Estudantes do Campus Fraiburgo criam projeto de conscientização contra a homofobia

Alunos do primeiro ano do Curso Técnico e Informática integrado ao Ensino Médio do Campus Fraiburgo desenvolveram um projeto de conscientização quanto aos prejuízos trazidos pelos comportamentos homofóbicos. A iniciativa resultou na criação de materiais informativos, tendo como público-alvo principal as escolas das cidade: um flyer e um documentário em vídeo.

O projeto surgiu na disciplina de Multimídia. “Propus aos estudantes que escolhessem um problema da sociedade que os incomodava e para o qual gostariam de propor uma solução. O grupo escolheu o problema da homofobia”, conta o professor da matéria, Marlon Domenech. “O objetivo do trabalho é conscientizar as pessoas sobre os males de uma conduta homofóbica. Para tanto, os alunos buscaram informações na comunidade interna e externa sobre o assunto, bem como em fontes bibliográficas, vídeos e documentários.”.

Com base nas informações coletadas, os estudantes traçaram o conjunto de ações a serem desenvolvidas: a criação do flyer com as ideias do projeto; a distribuição desse material nas escolas públicas de ensino fundamental de Fraiburgo; e a produção do documentário – para o qual o folheto direciona por meio de QRCOde. Mil exemplares do material gráfico foram entregues para 12 turmas das escolas da cidade e também para estudantes do campus; no ato da entrega, os autores explicavam o projeto e mostravam como utilizar o QRCode com a câmera do celular. Já o documentário foi exibido na íntegra para oito turmas, chegando até aproximadamente 250 alunos.

“O projeto integrou as atividades de pesquisa (sobre as causas e consequências da problemática e sobre como agir a respeito), de ensino (envolvendo a produção de conteúdo multimídia baseado no que foi trabalhado na disciplina de Multimídia, além do envolvimento interdisciplinar) e de extensão (por meio da disponibilização do material para o público e divulgação em escolas de Fraiburgo)”, ressalta Domenech.

Confira abaixo o documentário desenvolvido pelos estudantes:

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

Professora do Campus Camboriú lança livro em Congresso Nacional de Educação

A professora do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú, Andressa Brandt, lançou o livro intitulado: “Pesquisas interdisciplinares sobre formação e práticas educativas nos contextos socioeducacional, saúde e direito”, durante o XIV EDUCERE – Congresso Nacional de Educação, realizado em Curitiba, no Paraná. A obra foi organizada em conjunto com os docentes Franc-Lane Carvalho Nascimento (Universidade Estadual do Maranhão), Nadja Magalhães (doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Pelotas) e Joelson Morais.

O livro conta com dois capítulos no âmbito da pesquisa-formação e experiências profissionais, escritos pela professora do Campus Camboriú. São eles: “A influência do campo curricular na formação da profissionalidade docente” e “Saberes da profissionalidade dos licenciados: um estudo a partir do componente curricular pesquisa e processos educativos”.

Durante o Congresso, a docente também apresentou dois trabalhos, um sobre a formação inicial de professores por meio da relação da pesquisa, ensino e extensão; e outro com o tema: “Campo da formação de professores e a didática”.

Texto: Cecom/Camboriú/Marília Massochin
Imagem: Divulgação

Webconferência discute implantação de comitês e núcleos previstos na Política de Inclusão e Diversidade do IFC

A Pró-Reitoria de Ensino (Proen) do IFC promove nesta quarta-feira (9), às 9h, por meio de webconferência, uma reunião com todos os campi e a Reitoria para tratar da implementação dos núcleos e comitês previstos na Política de Inclusão e Diversidade do Instituto. Este será o primeiro encontro para tratar do assunto; além dos membros que compuseram o Grupo de Trabalho de Inclusão e Diversidade (responsável pela elaboração da Política), podem participar quaisquer servidores e estudantes interessados – bem como membros da sociedade externa.

O endereço para participar da webconferência é o seguinte: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/ifc-proen-coord-assistencia-estudantil

Instituída pela Resolução nº33/2019 do Consuper, a Política tem como objetivo promover a inclusão e o respeito à diversidade e aos direitos humanos no IFC – e construir, assim, uma instituição inclusiva, permeada por valores democráticos e éticos. De acordo com o Política, cada unidade deverá contar com um Comitê de Diversidade e Inclusão – que, por sua vez, será composto por núcleos inclusivos:

– Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi)
Voltado para o fomento a estudos das questões étnico-raciais e desenvolvimento de ações de valorização das identidades afrodescendentes e indígenas.

– Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade (Neges)
Voltado para o fomento a estudos das questões relativas à temática de gênero, identidade de gênero e sexualidades, no âmbito da instituição e em suas relações com a comunidade externa, e desenvolvimento de ações que promovam o combate ao preconceito.

– Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Especiais (Napne)
Voltado para o fomento a estudos das questões relativas à inclusão de pessoas com deficiência e/ou necessidades específicas, e desenvolvimento de ações de inclusão e quebra de barreiras atitudinais, educacionais e arquitetônicas.

Clique aqui e conheça a Política de Inclusão e Diversidade do IFC

“O Grupo de Trabalho que construiu a Política é formado representantes de todos os campi – entre eles participantes e militantes de diversos movimentos sociais e de diversidade”, explica a coordenadora-geral de Políticas e Programas Estudantis da Proen, Iara Mantoanelli. “Durante as discussões, foi levantada a necessidade de que não houvesse apenas um comitê de diversidade em cada unidade, mas também núcleos específicos para aprofundar as discussões”.

Os comitês e núcleos são instâncias de natureza consultiva propositivas para aplicar a Política. “Eles existem para estudo, formação, discussão das áreas específicas e apontamentos para os diversos setores da instituição – ou até mesmo fora dela, se for necessário elaborar um documento relacionado às questões abordadas pelo documento ou participar de um movimento”, ressalta Iara.

Cada unidade tem até o dia 27/12 para implementar oficialmente os comitês e núcleos previstos pela Política.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

Atletas de oito campi representam o IFC na etapa nacional do JIF

Quarenta e cinco atletas do IFC representam a instituição na etapa nacional dos Jogos dos Institutos Federais (JIF), que tiveram início nesta segunda-feira (7). As competições são sediadas pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), nas cidades de Guarapari e Vitória, e contam com 30 delegações de Institutos Federais de todo o país, reunindo mais de 1700 atletas

O IFC participa com estudantes dos campi Concórdia, Luzerna, Fraiburgo, Videira, Rio do Sul, Blumenau, Araquari e Camboriú, que participam nas seguintes modalidades:

  • Atletismo – 13 atletas (naipes masculino e feminino);
  • Futsal – 8 atletas (naipe masculino);
  • Handebol – 10 atletas (naipe masculino);
  • Voleibol – 8 atletas (naipe masculino);
  • Xadrez – 2 estudantes (um por naipe);
  • Vôlei de praia – 2 estudantes (naipe masculino);
  • Tênis de mesa – 2 estudantes (um por naipe).

O JIF deste ano comemora o aniversário de 110 anos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – e também os 10 anos de criação dos Institutos Federais. Os jogos seguem até o dia 12 de outubro e comportam 11 modalidades esportivas: Judô, Tênis de Mesa, Futebol, Natação, Atletismo, Xadrez, Basquete, Futsal, Handebol, Voleibol e Voleibol de Praia.

As fotos e os resultados dos Jogos dos Institutos Federais estão disponíveis no site do evento e também na página do JIF no Facebook.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Divulgação/JIF

Trote Solidário organiza doação de sangue e visita a crianças em hospital de Joinville

O Projeto de Extensão Trote Solidário promoveu, no dia 18 de setembro, mais uma ação de generosidade e cidadania envolvendo estudantes e servidores do Campus São Bento do Sul, que viajaram até o HEMOSC de Joinville para doar sangue e se cadastrar no banco de doadores de médula óssea. O grupo do IFC também realizou uma visita muito especial ao Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, para um momento de interação e de brincadeira com as crianças em tratamento de quimioterapia.

Professora da rede municipal de São Bento do Sul, Amanda Baum, que fez parte do grupo de visitantes, contou aos pacientes a história sobre um ipê e uma borboleta, estabelecendo uma analogia entre a queda das folhas das árvores e a queda dos cabelos durante a quimioterapia. Junior Silva, barbeiro que participou da ação, envolveu as crianças em uma espécie de “curso de cabeleireiro”, ensinando-as a usar máquinas de cortar cabelo. As crianças então puderam praticar seus ensinamentos com os estudantes da Engenharia de Computação, que se dispuseram a ter seus cabelos raspados na atividade. Ao final, os pequenos receberam da equipe do hospital “certificados” pelo curso concluído, entregues pelo barbeiro Junior.

