Estudantes do Campus São Bento do Sul são premiados na IV Febic

O Campus São Bento do Sul marcou presença na IV Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), que aconteceu em Jaraguá do Sul – SC, na Arena Jaraguá, entre os dias 9 e 15 de setembro. Organizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (IBIC), a feira tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica entre estudantes de todos os níveis, da educação infantil a pós-graduação, e estimular a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, além de promover integração e trocas de conhecimentos entres discentes e professores.

O campus foi representado pelos integrantes do segundo ano do Ensino médio integrado em Automação Industrial: Erick Carvalho Amaral, Rafael Stein e Lucas Henrique Fleischmann, que apresentaram o projeto: DTPOCR – Dispositivo para Transposição de Pequenos Obstáculos para Cadeira de Rodas. E a participação dos meninos recebeu dupla premiação no evento: na Categoria Destaque em Relevância Social e conquistando o 1º lugar na Categoria III: Ensino Médio e/ou Profissionalizante e/ou Pós-Médio – Engenharias e suas aplicações.

O projeto premiado consiste na criação de um objeto que facilita a locomoção de cadeirantes e dá a eles mais independência. O dispositivo – um mecanismo de rodas acopladas a cadeira de rodas – possui uma estrutura externa simples e um circuito interno complexo que alimenta o sistema e possibilita o movimento das rodas e angulação adequada em relação ao obstáculo a ser superado, permitindo a passagem do cadeirante de maneira segura.

Os estudantes optaram por desenvolver o DTPOCR ao analisarem as dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes na área urbana, com calçadas muito altas, buracos e degraus de escadas menores, entre outros, que fazem com que seja necessário aos usuários de cadeiras de rodas receber ajuda para transpor as obstruções em seu caminho. No estudo desenvolvido, a automação industrial é utilizada como recurso para auxiliar na locomoção dos cadeirantes, integrando-a ao setor da acessibilidade e visando oferecer aos usuários mais facilidade, segurança e autonomia nos seus deslocamentos.

Além dos alunos que participaram da FEBIC, o projeto é composto pelos alunos Lucas Rafael Clemente, Henrique Eduardo Schoeffel e Leonardo Travasso, todos da turma do segundo ano do técnico integrado em Automação Industrial. A orientação é realizada pelo professor Laércio Lueders, e o projeto foi desenvolvido na disciplina de projeto integrador, da professora Nágila Hinckel.

Texto: Cecom/São Bento do Sul
Imagens: Nágila Hinckel

Estudantes do Campus São Francisco do Sul são destaque na Olimpíada Brasileira de Robótica 2019

Os estudantes Eric Grochowicz e André Felipe dos Santos Silva, do curso Técnico Integrado em Automação Industrial do Campus São Francisco do Sul, receberam as medalhas de Ouro e Prata nacionais, respectivamente, na modalidade teórica da Olimpíada Brasileira de Robótica – OBR 2019. Além de Eric e André, outros alunos do campus também receberam o certificado de Mérito Estadual da competição – ou seja, estão entre os 10% melhores de Santa Catarina. São eles:

  • Ana Beatris De Souza (3º Ano)
  • Ben-Hur De Oliveira Couceiro (3º Ano)
  • Crizan Izauro Camilo da Silva (1º Ano)
  • Douglas Killian Klein (2º Ano)
  • Eros Marlon Da Rocha (3º Ano)
  • Gabriel Doin (2º Ano)
  • Giovana Darrós Da Silva (3º Ano)
  • João Luiz De Assis Machado de Jesus (2º Ano)
  • Thairan Thomazelli Mendes (2º Ano)

Com parte de sua premiação, os medalhistas vão participar de um minicurso de Robótica que visa introduzir o estudante que realizou a prova teórica no mundo da robótica móvel inteligente – ensinando-o a projetar, programar e competir com robôs.  O curso será durante a etapa nacional da modalidade prática da Olimpíada, realizada de 22 a 26 de outubro em Rio Grande-RS.

