Licenciatura em Pedagogia do Campus Blumenau obtém nota máxima na avaliação do MEC

Às vésperas de formar a primeira turma, o curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus Blumenau comemora a conquista da nota máxima (5) na avaliação de reconhecimento de curso, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O resultado foi divulgado após a visita de avaliadores do Inep ao campus, que ocorreu em dezembro.

A avaliação para reconhecimento de um novo curso de graduação ocorre quando a primeira turma passa para a segunda metade do curso. Na visita, os avaliadores conferiram a organização didático-pedagógica; o corpo docente e técnico-administrativo e as instalações físicas. Também fizeram reuniões com acadêmicos e servidores para buscar evidências de comprovação da qualidade do curso.

A nota (conceito de curso) varia em uma escala de um a cinco, sendo cinco considerado “excelente”. Para a coordenadora do curso, professora Inge Renate Fröse Suhr, o resultado obtido na avaliação consolida o trabalho desenvolvido ao longo dos quatro anos de implementação do curso. “O reconhecimento do MEC, com a nota máxima, coroa o trabalho que estamos desenvolvendo no IFC, e demonstra a qualidade do ensino que ofertamos à comunidade do vale do Itajaí. Agradeço aos professores, servidores e alunos que contribuíram para a qualidade desse curso”.

O curso de Pedagogia do Campus Blumenau iniciou em março de 2015 e, atualmente, conta com cerca de 140 acadêmicos. A primeira turma se forma no dia 28 de fevereiro. É o primeiro e único curso de Pedagogia 100% presencial e gratuito em Blumenau. Para ingressar no curso superior de Licenciatura em Pedagogia, e em todos os cursos superiores da instituição, é necessário realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Texto e imagem: Cecom/Campus Blumenau/Gisele Silveira

“Meu Primeiro Invento”: inscrições para edital de fomento prorrogadas até sexta (15)

As inscrições para o edital de fomento “Meu Primeiro Invento”, que seleciona propostas voltadas para Inovação, foram prorrogadas até a próxima sexta-feira (15/02). Outras datas também foram alteradas – com a divulgação do resultado final, que agora está marcada para o dia 20/02. Confira aqui o edital de retificação com os novos prazos.

O projeto, promovido pelo IFC por meio Núcleo de Inovação Tecnológica da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (NIT/Propi), tem como público-alvo os estudantes de todos os campi do Instituto, que devem participar sob orientação de um servidor para coordenar o projeto.

As propostas devem ser enviadas em formato PDF para o e-mail nit@ifc.edu.br. O edital nº 156/2018 traz todos as informações referentes à seleção, como a documentação necessária, os critérios de elegibilidade, os compromissos assumidos pelos coordenadores e estudantes bolsistas e os deveres referentes à propriedade intelectual.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O EDITAL DE SELEÇÃO (E SUA RETIFICAÇÃO)

O “Meu Primeiro Invento” vai financiar 12 trabalhos. Para cada projeto aprovado, serão disponibilizados até R$ 10 mil em bolsa para alunos; até R$ 6,752,78 (via BB-Pesquisa) para custeio para material de consumo; e até R$ 3.333,00 (também via BB-Pesquisa) para aquisição de material permanente. O fomento total do programa é de cerca de R$ 240 mil.

A iniciativa tem como objetivo incentivar os servidores e alunos do IFC a criar soluções para problemas reais da sociedade. A expectativa é que a chamada resulte em pelo menos uma nova solicitação de pedido de proteção a Propriedade Intelectual junto ao NIT/Propi.

Este edital é o primeiro passo para que se estabeleça, em 2019, um programa institucional de fomento para o IFC, por meio do NIT. A seleção é de primeiro nível, com acesso facilitado, para incentivar a comunidade interna a desenvolver projetos e criar a cultura da inovação dentro do IFC.

