Em entrevista, reitora do IFC fala sobre desafios do novo período de gestão

Ao ser reconduzida ao cargo de reitora do Instituto Federal Catarinense (IFC), Sônia Regina Fernandes, fez um balanço de sua gestão anterior e também pontuou os desafios a serem enfrentados neste novo período. Confira abaixo a entrevista completa.

1) Qual foi o motivo que a levou a concorrer novamente ao cargo de reitora do IFC?

As razões passam pela necessidade, identificada por mim e outros membros da gestão e da comunidade acadêmica, de se consolidar o planejamento institucional e alguns processos, estratégias e ações implantados pela gestão nos últimos quatro anos bem como garantir a continuidade de uma concepção de Educação como bem público, laica, gratuita e de qualidade socialmente referenciada. As pessoas que me apoiaram na busca por uma possível recondução entenderam, como eu, que seria necessário um pouco mais de tempo para atingir esses objetivos.


2) Quais foram os principais êxitos da sua primeira gestão? E quais serão os principais desafios para o novo período?

Podemos destacar o avanço nos processos de institucionalização em todas as pró-reitorias. Na Proad, por exemplo, temos as compras institucionais e o trato do orçamento com uma visão institucional. No âmbito da Proen, Propi e Proex, os trabalhos articulando Ensino, Pesquisa e Extensão, a reformulação de cursos e a própria constituição das diretrizes de ensino médio integrado, feita por um trabalho bastante democrático e participativo, com representação dos segmentos e o devido tempo para pensar essas dimensões.

Tivemos ainda o avanço nos índices de matrícula e aprovação, bem como diminuição nos números de retenção. Houve melhorias na visibilidade institucional; assumimos representações importantes no âmbito externo – principalmente no Conif, representando a Rede em espaços como o Conselho Nacional de Educação e a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres).

Outra grande conquista nestes quatro anos – e que precisa ser consolidada – foi o fortalecimento da ideia de pertencimento a uma única instituição, de que somos todos IFC. Em função da própria origem do Instituto, por um tempo, ainda se achava que cada campus era uma entidade separada; com o tempo, conseguimos desenvolver uma identidade institucional.

Daqui em diante, nosso principal desafio, com certeza, passa pela permanência e êxito dos nossos estudantes. Garantir que os alunos que chegam ao IFC se apropriem do conhecimento historicamente produzido no campo profissional que escolheram, concluam essa trajetória formativa num tempo razoável e consigam se inserir com sucesso no mundo do trabalho ou na continuidade de suas carreiras acadêmicas.

Temos também o desafio orçamentário: a manutenção da viabilidade da Instituição diante dos cortes, da Emenda Constitucional 95 e das reformas conduzidas no cenário nacional.

3) Um dos pontos focais de sua primeira gestão foi a ênfase em planejamento estratégico. Quais você acha que foram os principais resultados obtidos, e quais são os itens mais importantes incluídos no planejamento para o próximo período?

Na verdade, a ênfase foi no planejamento institucional; o planejamento estratégico é parte desse esforço. É uma maneira, na minha concepção, de profissionalizar os nossos processos; de os gestores entenderem que não se faz gestão sem planejamento, princípios e objetivos; sem metas a atingir. Assim sendo, o planejamento se constitui em uma ferramenta de gestão fundamental – e que, por sua própria definição, tem que ser acompanhado e avaliado porque, a partir daí, conseguimos compreender o que atingimos ou não e que precisa ser melhorado ou modificado.

Os resultados do planejamento estratégico do primeiro quadriênio se colocam em várias questões, como o êxito orçamentário, a formação continuada dos nossos quadros de servidores, melhorias no índices de matrículas e no desempenho de nossos estudantes em avaliações externas como o Enade e o Pisa, entre outras enfim, no conjunto das nossas missão e visão institucionais. Me parece que a conseguimos avançar bastante nesse sentido – principalmente no que se refere a estabelecer o IFC com uma referência nacional. E acredito que o trabalho coletivo e o compromisso que o Codir anterior tinha em relação a isso foi essencial para que obtivéssemos êxito nessas dimensões.

