Trote Solidário do Campus São Bento do Sul promove visita a Lar de Idosos

O projeto de Extensão Trote Solidário, do Campus São Bento do Sul, organizou uma visita ao Lar de Idosos São Luís, na cidade de Campo Alegre, no último dia 20. A ação contou com a participação dos calouros do curso de Engenharia da Computação e também de servidores da unidade e moradores da comunidade, que levaram flores (doadas por floriculturas da cidade), interagiram e conversaram com os moradores do local. O Coral do Campus também fez uma apresentação especial para os idosos do lar.

“Essa foi a quarta visita ao Lar de Idosos, mas a primeira vez com a participação do Coral”, conta a coordenadora do projeto, professora Ranúzy Neves. “A troca entre o grupo, os estudantes e os idosos foi muito rica. A empatia sempre gera bons aprendizados”. O estudante Felipe Veidz, bolsista do projeto, reforça esse sentimento. “Foi uma experiência incrível para todos; era nítido notar a alegria no olhar de cada um”.

O Trote Solidário é um projeto de extensão que promover ações sociais com o objetivo de sustentar a prática da cidadania e promover a integração dos calouros dos cursos de Engenharia de Controle e Automação e Engenharia de Computação com os demais colegas e servidores do ​Campus São Bento do Sul. Além da visita ao Lar de Idosos, o projeto promoveu este ano campanhas de doação de sangue e arrecadação de roupas de inverno.

Na próxima semana, os calouros visitam o Hospital Infantil de Joinville. “Os estudantes irão conhecer as crianças que estão fazendo quimioterapia. Vamos propor uma atividade lúdica, que envolve a empatia, na qual as crianças irão brincar de cabeleireiro, raspando o cabelo dos estudantes que se voluntariaram para isso”, explica a coordenadora do projeto. “A raspagem da cabeça é uma prática ainda comum nos trotes aos calouros das instituições de ensino superior; porém, essa terá um significado maior, pois vai envolver a realidade pela qual as crianças que têm câncer lidam durante o tratamento”.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Divulgação/Projeto Trote Solidário

IFC e IFSC trabalharão em parceria no desenvolvimento de plataforma para egressos

Estudantes e servidores dos Institutos Federais Catarinense (IFC) e de Santa Catarina (IFSC) trabalharão em conjunto no desenvolvimento de uma plataforma de relacionamento de egressos das instituições. A parceria firmou-se durante a realização do Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do IFSC (8º Sepei), realizado em Chapecó de 30 de julho a 1º de agosto.

Entre os eventos do Sepei, ocorreu o 1° Hackathon do IFSC, com objetivo de levar à comunidade acadêmica um desafio de programação para o desenvolvimento de uma plataforma de egressos. Esta atividade partiu da disponibilização de uma versão em desenvolvimento pela Fábrica de Software no IFC Campus Araquari, como resultado do projeto apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão do IFC (Proex).

Composta pelos estudantes bolsistas da Fábrica de Software, Christopher Steffens Theilacher e Henrique Luiz Hartmann; pelo coordenador do projeto, professor Ivo Marcos Riegel; pelo coordenador de Sistemas da DTI na Reitoria, Emerson Batista Saldanha; e pelo pró-reitor de Extensão, professor Fernando José Garbuio, a equipe do IFC participou como júri do desafio em conjunto com a equipe do IFSC.

De acordo com Garbuio, a participação neste evento demonstrou a importância da integração das duas instituições no desenvolvimento de soluções em conjunto a partir de uma demanda existente na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. “Desde as primeiras turmas que estudaram nas então Escolas de Aprendizes e Artífices, criadas em 1909, até as atuais gerações que participam da rede dos Institutos Federais, existe uma agenda que merece atenção. Os alunos que se formam, ano a ano, vão perdendo vínculo com a instituição, e esse afastamento entre escola e egresso traz prejuízos tanto para o profissional formado quanto para nossos currículos. Sem o acompanhamento e o relacionamento com eles, perdemos informações valiosas que podem, a médio e longo prazo, qualificar ainda mais nosso serviço público”, justifica o pró-reitor do IFC.