O segundo nível planejado prevê editais que aderecem uma demanda induzida, com a participação de uma empresa ou associação, e que solicita uma solução prática para um problema real; esta fase deve financiar projetos de alunos e servidores já com certa experiência com o mercado de trabalho e a prática profissional. Já o terceiro nível do programa será voltado a projetos que já desenvolveram protótipos, já foram protegidas pelo IFC e que necessitem de aprimoramento para facilitar a chegada da tecnologia ao mercado.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

IFC desenvolve sistema informatizado para gestão de processos seletivos

A Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) do IFC desenvolveu, com o auxílio da Coordenação-Geral de Ingresso (GCI), um software destinado ao gerenciamento dos processos seletivos da Instituição. O trabalho resultou em um sistema que administra todas as etapas do certame, desde as inscrições até o resultado final e as chamadas subsequentes. Assim, o Exame de Classificação 2019 do IFC foi o primeiro da história do Instituto a ser realizado de forma totalmente informatizada.

Antes da implantação do sistema, todo o trabalho era feito manualmente pela CGI, com auxílio da DTI. “Por volta de 2013, foi solicitada a criação de um sistema de formulário eletrônico para inscrições via internet, que ficou em uso até o ano passado”, explica o coordenador de Sistemas de Informação da DTI, Emerson Saldanha. “Isso gerava uma série de dificuldades; era muito trabalho manual por parte das equipes dos dois departamentos. Um funcionário e TI ficava praticamente designado o ano todo para esse trabalho, o que atrasava outras demandas da Diretoria. Então, conversando com a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodin), à qual os dois setores são ligados, entendeu-se que era necessário um sistema estruturado para gerenciar todo o processo”.

Diante dessa necessidade, algumas alternativas foram avaliadas. A primeira era adquirir um sistema pronto, mas nenhum atendia as especificidades do IFC sem adaptações extensas e demoradas. Também ponderou-se utilizar um sistema criado por outros institutos; o IFSULDEMINAS nos cedeu o programa criado por eles, mas a ferramenta também precisaria de modificações para ser utilizada no IFC. “Então a gente partiu para o plano C: desenvolver um sistema próprio, tomando como base aquele pequeno sistema de formulários criado em 2013”, conta Saldanha. “Montamos uma equipe composta por mim e pelos técnicos de Tecnologia da Informação do Campus Videira, Tiago Heineck, e do Campus Blumenau, André Zuconelli. E chegamos a um protótipo funcional, que engloba todas as fases do certame e atende plenamente a coordenação de ingresso”.

O resultado é um processo seletivo mais rápido e seguro, segundo a coordenadora-geral de Ingresso do IFC, Carolina Bergmann. “Muita coisa que a gente fazia manualmente hoje é realizada por meio do sistema. Procedimentos que, muitas vezes, dependiam não só de nós aqui da Coordenação de Igresso, mas também de servidores da DTI. E agora, fazemos tudo por aqui: análises de pedido de condições especiais de prova, relatórios, homologações de pagamento e tantos outros serviços. Por exemplo, estamos nesse momento trabalhando com as chamadas, que eram uma tarefa também manual e que exigia muito esforço e pessoal; com o sistema, a classificação é organizada com o apertar de um botão”.

Carolina conta ainda que a CGI colaborou ativamente com a DTI para a criação do sistema. “Nós sentamos com a equipe e pensar no processo como um todo, nas suas etapas. Primeiro fizemos uma descrição do certame como um todo e, conforme a seleção foi transcorrendo, nós fazíamos os testes devidos no sistema.

Essa proximidade entre os dois setores, segundo o coordenador de Sistemas da DTI, é parte essencial do método por meio do qual o software foi criado, denominado Agilismo. “É um paradigma de desenvolvimento em que você desburocratiza o processo para desenvolver o software em menos tempo e com apoio constante do usuário final. A CGI, por meio da Carol, esteve o tempo inteiro auxiliando os programadores. O cronograma que nós elaboramos foi seguido à risca, e o trabalho, com exceção de algumas reuniões presenciais, foi todo feito de forma remota, com cada um dos integrantes da equipe – Carolina, Thiago, André e eu – trabalhando de seu respectivo setor.  Esse projeto foi um sucesso devido à  dedicação dos profissionais envolvidos, tanto da TI quanto da CGI, e também  ao apoio da gestão a esse modelo de atuação”.

