Participantes da Reditec 2019 reafirmaram a defesa pela autonomia da Rede Federal

Por uma semana, representantes dos Institutos Federais estiveram imersos em diversas atividades realizadas durante a 43ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica – Reditec, no Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC Campus Continente, em Florianópolis.

Com o tema “Mãos que fazem, mentes que transformam: 110 anos da Educação Profissional no Brasil”, o evento foi organizado pelas equipes do IFSC, do Instituto Federal Catarinense (IFC) e do e Santa Catarina (IFSC) e Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), com o apoio Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC).

Na ocasião, o IFC foi representado pela reitora Sônia Regina de Souza Fernandes, pelos pró-reitores e diretores gerais dos campi, além dos servidores do Gabinete e da Comunicação Social que trabalharam na organização e execução do evento, em parceria com as equipes do IFSC e do Conif.

Todas as atividades tiveram como foco a busca pelo fortalecimento e melhoria contínua da Rede Federal.

De acordo com o diretor geral no IFC Luzerna, Eduardo Butzen, as discussões propostas durante a Reditec foram muito oportunas. Pois serviram para o IFC colocar uma diretriz, um posicionamento, acerca do projeto Future-se que é a grande incógnita desse momento e, com certeza, terá uma interferência muito importante na continuidade de como a Rede Federal faz sua gestão operacional e educacional. “Esse momento de discussão trouxe um debate muito amplo sobre são conduzidas todas decisões administrativas, no âmbito Rede Federal, e como deve se comportar daqui para frente. Já entendemos que os desafios administrativos serão maiores para conseguir dar continuidade em todas nossas ações, iniciativas e projetos sem que afete no dia-a-dia do nosso aluno e, principalmente, na qualidade dos cursos ofertados”, define Butzen.

Para Butzen, o principal benefício em participar de eventos como a Reditec é socialização dos problemas na busca por experiências exitosas que possam ser replicadas em rede, pois as dificuldades perpassam uma sistemática muito parecida. “Entendo que é muito válida a participação e realização de eventos como a Reditec pelo ganho que se atinge. Quando se tem todos os dirigentes reunidos com condição de formar uma posição em consenso, num momento democrático, você consegue fazer com que o posicionamento institucional seja entendido e a coesão seja algo presente na nossa conduta. O fortalecimento da Rede só se dá com essa união”, defende o diretor geral.

Desafios na organização

Com o novo cenário econômico nas instituições públicas de educação, a equipe organizadora da Reditec 2019 enfrentou vários desafios no redimensionamento do evento e até mesmo incertezas sobre sua realização. “A instabilidade orçamentária foi um dos desafios para organização desse evento, que fez com que a programação e o formato fossem alterados diversas vezes. Por outro lado, conseguir vencer essas adversidades e realizar a Reditec foi muito positivo em termos de divulgação institucional, pois como é um evento que reúne diversos dirigentes de todo o país, as instituições anfitriãs tiveram grande notoriedade”, revela Rafaela Zorzetto de Camargo, coordenadora-geral de Comunicação Social no IFC.

Perseverança das equipes na organização diante dos desafios foi destacada pelo pró-reitor de Extensão no IFC, Fernando José Garbuio. “Passamos por diversas emoções, mas deixamos um grande legado, principalmente para o campus. Foi a primeira vez que tivemos a participação efetiva dos estudantes na organização da Reditec e que este modelo possa ser replicado em outros eventos. Parabenizo também todos os servidores pela organização e condução das atividades. Obrigada aos que aceitaram esse desafio e estiveram aqui conosco”, enfatizou Garbuio na cerimônia de encerramento da Reditec.

Realizada anualmente, a próxima edição da Reditec será no Instituto Federal do Pará (IFPA), na capital Belém.

Acesse aqui o site da Reditec 2019 e saiba mais sobre as atividades desenvolvidas em Florianópolis entre os dias 9 e 13 de setembro.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Fotos: Divulgação

Estudantes do Campus São Bento do Sul são premiados na IV Febic

O Campus São Bento do Sul marcou presença na IV Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), que aconteceu em Jaraguá do Sul – SC, na Arena Jaraguá, entre os dias 9 e 15 de setembro. Organizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (IBIC), a feira tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica entre estudantes de todos os níveis, da educação infantil a pós-graduação, e estimular a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, além de promover integração e trocas de conhecimentos entres discentes e professores.