Destaque na estreia – Esta é a primeira vez que estudantes do campus participam da competição. Os alunos foram inscritos na OBR pelo professor Vitor Mateus Moraes e contaram com acompanhamento da coordenadora do Curso Técnico Integrado em Automação Industrial, professora Kamila Mariana Devegili e do professor Rômulo Schweitzer.

A Olimpíada Brasileira de Robótica – uma das maiores olimpíadas científicas brasileiras – tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Este ano, só a modalidade teórica com a participação de mais 181 mil estudantes de instituições públicas e privadas do ensino fundamental, médio ou técnico de todo o país

A proposta das provas é apresentar problemas na temática de robótica que possam ser solucionados a partir de ferramentas e conceitos compreendidos no currículo escolar básico. Além disso, pelo caráter multidisciplinar da robótica, as provas podem abordar conteúdos transversais, como ciências, física, matemática, geografia, história e linguagens. O Manual de Estudos é elaborado a partir dos documentos da Base Nacional Comum Curricular e das Matrizes de Referência estabelecidas pelo Ministério da Educação.

A OBR conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Texto:  Cecom/São Francisco do Sul
Imagens: Divulgação/OBR e Cecom/São Francisco do Sul

Campus Ibirama oferta capacitação sobre animais peçonhentos para bombeiros voluntários

O Campus Ibirama sediou, na semana passada, mais uma edição do Curso de Capacitação em Animais Peçonhentos para os Bombeiros Voluntários de Ibirama e Região.  O curso faz parte de projeto de Extensão homônimo, coordenado pelo professor de biologia do campus,  Gabriel Gonino, que tem como objetivo formar multiplicadores de informação na área estudada.

A atividade teve duração de seis noites, com aulas envolvendo teoria e prática -inclusive com manipulação de animais. O curso abordou temas como classificação biológica; nomes populares e nomes científicos; acidentes com aranhas, escorpiões, abelhas, lagartas e serpentes; frequência de acidentes com animais peçonhentos em Ibirama e região.

O projeto de Extensão teve início em 2012; desde então, o curso foi oferecido em quatro oportunidades. Neste ano, foram mais de 40 inscritos – entre bombeiros voluntários de Ibirama, Presidente Getúlio, Lontras e União (Ascurra-Apiúna-Rodeio), bombeiros militares de Rio do Sul e SAMU de Ibirama. Uma das aulas foi aberta também aos estudantes do IFC e familiares.

Texto e Imagem: Cecom/Ibirama

Evento inédito reúne caprinocultores da região norte de SC no Campus Araquari

Reunir produtores, compartilhar informações e fomentar o agronegócio. Foi esse o intuito do encontro inédito de caprinocultores da região norte do Estado realizado no Campus Araquari no último dia 5.

O evento faz parte de uma série de atividades previstas em projeto de Extensão que oportuniza a participação de estudantes do curso de Medicina Veterinária em atividades de assistência técnica, manejo, sanidade e administração rural, coordenado pelos professores Viviane Milczewski, Marlise Pompeo Claus e André Fachini. “Por meio das ações desenvolvidas nas propriedades visitadas, foi possível vivenciar a rotina e os problemas reais enfrentados pelos produtores numa atividade que complementa aquilo que aprendemos em sala de aula”, afirma a estudante Camila Corrêa, voluntária do projeto.

O evento reuniu, além dos produtores da região de Barra Velha e Itajaí, a Professora Paula Vergara, que tem orientado os produtores em questões relacionadas à qualidade do leite de cabra e seus derivados, e também representantes da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Com o tema Nutrição de Caprinos, a palestra inicial abordou conteúdos de interesse dos produtores relacionados às principais dúvidas relatadas nas visitas técnicas em relação à alimentação dos animais.