A meta agora é estender a utilização do sistema para os outros processos seletivos do IFC. “O sistema foi feito tendo em mente a seleção para o Ensino Médio Integrado. Algumas implementações ainda precisam ser feitas. No entanto, com as devidas adaptações, já é possível que ele atenda todos os níveis de ensino do IFC”, conclui Saldanha.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Reprodução

Campus Blumenau traz alunos da escola Lauro Müller para oficinas de robótica

Ao longo deste ano, alguns alunos da Escola de Educação Básica Municipal Lauro Müller ampliaram seus conhecimentos de robótica em três oficinas ministradas no Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Blumenau. A responsável pelos encontros foi a estudante do curso de Informática integrado ao ensino médio Giulia Denise Kujat Vieira.

As oficinas são de introdução à robótica, com utilização de Arduino – uma placa eletrônica, com design open-source, o que permite copiar, modificar e criar novos componentes baseados nele. “A Lauro Muller já desenvolve um projeto de robótica com alguns alunos, mas lá eles trabalham com Lego Mindstorms – uma linha específica para a área de Educação Tecnológica, baseado no aprendizado lúdico. Aqui no IFC, o grupo teve a oportunidade de aprender sobre bases do Arduino UNO, um pouco da programação e alguns módulos”, explica Giulia.

O aluno Mike Anderson Nolerwood, de 14 anos, que participa do projeto de robótica da escola Lauro Müller desde 2017, conta que muitos conceitos ele só ficou conhecendo ao participar das oficinas no Campus Blumenau. “Ter ideia de como funciona a programação da placa Arduino foi inovador para mim, até consegui acender um Led e fazer piscar com minha programação”, comemorou. Ele lembrou ainda a participação em uma oficina de formatação de computadores, que fez parte da Mostra de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cidadania (Mepec). “Foi uma experiência muita boa, pois a partir desse aprendizado pude conhecer mais sobre formatação e, hoje, consigo até formatar meu computador”, relatou.

As oficinas integram um projeto extensão do campus, intitulado “Introdução à robótica utilizando Arduíno em uma Réplica do BB-8”, ainda em desenvolvimento pela Giulia e pelo aluno Vitor Hugo Fauste, sob orientação dos professores Hylson Vescovi Netto e Rafael Gonçalves de Souza. No projeto, os alunos exploram o potencial da programação nos dispositivos usados diariamente, visando a construção de um robô, especificamente o droide BB-8, do filme Star Wars. O objetivo geral do projeto é construir uma réplica do robô BB-8, documentando, de forma precisa e simples, o processo de construção, e disseminando esses conhecimentos à comunidade local.

*Texto/fotos: Gisele Silveira | Jornalista Cecom/Blumenau

Projeto de extensão do Campus Blumenau fecha ciclo educativo com plantio de árvores em Pomerode

O projeto de extensão em desenvolvimento pelo IFC Campus Blumenau em parceria com Núcleo de Estudos da Tecnociência (NET), da Universidade Regional de Blumenau (Furb), que prevê a utilização de drone para fiscalizar a utilização de recursos naturais do Vale do Itajaí, cumpriu um dos objetivos propostos: a educação ambiental. O fechamento ocorreu em novembro, na escola EBM Almirante Barroso, em Pomerode, com o plantio de 250 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica.

Durante o ano, foram feitas visitas a duas escolas selecionadas – Almirante Barroso e Hermann Guenther – em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Pomerode. Os alunos destas escolas tiveram oportunidade de conhecer mais sobre temas como desmatamento e recursos hídricos, ministrados pelos professores Péricles Rocha da Silva, do IFC Campus Blumenau, e Amarildo Otávio Martins, da UFSC.

Na última quarta-feira, a equipe acompanhou alunos no plantio de jamelão, aroeira e ingá, no terreno que fica em frente à escola Almirante Barroso. O professor Péricles deu dicas de como manejar as plantas, do plantio e da aplicação do adubo orgânico, além de alertar sobre a importância do cuidado contínuo com as plantas. Em sua avaliação, Péricles vê o processo como produtivo. “O objetivo foi cumprido, que era envolver os estudantes, e mostrar para eles a importância do que viram na teoria ser aplicado na prática”, observou.