Como eu mencionei anteriormente, todo planejamento precisa de acompanhamento, monitoramento e avaliação; sua retroalimentação. Portanto, ele tem validade, e os itens que porventura precisem ser atualizados serão tratados nos respectivos espaços colegiados – Codir, Consuper, Consepe – e incluídos se for necessário.

Na minha compreensão, o maior desafio do Planejamento Institucional se refere à nova equipe gestora, já que tivemos uma renovação de praticamente 100% de nossos diretores-gerais de campus e também de parte significativa das pró-reitorias e suas respectivas equipes. É imprescindível fazer com que esses novos atores se apropriem do planejamento, de sua relação com as políticas nacionais e possíveis ações internacionais, pra que a gente possa dar conta dessa tarefa.

4) O IFC obteve, durante o último quadriênio, diversas conquistas obtidas a partir de recursos extraorçamentários. Quais seriam as principais destas conquistas? E essa busca por recursos extraorçamentários continua nesta nova fase?

Tivemos, no último quadriênio, redução do orçamento previsto pela Lei Orçamentária Anual. Então, fomos buscar recursos fora do orçamento, o que permitiu que conseguíssemos terminar obras em andamento da gestão anterior – ou, em alguns casos, paradas. Conseguimos dar conta de novos laboratórios, equipamentos e maquinário.

Conseguimos, no total, um montante em torno de R$18 milhões, tanto junto à Setec, por meio de Termos de Execução Descentralizada (TED) quanto por emendas parlamentares. Fizemos um movimento já em 2019, junto à bancada catarinense na Câmara Federal, para conseguir emendas individuais e de bancada. A empreitada rendeu resultados satisfatórios; teremos uma emenda de bancada para rubrica de custeio – o que vai nos ajudar a viabilizar reformas e melhorias estruturais em alguns espaços e também a aquisição de materiais revitalizar outras estruturas. Houve ainda a busca incessante de nossos professores – principalmente os doutores – para viabilizar processos por meio de editais da Capes, do CNPq e outras agências e fomento.

A continuidade da busca por recursos extraorçamentários se faz cada vez mais necessária, uma vez que não se tem certeza, no âmbito da Setec, sobre o montante que cada Instituto terá – principalmente para fazer investimentosou sobre quais os critérios da secretaria e do MEC nesse sentido. Então, os esforços continuam; já estamos novamente nos articulando para buscar recursos junto à bancada catarinense, à Setec e outras instâncias, para atender da melhor forma possível os investimentos previstos em nosso planejamento institucional.

5) Sua atuação como reitora foi incisiva na defesa da Educação Pública. Nesse sentido, quais são os desafios a serem enfrentados nessa nova gestão?

A defesa da Educação Pública é um princípio constitucional – e também político e pedagógico, na minha compreensão – do qual não se é possível abrir mão. Continuaremos defendendo a Educação pública, gratuita e laica como dever do estado e direito de todos, por meio do acesso, da permanência e do êxito de nossos estudantes, da qualificação dos nossos servidores e da bsuca incessante de recursos nos espaçoes que transcendem nossa instituição, dando visibilidade ao IFC e à rede, Assim, mostramos o quanto a Educação blica interiorizada (como é o caso dos Institutos, que ocupa espaços onde não havia a presença da Educação Federal, seja no ensino médio integrado, seja no ensino superior e pós-graduação) faz diferença e ajuda no desenvolvimento do país, ampliando o acesso ao ensino de qualidade para a população eu ficava à margem dese direito. Essa bandeira continua, e eu tento, sempre que possível, que essa é a função da Educação Pública. Os brasileiros e brasileiras pagam muitos impostos e a população menos privilegiada, responsável por parte importante dessa contribuição, acaba não tendo acesso a esses direitos. Na condição de gestora pública, eu devo zelar por esse direito e buscar a melhor forma de fazê-lo. Então, a defesa da educação pública será inconteste, bem como o trabalho pela ampliação destas possibilidades.

E, para finalizar, gostaria de ressaltar o quanto agradeço à comunidade do IFC por ter sido reconduzida com o voto da maioria dos três segmentos – estudantes, técnicos e professores. É uma alegria, um reconhecimento do trabalho desenvolvido. Ao mesmo tempo, aumenta responsabilidade, enquanto gestora, de se desenvolver um trabalho responsável e comprometido com a educação pública.