Na sequência, o Engenheiro de Alimentos, Henrique Rett, da Epagri Joinville apresentou uma proposta de projeto de implantação de um Lacticínio, reunindo a produção de leite destes pequenos produtores. O público formado pelos participantes e estudantes de diferentes turmas do curso de Medicina Veterinária mostrou-se bem atento e interessado.

O incentivo à verticalização do sistema produtivo por meio da produção de insumos, o processamento do leite e a gestão da propriedade contribuem para o aumento do valor agregado da produção e a sustentabilidade do negócio. Desta forma, busca-se agregar valor à produção, mitigar os riscos e aumentar os ganhos. A integração de profissionais do Campus Araquari com os caprinocultores da região contribui para o desenvolvimento de uma atividade pouco explorada na região, mas com potencial de crescimento. Por meio de reflexões e ações em parceria com esses produtores e, principalmente, por meio de um processo participativo de construção de conhecimento, essa parceria do tipo ganha-ganha traz benefícios mútuos e resulta no desenvolvimento e diversificação do arranjo produtivo local.

Os participantes relataram a importância do encontro e a necessidade de estreitar os laços entre as instituições envolvidas e os produtores da região, firmando o compromisso de novos encontros para a continuidade da discussão e qualificação das ações.

Texto e Imagem: Cecom/Araquari

IFC oferece 585 vagas em cursos técnicos gratuitos pra quem já fez o ensino médio

De 23 de setembro até 10 de dezembro, serão aceitas as inscrições para o Processo de Seleção 2020 do Instituto Federal Catarinense (IFC). São oferecidas 585* vagas em cursos técnicos subsequentes (pra quem já terminou o ensino médio). Os interessados devem se inscrever pela internet, no Portal de Ingresso do IFC. Todos os cursos são totalmente gratuitos e isentos da taxa de inscrição.

Neste processo são oferecidos cursos* de Administração, Agrimensura, Agropecuária, Automação Industrial, Cervejaria, Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica e Segurança do Trabalho. As vagas são distribuídas entre os campi do IFC em Araquari, Blumenau, Brusque, Camboriú, Fraiburgo, Luzerna, Rio do Sul, Santa Rosa do Sul, São Francisco do Sul e Videira.

Seleção será feita por meio de sorteio público programado para 10 de janeiro, às 15h30, na Reitoria do IFC, em Blumenau. O sorteio será realizado para os cursos nos quais o número de inscritos seja maior do que o número de vagas disponíveis. Caso o número de inscritos seja menor ou igual ao número de vagas, todos estarão automaticamente aprovados. Não é obrigatória a presença do candidato no sorteio, pois ele será gravado e disponibilizado no Portal de Ingresso.

Divulgação do resultado final do sorteio está prevista para 24 de janeiro de 2020. As matrículas dos aprovados em primeira chamada serão de 27 a 30 de janeiro.

Conforme estabelecido em legislação, algumas vagas são reservadas para o sistema de Ações Afirmativas (cotas). Alguns dos cursos também têm reserva para candidatos oriundos da agricultura familiar. Os detalhes sobre as ações afirmativas estão no Edital 051/2019 do Processo Seletivo.

Todas as informações sobre o andamento do Processo de Seleção são publicadas no Portal de Ingresso.

Serviço
Processo de Seleção IFC 2020
Vagas para cursos técnicos subsequentes (para quem já concluiu o ensino médio)
Inscrições: até 10 de dezembro de 2019
Seleção por sorteio público: dia 10 de janeiro, às 15h30.
Taxa de inscrição: não há
Edital e demais informações no Portal de Ingresso

*Texto editado conforme retificação do edital: retirada das vagas para o curso de Eletromecânica no Campus Blumenau.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Arte: Divulgação

Programa de Instrução de Cães-Guia do IFC recebe visita de participantes da Reditec

O Centro de Formação de Instrutores e Treinadores de Cães-guia, localizado no Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú, recebeu as autoridades participantes da 43ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec 2019) para conhecer o Programa Cães-guia.