Para a diretora da escola Almirante Barroso, Rosa Maria Landeira Beck, este é um aprendizado que transcende a sala de aula. “Educação passa pela conscientização das crianças para a importância de preservar o meio ambiente. É um aprendizado dentro e fora da sala”, salientou. A aluna Sofia, de 8 anos, gostou da primeira experiência com o plantio. “Achei legal. Gostei de colocar terra”, contou animada.

O projeto prevê também a entrega de cartilhas para crianças do Ensino Fundamental, com abordagem de temas como histórico de uso e ocupação do solo, desmatamento e recursos hídricos. O material está em desenvolvimento no campus.

Sobre o projeto de extensão – O projeto visa implementar a transferência de conhecimentos relacionados ao pedido de patente “Método de Monitoramento de Inundações em Tempo Real por meio de veículo aéreo não tripulado” (pedido de registro de propriedade intelectual BR1020170152685).

A ideia do projeto surgiu a partir da necessidade de desenvolver novas metodologias e técnicas para acompanhamento de atividades de gerenciamento de recursos hídricos e gerenciamento de resíduos sólidos da região do Vale do Itajaí. Desta forma, um VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) multirotor foi desenvolvido para capturar imagens de áreas naturais, antropizadas e aterros sanitários controlados. O protótipo está em fase de testes pelo Núcleo de Estudos da Tecnociência, da Furb, e tem previsão de conclusão, com transferência de tecnologia para a Agência Intermunicipal de Regulação do Médio Vale do Itajaí (AGIR), em 2019.

*Texto/fotos: Gisele Silveira | Jornalista Cecom/Blumenau

Comissão de Ética do IFC promove Workshop para capacitar representantes nos campi

O IFC realizou, nos dias 20 e 21 de novembro, seu I Workshop dos Representantes Locais da Comissão de Ética. O evento foi realizado no auditório da Reitoria. Além dos membros da comissão e dos representantes do órgão em cada campus, participaram ainda a reitora do Instituto, professora Sônia Regina Fernandes; os pró-reitores, de Desenvolvimento Institucional, José Luiz Ungericht Júnior, de  Pesquisa, Cladecir Schenkel, e de  Administração, Stefano Demarco; e os coordenadores e diretores de áreas ligadas ao Comitê de Integridade do IFC, do qual a Comissão de Ética faz parte.

O evento contou com palestras, dinâmicas e estudos de caso e teve como objetivo promover a integração entre os representantes da Comissão e capacitá-los a atuar de forma educativa e preventiva – conforme explica o atual presidente da Comissão, Bruno Negrini, que assumiu o cargo no último dia 24. “Esclarecemos quais são os fundamentos, as leis e normativas que operacionalizam a Comissão de Ética, para que os participantes tivessem uma visão mais ampla sobre suas competências e atuação. Abordamos questões como assédio, uso de rede sociais e assuntos administrativos e esclarecemos que, ao trabalhar também preventivamente, os representantes locais evitam procedimentos desnecessários”, explica.

Sobre a Comissão – “A Comissão de Ética do IFC está vinculada à Comissão de Ética Pública da Presidência da República e tem como meta promover a gestão da ética, por meio de orientações, recomendações e esclarecimentos sobre as questões ligadas à conduta profissional de seus servidores”, explica Roberto Maurina, membro da Comissão e presidente desta quando o Workshop foi realizado. “A missão primordial é pedagógica, atuando de forma preventiva com relação a possíveis desvios de conduta dos servidores da instituição. Contudo, na ocorrência de desvios ou transgressões das normas de conduta, a Comissão pode propor a adoção de procedimentos corretivos”.

