Atletas de oito campi representam o IFC na etapa nacional do JIF

Quarenta e cinco atletas do IFC representam a instituição na etapa nacional dos Jogos dos Institutos Federais (JIF), que tiveram início nesta segunda-feira (7). As competições são sediadas pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), nas cidades de Guarapari e Vitória, e contam com 30 delegações de Institutos Federais de todo o país, reunindo mais de 1700 atletas

O IFC participa com estudantes dos campi Concórdia, Luzerna, Fraiburgo, Videira, Rio do Sul, Blumenau, Araquari e Camboriú, que participam nas seguintes modalidades:

  • Atletismo – 13 atletas (naipes masculino e feminino);
  • Futsal – 8 atletas (naipe masculino);
  • Handebol – 10 atletas (naipe masculino);
  • Voleibol – 8 atletas (naipe masculino);
  • Xadrez – 2 estudantes (um por naipe);
  • Vôlei de praia – 2 estudantes (naipe masculino);
  • Tênis de mesa – 2 estudantes (um por naipe).

O JIF deste ano comemora o aniversário de 110 anos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – e também os 10 anos de criação dos Institutos Federais. Os jogos seguem até o dia 12 de outubro e comportam 11 modalidades esportivas: Judô, Tênis de Mesa, Futebol, Natação, Atletismo, Xadrez, Basquete, Futsal, Handebol, Voleibol e Voleibol de Praia.

As fotos e os resultados dos Jogos dos Institutos Federais estão disponíveis no site do evento e também na página do JIF no Facebook.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Divulgação/JIF

Trote Solidário organiza doação de sangue e visita a crianças em hospital de Joinville

O Projeto de Extensão Trote Solidário promoveu, no dia 18 de setembro, mais uma ação de generosidade e cidadania envolvendo estudantes e servidores do Campus São Bento do Sul, que viajaram até o HEMOSC de Joinville para doar sangue e se cadastrar no banco de doadores de médula óssea. O grupo do IFC também realizou uma visita muito especial ao Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, para um momento de interação e de brincadeira com as crianças em tratamento de quimioterapia.

Professora da rede municipal de São Bento do Sul, Amanda Baum, que fez parte do grupo de visitantes, contou aos pacientes a história sobre um ipê e uma borboleta, estabelecendo uma analogia entre a queda das folhas das árvores e a queda dos cabelos durante a quimioterapia. Junior Silva, barbeiro que participou da ação, envolveu as crianças em uma espécie de “curso de cabeleireiro”, ensinando-as a usar máquinas de cortar cabelo. As crianças então puderam praticar seus ensinamentos com os estudantes da Engenharia de Computação, que se dispuseram a ter seus cabelos raspados na atividade. Ao final, os pequenos receberam da equipe do hospital “certificados” pelo curso concluído, entregues pelo barbeiro Junior.

Coordenadora do Projeto, a professora de matemática do Campus São Bento do Sul, Ranuzy Borges Neves acredita que esta foi a ação mais bonita e impactante realizada pelo “Trote Solidário”, por ter se tratado de uma visita a crianças em um hospital:  “Foi lindo ver o sorriso dos pacientes, pais e também de nossos alunos e servidores. Fiquei muito emocionada ao ver tanta gente ‘comprando a ideia’ do voluntariado. Não nos custou muita coisa: nosso tempo, uns ml de sangue ou uns fios de cabelo, porém tenho certeza de que o impacto gerado na vida de quem vai receber nosso sangue, ou daquelas crianças que estiveram com a gente, será infinitamente superior a qualquer ‘sacrifício’ que tenhamos feito! Meu desejo é o de que essas sementinhas de amor ao próximo continuem sendo plantadas por onde formos! Tenho procurado mostrar aos alunos que a Matemática vai muito além de fazer cálculos, e que, ao sairmos de uma instituição de ensino, depois de formados, sejamos pessoas melhores para o mundo em todos os aspectos”, afirmou a professora.