Entrevista: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Foto: Luís Fortes/MEC

Publicados os anais dos trabalhos apresentados na Micti 2018

Estão disponíveis para consulta todos os trabalhos apresentados por estudantes e servidores do Instituto Federal Catarinense (IFC) durante a Mostra Nacional de Iniciação Científica Tecnológica Interdisciplinar realizada no Campus São Bento do Sul, em novembro de 2018.

Publicação “Anais da Micti 2018” é composta por 250 trabalhos de ensino, pesquisa, extensão e cultura em diferentes áreas de conhecimento e áreas temáticas. São elas: Cultura; Extensão (Comunicação, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Multidisciplinar, Saúde, Trabalho, Tecnologia e Produção) e Pesquisa (Ciências Agrárias, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, Multidisciplinar, Linguística, Engenharias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Ciências Biológicas). Todos os trabalhos estão disponíveis para consulta na página de publicações do IFC.

Relembre como foi a apresentação de alguns dos trabalhos apresentados na Micti 2018: 

Apresentações dos trabalhos dos estudantes na Micti foram feitas em banner e comunicação oral

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Foto: Cecom/Reitoria

IFC disponibiliza módulo Egressos no SIGAA

A partir deste ano, o IFC passa a contar com módulo específico no Sistema integrado de gestão de atividades acadêmicas (SIGAA) para gestão e acompanhamento dos egressos. Implantado por meio de uma parceria com Instituto Federal do Pará (IFPA), o módulo foi instituído a pedido da Pró-reitoria de Extensão do IFC.

De acordo com o pró-reitor de Extensão do IFC, Fernando Garbuio, essa será uma ferramenta importante para a organização das atividades ligadas aos egressos. “Dentre outras funcionalidades, o sistema permite, em tempo real, acompanhar os formados/egressos nos diferentes cursos e campi do IFC. Possibilita também aplicar pesquisas sobre os egressos, convidá-los para atividades na instituição e ainda divulgar oportunidades de emprego e cursos”, apresenta Garbuio.

“Ao final do curso, os formandos devem atualizar seus dados cadastrais junto ao SIGAA, pois é a partir deste cadastro que eles continuarão conectados com o IFC. A manutenção deste vínculo é importante para a instituição e também para o egresso que terá oportunidades de continuar acompanhando as atividades do IFC e receber informações relevantes para sua área de formação”, explica o diretor de Extensão, Éliton Pires

Este módulo possui uma área pública para consulta de informações gerais. Clique aqui para conhecer.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães

3ª Agrotec reuniu cerca de 700 participantes no IFC Santa Rosa do Sul

Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Santa Rosa do Sul promoveu a 3ª Exposição Tecnológica da Agricultura Familiar (Agrotec), no dia 23 de novembro, com a presença de aproximadamente 700 pessoas, que tiveram a oportunidade de conhecer melhor os trabalhos desenvolvidos no IFC, bem como os produtos das 20 organizações e empresas que apresentaram suas novas tecnologias, máquinas e produtos voltados ao desenvolvimento da agricultura familiar. As apresentações dos projetos deram-se em 33 pontos de visitação, distribuídos em todo o campus na forma de estandes, e em 17 minicursos ministrados pelos acadêmicos, egressos, servidores e empresas parceiras.

Segundo os organizadores, um ponto importante do evento é a exposição dos estudantes para a comunidade sobre os trabalhos e projetos de ensino, extensão, pesquisa e inovação desenvolvidos durante todo o ano, sob orientação dos servidores e em parceria com as organizações e empresas.

“A Agrotec diferencia-se dos outros eventos institucionais por estar inteiramente voltada para o desenvolvimento da agricultura familiar, visando abrir as portas do IFC para toda a comunidade. É um dia de visitação, de aprendizado, de troca de experiências, partilha de conhecimento e fortalecimento das parcerias com associações, cooperativas, produtores, organizações e empresas que recebem nossos estudantes para realização de estágio, que podem vir a ser seus próximos colaboradores. Momento importante também para os próprios produtores que visam melhores resultados com a aplicação das tecnologias apresentadas no IFC”, destaca Mauricio Duarte Anastácio, coordenador-geral de Extensão no Campus Santa Rosa do Sul.