O campus foi representado pelos integrantes do segundo ano do Ensino médio integrado em Automação Industrial: Erick Carvalho Amaral, Rafael Stein e Lucas Henrique Fleischmann, que apresentaram o projeto: DTPOCR – Dispositivo para Transposição de Pequenos Obstáculos para Cadeira de Rodas. E a participação dos meninos recebeu dupla premiação no evento: na Categoria Destaque em Relevância Social e conquistando o 1º lugar na Categoria III: Ensino Médio e/ou Profissionalizante e/ou Pós-Médio – Engenharias e suas aplicações.

O projeto premiado consiste na criação de um objeto que facilita a locomoção de cadeirantes e dá a eles mais independência. O dispositivo – um mecanismo de rodas acopladas a cadeira de rodas – possui uma estrutura externa simples e um circuito interno complexo que alimenta o sistema e possibilita o movimento das rodas e angulação adequada em relação ao obstáculo a ser superado, permitindo a passagem do cadeirante de maneira segura.

Os estudantes optaram por desenvolver o DTPOCR ao analisarem as dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes na área urbana, com calçadas muito altas, buracos e degraus de escadas menores, entre outros, que fazem com que seja necessário aos usuários de cadeiras de rodas receber ajuda para transpor as obstruções em seu caminho. No estudo desenvolvido, a automação industrial é utilizada como recurso para auxiliar na locomoção dos cadeirantes, integrando-a ao setor da acessibilidade e visando oferecer aos usuários mais facilidade, segurança e autonomia nos seus deslocamentos.

Além dos alunos que participaram da FEBIC, o projeto é composto pelos alunos Lucas Rafael Clemente, Henrique Eduardo Schoeffel e Leonardo Travasso, todos da turma do segundo ano do técnico integrado em Automação Industrial. A orientação é realizada pelo professor Laércio Lueders, e o projeto foi desenvolvido na disciplina de projeto integrador, da professora Nágila Hinckel.

Texto: Cecom/São Bento do Sul
Imagens: Nágila Hinckel

Estudantes do Campus São Francisco do Sul são destaque na Olimpíada Brasileira de Robótica 2019

Os estudantes Eric Grochowicz e André Felipe dos Santos Silva, do curso Técnico Integrado em Automação Industrial do Campus São Francisco do Sul, receberam as medalhas de Ouro e Prata nacionais, respectivamente, na modalidade teórica da Olimpíada Brasileira de Robótica – OBR 2019. Além de Eric e André, outros alunos do campus também receberam o certificado de Mérito Estadual da competição – ou seja, estão entre os 10% melhores de Santa Catarina. São eles:

  • Ana Beatris De Souza (3º Ano)
  • Ben-Hur De Oliveira Couceiro (3º Ano)
  • Crizan Izauro Camilo da Silva (1º Ano)
  • Douglas Killian Klein (2º Ano)
  • Eros Marlon Da Rocha (3º Ano)
  • Gabriel Doin (2º Ano)
  • Giovana Darrós Da Silva (3º Ano)
  • João Luiz De Assis Machado de Jesus (2º Ano)
  • Thairan Thomazelli Mendes (2º Ano)

Com parte de sua premiação, os medalhistas vão participar de um minicurso de Robótica que visa introduzir o estudante que realizou a prova teórica no mundo da robótica móvel inteligente – ensinando-o a projetar, programar e competir com robôs.  O curso será durante a etapa nacional da modalidade prática da Olimpíada, realizada de 22 a 26 de outubro em Rio Grande-RS.

Destaque na estreia – Esta é a primeira vez que estudantes do campus participam da competição. Os alunos foram inscritos na OBR pelo professor Vitor Mateus Moraes e contaram com acompanhamento da coordenadora do Curso Técnico Integrado em Automação Industrial, professora Kamila Mariana Devegili e do professor Rômulo Schweitzer.

A Olimpíada Brasileira de Robótica – uma das maiores olimpíadas científicas brasileiras – tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Este ano, só a modalidade teórica com a participação de mais 181 mil estudantes de instituições públicas e privadas do ensino fundamental, médio ou técnico de todo o país

A proposta das provas é apresentar problemas na temática de robótica que possam ser solucionados a partir de ferramentas e conceitos compreendidos no currículo escolar básico. Além disso, pelo caráter multidisciplinar da robótica, as provas podem abordar conteúdos transversais, como ciências, física, matemática, geografia, história e linguagens. O Manual de Estudos é elaborado a partir dos documentos da Base Nacional Comum Curricular e das Matrizes de Referência estabelecidas pelo Ministério da Educação.