A partir do resultado do desafio, que teve como vencedora a equipe XapSoft do IFSC Campus Chapecó, será elaborado um cronograma de atividades para o desenvolvimento da plataforma em conjunto entre as duas instituições. A previsão é de que ela seja concluída ainda no segundo semestre de 2019.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Fotos: arquivo pessoal

XII Micti, V IFCultura e I Epromundo: abertas as inscrições de trabalhos

O período de inscrições para a XII edição da Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (Micti) e para o V IFCultura começou no último dia 5 de agosto. Os eventos serão realizados nos dias 13 e 14 de novembro, em Brusque – com atividades no campus do IFC na cidade e no Pavilhão de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof.

A Micti é um evento científico multidisciplinar que tem como objetivo divulgar, à comunidade interna e externa, os resultados de projetos de Ensino, Extensão, Pesquisa e Inovação desenvolvidos no IFC. Já o IFCultura é um evento cultural exclusivo para estudantes regularmente matriculados no IFC, que visa incentivar a cultura, o crescimento profissional, científico e tecnológico nas diversas modalidades e linguagens artísticas, com reflexão sobre humanidade e educação, bem como enriquecer os espaços educacionais.

Neste ano, a programação traz ainda dois eventos concomitantes. O I Epromundo, também com inscrições abertas, é voltado para a difusão da cultura da inovação e empreendedorismo e para a apresentação à comunidade de cursos, soluções e tecnologias desenvolvidas no IFC.  O outro novo evento, I IFC.Ação, visa promover e realizar ações socioambientais que atendam as demandas da comunidade local e fortaleçam a formação cidadã dos estudantes do Instituto. As atividades serão desenvolvidas por estudantes e servidores participantes do evento em conjunto com comunidade.

Confira abaixo os prazos e como se inscrever em cada um dos eventos:

Inscrições para a Micti

Podem participar da Micti estudantes do IFC e também de outras instituições, sob a orientação de um servidor. A mostra oferece 263 vagas para apresentações orais de resultados de projetos nas seguintes categorias:

  • Projetos de Ensino: caracterizados pelo conjunto de ações de ensino e aprendizagem, de trabalho educativo e/ou de intervenção, de atualização ou retomada de conteúdos, de dinamização dos componentes curriculares, bem como de prática profissional, voltados aos discentes dos cursos regulares, por meio do desenvolvimento de atividades extracurriculares ou complementares, sob orientação de docente ou técnico administrativo;
  • Projetos de Pesquisa e Inovação: entendidos como atividades indissociáveis do Ensino e da Extensão, visam à produção científica e tecnológica e à formação de pessoas, em todos os níveis e modalidades de ensino oferecidos, para a investigação e a geração de conhecimentos, cujas conquistas devem ser estendidas à comunidade acadêmica e à sociedade em geral;
  • Projetos de Extensão: ações da instituição junto à comunidade que possibilitam o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa. Nesta categoria, pressupõe-se que a articulação do conhecimento científico advindo do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade, na qual a instituição se insere, deve ser fator importante para transformar a realidade social. Uma ação de Extensão envolve de forma ativa os seguintes atores: servidor, discente e comunidade externa.
  • Programas institucionais: são aqueles que integram as atividades de Ensino, Pesquisa e/ou Extensão relacionadas ao PET (Programa de Educação Tutorial), ao Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) e ao RP (Programa de Residência Pedagógica).

As vagas são distribuídas de acordo com o quadro a seguir:

As inscrições de trabalhos vão ser realizadas somente pela internet, no site do evento. O período de inscrição para trabalhos de pesquisa dos programas Pibic, Pibic-AF, Pibic-EM e Pibiti, dos trabalhos de Ensino, Pesquisa e Extensão, indicados pelos campi do IFC, e dos trabalhos de programas institucionais (PET, Pibid e RP) está aberto até o dia 27 de setembro. Já as inscrições para trabalhos de Ensino, Pesquisa e Extensão na categoria ampla concorrência (comunidade interna e externa) serão realizadas até 27 de setembro.