Participantes tiveram a oportunidade de conhecer a produção de Kokedamas (técnica japonesa de jardinagem com plantas e musgos), cultivo de shiitake em toras de eucalipto, cultura da pitaya, produção e perspectivas e produção de embutidos, projeto de coleta, produção e doação de mudas de frutíferas, realizado com apoio do Sicoob Credija, que visa diversificar o cultivo de frutas e, ao mesmo tempo, recuperar nascentes e áreas de preservação permanentes. Também a Feira da Agrobiodiversidade, realizada por produtores que puderam expor seus produtos como os doces, geleias, queijos, cogumelos, pães, artesanato, dentre outros itens que valorizam o produtor rural e a geração de renda em toda a cadeia socioeconômica da região.

Organizadores do evento buscaram junto ao mercado oportunidades tecnológicas que promovam geração de renda nas pequenas propriedades rurais características do sul catarinense, agregando em qualidade para a vida do campo, além de tornar a instituição uma referência nas atividades que desenvolve, sendo uma vitrine aos participantes e expositores do evento, para adquirir novos conhecimentos e melhorar a produção.

“O evento chegou a esta edição mais fortalecido. Agradecemos aos que se fizeram presentes e colaboraram para a realização da 3ª Agrotec, tendo o IFC Campus Santa Rosa do Sul como instituição mediadora e executante de propostas que oportunizam o desenvolvimento e fomento da Agricultura Familiar”, finaliza Anastácio.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
com informações da Extensão
Fotos: Divulgação/organizadores

Estudantes conquistam ouro, prata e bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática

Uma medalha de ouro, uma de prata, duas de bronze e 13 menções honrosas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2019). Esse é o resultado da dedicação dos estudantes, somada à educação de qualidade ofertada no Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Blumenau.

Em um universo de 18 milhões de alunos que passaram para a segunda fase da Obmep, o campus classificou 31 estudantes. A segunda fase consistia em uma prova discursiva, composta de seis questões valendo até 20 pontos cada. A edição deste ano registrou um recorde de escolas participantes, foram 54.831, entre instituições públicas e privadas (desde 2017, a prova foi aberta para escolas particulares).

Além da Obmep, o campus classificou ainda 13 estudantes para a Olimpíada Regional de Matemática (ORM), que trouxe resultados também: duas menções honrosas. Os alunos que participam de ambas as Olimpíadas são dos cursos de ensino médio técnico integrado em Informática e Eletromecânica.

A aluna Tatiana Pasold, que levou o ouro, conta que sempre teve afinidade com Matemática, mas passou a gostar mesmo depois que participou da primeira olimpíada, em 2015. “Achei as questões interessantes, aplicáveis ao dia a dia, isso me aguçou a curiosidade”. Sobre a preparação, ela diz que treina muito a partir de provas anteriores, além de contar com um adicional: “o incentivo dos professores é essencial”.

Para o professor de Matemática Jeovani Schmitt, as possibilidades vão além do reconhecimento e da premiação com medalhas. “Os alunos premiados tornam-se referências positivas nas escolas, são preparados para participar de competições internacionais e podem receber bolsas para Programas de Iniciação Científica. A experiência é enriquecedora para a vida, para o currículo, e pode apontar direcionamentos para uma profissão do aluno”, observa ele.

Texto: Cecom/Blumenau| Gisele Silveira
Foto: Divulgação Obmep

Campus Blumenau é apresentado na tribuna livre das câmaras de vereadores da região

Nos meses de outubro e novembro, a diretora-geral pro tempore do Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Blumenau, Marilane Maria Wolff Paim, visitou câmaras de vereadores da região. Marilane ocupou a Tribuna Livre das Câmaras Municipais de Indaial, Timbó, Pomerode, Rio dos Cedros e Benedito Novo para falar dos cursos oferecidos e da importância do Instituto para o desenvolvimento da região. Em julho deste ano, a diretora também esteve na tribuna livre da Câmara de Blumenau.

