O primeiro dia do evento contou com a participação do professor Silvio Gamboa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Gamboa defende uma formação mais cidadã, que desenvolva no profissional um olhar consciente sobre as dimensões do seu papel na sociedade, e aponta a extensão como um caminho: “Se o aluno trabalha com projeto de extensão, ele desenvolve a consciência política e coletiva, e identifica quais os problemas são, de fato, relevantes. Então, fortalecer a extensão é fundamental”.
Também da Unicamp, outra convidada especial do evento foi a professora Débora Jeffrey. “A formação do professor precisa ser contínua. Não dá para pensar em uma formação que se encerre na graduação. Nós estamos envolvendo um processo de formação humana, em um processo histórico que está em constante transformação e, portanto, precisamos estar em constante atualização. E a Universidade e o Instituto Federal, são importantes, pois tentam aproximar e dar esse subsídio aos educadores”, disse.
Para a coordenadora do mestrado, Inge Suhr, o encontro possibilitou a troca de experiências entre estudantes e pesquisadores de diversos níveis, da graduação ao pós-doutorado. “Com isso, os estudos e as pesquisas sobre a EPT ganham força, se espraiam para além dos muros do IFC. Pudemos ouvir contribuições de pesquisadores de renome, como Silvio Gamboa, Tania Raitz, Ivo Theiss, Débora Jeffrey, mas o momento mais rico foi, sem dúvida, a troca de experiências na salsa de comunicações orais. Elas foram um espaço/tempo privilegiado para qualificar as pesquisas em curso, instigar novos temas de pesquisa e contribuíram para a formação de uma rede de contatos entre pessoas que se importam com a oferte de uma EPT emancipadora”, observou ela.
Texto: Cecom/Blumenau
Imagens: Inge Suhr