Mestrandas do IFC apresentam trabalho no maior evento nacional de educação

As alunas do Mestrado Profissional em Ensino do IFC Campus Blumenau Karem Resende e Luana Tillmann participaram da 39ª Reunião Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), maior evento nacional de educação, que ocorreu de 20 a 24 de outubro, na Universidade Federal Fluminense (UFF). Pela primeira vez, cegas usuárias de cães-guias apresentaram trabalho em uma reunião da ANPEd.

Elas apresentaram o trabalho Didática e Inclusão Educacional: Contribuições para o Trabalho Docente no Âmbito do Ensino Médio Integrado com Estudantes Cegos, que tem orientação da professora e reitora do IFC, Sônia Regina de Souza Fernandes. “Abordamos a didática na relação com os processos de inclusão educacional, especialmente no contexto do ensino médio integrado, fazendo um recorte dos nossos projetos que estão em andamento, que tratam de materiais táteis didáticos acessíveis e de tecnologias assistivas para favorecer o processo de ensinagem para alunos cegos. Estes estudos serão organizados, ao final do mestrado, na forma de produto educacional”, explicou Karem.

Ambos cães-guias, Dallas e Mambo foram treinados pelo Centro de Formação de Treinadores e Instrutores de Cães-guia do IFC Campus Camboriú. Elas contam que, desde a abertura do evento, até o último momento em que estiveram nas dependências da UFF, os cães foram o fator socializador. “Não houve um momento sequer em que as pessoas deixassem de perguntar de onde eles vieram, como foi o período de socialização e treinamento, e, é claro, se podiam fazer carinho, momento no qual explicávamos todo o processo”.

Sobre o evento, elas consideraram a experiência de estar na presença de grandes nomes, inclusive de nomes que compõem o referencial teórico do mestrado, como Boaventura de Souza Santos, Maria Ciavatta, Demerval Saviani, Gaudêncio Frigotto, Maria Izabel da Cunha e Celso Ferreti, “indescritível”. “Nós só temos a agradecer à orientadora Sônia, por acreditar em nosso potencial e por ensinar e aprender com nossas particularidades, resultando nas pesquisas que apresentamos; à coordenadora Inge Suhr, que nos acompanhou e que proporcionar tamanho aprendizado nesses dias, estreitando laços e respeitando a individualidade de cada uma de nós e dos cães-guia. E ao IFC, por nos proporcionar educação pública, gratuita e de qualidade”.

Texto: Cecom/Blumenau/Gisele Silveira 
Imagem: Divulgação

IFC integra missão técnica à Alemanha sobre Educação Profissional e Transição Energética

A reitora do IFC,  Sônia Regina de Souza Fernandes, representou a instituição em uma visita técnica a universidades, empresas e institutos tecnológicos na Alemanha, realizada de 29 de setembro a 4 de outubro, com o objetivo de trocar experiências e aprofundar conhecimentos em novos desenvolvimentos tecnológicos no âmbito da transição energética e nos reflexos na educação profissional e superior. A programação foi organizada pela Agência Alemã para Cooperação Internacional (GIZ) e faz parte do projeto “Profissionais para Energias do Futuro”, desenvolvido pela entidade em parceria com os Ministérios da Educação (MEC) e de Minas e Energia. A comitiva brasileira contou também com representantes do MEC, das universidades federais, dos Institutos Federais Sul Rio Grandense, do Ceará e de Rondônia, e do Sistema S.

Está não é a primeira vez que o IFC participa de uma missão técnica junto à GIZ. Em 2016, o pró-reitor de Extensão, Fernando Garbuio, integrou a equipe que foi à Alemanha para uma visita semelhante, tendo como tema “Educação Profissional e Capacitação na Área de Energias Renováveis e Eficiência Energética”.

“Por meio da visita, foi possível ter clareza da importância de se estabelecer uma cultura institucional no âmbito das energias renováveis e das iniciativas que devemos adotar para a sustentabilidade do planeta no futuro”, conta a reitora, “tanto nas ações administrativas – como, por exemplo, a viabilização da aquisição de placas fotovoltaicas para os campi – quanto no âmbito dos currículos de nossos cursos, especialmente daqueles que trabalham diretamente com tecnologia, para os quais questões como energias renováveis adquirem uma dimensão ainda maior”.