Leia com atenção o Regulamento da Micti para saber mais detalhes sobre o cronograma de atividades, as áreas de conhecimento abordadas, o formato de apresentação dos trabalhos e outras informações importantes.

Inscrições para o IFCultura

O período de inscrições está aberto até o dia 30 de agosto. Podem participar somente estudantes regularmente matriculados do IFC; os interessados devem procurar o servidor responsável pelo procedimento de inscrição em seus campi.

O evento aceita trabalhos nas seguintes modalidades:

  • Dança
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais (fotografia, pintura, escultura, desenho, gravura ou instalação, arte gráfica, happening)
  • Poesia

De acordo com o regulamento do IFCultura, não serão aceitas propostas de apresentação que incentivem a violência, a promiscuidade e o uso de drogas, que tenham cunho publicitário ou discriminatório, que configurem prática de proselitismo religioso ou que contrariem dispositivos legais estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Os detalhes sobre o formato das apresentações, o cronograma de envio de originais e outras informações importantes estão disponíveis no regulamento.

Inscrições para o Epromundo

As inscrições serão realizadas até 27 de setembro, somente pela internet, no site da Micti. O evento conta com 65 vagas para apresentação de trabalhos em estandes, de acordo com o quadro abaixo:

Confira o regulamento da Micti para mais informações sobre o processo, tais como o formato aceito para os trabalhos e o cronograma de atividades.

Inscrições para o IFC.Ação

As inscrições para participação no IFC.Ação serão realizadas de 16 e outubro a 13 de novembro no site do evento. Serão 30 vagas – duas para cada campus do IFC – distribuídas entre os estudantes que tiverem trabalhos aprovados para Micti e/ou IFCultura e se inscreverem para participar. A seleção se dará por ordem cronológica das inscrições; as atividades do IFC.Ação serão disponibilizadas na página da MICTI. Confira o regulamento para mais informações.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Arte: Cecom/Reitoria 

Publicados os regulamentos para XII Micti e V IFCultura

Nos dias 13 e 14 de novembro, o Instituto Federal Catarinense (IFC) realizará a XII Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (MICTI) e V IFCultura. Este ano, as atividades serão no IFC Campus Brusque e no Pavilhão de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof, em Brusque (SC).

Exclusivo a estudantes regularmente matriculados no IFC, o IFCultura visa incentivar a cultura, o crescimento profissional, científico e tecnológico nas diversas modalidades e linguagens artísticas, com reflexão sobre humanidade e educação, bem como a enriquecer os espaços educacionais.

Enquanto que a Micti é um evento científico de exposição multidisciplinar promovido com o propósito de divulgar, à comunidade interna e externa, os resultados de projetos de Ensino, Extensão, Pesquisa e Inovação, desenvolvidos no IFC. Nesta edição, a Micti traz novidades na programação com dois eventos concomitantes: Epromundo (Mostra de Inovação e Mostra dos Campi) e IFC.Ação.

Inscrições

Na próxima segunda, dia 5, iniciam-se as inscrições para apresentações culturais e artísticas do IFCultura e ainda para as submissões dos trabalhos de pesquisa (PIBIC, PIBIC-Af, PIBIC-EM e PIBITI); trabalhos de ensino, de pesquisa e de extensão indicados pelos campi do IFC e também para os trabalhos dos programas institucionais (PET, Pibid e RP). Os interessados devem ler os regulamentos disponíveis no site do evento e realizar as inscrições, para estas categorias, até 30 de agosto.

De acordo com o regulamento da Micti, as inscrições para trabalhos ampla concorrência de ensino, de pesquisa e de extensão (comunidade interna e externa) e para Epromundo serão aceitas de 9 a 27 de setembro. Já os participantes como ouvintes e para IFC.Ação devem se inscrever entre 16 de outubro e 13 de novembro.