Durante o visita técnica, realizada no último dia 13/09, a reitora do IFC, Sônia Fernandes, agradeceu a presença dos dirigentes e falou sobre o pioneirismo do Instituto em ofertar a primeira pós-graduação lato sensu em Treinador e Instrutor de Cães-guia da América Latina. Também destacou as dificuldades enfrentadas na manutenção do Centro. “No IFC, o Programa terá um orçamento mínimo específico garantido pela instituição, independente da existência de políticas públicas, que continuaremos a buscar. Não vamos abrir mão do Programa de prestar um serviço educacional de qualidade e inclusivo como já estamos fazendo”, destacou a reitora.

O diretor-geral do Campus Camboriú, Rogério Luís Kerber, acrescentou os desafios enfrentados pela instituição para iniciar a pós-graduação. “No começo tínhamos somente três pessoas com a formação no Brasil. O Centro em Camboriú foi o projeto piloto para iniciar a expansão para outros seis Institutos Federais (IFs) escolhidos para instalação no país”.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer toda a trajetória do Centro, apresentada pelo coordenador, Luís Fernando Kluge.  “O projeto iniciou em 2008 como uma ação de extensão do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), com objetivo de formar especialistas para atuarem como treinadores e instrutores de cães-guia”, destacou. A partir da data, o projeto foi crescendo e já está na terceira turma de pós-graduação em treinadores e instrutores de cães-guia. “Até hoje realizamos 30 entregas de cães-guia e colaboramos com o aumento de profissionais capacitados. Conseguimos contribuir com o aumento significativo de cães atuantes no Brasil, atualmente estimado em 200”, afirmou. O coordenador ainda falou sobre a proposta em transformar o espaço em um Centro de Inclusão, englobando outras atividades além do Programa Cães-guia.

A apresentação sobre o funcionamento da pós-graduação foi realizada pelo coordenador do curso, Márcio Soares, e pelo professor André Luiz Torrecillas Sturion. Destacaram a organização metodológica das atividades e o pioneirismo em desenvolver uma grade curricular contemplando os três âmbitos de formação (alunos, cães e pessoas com deficiência). “Entre os objetivos principais do curso estão: a preparação dos profissionais especialistas em treinamento de cães-guia e como instrutores de duplas (pessoa com deficiência e cão-guia), e o aumento da oferta da tecnologia assistiva no país”, destacou Márcio.

Para representar os socializadores, o casal Fernando Cezar Silveira de Abreu e Mirella Teresinha Correa, na companhia da filha Clara, abordaram o papel das famílias socializadoras na educação da sociedade para que “abracem” a causa da inclusão e da sensibilização para o Programa Cães-guia. “Já estamos no quarto cão socializado e percebemos que o nosso trabalho é educar as pessoas e explicar a importância deste projeto para os cegos”, afirmaram.

Para finalizar a apresentação, a usuária do cão-guia Mambo, Luana Tillman, deu um depoimento a respeito da mudança de qualidade de vida proporcionada pela tecnologia. “Sinto mais segurança no andar, o cão-guia é mais assertivo e possibilita mais rapidez e dinamicidade no caminhar”, contou Luana.

Texto e imagem: Cecom/Camboriú/Marília Massochin

Projeto de estudantes do IFC São Bento do Sul é premiado na IV Febic

Instituto Federal Catarinense (IFC) São Bento do Sul marcou presença na IV Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic), realizada em Jaraguá do Sul/SC, na Arena Jaraguá, entre os dias 9 e 15 de setembro, organizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (Ibic). O campus foi representado pelos estudantes do 2º ano do técnico em Automação Industrial integrado ao ensino médio, Erick Carvalho Amaral, Rafael Stein e Lucas Henrique Fleischmann, que apresentaram o projeto “Dispositivo para Transposição de Pequenos Obstáculos para Cadeira de Rodas (DTPOCR)”. O projeto recebeu dupla premiação no evento: 1º lugar na categoria destinada aos projetos de estudantes do Ensino Médio e/ou Profissionalizante e/ou Pós-Médio – Engenharias e suas aplicações; e ainda na categoria destaque em Relevância Social.