Para os alunos que participaram da ação, a experiência também foi marcante. O calouro da Engenharia de Computação Claudio Rodrigues relatou: “Foi inspirador estar lá e ver o sorriso de uma criança que, apesar de não conhecermos, percebemos que é verdadeiro. Eu senti que ganhamos amigos naquele momento.” Outros estudantes do IFC também compartilharam do mesmo sentimento de satisfação em poder ajudar outras pessoas, por meio da doação de sangue e do cadastro no banco de doadores de médula óssea, além da visita as crianças do hospital. Bolsista do Trote Solidário, o acadêmico de Engenharia de Computação Felipe Veidz conseguiu resumir o espírito de generosidade e otimismo que envolveu mais esta ação do projeto: “Foi incrível ver todo o entusiasmo daquela galera! Sinto-me extremamente grato de fazer parte desse projeto, desse movimento que só tende a crescer com todo o apoio da comunidade, pois tudo depende deles e é pra eles!”, comentou.

Confira as imagens da visita aqui:  Trote Solidário 18/09/2019

Texto: Cecom/São Bento do Sul/Maria Clara Malheiros
Fotos: Equipe do Projeto Trote Solidário

Rock’n’roll é inspiração para Projeto que discute a sociedade e envolve disciplinas de Humanas

Muito mais do que apenas um estilo musical, o Rock and Roll foi a marca de uma geração que revolucionou estilos de vida e modos de ver a sociedade. Resistência, crítica e rebeldia compunham os elementos presentes nas letras das canções que embalaram a juventude dos anos de 1970 e 1980 no Brasil e no mundo.

Com o objetivo de difundir a história do Rock e permitir aos estudantes analisarem como este movimento influenciou a organização da sociedade, da cultura e da política é que surgiu o Projeto “Escola do Rock: um olhar sociológico sobre a história do Rock’n’Roll. O Projeto de Extensão do Campus Videira iniciou no 1º semestre deste ano com encontros semanais e, a partir de setembro, foi levado para a Escola Adelina Régis em parceria entre professores das áreas de Ciências Humanas.

Coordenado pelo professor Marcos Roberto Mesquita, docente de Sociologia no IFC, o Projeto envolve ainda os professores Gabriel Schmitt (Sociologia) e Edneide Santanta (Artes), além dos alunos Karen Sabrina Matos de Oliveira e Jean Chaves. O público-alvo do Projeto são estudantes do IFC e moradores de Videira que gostem de Rock e se interessem em estudar o tema sob a perspectiva sociológica.

Mesquita explica que o Projeto traz uma conexão entre Rock e Ciências Humanas, em especial a Sociologia. “Dentro da disciplina, buscamos compreender e analisar como a sociedade se estrutura, quais são suas bases e seus elementos de mudança. O Rock foi um destes elementos que impactou a forma de ver o mundo das pessoas e a maneira como os jovens se expressavam em relação aos problemas do Brasil”, explica.

O Projeto consiste em análises expositivas, debates entre os participantes e apreciação de obras musicais que foram referência neste estilo, abrangendo os gêneros Punk, Heavy Metal, Hard Rock e Pop Rock.

Na Escola de Educação Básica Adelina Régis, o primeiro encontro do Projeto ocorreu no dia 04 de setembro com estudantes do segundo ano do ensino médio. A professora Valéria Guedes, que ministra Sociologia no Adelina Régis, comenta que a ideia é integrar professores de várias disciplinas, em especial os de Filosofia e Língua Portuguesa, pois ela vê a música como uma oportunidade de trabalhar diversos temas ligados a estas áreas.

Sentados na primeira fila e atentos às discussões do Projeto, os estudantes Pablo da Silva Carneiro e Vitor Batistela May gostaram da atividade e se programaram para tocar seus instrumentos favoritos no próximo encontro. Pablo toca violão e guitarra, e Vitor toca violão, gaita e teclado. “Achamos muito interessante e acreditamos que nos próximos encontros a tendência é ter mais discussões e até ‘polêmicas’, pois a nossa turma é bastante participativa”, comentam.

Até o final de 2019, estão programados mais quatro encontros, dois em outubro e dois em novembro. Para 2020, há expectativa de dar continuidade ao Projeto, por isso, futuros alunos e demais interessados também terão oportunidade de participar da iniciativa.