Confira todas as informações aqui no site da XII Micti e V IFCultura.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Arte: Cecom/Reitoria/Poliana Souza

Equipe do IFC participou do Projeto Rondon em parceria com a Udesc

Estudantes Ana Merissa Damasceno e Emanuele de Oliveira, do curso de licenciatura em Química do IFC Brusque, e André Bezerra, de Engenharia Elétrica do IFC São Francisco do Sul, participaram das operações do projeto Rondon, coordenado pelo Núcleo Extensionista Rondon (NER) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O projeto atendeu 12 municípios na região da Associação de Municípios do Oeste Catarinense, entre os dias 10 e 20 de julho, com atividades nas áreas de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, trabalho, saúde, tecnologia e produção.

Objetivo do projeto é promover a interação da comunidade acadêmica com a sociedade por meio da troca de conhecimentos, bem como contribuir com soluções sustentáveis para a inclusão social e a redução das desigualdades regionais e colaborar com o processo de desenvolvimento e fortalecimento da cidadania dos estudantes participantes. Este ano, a iniciativa é denominada “Operação Gilmar Gomes”, em homenagem ao professor da Udesc e entusiasta do NER falecido em fevereiro.

Estudantes do IFC foram acompanhados pelo professor Eddy Ervin Eltermann, do Campus Brusque. “Projeto Rondon é uma ótima possibilidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em aula, bem como, de desafiar os estudantes para efetuarem oficinas sobre temas que talvez eles pouco acessem durante seu processo de formação. Coloca os alunos em situações de desafio e realiza uma troca com a comunidade”, destaca o professor que coordenou a equipe em Sul Brasil com Leila Maria Matos, servidora da Udesc.

Ana Merissa Damasceno e André Bezerra integraram a equipe em Nova Itaberaba. “A convivência é fantástica e as oficinas nos fazem refletir sobre nosso papel na sociedade. Se no próximo ano tiver oportunidade, com certeza estarei de volta, onde quer que seja a próxima operação”, revela Bezerra.

Emanuele de Oliveira atuou em Coronel Freitas. “O aprendizado no Rondon é fantástico, pois convivemos com estudantes de diferentes áreas do conhecimento e com diferentes histórias de vida em uma cidade onde não conhecíamos ninguém. É um desafio, mas é engrandecedor”, define a estudante.

Além do IFC, a parceria contou também com a participação da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Cerca de 150 rondonistas realizaram as atividades nos municípios de Águas Frias, Arvoredo, Caxambu do Sul, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Guatambu, Nova Itaberaba, Pinhalzinho, Planalto Alegre, São Carlos e Sul Brasil.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
com informações e fotos do professor Eddy Ervin Eltermann

Dois projetos do IFC foram premiados no Seminário de Extensão Universitária da Região Sul

Estudantes e servidores participaram da 37ª edição do Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (Seurs), realizada na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, nos dias 3 e 4 de julho, com o tema “Extensão e Inovação”. Anualmente, o evento promove o intercâmbio entre as universidades e os Institutos Federais da Região Sul do Brasil.

IFC foi o único Instituto Federal a ser premiado nesta edição. Entre os 16 projetos apresentados pela instituição, dois foram premiados na modalidade apresentação em vídeo, uma novidade no evento.

Na temática Educação, ganhou o projeto “Trote solidário”, desenvolvido no IFC São Bento do Sul, pelo estudante Felipe Veidz e pelos servidores Ranúzy Borges Neves, Maria Flávia Carvalho, Henrique Oliveira e Larissa Merlo. O trabalho também foi premiado na categoria geral da modalidade como o segundo melhor projeto em vídeo.

“Estar no Seurs foi maravilhoso, abriu a minha mente para a questão da projeção do que nosso projeto poderá alcançar ao longo dos anos. Notei que um projeto de extensão pode realmente quebrar todas as barreiras, ou ‘muros da instituição’, e ir muito além em prol da comunidade, tudo feito com o maior amor, carinho e empenho”, revela Veidz, estudante de Engenharia de Computação.