Segundo os estudantes, o projeto consiste na criação de um objeto que facilita a locomoção de cadeirantes e dá a eles mais independência. “O dispositivo – um mecanismo de rodas acopladas a cadeira de rodas – possui uma estrutura externa simples e um circuito interno complexo que alimenta o sistema e possibilita o movimento das rodas e angulação adequada em relação ao obstáculo a ser superado, permitindo a passagem do cadeirante de maneira segura”, explica Amaral.

“Optamos por desenvolver o DTPOCR ao analisarmos as dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes na área urbana, com calçadas muito altas, buracos e degraus de escadas menores, entre outros, que fazem com que seja necessário aos usuários de cadeiras de rodas receber ajuda para transpor as obstruções em seu caminho”, justifica Stein.

“No estudo desenvolvido, a automação industrial é utilizada como recurso para auxiliar na locomoção dos cadeirantes, integrando-a ao setor da acessibilidade e visando oferecer aos usuários mais facilidade, segurança e autonomia nos seus deslocamentos”, revela Fleischmann.

Além destes estudantes que participaram da Febic, o projeto é composto ainda pelos alunos Lucas Rafael Clemente, Henrique Eduardo Schoeffel e Leonardo Travasso, todos do 2º ano do técnico em Automação Industrial. A orientação é realizada pelo professor Laércio Lueders, e o projeto foi desenvolvido na disciplina de projeto integrador, da professora Nágila Hinckel.

Febic

Organizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (IBIC), a Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic) tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica entre estudantes de todos os níveis, da educação infantil a pós-graduação, e estimular a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, além de promover integração e trocas de conhecimentos entres discentes e professores. Acesse o site e conheça mais sobre a feira.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
com informações da Cecom/SBS
Fotos: Nágila Hinckel

X Feira de Iniciação Científica e Extensão do Campus Camboriú premia 60 trabalhos

Uma verdadeira maratona: três dias de apresentação, 132 trabalhos e mais de 600 visitantes externos. Assim foi a X Feira de Iniciação Científica e Extensão (FICE) do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú, realizada de 3 a 6 de setembro. No primeiro dia, 38 trabalhos de comunicação oral de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvidos por alunos do ensino superior e servidores da instituição. Nos dias seguintes, 4 e 05/09, a Feira trouxe 92 trabalhos do ensino técnico integrado ao médio do Campus Camboriú e mais duas participações externas de escolas do ensino fundamental II da região. Muito conhecimento, dedicação e ciência reunidos no ginásio do campus.

Os talentos da música e dança do campus iniciaram o último dia de evento (06/09). Com o auditório lotado, a comunidade acadêmica prestigiou a premiação dos destaques da X FICE. “Nos dez anos de existência da Feira podemos afirmar que vale muito a pena todo o incentivo que o campus sempre deu para a iniciação científica. Conseguimos ver a evolução e o crescimento dos trabalhos de ensino, pesquisa e extensão. Neste ano, tivemos 132 projetos apresentados”, destacou a diretora de desenvolvimento educacional, Sirlei de Fátima Albino.

Neste ano foram premiados 60 trabalhos na X FICE. O primeiro lugar geral do evento, intitulado “Diagnóstico da qualidade do ar atmosférico no município de Camboriú/SC”, recebeu a classificação direta para apresentação na 31ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), realizada anualmente em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Essa não é a primeira vez que o projeto vai para a Mostratec. Em 2016, o grupo ficou entre os nove trabalhos selecionados na Mostra para participar da Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel (ISEF), em Los Angeles. Lá nos Estados Unidos, o trabalho ainda conquistou a menção honrosa da Sociedade Americana de Meteorologia pela importância e qualidade do estudo desenvolvido no campus.