Texto e fotos: Cecom/Videira/Juliana Motta

Campus Camboriú e Universidade do Reino Unido debatem solução para desenvolvimento de pesca e aquicultura sustentável

siteO Instituto Federal Catarinense (IFC) –Campus Camboriú e a Universidade de Bedfordshire, do Reino Unido realizaram o segundo workshop sobre “Implementação de soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável da Pesca e Aquicultura artesanais em Santa Catarina (TAF)”. O evento, promovido no Campus Camboriú, reuniu toda equipe integrante do projeto para debater o andamento dos trabalhos até o momento.

Durante o workshop, o professor do campus e coordenador do projeto no Brasil, Joaquim Valverde, explicou o uso de ambientes virtuais inteligentes em comunidades de peIMG_1732sca artesanal e como podem ser utilizados no projeto TAF. Para viabilizar toda a troca de informação entre aquicultores, pesquisadores e equipe do TAF, a professora Silma Battezzati Valverde, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), destacou as contribuições do ensino a distância nesse processo. “Além da interação, também poderemos disponibilizar conteúdos digitais para a comunidade”, afirmou.

Os pesquisadores, da Universidade de Bedfordshire, Tahmina Ajmal e Samuel van Ransbeeck apresentaram os estudos já realizados pela instituição e destacaram tecnologias para melhorar a capacidade de apoio à pesca artesanal, tendo em vista que algumas utilizadas atualmente são de alto custo e carecem de suporte.

Para o projeto TAF, resultado da parceria entre as duas instituições, foi escolhido o uso do sensor “Seneye”, que é de baixo custo e fácil manuseio. “Entre os desafios encontrados, ainda enfrentamos a carência de internet em alguns locais”, destacou Samuel. O próximo passo do projeto é realizar a instalação e treinamentos para capacitar os produtores com relação ao uso equipamento. “Com uma base de dados maior, será possível relacionar parâmetros coletados com o Seneye, conectar os agentes do processo e demonstrar os resultados obtidos com a análise dos dados”, explicou o pesquisador.

Para demonstrar o anIMG_1752damento do projeto, o aluno, do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação do IFC Camboriú, Alan Felipe Miranda apresentou a proposta para automatização de sistemas de aeração em viveiros de cultivo, monitorados via Internet das Coisas (IoT). “A ideia é que cada tanque tenha um sensor (Seneye), um aerador e um dispositivo IoT. Acionando por aplicativo no celular, o aquicultor poderá regular o funcionamento do aerador de acordo com a necessidade dos peixes. Eles terão economia de tempo e mão de obra com a utilização do sistema”, finalizou Alan.

Parcerias – O projeto TAF, desenvolvido pelo IFC Camboriú e pela Universidade de Bedfordshire, é financiado pelo Newton Fund (Reino Unido) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Também conta com o apoio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Texto e Imagens: Cecom/Camboriú /Marília Massochin

Estudantes do Campus Rio do Sul são premiados em Feira Brasileira de Iniciação Científica

Estudantes dos Cursos técnicos integrados ao ensino médio do Campus Rio do Sul foram destaque na da IV Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic), realizada na cidade de Jaraguá do Sul/SC entre os dias 9 e 13 de setembro. Os trabalhos apresentados pelos alunos do campus receberam diversos prêmios no evento – que contou com mais de 450 trabalhos inscritos por estudantes de 13 estados do país.

Os estudantes Caio Mateus Garlini, Carina Odorizzi e Gisele Kestring, do 3º ano do curso Técnico em Agroecologia, receberam o prêmio “Destaque em Sustentabilidade do Meio Ambiente” pelo trabalho “CYPERWETLANDS – Eficácia de uma estação de tratamento de efluentes doméstico em áreas rurais utilizando-se plantas da espécie cyperaceaes consorciadas a substratos filtrantes”.

Já Kauana Knappmann e Maria Cecília Holler, do 2º ano do curso Técnico em Informática, ficaram em 3º lugar na categoria “Engenharias e suas aplicações” com o trabalho “SmartGlove – luva para auxílio no ensino de Língua Brasileira de Sinais”. O projeto levou também o Prêmio Maria Laura Mouzinho Leite Lopes, que é concedido a cientistas talentosas no campo da Física, Matemática, Robótica, Astronomia e Engenharias. As alunas terão ainda seu trabalho publicado na Revista Brasileira de Iniciação Científica  – além de receberem credencial para participar da Infomatrix Latino América, realizada no México em 2020.