Em um vídeo institucional, os vereadores puderam conhecer a estrutura do campus, como laboratórios, quadra poliesportiva, biblioteca e espaços de convivência, além das modalidades dos cursos oferecidos. Marilane citou o campus em números, ressaltando que, hoje, são ofertados dez cursos, do ensino médio técnico à pós-graduação, além de cursos de qualificação profissional. “São cerca de 1.100 estudantes em um espaço de aprendizado referenciado, que tem como missão proporcionar educação profissional, atuando em ensino, pesquisa e extensão, comprometida com a formação cidadã, a inclusão social, a inovação e o desenvolvimento regional”, afirmou.

As visitas às câmaras de vereadores são importantes para estreitar laços com o legislativo municipal e também para tornar o IFC cada vez mais conhecido na comunidade. “Câmaras e Institutos Federais são órgãos com objetivos em comum e, por isso, a intenção é caminhar de mãos dadas, buscando sempre o interesse dos cidadãos”, ressaltou Marilane.

Texto: Cecom/Blumenau | Gisele Silveira
Fotos: Setor de Comunicação de Indaial

Estudantes levam nove medalhas em Olimpíadas Nacional e Catarinense de Ciências e Química

Alunos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do Campus Blumenau foram premiados na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) e na Olimpíada Catarinense de Química (OCQ). Ao todo, foram três medalhas de ouro, quatro de prata e duas de bronze, além de seis menções honrosas.

A premiação oficial da ONC ocorreu em 28 de novembro, na Universidade de São Paulo (USP). Já a cerimônia de premiação da OCQ ocorreu em 4 de dezembro, no salão nobre da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Os alunos com medalhas de ouro, prata e bronze receberam certificados e medalhas. Os alunos com menção honrosa receberam certificados.

O estudante Victor Henrique D’avila, do terceirão do curso técnico de Eletromecânica integrado ao ensino médio, conquistou duas medalhas de bronze, uma na ONC e outra na OCQ. Victor já havia ficado entre os 40 melhores classificados na Olimpíada Catarinense de Química (OCQ), em 2018, o que o levou à Olimpíada Brasileira em 2019. “Eventos como esse nos incentivam a estudar e fomentam a busca por novas descobertas. Fiquei ainda mais feliz quando soube que seria premiado”, comemorou.

Para o professor de Química Hélvio Silvester Andrade de Sousa, a Olimpíada estimula e promove o gosto pela Matemática. “E é importante para os alunos testarem seus conhecimentos e para adquirirem mais experiência em avaliações externas, como Enem e vestibulares”, considerou.

Confira os premiados:

Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2019

Pedro Romero Rodrigues (1º ano) – Medalhista de Ouro

Roger Henrique Maldaner (1º ano) – Medalhista de Ouro

Pedro Henrique Fontoura de Souza (3º ano) – Medalhista de Ouro

Kaio Haruta (1º ano) – Medalhista de Prata

Melissa Radatz (1º ano) – Medalhista de Prata

Lucas Henrique Falk (2º Ano) – Medalhista de Prata

Victor Henrique Davila (3º ano) – Medalhista de Bronze

Vinicius Leite Bortolon (2º Ano) – Menção Honrosa

Bruno Gabriel Ronchi (3º Ano) – Menção Honrosa

Cássio Antônio Filippi (3º Ano) – Menção Honrosa

Olimpíada Catarinense de Química (OCQ) 2019

Pedro Romero Rodrigues (1º ano) – Medalhista de Prata

Victor Henrique Davila (3º ano) – Medalhista de Bronze

Roger Henrique Maldaner (1º ano) – Menção Honrosa

Fernanda Borges (1º ano) – Menção Honrosa

Guilherme Lettmann Penha (1º ano) – Menção Honrosa

Texto: Cecom/Blumenau| Gisele Silveira
Foto: Divulgação

Codir realiza última reunião ordinária de 2019

Colégio de Dirigentes (Codir) do IFC reuniu-se, nos dias 9 e 10 de dezembro, para a oitava reunião ordinária e último encontro com essa formação, devido a troca de gestão em 2020. A reunião ocorreu no IFC Campus Santa Rosa do Sul tendo como pauta os assuntos do Colégio e a inauguração das obras no campus.

