIII Congresso da Sociedade Brasileira de ComputaA�A?o, entre dias 22 e 26 de julho de 2018, em Natal, No Rio Grande do Norte.

De acordo com professor do Campus e orientador do projeto, Victor Martins de Sousa, o trabalho iniciou como projeto de trabalho de conclusA?o de curso (TCC), em 2017, em parceria com um projeto de Ensino. a�?FlipENEM A� uma plataforma em fliperama com questA�es do Enem. Consiste em um jogo direcionado a preparaA�A?o para o Enem. AlA�m dos A?timos resultados internamente (nota e utilizaA�A?o da plataforma), o projeto teve resultados importantes, inclusive com publicaA�A�es e premiaA�A?o em eventos externosa�?, explica.

Agora em 2018, o projeto de Ensino seguirA? com novos estudantes. a�?AlA�m da divulgaA�A?o em eventos externos, o FlipENEM ficarA? disponA�vel para estudantes do Campus no saguA?o, local bem prA?ximo da entrada principal. A previsA?o A� disponibilizA?-lo nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro. Para 2019, a intenA�A?o A� ampliar o projeto e hospedar fliperamas nas escolas de nA�vel mA�dio da regiA?o do extremo sul catarinensea�?, revela o professor de InformA?tica.

AlA�m de Sousa, o projeto conta com professor Matheus Lorenzato Braga e egressos do curso tA�cnico em InformA?tica integrado ao Ensino MA�dio, LA�via Silva Marques e Matheus da Silva Coelho.

Parcerias

Em 2018, a equipe iniciou o projeto FlipIFC (baseado no FlipENEM) serA? uma plataforma em fliperama com questA�es dos Exames de ClassificaA�A?o do IFC dos anos anteriores. a�?A� um projeto de ExtensA?o/Ensino, e tambA�m terA? como objetivo a divulgaA�A?o do IFC Campus AvanA�ado Sombrio e seus respectivos cursos tA�cnicos integrados. Teremos parceria com uma Escola Municipal de Ensino Fundamental em Sombrioa�?, conta Sousa.

Texto: Cecom/Reitoria / Rosiane MagalhA?es

IFC participou da 1A? Expo EducaA�A?o & Cultura em Blumenau

No A?ltimo final de semana, 14 e 15 de abril, o IFC participou da 1A? Expo EducaA�A?o & Cultura, na Vila GermA?nica, em Blumenau. Com entrada gratuita, a feira foi realizada com objetivo de apresentar as possibilidades educacionais e profissionalizantes oferecidas na cidade.

Para apresentar o IFC aos visitantes, foi montado um estande para informaA�A�es e distribuiA�A?o de material sobre os cursos oferecidos em todas as cidades, alA�m de material especA�fico sobre oA� writing fiction, dapoxetine without prescription. Campus Blumenau.


No domingo, o pA?blico tambA�m teve oportunidade de assistir A� palestra a�?IFC: 10 anos de educaA�A?o pA?blica, gratuita e de qualidade social referenciadaa�?, ministrada pela reitora do Instituto, SA?nia Regina de Souza Fernandes, e pela diretora-geral pro tempore do IFC Campus Blumenau, Marilane Maria Wolff Paim.

Texto: Cecom/Reitoria
Rosiane MagalhA?es | Jornalista

Produtores de pitaya realizaram colheita no Sul de Santa Catarina

Produtores da AssociaA�A?o dos Produtores de Pitaya do Sul (Pitayasul) realizaram a segunda maior colheita da safra 2017/2018, que no total deve produzir cerca de 160 mil quilos de pitaya em aproximadamente 15 hectares. A colheita foi feita entre dias 12 e 16 de abril nos municA�pios de Santa Rosa do Sul, SA?o JoA?o do Sul, Jacinto Machado, Sombrio, BalneA?rio Gaivota, Ermo, Turvo, TimbA� do Sul, Forquilha, AraranguA?, Meleiro, entre outros do Sul catarinense.