A OBR conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Texto:  Cecom/São Francisco do Sul
Imagens: Divulgação/OBR e Cecom/São Francisco do Sul

Campus Ibirama oferta capacitação sobre animais peçonhentos para bombeiros voluntários

O Campus Ibirama sediou, na semana passada, mais uma edição do Curso de Capacitação em Animais Peçonhentos para os Bombeiros Voluntários de Ibirama e Região.  O curso faz parte de projeto de Extensão homônimo, coordenado pelo professor de biologia do campus,  Gabriel Gonino, que tem como objetivo formar multiplicadores de informação na área estudada.

A atividade teve duração de seis noites, com aulas envolvendo teoria e prática -inclusive com manipulação de animais. O curso abordou temas como classificação biológica; nomes populares e nomes científicos; acidentes com aranhas, escorpiões, abelhas, lagartas e serpentes; frequência de acidentes com animais peçonhentos em Ibirama e região.

O projeto de Extensão teve início em 2012; desde então, o curso foi oferecido em quatro oportunidades. Neste ano, foram mais de 40 inscritos – entre bombeiros voluntários de Ibirama, Presidente Getúlio, Lontras e União (Ascurra-Apiúna-Rodeio), bombeiros militares de Rio do Sul e SAMU de Ibirama. Uma das aulas foi aberta também aos estudantes do IFC e familiares.

Texto e Imagem: Cecom/Ibirama

Evento inédito reúne caprinocultores da região norte de SC no Campus Araquari

Reunir produtores, compartilhar informações e fomentar o agronegócio. Foi esse o intuito do encontro inédito de caprinocultores da região norte do Estado realizado no Campus Araquari no último dia 5.

O evento faz parte de uma série de atividades previstas em projeto de Extensão que oportuniza a participação de estudantes do curso de Medicina Veterinária em atividades de assistência técnica, manejo, sanidade e administração rural, coordenado pelos professores Viviane Milczewski, Marlise Pompeo Claus e André Fachini. “Por meio das ações desenvolvidas nas propriedades visitadas, foi possível vivenciar a rotina e os problemas reais enfrentados pelos produtores numa atividade que complementa aquilo que aprendemos em sala de aula”, afirma a estudante Camila Corrêa, voluntária do projeto.

O evento reuniu, além dos produtores da região de Barra Velha e Itajaí, a Professora Paula Vergara, que tem orientado os produtores em questões relacionadas à qualidade do leite de cabra e seus derivados, e também representantes da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Com o tema Nutrição de Caprinos, a palestra inicial abordou conteúdos de interesse dos produtores relacionados às principais dúvidas relatadas nas visitas técnicas em relação à alimentação dos animais.

Na sequência, o Engenheiro de Alimentos, Henrique Rett, da Epagri Joinville apresentou uma proposta de projeto de implantação de um Lacticínio, reunindo a produção de leite destes pequenos produtores. O público formado pelos participantes e estudantes de diferentes turmas do curso de Medicina Veterinária mostrou-se bem atento e interessado.

O incentivo à verticalização do sistema produtivo por meio da produção de insumos, o processamento do leite e a gestão da propriedade contribuem para o aumento do valor agregado da produção e a sustentabilidade do negócio. Desta forma, busca-se agregar valor à produção, mitigar os riscos e aumentar os ganhos. A integração de profissionais do Campus Araquari com os caprinocultores da região contribui para o desenvolvimento de uma atividade pouco explorada na região, mas com potencial de crescimento. Por meio de reflexões e ações em parceria com esses produtores e, principalmente, por meio de um processo participativo de construção de conhecimento, essa parceria do tipo ganha-ganha traz benefícios mútuos e resulta no desenvolvimento e diversificação do arranjo produtivo local.

Os participantes relataram a importância do encontro e a necessidade de estreitar os laços entre as instituições envolvidas e os produtores da região, firmando o compromisso de novos encontros para a continuidade da discussão e qualificação das ações.

Texto e Imagem: Cecom/Araquari

IFC oferece 585 vagas em cursos técnicos gratuitos pra quem já fez o ensino médio

De 23 de setembro até 10 de dezembro, serão aceitas as inscrições para o Processo de Seleção 2020 do Instituto Federal Catarinense (IFC). São oferecidas 585* vagas em cursos técnicos subsequentes (pra quem já terminou o ensino médio). Os interessados devem se inscrever pela internet, no Portal de Ingresso do IFC. Todos os cursos são totalmente gratuitos e isentos da taxa de inscrição.