O trabalho “Brainywater – Sistema de monitoramento de água e captação de água da chuva”, das estudantes Alessandra Silva dos Santos e Camila Eloísa Nascimento (também do 2º ano do curso de Informática), ganhou o prêmio Melhor Comunicação Oral – além de duas credenciais para participar de feiras internacionais: o Fórum Internacional de Ciência (FICEP) e a Expojovem 2020 – ambas em Porto Rico.

Os projetos premiados contaram com orientação e/ou co-orientação dos professores Eduardo Puhl e Carla Cambruzzi.

O evento – Organizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (Ibic), a Febic tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica entre estudantes de todos os níveis, da educação infantil a pós-graduação, e estimular a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, além de promover integração e trocas de conhecimentos entres discentes e professores.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller – com informações de Cecom Rio do Sul/Edemir de Oliveira e Claudia Cambruzzi
Foto: Claudia Cambruzzi

Liberação de recursos do MEC: saiba como fica a situação financeira do IFC

O Ministério da Educação anunciou, no último dia 30, a liberação de quase R$ 2 bilhões para as Instituições Federais de Educação, por meio de descontingenciamento e desbloqueio de recursos de custeio. Para o IFC, isso significa aproximadamente R$ 9,1 milhões, repassados proporcionalmente para os campi e a Reitoria. Dessa forma, o Instituto passa a ter acesso a cerca de 80% dos recursos de custeio previstos na Lei Orçamentária Anual.

“Temos agora a perspectiva de encerrar o ano sem maiores dificuldades em relação às atividades de manutenção. Não podemos dizer que a situação é tranquila, mas o perigo de descontinuidade de nossas atividades finalísticas está afastado”, afirma o pró-reitor de Administração do IFC, Stefano Demarco. “De todo modo, não há como recuperar o que deixamos de fazer anteriormente. Redimensionamos eventos importantes, como a Micti; não fizemos viagens técnicas; não foram comprados insumos laboratoriais para atividades práticas”.

Demarco explica que, mesmo com a liberação do recurso, existe um delay até que a situação volte ao normal. “Por exemplo, os insumos que os campi começam a empenhar neste momento levarão de 30 a 40 dias para ser recebidos de fato, de acordo com os trâmites da contratação pública. Como esses materiais ainda vão demorar um tempo para chegar, algumas das nossas atividades ainda estão comprometidas. Mas temos agora uma retomada”.

O pró-reitor ressalta ainda que não houve desbloqueio dos limites disponíveis para investimento. “Essa situação não mudou em absolutamente nada: as ações de melhoria na infraestrutura e a compra de equipamento ainda estão comprometidas”.

Assistência Estudantil – Com a liberação dos recursos, os pagamentos previstos pelo Programa de Auxílios Estudantis do IFC – que, em virtude dos contingenciamentos, são a principal preocupação da Instituição – passam a ser assegurados por mais tempo. “Já conseguimos garantir os pagamentos referentes ao mês de outubro; ainda faltam os recursos de novembro e de dezembro para honrar plenamente os editais vigentes. E há ainda os editais do segundo semestre que, por ora, não foram contemplados por não haver a garantia orçamentária”, pontua Demarco.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

Estudantes do Campus São Bento do Sul são premiados na IV Febic

O Campus São Bento do Sul marcou presença na IV Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), que aconteceu em Jaraguá do Sul – SC, na Arena Jaraguá, entre os dias 9 e 15 de setembro. Organizada pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (IBIC), a feira tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica entre estudantes de todos os níveis, da educação infantil a pós-graduação, e estimular a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, além de promover integração e trocas de conhecimentos entres discentes e professores.

