IFC libera permissão de assinatura eletrônica em documentos para estudantes

Nova funcionalidade no Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (Sipac) permite que estudantes assinem documentos online sem a necessidade de ir às unidades do IFC. Esse opção tem sido utilizada inclusive para efetivar as colações online neste período de pandemia do Covid-19.

Disponibilizada pela equipe de Tecnologia da Informação do IFC, a ferramenta está liberada para todos os estudantes matriculados no sistema SIGAA. Para ter acesso, um servidor do IFC precisa criar o documento e incluir o estudante assinante, assim como já é feito entre servidores.

Estudantes devem acessar o tutorial, disponível na página da Diretoria de Tecnologia da Informação, para se informarem sobre como assinar os documentos.

Essa nova funcionalidade permitirá agilizar os trâmites institucionais, reduzir o uso de papel e todos os benefícios inerentes, além de evitar a ida pessoalmente ao campus.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Imagem: Sipac

Servidores do IFC participaram de curso online de Laravel

Servidores da área de Tecnologia da Informação (TI) do IFC, lotados na Reitoria e nos campi em Camboriú, Fraiburgo, Ibirama, Luzerna e São Bento do Sul, participaram do curso online de Laravel, framework PHP, ministrado por Tiago Heineck, técnico em TI do Campus Videira.

“Como essa tecnologia foi utilizada no sistema seletivo, desenvolvido de forma remota, agora temos mais servidores que podem ajudar na manutenção desse sistema e mesmo desenvolver outro”, explica Emerson Saldanha, analista de TI que atuou no desenvolvimento do software destinado ao gerenciamento dos processos seletivos da Instituição.

Nesta etapa, foram capacitados 10 servidores, entre 18 e 29 de maio, mas existe a previsão de realizar uma segunda turma com outros servidores e, também, de criar um curso avançado com os servidores que fizeram esse curso.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Imagem: Internet

Periódico do IFC é indexado a base internacional de índice de impacto

A revista científica online “Metodologias e Aprendizado”, criada e editada pelo Instituto Federal Catarinense (IFC), foi aprovada no processo de avaliação e indexado à plataforma científica de índice de impacto “Index Copernicus International – ICI“. Desta forma, além de se disponibilizar a publicação gratuitamente para pesquisadores de todo o mundo, é possível aferir quais são os trabalhos mais acessados e citados pela comunidade científica.

O ICI trabalha com a base estatística InCites Journal Citation Reports (JCR), que possibilita a avaliação e a comparação entre publicações científicas por meio de um banco de citações das revistas indexadas.

“O processo de indexação em bases e sistemas de verificação de impacto é importante para dar visibilidade à publicação e para que possamos entender como o nosso trabalho é lido e repercute em outras pesquisas”, explica o editor da revista, professor Eduardo Werneck. “Uma vez que temos esse sistemas, podemos mensurar que tipo de pesquisas nos buscam como referência e o tamanho do impacto dos artigos feitos no IFC sobre esses trabalhos”.

Werneck ressalta que a escolha pela indexação em uma base gratuita é parte integrante da filosofia de trabalho adotada pelo periódico, com apoio da Editora do IFC. “Existem dois caminhos que podemos seguir: um deles é o das bases particulares, no qual a publicação de trabalhos é paga. Para se ter uma ideia, hoje, as bases bibliométricas são controladas por apenas três ou quatro editoras mundiais, que cobra uma fortuna; uma revista de alto impacto chega a exigir R$ 7 mil por publicação. Como a pesquisa brasileira é pública, esse mercado é paradoxal; o governo federal financia todo o processo de pesquisa, e depois ainda precisa pagar para fazer as publicações. E, pior, pagar novamente para que nossos próprios pesquisadores tenham acesso aos trabalhos posteriormente, por meio do Portal da Capes”.

Diante disso, a Metodologias e Aprendizado adota outra perspectiva: a da publicação gratuita em repositórios de qualidade. “Estamos no movimento contrário: o de romper com o tradicionalismo de que “revista boa é revista paga”. Entendemos que ainda existem fragilidades nesse modelo; as bases gratuitas ainda não contam com o mesmo prestígio. Porém, sabemos que os altos valores da publicação nos veículos caros podem ser revertidos em mais bolsas de pesquisa e pós-graduação. Acreditamos ter acertado nesta aposta — e esperamos ter inspirado nossos colegas a militar nesta ideia de uma Ciência aberta”, considera o professor.

Sobre o periódico – A Metodologias e Aprendizado foi idealizada e desenvolvida dentro da sala de aula. “A revista nasceu no Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica em Rede Nacional (ProfEP), em um momento em que os alunos estavam se familiarizando com o processo de submissão, análise e publicação de uma revista,  sobre como as edições mais famosas criaram seus critérios de avaliação e obtiveram seu prestígio no mundo científico, e o papel da publicação digital hoje na ciência”, conta Werneck. O êxito da primeira experiência fez com que se estendesse a revista para o acesso do público externo.