“Quando nos chamaram para receber a certificação de melhor projeto da categoria Educação, confesso que me emocionei bastante, não esperava tanto assim. E, quando nos premiaram como o 2º melhor projeto apresentado em vídeo do evento, foi a sensação mais incrível do mundo por ter todo aquele reconhecimento das noites viradas, das emoções vividas no dia a dia, com as ações realizadas, e por tudo o que nosso projeto vem nos proporcionando. A nossa dedicação é para a comunidade, para fazer bem a eles, e o retorno sentimental que recebemos em troca é inexplicável. Todos que recebem um pouco daquilo que doamos de nós mesmos não têm noção do bem danado que nos fazem”, ressalta o estudante.

“A reciclagem como alternativa de consumo e redução no desperdício de papel no IFC Campus Ibirama”, desenvolvido pela estudante Bruna Eduarda Hoepers sob orientação das professoras Thaís Melenga Tomé e Elisa Lotici Henning, conquistou o primeiro lugar na temática Meio Ambiente.

A estudante do 2º ano do curso Técnico em Vestuário Integrado ao Ensino Médio não viajou para Florianópolis, e recebeu a notícia da premiação em casa. “Uns amigos que estavam no evento me enviaram uma mensagem falando sobre o resultado. Eu saí saltitando pela casa. Não imaginava que seria premiada, foi uma surpresa”, revela Hoepers.

Além de envolver o Campus Ibirama, o projeto da estudante foi desenvolvido, com 45 crianças, na Escola Municipal Caminho da Estação. “A motivação em participar do projeto é mostrar como ele é legal e interessante. Todos percebem como está o mundo a nossa volta. Por isso, se plantarmos uma sementinha e tenta mudar algo desde a infância conseguiremos um resultado melhor, mesmo sendo de um campuspequeno, uma cidade pequena. No início do projeto, fizemos uma pesquisa e identificamos que é gasto muito papel aqui no campus. Em campi maiores, o consumo deve ser proporcionalmente maior. Mas, se começarmos do pequeno, podemos, sim, fazer um futuro cada vez melhor”, incentiva a estudante.

Diretor de Extensão no IFC, Éliton Pires comemora o desempenho da instituição no evento. “A Extensão é o elo que traz as demandas da sociedade até a instituição para serem estudadas e terem seus resultados devolvidos como uma mudança para a sociedade. Nosso caminho para fortalecer as parcerias e o reconhecimento é por meio de projetos e de programas. Por isso, é gratificante ver o envolvimento dos estudantes e servidores nas ações propostas pela Extensão, assim como o planejamento dos campi para fazer a diferença na região”, enfatiza Pires.

Seurs 2019

Realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, nos dias 3 e 4 de julho de 2019, com o tema “Extensão e Inovação”, o evento reuniu 288 trabalhos e possibilitou discussões e trocas de experiências extensionistas. Consolidado como o principal evento da Extensão universitária no Sul do país, o Seurs proporciona uma intensa troca de experiências e saberes, além de ser um espaço destinado às manifestações artístico-culturais desenvolvidas por essas instituições. Para saber mais sobre o Seurs, acesse aqui a página do evento.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Fotos: Cecom/Reitoria e Proex

Submissões de trabalhos científicos estão abertas até dia 12 de agosto

Em sua quarta edição, a SEPE – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do Instituto Federal Catarinense Campus Araquari, divulga a data limite de 12 de agosto para envio de trabalhos científicos. Serão aceitas pesquisas para exposição nas modalidades de pôsteres científicos ou comunicações orais. As inscrições para o evento devem ser feitas através de seu site oficial: http://eventos.ifc.edu.br/sepe/

Os trabalhos podem ser individuais ou em equipes, sem limite para o número de autores cadastrados, já a opção pelo tipo de apresentação deve ser feita no ato da submissão do texto. O evento possui oito diferentes áreas temáticas para envio de resumos, sendo elas: Agronomia, Ciências Humanas, Educação, Informática, Medicina Veterinária, Química, Zootecnia/Recursos Pesquisas, Outros (multi e/ou interdisciplinar).