O campus foi representado pelos integrantes do segundo ano do Ensino médio integrado em Automação Industrial: Erick Carvalho Amaral, Rafael Stein e Lucas Henrique Fleischmann, que apresentaram o projeto: DTPOCR – Dispositivo para Transposição de Pequenos Obstáculos para Cadeira de Rodas. E a participação dos meninos recebeu dupla premiação no evento: na Categoria Destaque em Relevância Social e conquistando o 1º lugar na Categoria III: Ensino Médio e/ou Profissionalizante e/ou Pós-Médio – Engenharias e suas aplicações.

O projeto premiado consiste na criação de um objeto que facilita a locomoção de cadeirantes e dá a eles mais independência. O dispositivo – um mecanismo de rodas acopladas a cadeira de rodas – possui uma estrutura externa simples e um circuito interno complexo que alimenta o sistema e possibilita o movimento das rodas e angulação adequada em relação ao obstáculo a ser superado, permitindo a passagem do cadeirante de maneira segura.

Os estudantes optaram por desenvolver o DTPOCR ao analisarem as dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes na área urbana, com calçadas muito altas, buracos e degraus de escadas menores, entre outros, que fazem com que seja necessário aos usuários de cadeiras de rodas receber ajuda para transpor as obstruções em seu caminho. No estudo desenvolvido, a automação industrial é utilizada como recurso para auxiliar na locomoção dos cadeirantes, integrando-a ao setor da acessibilidade e visando oferecer aos usuários mais facilidade, segurança e autonomia nos seus deslocamentos.

Além dos alunos que participaram da FEBIC, o projeto é composto pelos alunos Lucas Rafael Clemente, Henrique Eduardo Schoeffel e Leonardo Travasso, todos da turma do segundo ano do técnico integrado em Automação Industrial. A orientação é realizada pelo professor Laércio Lueders, e o projeto foi desenvolvido na disciplina de projeto integrador, da professora Nágila Hinckel.

Texto: Cecom/São Bento do Sul
Imagens: Nágila Hinckel

Estudantes do Campus São Francisco do Sul são destaque na Olimpíada Brasileira de Robótica 2019

Os estudantes Eric Grochowicz e André Felipe dos Santos Silva, do curso Técnico Integrado em Automação Industrial do Campus São Francisco do Sul, receberam as medalhas de Ouro e Prata nacionais, respectivamente, na modalidade teórica da Olimpíada Brasileira de Robótica – OBR 2019. Além de Eric e André, outros alunos do campus também receberam o certificado de Mérito Estadual da competição – ou seja, estão entre os 10% melhores de Santa Catarina. São eles:

  • Ana Beatris De Souza (3º Ano)
  • Ben-Hur De Oliveira Couceiro (3º Ano)
  • Crizan Izauro Camilo da Silva (1º Ano)
  • Douglas Killian Klein (2º Ano)
  • Eros Marlon Da Rocha (3º Ano)
  • Gabriel Doin (2º Ano)
  • Giovana Darrós Da Silva (3º Ano)
  • João Luiz De Assis Machado de Jesus (2º Ano)
  • Thairan Thomazelli Mendes (2º Ano)

Com parte de sua premiação, os medalhistas vão participar de um minicurso de Robótica que visa introduzir o estudante que realizou a prova teórica no mundo da robótica móvel inteligente – ensinando-o a projetar, programar e competir com robôs.  O curso será durante a etapa nacional da modalidade prática da Olimpíada, realizada de 22 a 26 de outubro em Rio Grande-RS.

Destaque na estreia – Esta é a primeira vez que estudantes do campus participam da competição. Os alunos foram inscritos na OBR pelo professor Vitor Mateus Moraes e contaram com acompanhamento da coordenadora do Curso Técnico Integrado em Automação Industrial, professora Kamila Mariana Devegili e do professor Rômulo Schweitzer.

A Olimpíada Brasileira de Robótica – uma das maiores olimpíadas científicas brasileiras – tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Este ano, só a modalidade teórica com a participação de mais 181 mil estudantes de instituições públicas e privadas do ensino fundamental, médio ou técnico de todo o país

A proposta das provas é apresentar problemas na temática de robótica que possam ser solucionados a partir de ferramentas e conceitos compreendidos no currículo escolar básico. Além disso, pelo caráter multidisciplinar da robótica, as provas podem abordar conteúdos transversais, como ciências, física, matemática, geografia, história e linguagens. O Manual de Estudos é elaborado a partir dos documentos da Base Nacional Comum Curricular e das Matrizes de Referência estabelecidas pelo Ministério da Educação.