Texto e Imagens: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

Prorrogado prazo de resposta para pesquisas da Política de Comunicação

A data final para se responder a pesquisa de levantamento de dados para elaboração da Política de Comunicação do IFC foi prorrogado até a próxima sexta-feira, dia 30 de novembro.  O questionário pode ser respondido por servidores, estudantes, profissionais terceirizados e estagiários,  e está disponível no seguinte link: http://bit.ly/Pesquisas_IFC

Uma política de comunicação se constitui como um conjunto de princípios, diretrizes e posturas a serem adotadas pelos profissionais da área em uma determinada instituição e seu discurso deve estar alinhado ao processo de gestão e à cultura organizacional.  Na Política, serão definidos os valores, os objetivos, as diretrizes e as normas que orientarão o trabalho de Comunicação realizado pela instituição. Nesse processo, serão realizadas pesquisas que têm como objetivo conhecer melhor os públicos que se relacionam com o IFC, auxiliando no diagnóstico institucional.

Mais informações estão disponíveis na página da Política de Comunicação do IFC: http://politicadecomunicacao.ifc.edu.br. E eventuais dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail politicadecomunicacao@ifc.edu.br.

 

Consuper realiza 6ª reunião ordinária

Os membros do Conselho Superior (Consuper) do IFC – biênio 2017/2019 – realizaram, no dia 22 de novembro, a 6ª reunião ordinária do órgão. O encontro foi na Reitoria do Instituto, na Sala Dos Conselhos – logo após a cerimônia de inauguração oficial do espaço e da Galeria de Reitores.

Os pontos de pauta foram os seguintes:

  • Aprovação do Calendário para 2019;
  • Credenciamento de Pólo EAD em Concórdia e Blumenau;
  • Aprovação do PPC de Engenharia Elétrica – Campus São Francisco do Sul;
  • Relatório de Gestão/Fapeu.

O Consuper é o órgão máximo do IFC e tem caráter consultivo e deliberativo. As reuniões do órgão são transmitidas ao vivo pela Internet e, depois, disponibilizadas na página do Conselho -permitindo-se assim que a comunidade tenha acesso às discussões e decisões tomadas pelos conselheiros.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller e Rosiane Magalhães
Foto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

IFC inaugura Sala dos Conselhos e Galeria de Reitores

O IFC inaugurou oficialmente nesta quinta-feira (22), na Reitoria, a sua Sala dos Conselhos – espaço em que são realizadas as reuniões do Conselho Superior (Consuper), do Conselho de Dirigentes (Codir) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) – além de outros encontros relativos à gestão. A solenidade teve início às 8h, e contou com a presença da reitora da Instituição, professora Sônia Fernandes, e do professor Claudio Koller, que foi reitor do IFC entre 2009 e 2011 – além dos demais pró-reitores e conselheiros. A cerimônia contaria ainda com a presença  do segundo reitor do IFC, professor Francisco Sobral, que infelizmente não pôde comparecer.

Além da Sala dos Conselhos, foi inaugurada, no mesmo espaço, a Galeria de Reitores, na qual ficarão expostas fotografias de todos os dirigentes máximos da Instituição.  A sala contará ainda com placas de homenagem com os nomes dos integrantes dos Conselhos em todos os biênios.

Os atos integram as comemorações dos dez anos do IFC, que foi criado em 2008 junto com os demais Institutos Federais do país. São também uma homenagem aos reitores anteriores e suas equipes, como explica a professora Sônia. “É um gesto simbólico de reconhecimento do trabalho de quem iniciou a implantação do IFC e fez com que o Instituto se constituísse da maneira como está hoje”, diz.

Em sua fala durante a inauguração, a reitora reforçou o agradecimento ao trabalho dos reitores anteriores na implantação do IFC. “O professor Koller, por exemplo, foi o profissional responsável pelos primeiros quatro anos, que talvez tenham sido os mais difíceis devido à mudança de uma institucionalidade para outra; de processos completamente diferentes para outros”, afirma.

Ela também lembrou a importância do papel do Instituto na interiorização e expansão da oferta de Educação no país. “A Rede foi na contramão da tradição da educação no Brasil, especialmente a superior, que esteve historicamente nas grandes capitais e no litoral. Esse processo fez – e vem fazendo – com que as comunidades tenham acesso a educação pública e de qualidade social referenciada no interior do país”, ressalta.