Neste processo são oferecidos cursos* de Administração, Agrimensura, Agropecuária, Automação Industrial, Cervejaria, Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica e Segurança do Trabalho. As vagas são distribuídas entre os campi do IFC em Araquari, Blumenau, Brusque, Camboriú, Fraiburgo, Luzerna, Rio do Sul, Santa Rosa do Sul, São Francisco do Sul e Videira.

Seleção será feita por meio de sorteio público programado para 10 de janeiro, às 15h30, na Reitoria do IFC, em Blumenau. O sorteio será realizado para os cursos nos quais o número de inscritos seja maior do que o número de vagas disponíveis. Caso o número de inscritos seja menor ou igual ao número de vagas, todos estarão automaticamente aprovados. Não é obrigatória a presença do candidato no sorteio, pois ele será gravado e disponibilizado no Portal de Ingresso.

Divulgação do resultado final do sorteio está prevista para 24 de janeiro de 2020. As matrículas dos aprovados em primeira chamada serão de 27 a 30 de janeiro.

Conforme estabelecido em legislação, algumas vagas são reservadas para o sistema de Ações Afirmativas (cotas). Alguns dos cursos também têm reserva para candidatos oriundos da agricultura familiar. Os detalhes sobre as ações afirmativas estão no Edital 051/2019 do Processo Seletivo.

Todas as informações sobre o andamento do Processo de Seleção são publicadas no Portal de Ingresso.

Serviço
Processo de Seleção IFC 2020
Vagas para cursos técnicos subsequentes (para quem já concluiu o ensino médio)
Inscrições: até 10 de dezembro de 2019
Seleção por sorteio público: dia 10 de janeiro, às 15h30.
Taxa de inscrição: não há
Edital e demais informações no Portal de Ingresso

*Texto editado conforme retificação do edital: retirada das vagas para o curso de Eletromecânica no Campus Blumenau.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Arte: Divulgação

Programa de Instrução de Cães-Guia do IFC recebe visita de participantes da Reditec

O Centro de Formação de Instrutores e Treinadores de Cães-guia, localizado no Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú, recebeu as autoridades participantes da 43ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec 2019) para conhecer o Programa Cães-guia.

Durante o visita técnica, realizada no último dia 13/09, a reitora do IFC, Sônia Fernandes, agradeceu a presença dos dirigentes e falou sobre o pioneirismo do Instituto em ofertar a primeira pós-graduação lato sensu em Treinador e Instrutor de Cães-guia da América Latina. Também destacou as dificuldades enfrentadas na manutenção do Centro. “No IFC, o Programa terá um orçamento mínimo específico garantido pela instituição, independente da existência de políticas públicas, que continuaremos a buscar. Não vamos abrir mão do Programa de prestar um serviço educacional de qualidade e inclusivo como já estamos fazendo”, destacou a reitora.

O diretor-geral do Campus Camboriú, Rogério Luís Kerber, acrescentou os desafios enfrentados pela instituição para iniciar a pós-graduação. “No começo tínhamos somente três pessoas com a formação no Brasil. O Centro em Camboriú foi o projeto piloto para iniciar a expansão para outros seis Institutos Federais (IFs) escolhidos para instalação no país”.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer toda a trajetória do Centro, apresentada pelo coordenador, Luís Fernando Kluge.  “O projeto iniciou em 2008 como uma ação de extensão do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), com objetivo de formar especialistas para atuarem como treinadores e instrutores de cães-guia”, destacou. A partir da data, o projeto foi crescendo e já está na terceira turma de pós-graduação em treinadores e instrutores de cães-guia. “Até hoje realizamos 30 entregas de cães-guia e colaboramos com o aumento de profissionais capacitados. Conseguimos contribuir com o aumento significativo de cães atuantes no Brasil, atualmente estimado em 200”, afirmou. O coordenador ainda falou sobre a proposta em transformar o espaço em um Centro de Inclusão, englobando outras atividades além do Programa Cães-guia.

A apresentação sobre o funcionamento da pós-graduação foi realizada pelo coordenador do curso, Márcio Soares, e pelo professor André Luiz Torrecillas Sturion. Destacaram a organização metodológica das atividades e o pioneirismo em desenvolver uma grade curricular contemplando os três âmbitos de formação (alunos, cães e pessoas com deficiência). “Entre os objetivos principais do curso estão: a preparação dos profissionais especialistas em treinamento de cães-guia e como instrutores de duplas (pessoa com deficiência e cão-guia), e o aumento da oferta da tecnologia assistiva no país”, destacou Márcio.