Primeiro ponto de pauta na reunião foi a apresentação dos regimentos internos dos campi de acordo com os novos organogramas aprovados conforme a Portaria IFC 19/2019, de 22 de novembro de 2019. Bárbarah Sorgetz, da pró-reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodin), fez as apresentações sobre como foram feitas as discussões para elaborar os documentos e algumas curiosidades como a mudança de nomenclaturas de alguns setores. Os conselheiros pediram mais detalhes sobre algumas situações, como: subordinação dos auditores dos campi que passam a estarem ligados hierarquicamente ao auditor chefe na Reitoria; a destinação de funções gratificadas (FGs) livres que serão distribuídas de acordo com a necessidade e prioridades definidas pelo diretor geral do respectivo campus, entre outros tópicos. Sorgetz esclareceu que as minutas serão enviadas para análise da Procuradoria e depois seguem para aprovação no Conselho Superior (Consuper). Após aprovado, para futuras alterações, o regimento dos campi deverá passar por análise técnica da Prodin antes de ser submetido à nova aprovação no Consuper.

Na sequência da reunião, o diretor de Gestão de Pessoas (DGP), Bruno Dutra Vieira apresentou sobre as vagas de docentes e de técnicos administrativos. Reitora do IFC, Sônia Fernandes, esclareceu que as de técnicos não são vagas novas, elas vieram de troca com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Vieira esclareceu que a proposta de destinação das vagas baseou-se nas características atuais de cada unidade do IFC. Diretor de Concórdia, Nelson Golynski apontou sobre a situação das futuras aposentadorias de servidores ocupantes de cargos extintos. Tal situação será definida futuramente, de acordo com Vieira, observando a situação de todos os campi, e que deverá obedecer situações vindas do Governo Federal. Diante deste cenário, a reitora alertou aos diretores sobre as liberações de servidores para afastamentos.

Sobre as seis vagas de docentes, ficaram assim distribuídas: Blumenau (Sociologia), Brusque (Letras e Atendimento Educacional Especializado), Camboriú (Pedagogia e Letras/Inglês) e São Bento do Sul (Atendimento Educacional Especializado). 

Já as vagas para técnicos administrativos ficaram com a seguinte distribuição: 
– Tecnólogo/Formação = 3 vagas: Araquari, Concórdia e Proen
– Administrador = 2 vagas: Brusque e São Bento do Sul
– Técnico de Laboratório/Área = 4 vagas: Concórdia, São Bento do Sul, Videira, Proad (troca com Assistente de Administração);
– Contador = 1 vaga: São Bento do Sul
– Técnico de Tecnologia da Informação = 7 vagas: Brusque, Abelardo Luz, Sombrio, Rio do Sul e Reitoria DTI (3 vagas)

Definidas as vagas, o diretor da DGP seguiu com a apresentação sobre as possíveis datas de exonerações e nomeações dos novos gestores. Como a nomeação da reitora reeleita para o IFC ainda não foi confirmada pelo Governo Federal, trabalha-se como possível data de nomeação o dia 13 de janeiro de 2020, com a posse no dia 27 do mesmo mês. Assim, os novos diretores serão nomeados dia 28 de janeiro. Para nomear os pró-reitores(as), os diretores de áreas e outras funções, a data é livre. 

Nos informes, Vieira falou sobre aposentadoria, licença capacitação, insalubridade, flexibilização da carga horária e horário reduzido de janeiro para todas as unidades do IFC.

Entre outros assuntos, a pró-reitora de Ensino, Josefa Surek, solicitou o espaço para atualizar os gestores sobre os procedimentos de Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC). Também sobre o Processo de Reconhecimento e Certificação de Saberes Profissionais da Rede CERTIFIC, no âmbito do IFC, com previsão de abertura de turmas no próximo ano, porém com detalhes ainda não finalizados.  