“A missão foi muito importante para o estabelecimento de parcerias de mobilidade e internacionalização para nossos estudantes e professores”, prossegue Sônia. “A presença in loco de uma representante do IFC ajuda na aproximação com as instituições que nos receberam na Alemanha. E já existe, no Instituto, um trabalho de preparação para isso; um exemplo é a criação do Centro de Línguas, para que os intercambistas já tenham a facilidade do idioma”.

Educação Dual – Outro objetivo da visita foi conhecer de perto o modelo alemão de formação profissional dual, que envolve a oferta de 60% do currículo nas instituições de ensino e 40% dentro das companhias – nas quais os alunos estudam e trabalham, recebendo inclusive bolsas de estudo. A parcela da formação que cabe às empresas é financiada pelas mesmas e têm currículo próprio, acompanhado de perto pelo Ministério da Educação da Alemanha.

“Foi um processo de muita aprendizagem, principalmente para uma compreensão mais profunda do modelo de educação dual alemão; como essa formação básica obrigatória se dá no contexto também da formação técnica em parceria com as empresas e indústrias daquele país”, afirma Sônia. “Eu pude conversar diretamente com os responsáveis em universidades e institutos que trabalham com a formação dual e também conhecer o centro de formação profissional da Bosch. No dia em que fomos à empresa, os estudantes estavam lá, trabalhando, e pudemos ver com é que dá a sua inserção no mundo do trabalho. E, no último dia de viagem, o vice-ministro nos recebeu e explanou as dimensões jurídica, administrativa e pedagógica da formação dual”

A reitora do IFC ressalta que o sistema não compreende qualquer tipo de subsídio estatal ou isenção fiscal. “Quando o vice-ministro da Educação foi perguntado sobre qual é a contrapartida do modelo dual para as companhias, ele foi taxativo: ter à disposição um profissional qualificado, formado dentro dos padrões exigidos por aquela empresa e pela indústria como um todo”, diz.

“A partir deste contato próximo e rico com um modelo consolidado e bem sucedido da aproximação com o mundo de trabalho, pode-se traçar um paralelo com a educação profissional no Brasil”, prossegue Sônia, “no sentido de que temos tradição na área, mas ainda há a necessidade de uma relação melhor com os diferentes atores do mundo do trabalho. A partir daí, é possível pensar em uma reorganização futura dos currículos brasileiros, levando em conta a legislação e a realidade do país, para que esta necessidade seja suprida”.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagens: Divulgação

Campus Blumenau tem assento no Conselho Municipal de Inovação

O Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Blumenau tem agora assento no recém-criado Conselho Municipal de Inovação da cidade. As entidades foram selecionadas em agosto. A posse dos integrantes ocorreu em setembro, na Universidade Regional de Blumenau (Furb). A primeira reunião ocorreu em 24 de outubro, no salão nobre da Prefeitura, e marcou a escolha de presidente e vice do conselho. Representam o IFC, os professores Ríad Mattos Nassiffe (titular) e Luiz Ricardo Uriarte (suplente).

A próxima etapa do conselho é formar Grupos de Trabalhos (Gts). A principal função do órgão será a de promover discussões em prol da fomentação a geração de emprego e renda na cidade, por meio do desenvolvimento de políticas públicas estratégicas que articulem poder público e setor produtivo. Para Nassiffe, o conselho tem a importante tarefa de estimular o desenvolvimento da região, propondo projetos e ações que foquem na inovação e no empreendedorismo. “A participação do IFC no conselho auxiliará na aproximação da academia com o mercado de trabalho”, observa ele.

Assume a presidência do conselho o responsável pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Empreendedorismo (Sedec), Móris Cleber Kohl, e a vice-presidência, Ilisângela Mais, da Associação Comercial Industrial Blumenau (Acib).