Ao fazer uso da palavra, Claudio Koller agradeceu a homenagem e lembrou os primeiros anos do IFC. “É a minha imagem que integra agora essa Galeria mas, se fosse possível, a foto deveria trazer toda a equipe da época. A instituição do IFC foi uma construção coletiva, com o empenho dos diretores e servidores do período”, diz.

Os desafios foram muitos”, conta Koller. “A cidade de Blumenau havia acabado de passar pela grande enchente de 2008, então praticamente não havia oferta de imóveis para locação; com a compra do atual espaço, fomos o primeiro Instituto Federal do país a ter posse do prédio de sua da Reitoria. Tínhamos poucos servidores lotados aqui, então os campi cediam os seus para trabalhar na Reitoria. Em três anos, nós conseguimos fazer o IFC funcionar e hoje, olhando onde está o Instituto e onde nós iniciamos, a gente tem um sentimento de ter cumprido nosso papel”.

Após o encerramento da solenidade, teve início a sexta reunião ordinária do Consuper.

 

Texto e Imagens: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

Comunidade aprova criação do curso Engenharia Agronômica no IFC Camboriú

Mais de 300 pessoas aprovaram, em audiência pública realizada no auditório nobre do Campus Camboriú no último dia 13, a criação de curso superior em Engenharia Agronômica na unidade.

Durante o evento, os participantes conferiram a justificativa e a formatação da proposta para criação do curso. Para justificar a importância do curso para a região, o professor Luis Ivan Martinhao Souto trouxe dados sobre o crescimento do agronegócio no país e a necessidade de investimento na ampliação e profissionalização do conhecimento na área. Entre os dados, Luis Ivan destacou a presença do Brasil entre os maiores exportadores mundiais da área de Agropecuária e alimentos, abaixo da União Européia e Estados Unidos. Além da exportação, o docente destacou o potencial da região e a necessidade do aumento da produtividade. “Com a criação do curso, conseguiremos contribuir com as pesquisas na área, treinamento de produtores da região, além da formação de profissionais para o mercado. Tudo isso contribui para o aumento da produtividade e traz resultados econômicos positivos para o país”, destacou.

Logo após, a presidente da comissão, Cláudia Damo Bértoli, apresentou a formatação do curso e destacou o papel dos Institutos Federais (IFs), de acordo com a Lei nº 11.892/2008, na verticalização do ensino. O diretor-geral do Campus Camboriú, Rogério Luís Kerber, também disse que desde 2008 temos a lacuna de um curso assim na região. No mesmo sentido, a diretora de desenvolvimento educacional, Sirlei Albino, ressaltou que os IFs foram criados para atender os arranjos produtivos locais. Sirlei explicou também a questão da consulta pública e destacou que o curso ainda passará por aprovação do Conselho Superior do IFC (Consuper) para criação. “Caso a proposta seja aprovada também no Consuper, nosso curso iniciará em fevereiro de 2020”, afirmou.

Representantes das entidades da região, prefeito e vice de Camboriú também estiveram presentes e apoiaram a proposta. Após a apresentação, a comunidade foi unânime e votou pela aprovação do curso superior em Engenharia Agronômica.

Sobre o curso superior em Engenharia Agronômica

O curso será gratuito, ofertado em período integral e com duração de cinco anos. De acordo com Cláudia, a previsão para início da primeira turma será no ano de 2020. “A grade curricular será composta por disciplinas de Produção Vegetal, Produção Animal, Economia e Gestão, Tecnologia de produção de alimentos, entre outras”, afirmou a professora.

O curso tem como objetivo formar engenheiros agrônomos para atuar em produção agropecuária, urbanização e paisagismo, agricultura urbana, avaliação e licenciamento ambiental, produção de alimentos orgânicos, gestão de negócios agropecuários, entre outros.

O exercício da profissão é regulamentado pela Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

Texto e Imagem – Cecom/Camboriú/ Marília Massochin