Em relação ao cenário orçamentário, o pró-reitor de Administração, Stefano Moraes Demarco, relatou a atual situação do IFC após ajustes que se fizeram necessários diante das adversidades neste primeiro ano de Governo Federal. Mesmo neste cenário, o pró-reitor afirmou que será empenhado 100% do orçamento do IFC até 31 de dezembro. Apresentou as planilhas com a relação das despesas orçamentárias entre as empenhadas, liquidadas e pagas. Esclareceu também sobre a impossibilidade de manter empenhos que não foram executados, por diferentes contextos, pois serão bloqueados conforme definido no Decreto 9.428, de 28 de junho de 2018, que alterou o Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, para dispor sobre despesas inscritas em restos a pagar não processados. Os campi que estejam nessas situações têm até 31 de dezembro para tentar desbloquear esses recursos mediante notas fiscais e atestes. Por todos esses motivos, as equipes da Proad estarão em sistema de plantão para fazer empenhos, ajustes e reforços.

Na ocasião, Demarco e a Reitora ressaltaram a conquista de quatro usinas fotovoltaicas que serão instaladas nos campi de Araquari, Camboriú, Concórdia e Rio do Sul. Os locais foram definidos após análise de demanda, consumo e relação pedagógica, entre outros critérios aplicados pelo projeto. Os recursos para a construção destas Usinas provém de Termo de Execução Descentralizada (TED), via Reitoria. Este assunto será apresentado com mais detalhes em futura reportagem no site do IFC.

Ao final dos informes, a reitora agradeceu o empenho de todos os membros na condução dos trabalhos desenvolvidos ao longo destes últimos quatro anos que proporcionaram o crescimento do IFC. Este momento de despedida foi usado por alguns dos membros, entre eles o atual diretor geral do Campus Ibirama e futuro pró-reitor de Extensão, Fernando Taques para destacar alguns fatores relevantes ao longo dos últimos quatro anos “Passamos por 3 presidentes da República, o que não é um fato tão simples, e ao mesmo tempo passando por um momento de reconhecimento institucional por parte da comunidade externa e também pela nossa comunidade interna. Eu acredito que esta atual formação do Codir serviu justamente para reforçar esses alicerces da nossa instituição, um trabalho iniciado nas outras formações do Codir nas gestões anteriores, mas que chega nessa gestão com encerramento sem obras atrasadas, mostra que foi um Codir extremamente colaborativo atuando em nome do bem institucional”, definiu.

Estes foram os principais assuntos tratados na última reunião do Codir desta gestão. As reuniões ordinárias deste Colégio devem retornar em março de 2020. Esta reunião não foi transmitida devido a falta de equipamento no campus, mas o vídeo com a gravação completa será disponibilizada no canal do IFC no YouTube nos próximos dias.

Texto e fotos: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães

Parceria entre IFC e Furb viabiliza aplicação de testes de proficiência em Blumenau

Uma parceria entre o Instituto Federal Catarinense (IFC) e a Universidade Regional de Blumenau (Furb), instituição pública municipal, oportunizou a oferta de testes de proficiência em língua inglesa TOEIC Bridge para os estudantes da Furb Idiomas, da Escola Técnica do Vale do Itajaí (Etevi) e para os técnicos administrativos da Universidade.

Todos os testes foram ofertados de forma gratuita para aplicação ao longo do mês de dezembro. O TOEIC Bridge é um teste reconhecido internacionalmente focado nos níveis básico e intermediário. Ele não aprova ou reprova, apenas nivela o candidato.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Línguas (NucLi-IsF) no IFC, Gicele Vergine Vieira, a parceria foi possível pois, assim como o IFC, a Furb também é cadastrada no Idiomas sem Fronteiras (IsF) e já possui parcerias com o IFC em outros projetos. “O quantitativo de testes que recebemos foi suficiente para a aplicação com nossos estudantes e técnicos administrativos. Após finalizar nosso processo, ficamos com alguns excedentes com validade até final do ano. Para não descartá-los, optamos por disponibilizá-los para aplicação com o público da Furb. É uma forma de expandir a oferta dos testes de proficiência e fazer bom uso dos recursos públicos”, explica Vieira.

Além de disponibilizar os testes, a equipe do NucLi-IsF no IFC também está atuando nas aplicações que se encerram no dia 17.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Foto: Idiomas sem Fronteiras Furb

Comissão de Ética promoveu “Seminário Diálogos e Interação” em Blumenau

Membros da Comissão de Ética do Instituto Federal Catarinense (IFC) organizaram o “Seminário Diálogos e Interação” para debater sobre as temáticas: mobilidade urbana e cidadania, educação, cultura e diversidade; controle e transparência nas administrações públicas; pontes de mediação na resolução de conflitos; e abordagem da educação pública no município de Blumenau.