Confira os integrantes do conselho:

IFC
Titular: Ríad Mattos Nassiffe
Suplente: Luiz Ricardo Uriarte

Ufsc
Titular: Ana Júlia Dal Forno
Suplente: Marilise Luiza Martins dos Reis Sayão

Sedec
Titular: Moris Cleber Kohl (presidente do conselho)
Suplente: Tiago Alexandre Bottos

Gapref
Titular: Paulo Henrique S. Koerich
Suplente: Nilton Antônio Spengler

Segg
Titular: Julio César de Souza e Silva
Suplente: Juliano Guilherme Petry

Furb
Titular: Vinicyus Rodolfo Wiggers
Suplente: Alejandro Knaesel Arrabal

Feesc
Titular: Diego Paulin
Suplente: Diego Joceli Serpa

Senac
Titular: Fabio Peçanha Ricci
Suplente: Lucélia Lopes Hartmann

Senai
Titular: Rodrigo Afonso de Bortoli
Suplente: Luciana Testoni

Acib
Titular: Ilisangela Mais (vice do conselho)
Suplente: Everaldo Artur Grahl

Ampe
Titular: Amarildo Nazário
Suplente: Jacir Luiz Lenzi

CDL
Titular: João Paulo Taumaturgo da Silva
Suplente: Kleiton Stiven Finger

Blusoft
Titular: Sergio José Tomio
Suplente: Henrique Marcos Fava Bilbao

Instituto Gene
Titular: Udo Schroeder
Suplente: Fabiano Conrado Odebrecht

Simmmeb
Titular: Dieter Claus Pfuetzenreiter
Suplente: Diogo Gustavo Jung

Seprosc
Titular: João Luiz Kornely
Suplente: Carlos José Pereira

REX.CO
Titular: Alexandre Adoglio
Suplente: Julio Rodacki

Texto: Cecom/Blumenau| Gisele Silveira
Foto: Prefeitura de Blumenau

Alunas do IFC desenvolvem glossário audiovisual de Eletromecânica em Libras

Luana tem 15 anos. Ela está no primeiro ano do curso de Eletromecânica integrado ao ensino médio do Instituto Federal Catarinense Campus Blumenau. Luana possui uma perda de audição mista bilateral, ela é oralizada, e também usa a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e conta com o apoio da intérprete Samara dos Santos, que a acompanha em sala de aula.

Durante as aulas no curso de Eletromecânica, Luana percebeu que alguns termos seriam melhor compreendidos se fossem utilizados sinais icônicos em vez de datilologia (alfabeto manual). “Os equipamentos têm uma forma de funcionamento, então os sinais precisam ser icônicos, representando o movimento do equipamento”, explica Luana.

Para além de sua própria experiência, a aluna relatou para o grupo do projeto integrador que muitos surdos usuários da Libras trabalham na indústria metalmecânica e sentem dificuldades no trabalho, devido à falta de sinais específicos na área. Para isso, Luana trouxe o exemplo do cunhado, que é surdo. “Ele trabalha em uma empresa metalúrgica e quando o questionei como fazia para pedir uma peça a um colega, ele disse que não sabia o sinal da peça, então imitava o movimento do equipamento”, relata.

Foi aí que ela e as colegas de grupo, Samira e Laura, resolveram pesquisar o assunto e trabalhá-lo no Projeto Integrador do curso. Elas contam que já existem glossários disponíveis, voltados a equipamentos, mas perceberam que muitos desses sinais não eram práticos. “Então, desenvolvemos glossários de Libras em formato audiovisual. Pegamos configuração de mãos, movimento e a área do corpo para criar novos sinais e adaptá-los para maior praticidade dentro da Eletromecânica”.

Glossário já tem 64 sinais

O glossário audiovisual desenvolvido pelas estudantes possui 64 sinais, todos voltados a equipamentos. Elas gravaram em dois dias e editaram o vídeo em um dia. A ideia, contudo, é ampliar o material. “A gente não encontrou glossários para outras áreas da eletro, como materiais de construção mecânica. Para o termo ‘ductibilidade’, por exemplo, não existe sinal. Por isso, o objetivo é ampliar o glossário, para tratar de outras disciplinas da Eletromecânica.” Como a pesquisa ainda está em desenvolvimento, e o vídeo será apresentado em eventos, elas não pretendem divulgá-lo na íntegra ainda. No futuro, a ideia é disponibilizar o material para todo o IFC e também para empresas.