Devido à forma como foi concebida, a revista se configurou principalmente como um veículo para que estudantes realizem suas primeiras publicações científicas. “O aluno que está dentro do sistema de pós-graduação pecisa ter uma produção bibliográfica mínima; na Metodologias e Aprendizado, ele encontra um espaço para ter sua primeira experiência acadêmica e tirar suas dúvidas sobre o processo”, ressalta Werneck.

A revista tem cinco seções: Artigos, Memoriais (vinculada ao PROFPT), Relatos de Experiências, Planos de Ensino e Inovação e Geografia. A publicação é anual, e cada volume é organizado em torno de um tema central. O último número, disponível aqui, trata sobre a atual pandemia do coronavírus sob o ponto de vista do mapeamento e da análise espacial.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagens: Divulgação

Inscrições de curso online preparatório para o TOEIC Bridge começam na segunda (22)

Estudantes, professores e servidores técnico-administrativos do IFC terão a oportunidade de participar de um curso preparatório gratuito para o Test of English for International Communication (TOEIC) Bridge — avaliação de proficiência em Língua Inglesa em nível intermediário (B1), importante para seleções de intercâmbio, programas de pós-graduação e contratações em empresas, entre outros.

As inscrições começam na próxima segunda-feira (22) e seguem até o dia 02/07. O procedimento será feito por meio deste link; para validar sua inscrição, o candidato deverá enviar, pelo próprio formulário, uma cópia da página dos dados pessoais presentes no Sistema Acadêmico (para estudantes) ou no Sigepe (para servidores), em formato PDF. As 600 vagas destinadas ao IFC serão ocupadas de acordo com a ordem de inscrição.

O resultado da seleção será publicado no site do IFC a partir do dia 6 de julho. A empresa Mastertest — representante oficial no Brasil da companhia responsável pela prova, a Educational Testing Service (ETS), e administradora do curso — ficará a cargo de enviar aos inscritos, por e-mail, todas as orientações sobre o início e o decorrer das aulas.

Sobre o curso – O foco principal é orientar os participantes sobre a estrutura do teste e as melhores estrategias para obter um bom desempenho. As aulas serão pela Internet, por meio de plataforma eletrônica que estará disponível até 31/12. Ao longo do curso, serão disponibilizados dois simulados; após a conclusão dos trabalhos, será emitido um certificado eletrônico.

A Mastertest é a única responsável pelo conteúdo e pelas metodologia do curso. O IFC não se responsabilizará por problemas técnicos relativos ao acesso e uso da plataforma virtual na qual as aulas serão ofertadas. Dúvidas nesse sentido deverão ser enviadas para o endereço eletrônico operacional@mastertest.com.br.

O curso é oferecido por meio de uma parceria entre o Fórum de Relações Internacionais de Rede Federal EPCT (Forinter), a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e Mastertest. A oferta das vagas para a comunidade acadêmica do IFC é intermediada pelo Centro de Línguas (CLIFC) e pela Assessoria de Relações Internacionais do Instituto.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: CLIFC/Divulgação

Conselho Superior emite moção de agradecimento a servidores e terceirizados em atividades presenciais

O Conselho Superior (Consuper) do IFC emitiu uma moção de agradecimento aos servidores e funcionários terceirizados que permanecem em atividades presenciais durante a pandemia do novo coronavírus.

Confira o texto integral abaixo:

MOÇÃO DE AGRADECIMENTO

O Conselho Superior (CONSUPER) do Instituto Federal Catarinense (IFC), em reunião extraordinária realizada no dia 28 de maio de 2020, manifesta o seu agradecimento aos servidores e aos funcionários terceirizados que realizaram e vem realizando atividades de forma presencial a fim de garantir a manutenção e o funcionamento das atividades essenciais institucionais durante o período da pandemia causada pelo COVID-19. Reconhecemos a determinação, comprometimento e coragem que apresentam no exercício de suas funções e a importância do trabalho realizado para o IFC.

Blumenau, 1º de junho de 2020

Consuper se posiciona pela suspensão dos calendários do Enem e do Enade

O Conselho Superior (Consuper) do Instituto Federal Catarinense emitiu uma manifestação pela suspensão do calendários de atividades para 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes (Enade). A posição, firmada em reunião extraordinária do órgão, realizada no dia 28/05, é baseada na suspensão das atividades escolares em todo o país devido à pandemia do coronavírus e às consequentes disparidades de condições educacionais e sociais geradas e/ou agravadas por essa situação na vida de uma parcela significativa dos estudantes.