Coordenadora do Projeto, a professora de matemática do Campus São Bento do Sul, Ranuzy Borges Neves acredita que esta foi a ação mais bonita e impactante realizada pelo “Trote Solidário”, por ter se tratado de uma visita a crianças em um hospital:  “Foi lindo ver o sorriso dos pacientes, pais e também de nossos alunos e servidores. Fiquei muito emocionada ao ver tanta gente ‘comprando a ideia’ do voluntariado. Não nos custou muita coisa: nosso tempo, uns ml de sangue ou uns fios de cabelo, porém tenho certeza de que o impacto gerado na vida de quem vai receber nosso sangue, ou daquelas crianças que estiveram com a gente, será infinitamente superior a qualquer ‘sacrifício’ que tenhamos feito! Meu desejo é o de que essas sementinhas de amor ao próximo continuem sendo plantadas por onde formos! Tenho procurado mostrar aos alunos que a Matemática vai muito além de fazer cálculos, e que, ao sairmos de uma instituição de ensino, depois de formados, sejamos pessoas melhores para o mundo em todos os aspectos”, afirmou a professora.

Para os alunos que participaram da ação, a experiência também foi marcante. O calouro da Engenharia de Computação Claudio Rodrigues relatou: “Foi inspirador estar lá e ver o sorriso de uma criança que, apesar de não conhecermos, percebemos que é verdadeiro. Eu senti que ganhamos amigos naquele momento.” Outros estudantes do IFC também compartilharam do mesmo sentimento de satisfação em poder ajudar outras pessoas, por meio da doação de sangue e do cadastro no banco de doadores de médula óssea, além da visita as crianças do hospital. Bolsista do Trote Solidário, o acadêmico de Engenharia de Computação Felipe Veidz conseguiu resumir o espírito de generosidade e otimismo que envolveu mais esta ação do projeto: “Foi incrível ver todo o entusiasmo daquela galera! Sinto-me extremamente grato de fazer parte desse projeto, desse movimento que só tende a crescer com todo o apoio da comunidade, pois tudo depende deles e é pra eles!”, comentou.

Confira as imagens da visita aqui:  Trote Solidário 18/09/2019

Texto: Cecom/São Bento do Sul/Maria Clara Malheiros
Fotos: Equipe do Projeto Trote Solidário

Rock’n’roll é inspiração para Projeto que discute a sociedade e envolve disciplinas de Humanas

Muito mais do que apenas um estilo musical, o Rock and Roll foi a marca de uma geração que revolucionou estilos de vida e modos de ver a sociedade. Resistência, crítica e rebeldia compunham os elementos presentes nas letras das canções que embalaram a juventude dos anos de 1970 e 1980 no Brasil e no mundo.

Com o objetivo de difundir a história do Rock e permitir aos estudantes analisarem como este movimento influenciou a organização da sociedade, da cultura e da política é que surgiu o Projeto “Escola do Rock: um olhar sociológico sobre a história do Rock’n’Roll. O Projeto de Extensão do Campus Videira iniciou no 1º semestre deste ano com encontros semanais e, a partir de setembro, foi levado para a Escola Adelina Régis em parceria entre professores das áreas de Ciências Humanas.

Coordenado pelo professor Marcos Roberto Mesquita, docente de Sociologia no IFC, o Projeto envolve ainda os professores Gabriel Schmitt (Sociologia) e Edneide Santanta (Artes), além dos alunos Karen Sabrina Matos de Oliveira e Jean Chaves. O público-alvo do Projeto são estudantes do IFC e moradores de Videira que gostem de Rock e se interessem em estudar o tema sob a perspectiva sociológica.

Mesquita explica que o Projeto traz uma conexão entre Rock e Ciências Humanas, em especial a Sociologia. “Dentro da disciplina, buscamos compreender e analisar como a sociedade se estrutura, quais são suas bases e seus elementos de mudança. O Rock foi um destes elementos que impactou a forma de ver o mundo das pessoas e a maneira como os jovens se expressavam em relação aos problemas do Brasil”, explica.