Para representar os socializadores, o casal Fernando Cezar Silveira de Abreu e Mirella Teresinha Correa, na companhia da filha Clara, abordaram o papel das famílias socializadoras na educação da sociedade para que “abracem” a causa da inclusão e da sensibilização para o Programa Cães-guia. “Já estamos no quarto cão socializado e percebemos que o nosso trabalho é educar as pessoas e explicar a importância deste projeto para os cegos”, afirmaram.

Para finalizar a apresentação, a usuária do cão-guia Mambo, Luana Tillman, deu um depoimento a respeito da mudança de qualidade de vida proporcionada pela tecnologia. “Sinto mais segurança no andar, o cão-guia é mais assertivo e possibilita mais rapidez e dinamicidade no caminhar”, contou Luana.

Texto e imagem: Cecom/Camboriú/Marília Massochin

Projeto de estudantes do IFC São Bento do Sul é premiado na IV Febic

Instituto Federal Catarinense (IFC) São Bento do Sul marcou presença na IV Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic), realizada em Jaraguá do Sul/SC, na Arena Jaraguá, entre os dias 9 e 15 de setembro, organizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (Ibic). O campus foi representado pelos estudantes do 2º ano do técnico em Automação Industrial integrado ao ensino médio, Erick Carvalho Amaral, Rafael Stein e Lucas Henrique Fleischmann, que apresentaram o projeto “Dispositivo para Transposição de Pequenos Obstáculos para Cadeira de Rodas (DTPOCR)”. O projeto recebeu dupla premiação no evento: 1º lugar na categoria destinada aos projetos de estudantes do Ensino Médio e/ou Profissionalizante e/ou Pós-Médio – Engenharias e suas aplicações; e ainda na categoria destaque em Relevância Social.

Segundo os estudantes, o projeto consiste na criação de um objeto que facilita a locomoção de cadeirantes e dá a eles mais independência. “O dispositivo – um mecanismo de rodas acopladas a cadeira de rodas – possui uma estrutura externa simples e um circuito interno complexo que alimenta o sistema e possibilita o movimento das rodas e angulação adequada em relação ao obstáculo a ser superado, permitindo a passagem do cadeirante de maneira segura”, explica Amaral.

“Optamos por desenvolver o DTPOCR ao analisarmos as dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes na área urbana, com calçadas muito altas, buracos e degraus de escadas menores, entre outros, que fazem com que seja necessário aos usuários de cadeiras de rodas receber ajuda para transpor as obstruções em seu caminho”, justifica Stein.

“No estudo desenvolvido, a automação industrial é utilizada como recurso para auxiliar na locomoção dos cadeirantes, integrando-a ao setor da acessibilidade e visando oferecer aos usuários mais facilidade, segurança e autonomia nos seus deslocamentos”, revela Fleischmann.

Além destes estudantes que participaram da Febic, o projeto é composto ainda pelos alunos Lucas Rafael Clemente, Henrique Eduardo Schoeffel e Leonardo Travasso, todos do 2º ano do técnico em Automação Industrial. A orientação é realizada pelo professor Laércio Lueders, e o projeto foi desenvolvido na disciplina de projeto integrador, da professora Nágila Hinckel.

Febic

Organizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (IBIC), a Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic) tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica entre estudantes de todos os níveis, da educação infantil a pós-graduação, e estimular a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, além de promover integração e trocas de conhecimentos entres discentes e professores. Acesse o site e conheça mais sobre a feira.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
com informações da Cecom/SBS
Fotos: Nágila Hinckel

X Feira de Iniciação Científica e Extensão do Campus Camboriú premia 60 trabalhos

Uma verdadeira maratona: três dias de apresentação, 132 trabalhos e mais de 600 visitantes externos. Assim foi a X Feira de Iniciação Científica e Extensão (FICE) do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú, realizada de 3 a 6 de setembro. No primeiro dia, 38 trabalhos de comunicação oral de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvidos por alunos do ensino superior e servidores da instituição. Nos dias seguintes, 4 e 05/09, a Feira trouxe 92 trabalhos do ensino técnico integrado ao médio do Campus Camboriú e mais duas participações externas de escolas do ensino fundamental II da região. Muito conhecimento, dedicação e ciência reunidos no ginásio do campus.

Os talentos da música e dança do campus iniciaram o último dia de evento (06/09). Com o auditório lotado, a comunidade acadêmica prestigiou a premiação dos destaques da X FICE. “Nos dez anos de existência da Feira podemos afirmar que vale muito a pena todo o incentivo que o campus sempre deu para a iniciação científica. Conseguimos ver a evolução e o crescimento dos trabalhos de ensino, pesquisa e extensão. Neste ano, tivemos 132 projetos apresentados”, destacou a diretora de desenvolvimento educacional, Sirlei de Fátima Albino.