Esta colheita A� parte do resultado das aA�A�es realizadas pelo Instituto Federal Catarinense (IFC), mais especificamente pelo research paper conclusion, purchase dapoxetine. Campus Santa Rosa do Sul, em conjunto com os agricultores familiares, as entidades, os extensionistas (ATERs) do antigo MinistA�rio do Desenvolvimento AgrA?rio a�� MDA a�� e a Cooperativa de Agricultura Familiar e Artesanato (Coopervalesul), em prol do desenvolvimento da pitaya como alternativa de saA?de para os consumidores e de renda para os agricultores familiares do Sul catarinense e, consequentemente, para Santa Catarina e Brasil.

a�?A perspectiva, caso a regiA?o continue organizada, A� de aumento no consumo e consequentemente de oportunidades para produtores aumentarem sua renda no campo. Por meio de aA�A�es de pesquisa e de extensA?o, o IFC realiza investimentos para estar junto dos agricultores e das entidades, a fim de desenvolver e aprimorar as tA�cnicas de cultivo e comercializaA�A?o da fruta. Muitos desses produtores participaram de curso de capacitaA�A?o oferecido no IFCa�?, explica A�liton Pires, diretor de ExtensA?o no IFC e agricultor autorizado de pitaya.

AlA�m da assessoria tA�cnica agrA�cola para plantio e produA�A?o da fruta, os projetos do IFC contemplam tambA�m estudos para o conhecimento e o aperfeiA�oamento da gestA?o financeira da atividade agrA�cola (custos e investimentos). Atualmente, o Campus Santa Rosa do Sul possui dois projetos aprovados pelo no Edital nA? 267/2017, de apoio a projetos de pesquisa e extensA?o aplicados aos arranjos produtivos, sociais e culturais locais. SA?o eles: a�?Atmosfera controlada e determinaA�A?o de causas de ocorrA?ncia do a�?CascA?oa�� em pitayaa�? a�� Bruno Pansera Espindola; e a�?AnA?lise econA?mica da produA�A?o de pitaya na agricultura familiar do Sul de Santa Catarinaa�? a�� Carlos Antonio Krause.

Texto: Cecom/Reitoria / Rosiane MagalhA?es | Jornalista
Fotos: Cecom/Reitoria / Edwin MA?ller

Projeto de pesquisa e extensA?o resgata prA?ticas tradicionais da forja artesanal

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Que tal produzir, artesanalmente, peA�as como abridor de garrafa, garfos, cestas, anA�is, brincos e facas utilizando, por exemplo, a sucata de aA�o? Essa A� a proposta de um dos projetos de Pesquisa e ExtensA?o do Campus Blumenau, que vai de marA�o a dezembro deste ano.

O projeto foi um dos selecionados pelo IFC para receber recursos provenientes do orA�amento da Pesquisa e da ExtensA?o, geridos pelas respectivas prA?-reitorias. O Edital 267/2017 visa projetos voltados ao desenvolvimento e A� disseminaA�A?o de aA�A�es integradas de Ensino, Pesquisa e ExtensA?o que focam na melhoria e no aperfeiA�oamento dos Arranjos Produtivos, Sociais e Culturais Locais (APLs) de Santa Catarina.

Segundo o professor Rafael GonA�alves de Souza, coordenador do projeto, a ideia A� proporcionar aos participantes, alA�m do resgate histA?rico-cultural, a aprendizagem de novas habilidades e novos conhecimentos tA�cnicos necessA?rios para a execuA�A?o de um novo ofA�cio como fonte alternativa de renda. a�?O projeto visa resgatar valores e conhecimentos das prA?ticas tradicionais de forja artesanal por martelamento, atualmente esquecida, e restrita a peA�as industriaisa�?, explica ele.

Antes de se aventurarem na prA?tica, os participantes tA?m aulas de conhecimentos bA?sicos de metalurgia ferrosa, conformaA�A?o mecA?nica a quente e por forjamento a martelo livre, tratamentos tA�rmicos e usinagem. Depois, fazem a coleta de sucatas passA�veis de forja e beneficiamento, para, por fim, partirem para o trabalho manual, que prevA? o corte da prA�-forma da peA�a; o desbaste abrasivo; a forja a quente para conformaA�A?o e melhoria metalA?rgica da liga; o tratamento tA�rmico de tA?mpera e de revenido; o lixamento; e a lapidaA�A?o e fabricaA�A?o de acabamentos e adornos.

Processo de seleA�A?o

O projeto prevA? cinco vagas para alunos regularmente matriculados no Campus Blumenau e cinco vagas para a comunidade externa. Alunos bolsistas do campus jA? estA?o participando do projeto. A previsA?o A� de que as inscriA�A�es para a comunidade externa abram no segundo semestre. As atividades sA?o realizadas A�s sextas-feiras, das 13h A�s 17h, no laboratA?rio de MecA?nica.