Confira abaixo o texto completo da manifestação:

MANIFESTAÇÃO PELA SUSPENSÃO DO CALENDÁRIO DO ENEM E ENADE 

O Conselho Superior do Instituto Federal Catarinense, em reunião extraordinária realizada no dia 28 de maio de 2020, posiciona-se pela suspensão do calendário do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Estamos vivenciando uma  pandemia sem precedentes na nossa história recente. Vários países se viram obrigados a parar todas as suas atividades não essenciais. Escolas ao redor de todo o mundo tiveram que ser fechadas, para viabilizar o distanciamento social, atitude imprescindível no combate do Sars-Cov-2. Da mesma forma, diversas instituições de ensino do Brasil estão desde meados de março com suas atividades presenciais suspensas.

Porém, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) manteve o calendário do Enem, sem considerar a excepcionalidade do período. As inscrições do Enem, que se encerraram no dia 27 de maio, apesar de estendidas, ocorreram justamente no momento em que a pandemia se intensificou no país. Muitos estudantes estão à margem de todo o processo, pois não possuem acesso à internet ou estão em situação de vulnerabilidade social, agravada pela pandemia. Vale lembrar que, para muitos estudantes, a escola é o local que viabiliza a inclusão digital. Soma-se a isso a incerteza sobre as atividades educacionais no restante do primeiro semestre e no decorrer do segundo semestre letivo, bem como o fato de que nesse momento o mais importante é a preservação da vida. Não há previsão de volta à normalidade das atividades de ensino. Mesmo que muitas instituições estejam desenvolvendo atividades remotas, estas não substituem as atividades presenciais. E muitos estudantes não possuem acesso adequado aos materiais, ambientes apropriados para estudo, condições econômicas e psicológicas de darem conta de se prepararem para o Enem.

Vale lembrar que o Enem, como exame de ingresso ao ensino superior público, democratizou e universalizou o acesso e se estabeleceu também como uma ferramenta de inclusão social. Não podemos, em um momento de uma crise tão grave, intensificar a desigualdade social. Por pressão de diversas organizações e movimentos, principalmente o Movimento Estudantil, e após a aprovação no Senado Federal do adiamento do Enem, o Inep anunciou o adiamento da data de aplicação das provas do Enem. No entanto, insiste em fixar calendário e a aplicar um método excludente de pesquisa de opinião, na qual apenas os estudantes que conseguiram se inscrever serão consultados sobre a nova data. Reiteramos que as condições atuais, consequência de grave crise sanitária, colocaram diversos estudantes, e demais brasileiros que almejavam se inscrever no Enem, a margem do processo, com dificuldades de acesso à internet. Não é possível, nesse momento, dimensionar o efeito da pandemia sobre a equidade do processo.

Da mesma forma, marcar uma data para a aplicação da prova em um momento de tantas incertezas, em todas as esferas sociais, mostra-se precipitado. Bem como, com potencial de intensificar a desigualdade social que assola esse país ao longo de sua história. Não resta dúvida de que as diferenças nas oportunidades de preparação para a prova estão ainda mais acentuadas.

Outra questão que gera estranheza no calendário do Enem, refere-se as datas das provas divulgadas inicialmente pelo Inep, em que as provas impressas e digitais ocorreriam em datas diferentes, assim como os conteúdos das questões e temas de redação distintos, deixando os estudantes em diferentes condições e ferindo princípios isonômicos.

Soma-se a isso o fato de que, na ocorrência de prova digital, as pessoas com deficiência que necessitem de recursos de acessibilidade não poderão realizar o ENEM. Tal disposição revela violação às normas da Lei Brasileira de Inclusão – Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) e da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência ratificada pelo Estado brasileiro através do Decreto 6.949/2009 e no artigo 27 da Lei Brasileira de Inclusão onde são asseguradas às pessoas com deficiência o direito à educação plena e inclusiva. Destacamos o art. 30 da mesma lei, que esclarece sobre a garantia às pessoas com deficiência do atendimento preferencial, da disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas de cada candidato e dos recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequada, previamente solicitados pelo candidato.

Assim, o ENEM Digital 2020, desrespeita a Lei Brasileira de Inclusão e a Convenção sobre os Direitos das pessoas com deficiência e seus protocolos facultativos, que asseguram o direito à educação das pessoas com deficiência, compreendidos neste, cerceando o seu acesso ao ensino superior.

Portanto, solicitamos a suspensão imediata do calendário do Enem, enquanto aguardamos a evolução da pandemia, para posteriormente repensar novas datas, inclusive com a reabertura de pedidos de isenção e inscrição. Bem como, solicitamos a homogeneidade nas novas datas de aplicação das provas nas formas impressa e digital e adequação da prova digital para o atendimento da Lei Brasileira de Inclusão.

Ademais, como ainda não levado a tona na discussão, solicitamos que a data da realização da prova do Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes (ENADE), que avalia os conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidas pelos estudantes ao longo dos cursos de graduação, também tenha seu calendário suspenso imediatamente.

Blumenau, 1 de junho de 2020