A OBR conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Texto:  Cecom/São Francisco do Sul
Imagens: Divulgação/OBR e Cecom/São Francisco do Sul

Campus Ibirama oferta capacitação sobre animais peçonhentos para bombeiros voluntários

O Campus Ibirama sediou, na semana passada, mais uma edição do Curso de Capacitação em Animais Peçonhentos para os Bombeiros Voluntários de Ibirama e Região.  O curso faz parte de projeto de Extensão homônimo, coordenado pelo professor de biologia do campus,  Gabriel Gonino, que tem como objetivo formar multiplicadores de informação na área estudada.

A atividade teve duração de seis noites, com aulas envolvendo teoria e prática -inclusive com manipulação de animais. O curso abordou temas como classificação biológica; nomes populares e nomes científicos; acidentes com aranhas, escorpiões, abelhas, lagartas e serpentes; frequência de acidentes com animais peçonhentos em Ibirama e região.

O projeto de Extensão teve início em 2012; desde então, o curso foi oferecido em quatro oportunidades. Neste ano, foram mais de 40 inscritos – entre bombeiros voluntários de Ibirama, Presidente Getúlio, Lontras e União (Ascurra-Apiúna-Rodeio), bombeiros militares de Rio do Sul e SAMU de Ibirama. Uma das aulas foi aberta também aos estudantes do IFC e familiares.

Texto e Imagem: Cecom/Ibirama

Evento inédito reúne caprinocultores da região norte de SC no Campus Araquari

Reunir produtores, compartilhar informações e fomentar o agronegócio. Foi esse o intuito do encontro inédito de caprinocultores da região norte do Estado realizado no Campus Araquari no último dia 5.

O evento faz parte de uma série de atividades previstas em projeto de Extensão que oportuniza a participação de estudantes do curso de Medicina Veterinária em atividades de assistência técnica, manejo, sanidade e administração rural, coordenado pelos professores Viviane Milczewski, Marlise Pompeo Claus e André Fachini. “Por meio das ações desenvolvidas nas propriedades visitadas, foi possível vivenciar a rotina e os problemas reais enfrentados pelos produtores numa atividade que complementa aquilo que aprendemos em sala de aula”, afirma a estudante Camila Corrêa, voluntária do projeto.

O evento reuniu, além dos produtores da região de Barra Velha e Itajaí, a Professora Paula Vergara, que tem orientado os produtores em questões relacionadas à qualidade do leite de cabra e seus derivados, e também representantes da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Com o tema Nutrição de Caprinos, a palestra inicial abordou conteúdos de interesse dos produtores relacionados às principais dúvidas relatadas nas visitas técnicas em relação à alimentação dos animais.

Na sequência, o Engenheiro de Alimentos, Henrique Rett, da Epagri Joinville apresentou uma proposta de projeto de implantação de um Lacticínio, reunindo a produção de leite destes pequenos produtores. O público formado pelos participantes e estudantes de diferentes turmas do curso de Medicina Veterinária mostrou-se bem atento e interessado.

O incentivo à verticalização do sistema produtivo por meio da produção de insumos, o processamento do leite e a gestão da propriedade contribuem para o aumento do valor agregado da produção e a sustentabilidade do negócio. Desta forma, busca-se agregar valor à produção, mitigar os riscos e aumentar os ganhos. A integração de profissionais do Campus Araquari com os caprinocultores da região contribui para o desenvolvimento de uma atividade pouco explorada na região, mas com potencial de crescimento. Por meio de reflexões e ações em parceria com esses produtores e, principalmente, por meio de um processo participativo de construção de conhecimento, essa parceria do tipo ganha-ganha traz benefícios mútuos e resulta no desenvolvimento e diversificação do arranjo produtivo local.

Os participantes relataram a importância do encontro e a necessidade de estreitar os laços entre as instituições envolvidas e os produtores da região, firmando o compromisso de novos encontros para a continuidade da discussão e qualificação das ações.

Texto e Imagem: Cecom/Araquari