As submissões devem ser feitas em formato PDF, seguindo o modelo padrão disponibilizado pela comissão científica do evento (o download do modelo pode ser realizado AQUI). O trabalho final não deve ultrapassar o limite de 3 páginas, incluindo as referências.

Todas as pesquisas recebidas serão analisadas por uma comissão científica, composta por servidores da instituição, que poderá aprovar, validar com ressalvas (que devem ser corrigidas e o trabalho reenviado), ou reprovar a pesquisa para apresentação durante o evento. Os resultado das avaliações será disponibilizado até o dia 01 de setembro de 2019.

Após a apresentação no evento, independentemente da modalidade selecionada, os trabalhos aprovados terão sua publicação nos Anais da SEPE, juntamente com as outras edições do evento, e contendo a validação/certificação do ISSN (International Standard Serial Number).

Participe da SEPE

Realizada anualmente no mês de setembro, em 2019 a SEPE acontecerá entre os dias 16 e 21/09. Durante todo o evento são oferecidas gratuitamente cerca de 140 atividades, com um público médio total de aproximadamente 1500 pessoas. O evento se consolida com a participação da comunidade interna e externa ao campus, estudantes, pesquisadores e profissionais interessados em atualização e troca de conhecimentos.

Para atender a todo o público participante, são utilizados simultaneamente mais de 20 espaços diferentes dentro do IFC Araquari (BR 280, km 27,5 – Araquari – SC), para a oferta de oficinas, workshops, atividades culturais, palestras e muito mais.

Texto e imagem: CECOM/Araquari

Programa DiverPet representa o IFC Araquari com apresentação de trabalho no 37º Seurs

Nos dias 03 e 04 de julho de 2019, o Programa DiverPet foi apresentado na forma de comunicação oral pelas alunas do curso de Medicina Veterinária, no IFC Araquari, Édina de Oliveira (bolsista) e Karla Rafaela Miranda, acompanhadas pela Coordenadora/Orientadora do programa professora Eunice Akemi Kitamura.

A apresentação do trabalho ocorreu no 37º Seurs (Seminário de Extensão Universitária da Região Sul), realizado na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, em Florianópolis. O tema deste evento foi “Extensão e Inovação” e a delegação do DiverPet participou de palestras, oficinas e mesas redondas com o assunto “conversando a extensão”.

Estas atividades tiveram a participação de representantes das Instituições de Ensino Superior da Região Sul, que assistiram também à apresentações orais, em vídeos e culturais, auxiliando ainda na divulgação do Programa DiverPet, este que conta com a colaboração de alunos, Técnicos Administrativos em Educação e Professores da instituição, além de apoio das empresas privadas.

“A oportunidade de representar o IFC Campus Araquari foi bastante gratificante e proveitosa para a equipe do Programa DiverPet”, comentou a coordenadora, professora Eunice Kitamura.

O que é o DiverPet

O DiverPet iniciou no segundo semestre de 2017, como atividade avaliativa referente ao projeto Veterinário do Bem, vinculado às disciplinas de Bem-Estar Animal e Sociologia, no IFC Campus Araquari. Atualmente, tornou-se um projeto de extensão.

O objetivo do DiverPet é realizar ações com crianças de escolas públicas e em Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) no município de Araquari, ensinando a confeccionar brinquedos e utensílios de enriquecimento ambiental para cães e gatos, utilizando materiais recicláveis e de baixo custo.

Sobre o Seurs

O Seminário de Extensão Universitário da Região Sul (Seurs) é um evento anual que promove o intercâmbio entre as universidades da Região Sul, possibilitando discussões e trocas de experiências extensionistas. Consolidado como o principal evento da extensão universitária no sul do país, o Seurs proporciona uma intensa troca de experiências e saberes, além de ser um espaço destinado às manifestações artístico-culturais.