O trabalho que recebeu o primeiro lugar geral da Feira foi o projeto de pesquisa “Diagnóstico da qualidade do ar atmosférico no município de Camboriú/SC”, de autoria de Amanda Geraldo Andrighi, Yasmin Maisa Wachholz, Yohanam Spagnol Rech, Letícia Flohr, Joeci Ricardo Godoi.

De acordo com a coordenadora de extensão, Michela Cancillier, além da Mostratec, a X FICE também indicou oito trabalhos premiados para a XII Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (MICTI), que acontece nos dias 13 e 14 de novembro, no IFC Brusque.

Confira aqui os títulos e autores que irão participar da XI MICTI.

Na edição deste ano, o evento também trouxe duas premiações adicionais de popularidade: a I FICE On-line, com o vídeo mais curtido no Youtube, e o voto popular pelo QR Code, que constava em cartazes espalhados pelo evento.

Confira aqui a lista geral dos trabalhos premiados.

Clique aqui para assistir aos projetos que enviaram vídeos para participar da I FICE On-line.

Texto e imagens: Cecom/Camboriú/Marília Massochin

Engenheiro do Google confirma palestra no X e-TIC

Uma das palestras confirmadas e aguardadas para o X Encontro de Tecnologia da Informação e Comunicação (e-TIC) do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú é de Rodrigo Setti, engenheiro de software da empresa Google, dos Estados Unidos. O Encontro é promovido pela instituição, em parceria com o SEBRAE/SC, e acontece nos dias 22 a 25 de outubro no campus. A palestra de Rodrigo, intitulada “Como inovar infinitamente”, está agendada para 24/10, às 9h45 e às 19h30, no auditório do campus. O palestrante traz o know-how referente à inovação e ao empreendedorismo vivenciados no Vale do Silício, além da visão sobre carreira de sucesso como profissional de tecnologia.

Mais informações sobre o palestrante – Atualmente,  Setti atua como engenheiro de software na Google, na Califórnia, Estados Unidos. É formado em ciência da computação e mestre em engenharia elétrica. Possui uma década de experiência na indústria de produtos de consumo na Internet, incluindo desenvolvimento de software em grandes empresas de tecnologia do mundo, presentes no Vale do Silício como: Google, Yahoo e Evernote.

O evento – Neste ano, o e-TIC acontece nos dias 22 a 25 de outubro, em Camboriú e na cidade vizinha, Balneário Camboriú. O evento visa fomentar a inovação e permitir gratuitamente o acesso de todos ao conhecimento de temas tecnológicos emergentes, por meio de palestras, painéis, workshops, hackathons e demais atividades. Também tem desempenhado um papel importante na divulgação de resultados de pesquisas de cursos de nível médio, graduação e pós-graduação.

O e-TIC iniciou como uma semana acadêmica e teve a sua primeira edição em 2010, com a implantação do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação no Campus Camboriú. Posteriormente, foram implantados os cursos: Técnico em Informática e Tecnologia em Sistemas para Internet, passando o evento a ser organizado pelos três cursos. Em 2017, o e-TIC, em sua 8ª edição, foi aberto pela primeira vez ao público externo, com uma programação contendo atividades para um público a partir de oito anos de idade, do ensino fundamental a pós-graduação.

Confira a programação completa do evento: www.etic.ifc.edu.br . Inscrições em breve!

Apoie o e-TIC – A sua empresa tem interesse em apoiar o nosso evento? Então clique aqui para saber como proceder para ter sua marca vinculada ao e-TIC.

Texto: Cecom/Camboriú/Marília Massochin
Imagem: arquivo Rodrigo Setti.

Setembro Amarelo promove conscientização sobre a prevenção ao suicídio

Conscientizar a população sobre a prevenção ao suicídio é o objetivo da campanha Setembro Amarelo – campanha criada, no Brasil, por uma parceria entre o Centro Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O mês foi escolhido para coincidir com o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, lembrado em 10 de setembro.