O Projeto consiste em análises expositivas, debates entre os participantes e apreciação de obras musicais que foram referência neste estilo, abrangendo os gêneros Punk, Heavy Metal, Hard Rock e Pop Rock.

Na Escola de Educação Básica Adelina Régis, o primeiro encontro do Projeto ocorreu no dia 04 de setembro com estudantes do segundo ano do ensino médio. A professora Valéria Guedes, que ministra Sociologia no Adelina Régis, comenta que a ideia é integrar professores de várias disciplinas, em especial os de Filosofia e Língua Portuguesa, pois ela vê a música como uma oportunidade de trabalhar diversos temas ligados a estas áreas.

Sentados na primeira fila e atentos às discussões do Projeto, os estudantes Pablo da Silva Carneiro e Vitor Batistela May gostaram da atividade e se programaram para tocar seus instrumentos favoritos no próximo encontro. Pablo toca violão e guitarra, e Vitor toca violão, gaita e teclado. “Achamos muito interessante e acreditamos que nos próximos encontros a tendência é ter mais discussões e até ‘polêmicas’, pois a nossa turma é bastante participativa”, comentam.

Até o final de 2019, estão programados mais quatro encontros, dois em outubro e dois em novembro. Para 2020, há expectativa de dar continuidade ao Projeto, por isso, futuros alunos e demais interessados também terão oportunidade de participar da iniciativa.

Texto e fotos: Cecom/Videira/Juliana Motta

Campus Camboriú e Universidade do Reino Unido debatem solução para desenvolvimento de pesca e aquicultura sustentável

siteO Instituto Federal Catarinense (IFC) –Campus Camboriú e a Universidade de Bedfordshire, do Reino Unido realizaram o segundo workshop sobre “Implementação de soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável da Pesca e Aquicultura artesanais em Santa Catarina (TAF)”. O evento, promovido no Campus Camboriú, reuniu toda equipe integrante do projeto para debater o andamento dos trabalhos até o momento.

Durante o workshop, o professor do campus e coordenador do projeto no Brasil, Joaquim Valverde, explicou o uso de ambientes virtuais inteligentes em comunidades de peIMG_1732sca artesanal e como podem ser utilizados no projeto TAF. Para viabilizar toda a troca de informação entre aquicultores, pesquisadores e equipe do TAF, a professora Silma Battezzati Valverde, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), destacou as contribuições do ensino a distância nesse processo. “Além da interação, também poderemos disponibilizar conteúdos digitais para a comunidade”, afirmou.

Os pesquisadores, da Universidade de Bedfordshire, Tahmina Ajmal e Samuel van Ransbeeck apresentaram os estudos já realizados pela instituição e destacaram tecnologias para melhorar a capacidade de apoio à pesca artesanal, tendo em vista que algumas utilizadas atualmente são de alto custo e carecem de suporte.

Para o projeto TAF, resultado da parceria entre as duas instituições, foi escolhido o uso do sensor “Seneye”, que é de baixo custo e fácil manuseio. “Entre os desafios encontrados, ainda enfrentamos a carência de internet em alguns locais”, destacou Samuel. O próximo passo do projeto é realizar a instalação e treinamentos para capacitar os produtores com relação ao uso equipamento. “Com uma base de dados maior, será possível relacionar parâmetros coletados com o Seneye, conectar os agentes do processo e demonstrar os resultados obtidos com a análise dos dados”, explicou o pesquisador.

Para demonstrar o anIMG_1752damento do projeto, o aluno, do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação do IFC Camboriú, Alan Felipe Miranda apresentou a proposta para automatização de sistemas de aeração em viveiros de cultivo, monitorados via Internet das Coisas (IoT). “A ideia é que cada tanque tenha um sensor (Seneye), um aerador e um dispositivo IoT. Acionando por aplicativo no celular, o aquicultor poderá regular o funcionamento do aerador de acordo com a necessidade dos peixes. Eles terão economia de tempo e mão de obra com a utilização do sistema”, finalizou Alan.

