IFC elabora Plano de Integridade para auxiliar no combate a fraudes e corrupção

Todos os prazos estipulados pela CGU para criação do plano foram cumpridos à risca pelo IFC

O Plano de Integridade Pública do Instituto Federal Catarinense – documento que apresenta as atribuições das estruturas de gestão  de Integridade do IFC e delimita uma conjunto de ações para evitar ocorrências de fraudes e corrupção na Instituição – já está totalmente pronto, aguardando apenas aprovação pelo Conselho Superior (Consuper).

O documento foi preparado pela Unidade de Gestão de Integridade (UGI) do Instituto, criada para desenvolver o material e, posteriormente, trabalhar questões referentes à Integridade no IFC. O grupo é composto por representantes da Diretoria de Desenvolvimento Institucional, da Comissão de Ética, do gabinete da Reitoria, da Corregedoria, da Pró-Reitoria de Administração, da Coordenação de Gestão de Pessoas e da Ouvidoria. Para garantir a continuidade do trabalho, a portaria de implantação vincula os próprios cargos à Unidade, e não os nomes dos servidores que atualmente o ocupam.

A criação desta equipe e do Plano em si foi uma orientação da Controladoria-Geral da União (CGU), conforme explica a diretora de Desenvolvimento Institucional do IFC e  coordenadora da UGI, Fani Lúcia Eberhardt. “Nós recebemos uma portaria, em maio de 2018, solicitando a implantação dessas medidas. À partir do momento em que formamos a Unidade, já recebemos uma série de demandas da CGU para compor o plano.”

O trabalho foi organizado em etapas pela Controladoria. Cada uma tratou de um assunto específico, como verificação de nepotismo, conflito de interesses e tratamento de denúncias (o cronograma completo está disponível para consulta na internet, no Painel da Integridade criado pelo CGU) e tinha um prazo de um mês para ser cumprida. “Todas as fases foram realizadas estritamente dentro do cronograma pelo IFC”, observa Fani. “Cada assunto foi discutido individualmente a fundo para que o prazo fosse cumprido. Vale ressaltar que a implantação de um cronograma rígido foi importante para o processo, pois nos levou a debater constantemente a Integridade no Instituto ao longo de todo um semestre”.

A coordenadora da UGI ressalta que a elaboração do documento é apenas o começo de um trabalho contínuo. “Nós propusemos um plano de ação e, agora que ele está pronto, o desafio é criar espaços de discussão e campanhas sobre a Integridade e os diversos sistemas que a compõem. Além disso, ainda temos a tarefa de aprimorar a gestão de risco para integridade. Assim sendo, teremos em 2019 reuniões bimestrais para alinhar as ações de cada órgão que compõe a unidade”.

Fani destaca ainda que o plano não é imutável. “Nós pretendemos, ao longo do ano (ou, mais tardar, até 2020), lançar uma segunda versão. Essa é a indicação: seguir amadurecendo e abarcando cada vez mais ações para fortalecer a Integridade. Tudo faz parte de um todo maior: o Programa de Integridade da CGU”, explica. Ela finaliza apontando que essa é uma questão que concerne a todos os trabalhadores do IFC. “É por isso que o trabalho prevê espaços de discussão e campanhas de divulgação. Não adianta a gente discutir a gestão de risco para Integridade se todos os servidores não tiverem conhecimento do que se trata.”

Confira abaixo um vídeo, elaborado pela Controladoria-Geral da União, no qual o ministro Wagner Rosário fala sobre a implementação do Programa de Integridade no Setor Público e responde a 5 questões fundamentais sobre o tema:

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: CGU/Reprodução

Expoagro Afubra recebeu projeto desenvolvido entre SC e RS

Desenvolvido por instituições de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre elas o Instituto Federal Catarinense (IFC), o Projeto Phenoglad foi apresentado na última edição da Expoagro Afubra, realizada em Rio Pardo, no Rio Grande do Sul.

Professora Alexandra Goede de Souza, do IFC Rio do Sul, explica que projeto tem por objetivo trazer uma nova opção de renda aos produtores rurais e proporcionar a oferta de flores com menor preço aos consumidores.

“O gladíolo, ou palma-de-santa-rita como também é conhecido, é uma flor de corte, de fácil cultivo e grande beleza que vem ganhando espaço no mercado brasileiro. Devido a sua rusticidade e ciclo curto, adapta-se as características das pequenas propriedades rurais, sendo vista como uma nova oportunidade aos agricultores catarinenses”, destaca Souza.

Nesta edição da Expoagro Afubra, feira voltada à agricultura familiar, o projeto foi representado pela equipe do Rio Grande do Sul que montou uma unidade demonstrativa da cultura do gladíolo no evento, entre os dias 26 e 28 de março.

Em Santa Catarina, os trabalhos com a cultura são desenvolvidos nos campi IFC Rio do Sul, IFC Concórdia e UFSC Curitibanos. No âmbito do IFC, os projetos recebem recursos e apoio por meio de editais de ensino, pesquisa e extensão.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Fotos: Divulgação do projeto