Para Samira, estudante e colega de classe de Luana, Libras é uma língua, e não deve ser adaptada a partir do Português. “A Libras tem sua própria gramática. Muitos surdos não têm conhecimento do Português escrito e só usam Libras, por isso, é essencial projetos como este que desenvolvemos”.

A intérprete Samara explica que a Libras foi reconhecida pela Lei 10.436, em 2002. “É uma conquista muito recente, que vem possibilitando diversos avanços para a comunidade surda brasileira. Um exemplo do avanço está na garantia de acessibilidade por meio da Libras aos mais variados contextos sociais, contudo, alguns desses espaços não haviam sido explorados pela comunidade surda, ocasionando uma carência de sinais para representar inúmeras terminologias”.

O projeto Glossário de Eletromecânica em Libras foi apresentado durante a Mostra de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cidadania (Mepec) do Campus Blumenau, durante os dias 10 e 11 de outubro. Quem passou pela mostra pôde ver um pouco do que é desenvolvido no campus.

Texto/Foto: Cecom/Blumenau | Gisele Silveira

Programa de Integridade do IFC implementa medidas de combate a fraudes e corrupção

O Instituto Federal Catarinense dá início nesta quarta-feira (30) a uma campanha informativa sobre seu Programa de Integridade Pública e os diversos aspectos sobre os quais ele atua.  

Com o tema “Quem se Compromete não Compromete”, a ação busca esclarecer o servidor público, por meio de postagens no Informativo Universo IFC e nas redes sociais oficiais da instituição, a respeito do Programa – que tem como objetivo estimular ações e propor medidas para prevenir, identificar, corrigir e penalizar eventuais situações que levam a fraudes e atos de corrupção.

A campanha foi desenvolvida pela Coordenação-Geral de Comunicação (Cecom) do Instituto, com auxílio da Unidade de Gestão de Integridade (UGI) – órgão criado para desenvolver documentos e trabalhar questões referentes à Integridade no IFC. O grupo é composto por representantes da Diretoria de Desenvolvimento Institucional, da Comissão de Ética, do gabinete da Reitoria, da Corregedoria, da Pró-Reitoria de Administração, da Coordenação de Gestão de Pessoas e da Ouvidoria.

A iniciativa é uma das ações previstas no Plano de Integridade – que é o documento que apresenta as atribuições das estruturas de gestão de Integridade do IFC e delimita um conjunto de ações para evitar ocorrências de fraudes e corrupção na instituição.

“O Plano de Integridade foi desenvolvido pela UGI seguindo orientações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ele propõe uma série de ações, para execução ao longo de 2019, para concretizar essa busca por prevenir e evitar a corrupção e a fraude”, explica a diretora de Desenvolvimento Institucional do IFC e coordenadora da UGI, Fani Lúcia Eberhardt.

“Dentro destas ações, está a campanha – que divulga situações relativas à integridade – como nepotismo, conflito de interesse, abuso de poder, vantagens indevidas, entre outras”, acrescenta Fani. “A ideia é trazer para os servidores alguns cuidados e situações que precisamos monitorar para prevenir estas as situações indesejáveis”.

Além da campanha, o Plano de Integridade delineia outras atividades, como a divulgação do Sistema Eletrônico de Prevenção de Conflito de Interesses (SeCI) – no qual é possível esclarecer dúvidas a respeito do tema -, a entrega de cartilhas educativas para os novos servidores no momento da posse e a ampliação da carga horária da Comissão de ética, entre outras.