Confira o Instagram oficial do DiverPet: @diverpetifc

 Fonte: Cecom/Araquari
Texto: Professora Eunice Akemi Kitamura

Campus Videira desenvolve projeto que ensina Lógica e Programação no ensino fundamental

O Instituto Federal Catarinense (IFC), Campus Videira, tem atualmente 19 projetos de Pesquisa ou Extensão desenvolvidos entre professores e estudantes bolsistas. Um destes projetos em andamento objetiva fortalecer o aprendizado de Informática, especialmente nas áreas de Lógica e Programação. O foco é incentivar alunos do Ensino Fundamental II a desenvolverem habilidades relacionadas ao universo tecnológico. Com isso, o conhecimento produzido no IFC pode ser compartilhado com as outras esferas educacionais, neste caso, com as escolas municipais de Educação Básica.

Coordenado pelos professores de Informática do IFC Videira Diego Krohl, Maurício Natanael Ferreira e Taynara Dutra, o projeto é desenvolvido pelos alunos do curso de Ciência da Computação e aplicado nas Escolas de Educação Básica Municipais Criança do Futuro (CAIC), Paulo Fioravante Penso e na Escola de Educação Básica Padre Bruno Pokolm, todas no município de Videira.

A ideia principal desse projeto é de aproximar os alunos do meio tecnológico e aprimorar conhecimento na área de informática, que compreende um mercado de trabalho em prospecção. Durante as aulas ministradas pelos acadêmicos do IFC Videira nas escolas municipais onde o projeto acontece, os alunos do ensino fundamental aprendem desde ideias básicas sobre como desenvolver um software até a compreensão sobre como funciona a Lógica Informacional.

Segundo o professor Diego Krhol, o projeto é trabalhado de maneira interdisciplinar. Embora a Computação envolva mais domínio da área de Exatas, o professor destaca que também são envolvidos conhecimentos que exigem interpretação de texto e resolução de problemas. Ele explica que as crianças e adolescentes aprendem a resolver questões através do uso de ferramentas.

“Os exercícios que realizamos com eles auxiliam na resolução de atividades de Matemática, Física, e Química, por exemplo. No entanto, não se limita a isso, de modo que essas atividades podem também auxiliar no dia a dia daqueles que são o público beneficiado pelo projeto”.

O objetivo é dar continuidade ao projeto de Extensão onde ele já acontece e, também, expandi-lo a outras escolas do município. O professor destaca a importância do projeto para os estudantes envolvidos. “Os alunos do IFC se beneficiam com a experiência prática que é adquirida através do contato que eles desenvolvem com as escolas. Com isso, são compartilhados conhecimentos adquiridos no IFC para a comunidade externa. Os alunos bolsistas também auxiliam na manutenção dos laboratórios de Informática destas escolas, mantendo esses computadores funcionais para o uso de todos”. O professor explica que também há o ganho para os alunos das escolas atendidas que têm a oportunidade de desenvolverem o pensamento computacional e perceberem, na Informática, uma alternativa para a resolução dos problemas e desafios do cotidiano.

Uma das instituições contempladas com esse projeto é a Escola Paulo Penso, no bairro Dois Pinheiros, que atende mais de 600 alunos de Videira. Nessa instituição, o projeto é desenvolvido desde 2018 e a professora do IFC Taynara Dutra acompanha os acadêmicos na elaboração das atividades. A professora comenta que através do trabalho realizado na escola as crianças têm a oportunidade de trazer as tarefas diárias para a Programação. Algumas atividades são realizadas fora do ambiente virtual, ou seja, nem sempre o aluno necessita estar em frente ao computador para desenvolver as tarefas de Lógica. A professora cita o exemplo de uma atividade lúdica chamada “caça ao tesouro”, em que os alunos precisavam desvendar o esconderijo de um tesouro através da criação de um algorítimo.

Uma das seis estudantes bolsistas do IFC é Camilla Pozer de Matos, que cursa o Bacharelado em Ciência da Computação. Camilla comenta que, ao participar deste projeto, conhece a realidade dos professores em sala de aula, aprende muito com isso e que este projeto é de grande importância na sua formação acadêmica.

A aluna Laura Rigo, que cursa o 9º ano do ensino fundamental, participa das aulas de Lógica e Programação ministradas pelos acadêmicos do IFC e diz que o projeto é uma ferramenta importante para o aprendizado, além de estimular, ainda mais, a vontade dela em ingressar no Instituto Federal Catarinense quando for cursar o Ensino Médio. O Campus Videira oferece cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, cujas inscrições iniciam em meados de Julho de 2019 para ingresso em 2020.