Parcerias – O projeto TAF, desenvolvido pelo IFC Camboriú e pela Universidade de Bedfordshire, é financiado pelo Newton Fund (Reino Unido) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Também conta com o apoio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Texto e Imagens: Cecom/Camboriú /Marília Massochin

Estudantes do Campus Rio do Sul são premiados em Feira Brasileira de Iniciação Científica

Estudantes dos Cursos técnicos integrados ao ensino médio do Campus Rio do Sul foram destaque na da IV Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic), realizada na cidade de Jaraguá do Sul/SC entre os dias 9 e 13 de setembro. Os trabalhos apresentados pelos alunos do campus receberam diversos prêmios no evento – que contou com mais de 450 trabalhos inscritos por estudantes de 13 estados do país.

Os estudantes Caio Mateus Garlini, Carina Odorizzi e Gisele Kestring, do 3º ano do curso Técnico em Agroecologia, receberam o prêmio “Destaque em Sustentabilidade do Meio Ambiente” pelo trabalho “CYPERWETLANDS – Eficácia de uma estação de tratamento de efluentes doméstico em áreas rurais utilizando-se plantas da espécie cyperaceaes consorciadas a substratos filtrantes”.

Já Kauana Knappmann e Maria Cecília Holler, do 2º ano do curso Técnico em Informática, ficaram em 3º lugar na categoria “Engenharias e suas aplicações” com o trabalho “SmartGlove – luva para auxílio no ensino de Língua Brasileira de Sinais”. O projeto levou também o Prêmio Maria Laura Mouzinho Leite Lopes, que é concedido a cientistas talentosas no campo da Física, Matemática, Robótica, Astronomia e Engenharias. As alunas terão ainda seu trabalho publicado na Revista Brasileira de Iniciação Científica  – além de receberem credencial para participar da Infomatrix Latino América, realizada no México em 2020.

O trabalho “Brainywater – Sistema de monitoramento de água e captação de água da chuva”, das estudantes Alessandra Silva dos Santos e Camila Eloísa Nascimento (também do 2º ano do curso de Informática), ganhou o prêmio Melhor Comunicação Oral – além de duas credenciais para participar de feiras internacionais: o Fórum Internacional de Ciência (FICEP) e a Expojovem 2020 – ambas em Porto Rico.

Os projetos premiados contaram com orientação e/ou co-orientação dos professores Eduardo Puhl e Carla Cambruzzi.

O evento – Organizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (Ibic), a Febic tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica entre estudantes de todos os níveis, da educação infantil a pós-graduação, e estimular a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, além de promover integração e trocas de conhecimentos entres discentes e professores.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller – com informações de Cecom Rio do Sul/Edemir de Oliveira e Claudia Cambruzzi
Foto: Claudia Cambruzzi

Liberação de recursos do MEC: saiba como fica a situação financeira do IFC

O Ministério da Educação anunciou, no último dia 30, a liberação de quase R$ 2 bilhões para as Instituições Federais de Educação, por meio de descontingenciamento e desbloqueio de recursos de custeio. Para o IFC, isso significa aproximadamente R$ 9,1 milhões, repassados proporcionalmente para os campi e a Reitoria. Dessa forma, o Instituto passa a ter acesso a cerca de 80% dos recursos de custeio previstos na Lei Orçamentária Anual.

“Temos agora a perspectiva de encerrar o ano sem maiores dificuldades em relação às atividades de manutenção. Não podemos dizer que a situação é tranquila, mas o perigo de descontinuidade de nossas atividades finalísticas está afastado”, afirma o pró-reitor de Administração do IFC, Stefano Demarco. “De todo modo, não há como recuperar o que deixamos de fazer anteriormente. Redimensionamos eventos importantes, como a Micti; não fizemos viagens técnicas; não foram comprados insumos laboratoriais para atividades práticas”.

Demarco explica que, mesmo com a liberação do recurso, existe um delay até que a situação volte ao normal. “Por exemplo, os insumos que os campi começam a empenhar neste momento levarão de 30 a 40 dias para ser recebidos de fato, de acordo com os trâmites da contratação pública. Como esses materiais ainda vão demorar um tempo para chegar, algumas das nossas atividades ainda estão comprometidas. Mas temos agora uma retomada”.

O pró-reitor ressalta ainda que não houve desbloqueio dos limites disponíveis para investimento. “Essa situação não mudou em absolutamente nada: as ações de melhoria na infraestrutura e a compra de equipamento ainda estão comprometidas”.