*Texto: Cecom Blumenau/Gisele Silveira | Jornalista
**Fotos: Professor Rafael GonA�alves de Souza

IFC Campus Brusque abraA�a a VI descida do Rio ItajaA�-Mirim no Dia Mundial da A?gua

essay writing tip, buy clomid. No dia 22 de marA�o, Dia Mundial da A?gua, o NA?cleo de GestA?o Ambiental (NGA) do Instituto Federal Catarinense a�� IFC Campus Brusque realizou aula de campo com a a�?VI descida do Rio ItajaA�-Mirima�?, promovida pela FundaA�A?o Municipal do Meio Ambiente a�� Fundema, em parceria com o Instituto Federal Catarinense e com apoio da Defesa Civil de Brusque. A aula de campo ocorreu com os alunos das turmas de 1A? e 2A? anos do Ensino MA�dio Integrado em QuA�mica e 1A? e 2A? anos do Ensino MA�dio Integrado em InformA?tica. O objetivo da aA�A?o foi chamar a atenA�A?o da populaA�A?o para o rio e executar a limpeza do local, a partir da coleta de resA�duos em nas margens e no seu leito, com embarcaA�A�es da Defesa Civil de Brusque.

A aula de campo se constituiu como uma prA?tica pedagA?gica importante no processo de ensino e aprendizagem, na qual houve articulaA�A?o com atividades desenvolvidas em sala de aula, por meio da discussA?o de temas relacionados A� A?gua e da confecA�A?o de cartazes de conscientizaA�A?o.

As saA�das de campo permitem a exploraA�A?o de conteA?dos conceituais, procedimentais e atitudinais, possibilitando um potencial instrumento de educaA�A?o ambiental, eixo transversal preconizado pelos ParA?metros Curriculares Nacionais (PCNs), que destacam a importA?ncia de os alunos conhecerem e valorizarem as caracterA�sticas fundamentais do paA�s nas dimensA�es sociais, materiais e culturais e de se perceberem integrantes e agentes transformadores do ambiente.

A participaA�A?o dos estudantes e professores do IFC Brusque na aula de campo constitui uma prA?tica transversal e interdisciplinar de educaA�A?o ambiental, que contempla a materializaA�A?o de aA�A�es de sustentabilidade do plano de logA�stica sustentA?vel do NGA, promove a visibilidade social do IFC, como entidade parceira nas questA�es socioambientais do municA�pio, e contribui sobremaneira para a formaA�A?o de nossos alunos enquanto cidadA?os crA�ticos, conhecedores, atuantes e transformadores da realidade em que estA?o inseridos.

Textos e fotos: Professora Vanderleia Gemelli a�� Campus Brusque

IFC ConcA?rdia e CopA�rdia realizam o 14A? Tecnoeste

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Entre 21 e 23 de fevereiro, o Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus ConcA?rdia sediou o 14A? Tecnoeste 2018 a�� Show TecnolA?gico Rural do Oeste Catarinense a�� com o tema a�?GestA?o, qualidade de vida e sucessA?o na propriedade rurala�?. Realizado em parceria com a CopA�rdia, o evento recebeu diversos expositores, palestrantes e autoridades do setor que apresentaram produtos e novas tecnologias para os estudantes, professores e produtores rurais que foram A� feira em busca de conhecimento e troca de experiA?ncias.

Durante os trA?s dias, o evento recebeu mais de 30 mil visitantes. a�?Esta ediA�A?o conseguiu superar as expectativas de pA?blico, o que tambA�m resulta em maior poder de negociaA�A?o A�s empresas e grande visibilidade ao IFC devido A� presenA�a constante da imprensa no evento. Para os estudantes, tambA�m A� muito importante, pois o Tecnoeste A� uma vitrine para as empresas. Cerca de 50% dos expositores desta ediA�A?o sA?o egressos do IFCa�?, destacou diretor do IFC ConcA?rdia, Nelson Golinski.

Entre os vA?rios expositores na feira, os estandes do IFC ConcA?rdia chamaram a atenA�A?o do pA?blico. Servidores e estudantes apresentam aos visitantes os cursos oferecidos pelo campus, assim como projetos de ensino, pesquisa e extensA?o desenvolvidos no Instituto. Entre eles, estava o projeto de ensino a�?Desenvolvimento de ferramenta didA?tica para a A?rea de mecanizaA�A?o agrA�colaa�?, realizado pelo professor Juliano Rossi e oito estudantes dos cursos tA�cnico em AgropecuA?ria e do superior em Agronomia.