Conheça abaixo as artes gráficas da campanha:

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagens: Cecom/Reitoria /Andréa de Freitas e  Poliana Souza, com ilustrações de Maria José de Castro Bonfim – Campus Videira

Divulgada primeira chamada da lista de espera do Programa de Auxílios Estudantis (PAE) – Edital nº43/2019

O Instituto Federal Catarinense publicou nesta terça-feira (29) a primeira chamada da lista de espera do Programa de Auxílios Estudantis (PAE) – Edital nº43/2019. As relações com os aprovados em cada campus estão disponíveis no link abaixo:

PRIMEIRA CHAMADA – LISTA DE ESPERA PAE 

Os estudantes contemplados têm até o dia 5 de novembro para fornecer seus dados bancários e entregar seu Termo de Compromisso na Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), na Coordenação-Geral de Assistência ao Educando (CGAE) ou no Serviço Integrado de Suporte e Acompanhamento Educacional (Sisae) do seu campus.

O cronograma inicial previsto no Edital não pôde ser executado devido ao contingenciamento orçamentário realizado neste ano pelo Ministério da Educação (MEC). Os estudantes que estavam em lista de espera estão agora sendo convocados devido à liberação de 100% do orçamento do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), realizada pelo MEC no último dia 18.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Cecom/Reitoria/Poliana Souza

IFC está com vagas abertas para remoção interna de docentes

IFC está com dois editais abertos para intenção de remoção interna de docentes entre os campi do IFC. As vagas são para Camboriú, Rio do Sul e Videira. Os interessados devem se inscrever até 4 de novembro pelo e-mail movimentacao.edital@ifc.edu.br

Remoção a pedido, a critério da Administração, é o deslocamento do servidor, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede, mediante contrapartida de vaga ocupada ou livre.

Vagas são:

Área Campus Vaga Edital
Pedagogia Camboriú 64/2019
Física Videira 1 65/2019
Letras – Português Rio do Sul 1 65/2019
Solos Camboriú 1 65/2019

Remoções dos servidores aprovados serão feitas, por portaria da reitora do IFC, a partir de 6 de janeiro de 2020.

Para conhecer todos os detalhes do processo, acesse aqui os respectivos editais: 064/2019 e nº 065/2019.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Arte: Cecom/Reitoria/Andréa Freitas

Gestão do IFC participa de reuniões com deputados federais catarinenses e Setec

A reitora do Instituto Federal Catarinense (IFC), Sônia Regina Fernandes, e o pró-reitor de Administração, Stefano Demarco – acompanhados do diretor-geral do Campus Brusque, Hélio Maciel Gomes –, realizaram visitas aos 16 deputados federais de Santa Catarina entre 8 e 10 de outubro. Os encontros tiveram como objetivo apresentar o IFC aos parlamentares e, assim, promover a aproximação entre a instituição e a renovada bancada catarinense na Câmara – e, a partir daí, introduzir algumas demandas e pleitear a concessão de emendas parlamentares para o IFC e também para o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

“A bancada catarinense passou por uma extensa renovação nas últimas eleições. Então é importante buscar essa aproximação, para que os deputados tenham conhecimento da instituição, saibam no que a gente atua e quais são os nossos pleitos diante do parlamento”, explica a reitora. “A nossa ideia é que essas relações sejam cada vez mais estreitas. Quanto mais os deputados, enquanto representantes da população, estiverem a par da natureza e do objetivo dos Institutos, mais haverá possibilidade de apoio”.

Demarco reforça este ponto de vista. “Nossa visita foi muito além da prospecção de emendas e questões orçamentárias; fizemos um trabalho maciço de divulgação do IFC e convidamos os parlamentares para visitar nossos campi, conhecer nossos cursos e vislumbrar a qualidade do nosso ensino. Uma vez que eles integram o Poder Legislativo, é importante que nos compreendam a fundo, para que possam influenciar positivamente as leis que vão nos regulamentar daqui por diante”, diz.

De acordo a professora Sônia, os representantes do IFC foram muito bem recebidos. “Os parlamentares se mostraram abertos a contribuir, tanto por meio de emendas individuais quanto pela aprovação, pela bancada catarinense, de uma emenda impositiva para o IFC e o IFSC”.