Neste ano foram premiados 60 trabalhos na X FICE. O primeiro lugar geral do evento, intitulado “Diagnóstico da qualidade do ar atmosférico no município de Camboriú/SC”, recebeu a classificação direta para apresentação na 31ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), realizada anualmente em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Essa não é a primeira vez que o projeto vai para a Mostratec. Em 2016, o grupo ficou entre os nove trabalhos selecionados na Mostra para participar da Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel (ISEF), em Los Angeles. Lá nos Estados Unidos, o trabalho ainda conquistou a menção honrosa da Sociedade Americana de Meteorologia pela importância e qualidade do estudo desenvolvido no campus.

O trabalho que recebeu o primeiro lugar geral da Feira foi o projeto de pesquisa “Diagnóstico da qualidade do ar atmosférico no município de Camboriú/SC”, de autoria de Amanda Geraldo Andrighi, Yasmin Maisa Wachholz, Yohanam Spagnol Rech, Letícia Flohr, Joeci Ricardo Godoi.

De acordo com a coordenadora de extensão, Michela Cancillier, além da Mostratec, a X FICE também indicou oito trabalhos premiados para a XII Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (MICTI), que acontece nos dias 13 e 14 de novembro, no IFC Brusque.

Confira aqui os títulos e autores que irão participar da XI MICTI.

Na edição deste ano, o evento também trouxe duas premiações adicionais de popularidade: a I FICE On-line, com o vídeo mais curtido no Youtube, e o voto popular pelo QR Code, que constava em cartazes espalhados pelo evento.

Confira aqui a lista geral dos trabalhos premiados.

Clique aqui para assistir aos projetos que enviaram vídeos para participar da I FICE On-line.

Texto e imagens: Cecom/Camboriú/Marília Massochin

Engenheiro do Google confirma palestra no X e-TIC

Uma das palestras confirmadas e aguardadas para o X Encontro de Tecnologia da Informação e Comunicação (e-TIC) do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú é de Rodrigo Setti, engenheiro de software da empresa Google, dos Estados Unidos. O Encontro é promovido pela instituição, em parceria com o SEBRAE/SC, e acontece nos dias 22 a 25 de outubro no campus. A palestra de Rodrigo, intitulada “Como inovar infinitamente”, está agendada para 24/10, às 9h45 e às 19h30, no auditório do campus. O palestrante traz o know-how referente à inovação e ao empreendedorismo vivenciados no Vale do Silício, além da visão sobre carreira de sucesso como profissional de tecnologia.

Mais informações sobre o palestrante – Atualmente,  Setti atua como engenheiro de software na Google, na Califórnia, Estados Unidos. É formado em ciência da computação e mestre em engenharia elétrica. Possui uma década de experiência na indústria de produtos de consumo na Internet, incluindo desenvolvimento de software em grandes empresas de tecnologia do mundo, presentes no Vale do Silício como: Google, Yahoo e Evernote.

O evento – Neste ano, o e-TIC acontece nos dias 22 a 25 de outubro, em Camboriú e na cidade vizinha, Balneário Camboriú. O evento visa fomentar a inovação e permitir gratuitamente o acesso de todos ao conhecimento de temas tecnológicos emergentes, por meio de palestras, painéis, workshops, hackathons e demais atividades. Também tem desempenhado um papel importante na divulgação de resultados de pesquisas de cursos de nível médio, graduação e pós-graduação.

O e-TIC iniciou como uma semana acadêmica e teve a sua primeira edição em 2010, com a implantação do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação no Campus Camboriú. Posteriormente, foram implantados os cursos: Técnico em Informática e Tecnologia em Sistemas para Internet, passando o evento a ser organizado pelos três cursos. Em 2017, o e-TIC, em sua 8ª edição, foi aberto pela primeira vez ao público externo, com uma programação contendo atividades para um público a partir de oito anos de idade, do ensino fundamental a pós-graduação.

Confira a programação completa do evento: www.etic.ifc.edu.br . Inscrições em breve!

Apoie o e-TIC – A sua empresa tem interesse em apoiar o nosso evento? Então clique aqui para saber como proceder para ter sua marca vinculada ao e-TIC.

Texto: Cecom/Camboriú/Marília Massochin
Imagem: arquivo Rodrigo Setti.