Texto: Cecom Videira/ Juliana B. Motta e estagiário Vanderlei Pires
Imagem: Cecom Videira/ estagiário Vanderlei Pires

Projeto de Informática Básica muda vida de adultos e idosos em Blumenau

Mandar e receber e-mails, digitar textos e fazer planilhas parecem ações simples para quem ou nasceu inserido nas novas tecnologias ou tem facilidade com elas. Mas para Elésia Schefer Constante, 37 anos, são um desafio. Depois de oito anos trabalhando como talhadeira em uma fábrica de tecidos, ela foi promovida a encarregada. Motivo para comemoração, não fosse o fato de ela não saber usar o computador e da necessidade de muitas das funções do novo cargo passar pelo sistema digitalizado.

Elésia é uma dos 27 participantes do projeto de extensão Informática Básica com internet e o uso das Mídias para adultos e idosos, promovido pelo Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Blumenau. Além das noções básicas, os alunos, que têm entre 24 e 82 anos, aprendem a utilizar redes sociais e a acessar outras ferramentas, como Word e Excel.

Afastada do trabalho por causa de um acidente de trânsito, Elésia aproveita para se capacitar. “Este projeto está sendo importante para minha vida, não só pelo conhecimento adquirido, mas recuperar a minha autoestima. Agora, posso dizer que sei fazer. Porque ver todo mundo sabendo usar, menos você, é excludente. Eu me sentia mal dentro da empresa, sabendo que aquele serviço dependia de mim e que eu dependia de outra pessoa para acessar o computador, era muito frustrante”, relata.

Segundo dados de uma pesquisa feita com o grupo no início do projeto – que na época contava com 33 participantes – cerca de 61% afirmaram conhecer, mas não usar o computador. Quanto à ferramenta de editor de texto, cerca de 64% alegaram que não conheciam. Já na pesquisa com mídias sociais, chamou a atenção o acesso ao YouTube, cerca de 70% alegaram conhecer e acessar a maior plataforma de vídeos do mundo.

Com 82 anos, dona Dulcemar Telles Pereira Gomes é fã de canais do YouTube. “Gosto de assistir meus cantores favoritos. Também já usei para procurar como fazer crochê”. Ela também faz pesquisas no Google e usa o e-mail para conversar com os filhos. Ela conta que comprou um notebook e resolveu que era hora de voltar a acessar a internet. “Eu tinha um computador, mas há dois anos ele parou de funcionar, então, fiquei sem usar o equipamento todo este tempo. Decidi que hora de voltar, mas já não sabia mais como mexer, anda mais porque é uma tecnologia diferente da que eu estava acostumada”, diz ela, que antes tinha um computador de mesa.

Projeto é coordenado por pedagoga e psicóloga – O projeto é coordenado pela pedagoga Rosângela Amorim e pela psicóloga Mariélli Oliveira. Para Rosângela, os relatos mostram que medo, insegurança, sentimento de incapacidade e dependência de outras pessoas para desenvolver atividades aparentemente simples foram alguns dos motivos que os instigaram a procurar um curso na área tecnológica. “A partir da oferta do curso, eles perceberam a oportunidade de romper com o desconhecimento e com as dificuldades na utilização de recursos tecnológicos, e viram um caminho de superação em seus receios relacionados ao mundo digital. Eles buscam conhecimento das tecnologias digitais, inclusão digital e também autonomia para fazerem as tarefas sem necessidade de ajuda de outros”, avalia ela.

O curso iniciou em março e tem previsão de término em outubro. O grupo se reúne todas as terças e quintas-feiras à tarde, em um dos  Laboratórios de Informática do campus. O projeto de extensão conta ainda com a parceria de 18 servidores – entre técnicos administrativos e professores – e um bolsista.

Texto e Imagem: Cecom/Blumenau/Gisele Silveira