Durante o Setembro Amarelo, empresas, instituições de ensino, órgãos públicos, organizações não-governamentais (ONGs) e a própria sociedade civil organizada promovem ações de conscientização e prevenção ao suicídio em todo o país – como palestras, oficinas, distribuição de material informativo, caminhadas e passeios ciclísticos, entre outras. Mesmo a utilização de roupas amarelas ou do laço amarelo no peito que simboliza a campanha já contribuem para o movimento.

O suicídio é um problema de saúde pública global, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Dados do órgão apontam que 800 mil pessoas tiram a própria vida por ano – uma a cada 40 segundos, de acordo com relatório divulgado na segunda-feira (9). É a segunda causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos, ficando atrás somente dos acidentes de trânsito. A OMS ressalta que este número não retrata fielmente a realidade, já que existem muitas outras tentativas e óbitos que não são contabilizados como suicídio. No Brasil, a situação também é grave; dados do CVV apontam que uma pessoa comete suicídio a cada 45 minutos – ou seja, 32 mortes por dia.

A OMS alerta que nove entre cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Por isso, é importante estimular as pessoas a discutir o problema a fundo e se mobilizarem pela prevenção. No entanto, o assunto ainda encontra resistência. “A morte em si já é um tabu. Morte por suicídio é ainda mais complicado, pois toca em questões de escolhas, crenças e barreiras sociais”, explica a voluntária e porta-voz do CVV, Leila Herédia.

“Pensar em suicídio faz parte da natureza humana. Uma pesquisa da Unicamp que diz que 17% dos brasileiros, em algum momento da vida pensaram em morrer por suicídio e que 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso”, elabora a voluntária do CVV Blumenau, Zita Darugna. “No entanto, na maioria das vezes é possível evitar que esses pensamentos virem realidade.  É importante que a pessoa que está em sofrimento se sinta aceita e compreendida, que ela tenha uma oportunidade de desabafar, falar das suas dores, angústias, tristezas,sem interferências, críticas, julgamentos e cobranças”. Diante desse quadro, a principal medida preventiva é a educação. Quebrar tabus, compartilhar informações, estimular o o diálogo e abrir espaço para campanhas de prevenção.  Muitas vezes, a pessoa em sofrimento sequer sabe que pode procurar ajuda, que existem estruturas – como o CVV, por exemplo – preparadas e capacitadas para oferecer apoio. Por outro lado, amigos e familiares de um potencial suicida às vezes não sabem reconhecer os sinais de alerta – como piora de desempenho escolar ou no trabalho, isolamento, falta de interesse por atividades antes apreciadas, alterações no sono e no apetite e frases como “quero desaparecer” ou “preferia estar morto”.

É justamente para adereçar essas questões que o movimento Setembro Amarelo existe. “É uma iniciativa para permitir que toda a população se engaje na causa e possa se capacitar para identificar sinais, pedir e oferecer ajuda”, afirma Leila Herédia.

“Quando um familiar ou amigo menciona o suicídio, é importante que ele  tenha o oportunidade de falar dessa dor. Porque a pessoa que morre por suicídio não quer morrer; quer  acabar com o sofrimento, que parece  não ter fim”, completa Zita Darugna. “A pessoa que está em crise suicida se sente sozinha, isolada. Se alguém se aproximar e perguntar ‘tem alguma coisa que eu possa fazer para te ajudar?’, a pessoa pode sentir abertura para desabafar. Nessa hora, ter alguém para ouvi-la pode fazer toda diferença.” E qualquer pessoa pode ser esse ombro amigo, sem fazer criticas, julgamentos ou dar conselhos”.