Além dos servidores do IFC, o seminário recebeu representantes da prefeitura e secretarias municipais de Blumenau, UFSC, IFSC, Furb, AMMVI e Universidade Federal Rural do Semi-Árido, nos dias 21 e 22 de novembro, no auditório da sede da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI), em Blumenau.

Bruno Alido Negrini, presidente da Comissão de Ética do IFC, explica que o objetivo do seminário é oportunizar um espaço para divulgação das conquistas singulares e específicas nas áreas econômicas e sociais, de saúde e educação, entre outras. Por essa razão, convidaram representantes das instituições parceiras e do IFC para a exposição de suas experiências. “A Comissão de Ética respeita e promove a cultura da diversidade, da sustentabilidade, da equidade e da inclusão como direitos de cidadania, além de outros valores afetos à nossa área de atuação. Pois esses valores promovem uma cultura inovadora e colaborativa. Da mesma forma, entendemos que as palestras representadas pelos nossos parceiros e sua temática igualmente refletem o pensamentos e realizações similares que atendam a todos esses valores”, justifica Negrini.

Para a reitora do IFC, Sônia Regina de Souza Fernandes, momentos como esse são fundamentais. Porque em tempos que se questionam questões, valores, direito à vida, e a dimensão ética é fundamental. Então discutir a ética em todas as suas amplitudes e dimensões se coloca cada vez mais premente no contexto que estamos vivendo. “O IFC como uma instituição educativa não podia se furtar disso, não é a primeira vez que a comissão de ética organiza um momento de debate, de encontro, de discussão, e nessa direção pretende cada vez mais fortalecer a importância da comissão, a importância do conceito e da vivência da ética. Na dimensão do que Paulo Freire dizia que nós diminuamos cada vez mais entre aquilo que acreditamos, que falamos e aquilo que nós praticamos. Que não tenhamos uma prática destoante neste sentido e a ética nos conduz para essa dimensão”, destaca Fernandes.

Reitora salienta que no âmbito do IFC o respeito ao outro, esse processo de empatia, a defesa da educação como um bem público, tratar essa instituição como um bem público é fundamental e uma condição incondicional para que a constituição brasileira se efetive por meio dos serviços os quais as instituições de educação nesse Brasil se propõem. “É dessa forma que a gestão vem fazendo. É por isso que acreditamos na importância de uma comissão de ética para que as pessoas possam conviver de maneira harmônica – uso o conceito harmônico na representação de uma orquestra em uma sinfonia, na qual são vários instrumentos onde cada um toca do seu jeito, mas é partir do jeito de cada um que se tem a harmonia do todo – respeitando as diferenças e individualidades e, acima de tudo, o nosso papel de servidores públicos, uma escolha nossa, e é dessa tarefa que devemos dar conta, pois a sociedade espera isso de nós como servidores públicos. Então que esses momentos sejam para pensarmos e refletirmos e que também contribuam para a melhoria dos nossos processos humanos, pedagógicos dentre outras dimensões”, defende.

Programação

Para fomentar as discussões no “Seminário Diálogos e Interação”, a organização propôs palestras com convidados das diferentes instituições parceiras. Confira os temas apresentados:

“Mobilidade Urbana” – Paulo Roberto Tesseroli França – Secretário de Mobilidade Sustentável e Projetos Especiais de Blumenau
“Educação, cultura e diversidade” – Sônia Regina de Souza Fernandes – Reitora do Instituto Federal Catarinense
“Pontes de mediação, na resolução de conflitos” – José Albenes Bezerra Júnior – Presidente da Comissão de Ética da Universidade Federal Rural do Semi-Árido
“Controle e transparência nas administrações públicas” – José Rafael Corrêa – Diretor Executivo da AMMVI – Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí
“Abordagem da educação pública no município de Blumenau” – Angela Maria Simão Hoemke – Diretora da Secretaria Municipal de Educação

Todas as apresentações estão disponíveis no canal do IFC no YouTube. Clique aqui para assistir.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Fotos: Cecom/Reitoria/Carlos Pieri