Assistência Estudantil – Com a liberação dos recursos, os pagamentos previstos pelo Programa de Auxílios Estudantis do IFC – que, em virtude dos contingenciamentos, são a principal preocupação da Instituição – passam a ser assegurados por mais tempo. “Já conseguimos garantir os pagamentos referentes ao mês de outubro; ainda faltam os recursos de novembro e de dezembro para honrar plenamente os editais vigentes. E há ainda os editais do segundo semestre que, por ora, não foram contemplados por não haver a garantia orçamentária”, pontua Demarco.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

Participantes da Reditec 2019 reafirmaram a defesa pela autonomia da Rede Federal

Por uma semana, representantes dos Institutos Federais estiveram imersos em diversas atividades realizadas durante a 43ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica – Reditec, no Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC Campus Continente, em Florianópolis.

Com o tema “Mãos que fazem, mentes que transformam: 110 anos da Educação Profissional no Brasil”, o evento foi organizado pelas equipes do IFSC, do Instituto Federal Catarinense (IFC) e do e Santa Catarina (IFSC) e Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), com o apoio Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC).

Na ocasião, o IFC foi representado pela reitora Sônia Regina de Souza Fernandes, pelos pró-reitores e diretores gerais dos campi, além dos servidores do Gabinete e da Comunicação Social que trabalharam na organização e execução do evento, em parceria com as equipes do IFSC e do Conif.

Todas as atividades tiveram como foco a busca pelo fortalecimento e melhoria contínua da Rede Federal.

De acordo com o diretor geral no IFC Luzerna, Eduardo Butzen, as discussões propostas durante a Reditec foram muito oportunas. Pois serviram para o IFC colocar uma diretriz, um posicionamento, acerca do projeto Future-se que é a grande incógnita desse momento e, com certeza, terá uma interferência muito importante na continuidade de como a Rede Federal faz sua gestão operacional e educacional. “Esse momento de discussão trouxe um debate muito amplo sobre são conduzidas todas decisões administrativas, no âmbito Rede Federal, e como deve se comportar daqui para frente. Já entendemos que os desafios administrativos serão maiores para conseguir dar continuidade em todas nossas ações, iniciativas e projetos sem que afete no dia-a-dia do nosso aluno e, principalmente, na qualidade dos cursos ofertados”, define Butzen.

Para Butzen, o principal benefício em participar de eventos como a Reditec é socialização dos problemas na busca por experiências exitosas que possam ser replicadas em rede, pois as dificuldades perpassam uma sistemática muito parecida. “Entendo que é muito válida a participação e realização de eventos como a Reditec pelo ganho que se atinge. Quando se tem todos os dirigentes reunidos com condição de formar uma posição em consenso, num momento democrático, você consegue fazer com que o posicionamento institucional seja entendido e a coesão seja algo presente na nossa conduta. O fortalecimento da Rede só se dá com essa união”, defende o diretor geral.

Desafios na organização

Com o novo cenário econômico nas instituições públicas de educação, a equipe organizadora da Reditec 2019 enfrentou vários desafios no redimensionamento do evento e até mesmo incertezas sobre sua realização. “A instabilidade orçamentária foi um dos desafios para organização desse evento, que fez com que a programação e o formato fossem alterados diversas vezes. Por outro lado, conseguir vencer essas adversidades e realizar a Reditec foi muito positivo em termos de divulgação institucional, pois como é um evento que reúne diversos dirigentes de todo o país, as instituições anfitriãs tiveram grande notoriedade”, revela Rafaela Zorzetto de Camargo, coordenadora-geral de Comunicação Social no IFC.

Perseverança das equipes na organização diante dos desafios foi destacada pelo pró-reitor de Extensão no IFC, Fernando José Garbuio. “Passamos por diversas emoções, mas deixamos um grande legado, principalmente para o campus. Foi a primeira vez que tivemos a participação efetiva dos estudantes na organização da Reditec e que este modelo possa ser replicado em outros eventos. Parabenizo também todos os servidores pela organização e condução das atividades. Obrigada aos que aceitaram esse desafio e estiveram aqui conosco”, enfatizou Garbuio na cerimônia de encerramento da Reditec.

Realizada anualmente, a próxima edição da Reditec será no Instituto Federal do Pará (IFPA), na capital Belém.

Acesse aqui o site da Reditec 2019 e saiba mais sobre as atividades desenvolvidas em Florianópolis entre os dias 9 e 13 de setembro.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Fotos: Divulgação