O pleito de emendas individuais foi direcionado principalmente para investimento em tecnologia; mais especificamente, para laboratórios de informática bem equipados para todos os cursos – independentemente da vocação e do nível de formação. “O foco foi nessa direção: para que a gente dê mais robustez aos nossos laboratórios, com equipamentos de última geração, para que todos os estudantes do IFC, de cursos regulares ou não, possam fazer uso desse instrumento pedagógico e fazer o link com os novos desafios da contemporaneidade – como a indústria 4.0 e a inteligência artificial”, explica a reitora.

Já a possível emenda impositiva de bancada deverá ser direcionada a custeio e manutenção. “Não é para construirmos mais prédios ou comprarmos equipamentos, mas sim para fazer manutenção de nossas estruturas, reformas, comprar insumos etc.”, detalha o pró-reitor de Administração. “Uma complicação, porém, é que as emendas dessa natureza são limitadas a seis por bancada; então hoje, por força de lei, ela teria que ser destinada a um Instituto ou a outro – e isso, absolutamente, não queremos. Desejamos que tanto o IFC quanto o IFSC sejam contemplados. Estamos, então, buscando alternativas para essa questão técnica; uma das possibilidades aventadas é que a emenda seja destinada ao MEC, para que o órgão faça posteriormente o repasse”.

Os parlamentares visitados foram:

  • Angela Amin (PP)
  • Carlos Chiodini (MDB)
  • Carmem Zanotto (Cidadania)
  • Caroline de Toni (PSL)
  • Celso Maldaner (MDB)
  • Coronel Armando (PSL)
  • Daniel Freitas (PSL)
  • Darci de Matos (PSD)
  • Fabio Schiochet (PSL)
  • Geovania de Sá (PSDB)
  • Gilson Marques (Novo)
  • Hélio Costa (Republicanos)
  •  Pedro Uczai (PT)
  •  Ricardo Guidi (PSD)
  • Rodrigo Coelho (PSB)
  • Rogério Peninha Mendonça (MDB)

Visita à Setec – A comitiva do IFC esteve também na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), para discutir questões relativas ao Campus Abelardo Luz. Além do secretário Ariosto Culau, participaram da reunião o coordenador-geral de Planejamento, Orçamento e Gestão da Rede Federal, Weber da Silva Júnior, e a coordenadora-geral de Desenvolvimento de Pessoas da Rede Federal, Silvilene da Silva, entre outros membros do órgão.

“Como tivemos algumas mudanças de governo recentemente (no período 2016-2017 e também neste ano), é importante que haja encontros como este para alinhar ações e encaminhamentos”, diz Sônia. “Ficou bastante clara a importância de haver uma contextualização da Setec em relação ao campus – do porquê de haver uma unidade naquela região, da importância dela para a educação no campo – e da busca do IFC por condições concretas de atuação para nossos estudantes e servidores, por meio de planejamento e investimentos. E, diante disso, ficou muito claro que a Secretaria também tem interesse, assim como o Instituto, de que o campus se consolide onde está”, conclui.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagens: Divulgação

Fórum de Formação de Professores e Seminário Integrado Pibid e Residência Estudantil apostam no protagonismo estudantil

O Instituto Federal Catarinense realizou, nos dias 3 e 4 de outubro, o III Fórum de Formação de Professores e I Seminário Institucional Integrado Pibid e Residência Pedagógica. Os eventos, promovidos pela Pró-Reitoria de Ensino (Proen),  ocorreram concomitantemente ao 1º Siprotec – Seminário Integrado de Educação Profissional e Tecnológica – Desafios e Perspectivas, realizado nas dependências da Furb.

O objetivo do Fórum de Formação de professores foi promover a discussão sobre a formação de professores para a Educação Básica e socializar os trabalhos desenvolvidos nos cursos de Licenciaturas Pibid, Residência Pedagógica, estágios, prática como componente curricular e pesquisa e processo educativos.

Já o Seminário Institucional Integrado teve como meta promover a troca de experiências entre estudantes e docentes do IFC e das redes de ensino envolvidos e também avaliar e reavaliar o desenvolvimento das atividades, por meio da participação coletiva, objetivando a qualificação das ações quanto a formação inicial e inserção profissional.