Professor explica que projeto nasceu da ideia de recuperar um trator do IFC que estava abandonado por problemas mecA?nicos. a�?Na disciplina de mecanizaA�A?o de mA?quinas agrA�colas, fizemos a recuperaA�A?o do trator com peA�as reaproveitadas, algumas que seriam descartadas como sucata e outras novas, para, assim, criar um modelo a fim de que os estudantes pudessem ver na prA?tica como A� funcionamento de um motor. Custo para recuperaA�A?o foi mA�nimo, visto que a maior parte do procedimento foi feita por nA?s, com recursos disponA�veis nos nossos laboratA?rios. Projeto ainda estA? em andamento, pois nA?o conseguimos recuperar todas as partes do motora�?, revelou Rossi.

Entre as estudantes envolvidas no projeto estA?o Renata Pasinato e Joana Amaral, do superior em Agronomia. a�?Atuar no projeto foi muito importante para ampliar nosso conhecimento por meio do contato direto com a mecanizaA�A?o. Outro fator importante A� a troca de informaA�A�es entre nA?s estudantes, de modo que um auxilia o outro de acordo com o que tem mais facilidade. AlA�m disso, o projeto fortalece o nosso cursoa�?, destacou Amaral.

a�?Minha famA�lia sempre teve trator, mas eu nA?o sabia como ele funcionava. Com o projeto, pude conhecer melhor um equipamento com que tenho contato desde crianA�a. AlA�m do conhecimento prA?prio, trabalhar em grupo possibilitou a troca de experiA?ncias. No caso deste projeto, conseguimos nos unir para escrevA?-lo e fazer a parte prA?tica nos laboratA?rios. Mais do que agregar conhecimento, o maior objetivo foi formar uma ferramenta didA?tica que poderA? ser usada por diversos estudantesa�?, enfatizou Pasinato.

TambA�m muito visitado foi o a�?Aquecedor solar de baixo custoa�?, desenvolvido pelos estudantes, do curso tA�cnico em AgropecuA?ria, Andrei Somensi e RosA?ngela Huv, sob orientaA�A?o do professor Bruno Ribeiro, em parceria com a Celesc. a�?Na quinta, apresentamos o projeto detalhado para cerca de 440 pessoas, alA�m de outras centenas que visitaram nosso espaA�o. Desta forma, acredito que alcanA�amos nosso objetivo, que A� despertar a atenA�A?o dos produtores para uso de aquecedores solares. Nosso modelo foi montado em apenas dois dias, mas pode ser adaptado de acordo com as necessidades da residA?ncia. Mesmo com material reciclA?vel, a A?gua atinge uma temperatura mA�dia de 60 graus em dias de forte incidA?ncia solar. Montaremos um outro aquecedor maior com as garrafas pets que foram usadas durante o Tecnoestea�?, explicou Somensi.

Ao lado, outro projeto chamava a atenA�A?o dos visitantes. Estudantes de Agronomia distribuA�am mudas de FisA?lis, uma fruta exA?tica encontrada nos mercados a preA�os elevados. a�?ProduA�A?o desta fruta A� muito parecida com a do tomate. As mudas que distribuA�mos jA? estA?o na fase de transplante para a terra, que deve ser feito com apoio de estacas. Muito comum na BolA�via, A� uma fruta mais adaptada ao calor, por isso nA?o temos tanto na nossa regiA?o. A� usada em geleias, in natura, sucos e tambA�m em bolos, inclusive na decoraA�A?o delesa�?, apresentou o estudante JoA?o Conte.

a�?PreA�o no mercado estA? em mA�dia de 70 reais o quilo, mas, por ser muito leve, sA?o necessA?rias muitas unidades para atingir esse peso. O alto valor de comA�rcio foi o que nos despertou a atenA�A?o para estudar essa fruta em especA�ficoa�?, revelou o estudante Alan Pegoraro.

Participam tambA�m, do projeto de estudo da FisA?lis, os estudantes Adenise Bottcher, Eduardo Cerutti, Luiz Pissatto, Mainara Gabriel, Tanieli Kanigoski e Lucas Varotto, sob orientaA�A?o dos professores Alexandre Claus, Ricardo Rosso, Juliano Schmitz e Otavio Rossato.

FA?rum mais milho

AlA�m das exposiA�A�es e palestras oferecidas durante o evento, a programaA�A?o do primeiro dia ganhou destaque especial com a realizaA�A?o dos painA�is do a�?FA?rum mais milhoa�?, realizado no auditA?rio do IFC ConcA?rdia e com transmissA?o ao vivo pelo Canal Rural, importante veA�culo de divulgaA�A?o nacional para o setor produtivo. Durante a tarde, diversos especialistas dividiram-se em painA�is para discutir a�?Os caminhos para abastecimento de milho em Santa Catarinaa�?.

Texto: Cecom/Reitoria / Rosiane MagalhA?es | Jornalista / JP 12.715/MG