Sobre o CVV – Fundado em 1962, o Centro de Valorização da Vida é uma das Organização Não-Governamentais (ONGs) mais antigas do país. O CVV presta serviço voluntário e gratuito de prevenção do suicídio e apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. o serviço é prestado por meio do telefone 188 (ligação gratuita) e também por chat online (cvv.org.br) e pessoalmente, nos postos de atendimento. O CVV oferece ajuda até mesmo por e-mail; o formulário para envio da mensagem está disponível no endereço cvv.org.br/e-mail.

A entidade conta hoje com cerca de 3 mil voluntários que realizam por volta de 3 milhões de atendimentos por ano. O CVV promove ainda ações presenciais, como palestras, Curso de Escutatória e grupos de apoio a sobreviventes do suicídio.

Setembro Amarelo no IFC – O Instituto Federal Catarinense também faz parte deste movimento. A Coordenação-Geral de Comunicação desenvolveu materiais gráficos de divulgação da campanha, como cartazes para serem afixados nos murais de todos os campi e imagens para postagens nas redes sociais. Além disso, os campi promovem uma série de atividades, conforme você confere a seguir:

  • O Campus Santa Rosa do Sul organiza, no próximo dia 16, a palestra “Cuidar de Si – Prevenção Contra o Suicídio”, com o psicólgo Maicol de Oliveira Brognoli. A atividade será realizada no auditório da unidade, em dois horários: às 13h, para os alunos dos terceiros anos e servidores, e às 15h15, para estudantes dos segundos anos e servidores. Há ainda um mural no pátio com informações sobre o tema e espaço para recados de apoio.As ações são desenvolvidas pela Coordenação-Geral de Assistência Estudantil,  pela Diretoria de Desenvolvimento Educacional e pela estudante Bruna Paganini, do terceiro ano do curso técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio.

  • No Campus Blumenau, o Setembro Amarelo será marcado por uma série de palestras que começa na próxima quinta-feira (12). A programação oferece uma visão multidisciplinar sobre o assunto, abordando temas como depressão e ansiedade, apoio emocional e prevenção, o uso apropriado de medicamentos e o autoconhecimento e promoção de bem-estar pessoal por meio da yoga. Confira o cronograma completo das ações abaixo:

  • O Campus Araquari preparou uma gama diversificada de atividades para o movimento. Uma delas é a Árvore da Vida, na qual os estudantes vão pendurar recados e bilhetes com frases motivacionais de força de otimismo. Durante a Semana do Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepe) do campus, dia 19, ocorre a oficina “Importância de Falar e Entender o tema Suicídio”, ministrada pela equipe de Saúde da Prefeitura de Araquari; o evento também contará com um estande com materiais informativos e um profissional da área da Saúde à disposição. Haverá ainda um momento, no dia 25, com os pais/responsáveis dos estudantes, durante a reunião Família e Escola, conduzido pelo Núcleo Pedagógico.A campanha prossegue no dia 26, os psicólogos Tatiane Felício e Gabriel de Oliveira ministram uma palestra sobre a Valorização da Vida, no auditório da unidade, a partir das 13h30, voltada principalmente para os estudantes do Ensino Médio. Os interessados podem mandar perguntas e sugestões para serem abordadas durante a conferência pelo link http://bit.ly/amareloIFC. Além disso, os professores da comissão organizadora do Setembro Amarelo no campus vão abordar a temática do suicídio de forma integrada em sua aulas. O Grêmio Estudantil também está elaborando cartazes e atividades próprias.
  • A comunidade acadêmica do Campus Videira vai participar da Caminhada Pela Vida, promovida pelo Centro de Atenção Psicosocial (Caps) do município no próximo dia 25 . O evento conta com apoio do CVV e contará também com atividades culturais.
  • A Reitoria do Instituto promove, por meio do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass), a distribuição de material informativo sobre o Setembro Amarelo e os serviços de orientação disponíveis por meio do Siass – que conta com médico, psicólogo e assistente social para o atendimento.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller, com informações do CVV-Blumenau e colaboração das Cecoms de Araquari, Blumenau, Santa Rosa do Sul e Videira