Além de comunicações orais, rodas de conversa e reuniões dos cursos de Licenciatura, a programação dos eventos teve ainda apresentações culturais, com a palestra “O Papel da Educação Básica e do Professor na atualidade”, ministrada pela professora Débora Cristina Jeffrey (Unicamp) e a mesa-redonda “A Educação Profissional e Tecnológica no Brasil Atual”, com os professores Ivo Theis (Furb), Sílvio Ancisar Sánchez Gamboa (Unicamp) e Tânia Regina Raitz (Univali). O cronograma contou também com o lançamento do livro “Tempos e Espaços de Formação Docente e Inovação Pedagógica”, organizado pelas professoras Solange Aparecida Zotti e Deise Nivia Reisdoefer.

“O Fórum foi organizado de maneira a dar maior protagonismo para os estudantes”, explica a diretora de Ensino da Proen, Iris Weiduschat. “Nas edições anteriores, víamos principalmente os relatos de experiências dos docentes em relação ao próprio currículo ou à dinâmica da oferta do curso na formação desses alunos enquanto licenciados. Para esta edição, por proposta dos próprios professores, nós invertemos esses papéis, para buscar a percepção dos estudantes em relação à própria formação”.

Os discentes apresentaram seus trabalhos no formato de roda de conversa, relatando suas experiências práticas com componentes curriculares e a disciplina de Pesquisas e Processos Educativos, em relação ao estágio e nas atividades inerentes aos componentes curriculares de seus cursos.

Iris Weiduschat conta quais foram os resultados dessa nova abordagem nos trabalhos do Fórum. “A oferta de um curso deve ser baseada nas demandas das escolas de educação básica nas quais os nossos estudantes vão atuar como docentes. Quando o nosso aluno está no campo de estágio ou realizando uma atividade prática como componente curricular, ele cria, a partir daquelas metodologias e aulas que executa e da observação que faz da própria escola, oportunidades para se repensar o próprio currículo de formação de professores”, diz. “Iniciamos, em 2017, uma nova proposta de cursos de formação de professores do IFC,  que termina agora em 2020 – e ações como o Fórum permitem que esse trabalho seja feito não apenas com base na fundamentação teórica, mas também retroalimentada pela prática”.

O sistema de protagonismo estudantil também foi aplicado ao Seminário Institucional Integrado do Pibid e da Residência Pedagógica, que contou contou com mais de 70 trabalhos apresentados. Os programas discutidos pelo evento são de alcance nacional, vinculados à Capes, e têm como objetivo fazer a inserção formal dos estudantes nas escolas de educação básica. “São projetos que contribuem para a melhoria do processo educativo dentro destas escolas. Por meio do Seminário, os alunos participantes tiveram a oportunidade de fazer o relato de suas experiências e atividades formativas nas instituições – e, dessa forma, os discentes aprendem entre si e os professores também, por meio da troca, da socialização dessas experiências”, ressalta Iris.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagens: Proen/Divulgação

“Dia da comunidade” reúne oficinas de prevenção de desastres e homenagens aos que contribuíram para realização do trabalho pelo IFC

O “Dia da comunidade”, promovido pelos profissionais do eixo tecnológico de segurança do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú, contou com uma programação repleta de atividades com o objetivo de promover a sensibilização para a redução e preparação para desastres, capacitação de recursos humanos e reconhecimento do trabalho voluntário e do esforço comunitário.

Com a participação de quase 200 pessoas, o evento iniciou ainda durante o dia, com oficinas de primeiros socorros, prevenção e controle de incêndios, autoproteção familiar e exercícios de evacuação de ambientes escolares.

Já no período noturno, foram entregues certificados de qualificação profissional e homenagens às pessoas que contribuíram para a realização de todo o trabalho de prevenção, promovido pelo IFC Camboriú.

O evento foi realizado no dia 11 de outubro, no auditório nobre do campus.

Confira as imagens do evento:

Texto: Cecom/Camboriú/Marília Massochin
Fotos: Marcos Alexandre Heinig