IFC Camboriú utilizará painéis solares para geração de energia em 2020

O Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú foi um dos quatro campi contemplados no IFC para receber a tecnologia fotovoltaica, que possibilita a conversão da energia solar em energia elétrica. A novidade, de acordo com o diretor de administração e planejamento do campus, Marcel A. Daoud, é buscar alternativas sustentáveis e renováveis para reduzir os custos com energia elétrica no campus. “Atualmente, o nosso gasto com energia elétrica é R$ 600 mil/ano. Com a instalação das usinas e o uso consciente, acreditamos que, conseguiremos uma economia que proporciona direcionar estes recursos para as atividades ligadas ao ensino, pesquisa e extensão”, destacou Daoud.

O investimento para a execução da usina fotovoltaica é de R$ 638.905,71 e a expectativa para início da instalação dos painéis está prevista para o início do primeiro semestre de 2020. Os locais de implantação ainda serão definidos. No planejamento serão consideradas, preferencialmente, as edificações preexistentes e que possuem um histórico de alto consumo de energia elétrica, como os blocos de salas de aula F e J.

O recurso para a construção da usina fotovoltaica provém de um Termo de Execução Descentralizada (TED), via reitoria do IFC. Os quatro campi (Camboriú, Araquari, Concórdia e Rio do Sul) contemplados com o recurso foram escolhidos pelo alto consumo de energia elétrica, visando a economicidade e a utilização de energias limpas e renováveis. Os empenhos já foram realizados e o contrato com a empresa MTEC ENERGIA EIRELI, CNPJ 22310018/0001-22, está em processo de formalização.

Conheça a energia fotovoltaica

A tecnologia fotovoltaica permite a integração de painéis solares construídos, de forma descentralizada e com interligação da instalação geradora à rede elétrica. Uma característica fundamental de sistemas fotovoltaicos instalados é principalmente a possibilidade de interligação à rede elétrica pública, dispensando assim os bancos de baterias necessários em sistemas do tipo autônomo e os elevados custos e manutenção decorrentes. Na configuração mais comum, estes sistemas são instalados de tal maneira que, quando o gerador solar fornece mais energia do que a necessária para o atendimento da instalação consumidora, o excesso é injetado na rede elétrica: a instalação consumidora acumula um crédito energético. Por outro lado, quando o sistema solar gera menos energia do que a demandada pela instalação consumidora, o déficit é suprido pela rede elétrica. Perdas por transmissão e distribuição, comuns ao sistema tradicional de geração centralizada, são assim minimizados. Outra vantagem destes sistemas é o fato de representarem usinas descentralizadas que não ocupam área extra, pois estão integradas ao envelope da edificação.

* Informações sobre a energia fotovoltaica retiradas de documento do IFC Camboriú
* Crédito da imagem: MTEC Energia

Trabalho de estudantes do IFC Sombrio foi premiado em fórum científico

Estudantes do 3º ano do curso Técnico em Hospedagem do IFC Campus Avançado Sombrio participaram do VII Fórum Científico de Gastronomia, Turismo e Hotelaria (FCGTurH), promovido pelo programa de Pós-graduação em Turismo e Hotelaria e pelos cursos de graduação em Turismo e Hotelaria e Gastronomia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Campus de Balneário Camboriú, nos dias 13 e 14 de novembro. Esta edição teve como tema central “Patrimônio e Cultura na Perspectiva da Gastronomia e do Turismo”.

Entre os representantes do IFC, foi premiado, na categoria “Resumo Expandido Destaque”, o trabalho “Experiências memoráveis dos hóspedes de um camping glamoroso: o caso do Glamping Mangarito de Iporanga – SP”, dos estudantes Júlia Castanho Maciel e Thômaz Paródia Gonçalves Rodrigues, orientados pela professora Kênia Zanella.

Neste evento, foram aceitos trabalhos na forma de resumo expandido para alunos da graduação, pesquisadores e profissionais da gastronomia, do turismo, da hotelaria e de áreas correlatas. “Estudantes do curso técnico do IFC participam deste a 5ª edição, neste ano, foram aprovados pela comissão científica e apresentados no evento, sete resumos expandidos, resultantes dos trabalhos de conclusão de curso”, conta Zanella.

Trabalhos apresentados pelos estudantes do IFC Campus Avançado Sombrio foram:

Ana Carolina da Silva Pereira e Eduarda Pires da Silva, orientadas pela profa. Kênia Zanella: Determinantes da satisfação do hóspede em relação à qualidade dos serviços hoteleiros nos eco hotéis de Praia Grande/SC e Cambará do Sul/RS

Ana Carolina Martins Cardoso e Letícia Rafaela Dias Ferreto, orientadas pela profa. Ana Paula dos Santos Porto: Cooperação e associativismo entre os Meios de hospedagem e as agências de turismo receptivo de Praia Grande (SC)

Atauan Gomes e Lays Roxo Camilo, orientados pela profa. Ana Paula dos Santos Porto: Influência cultural açoriana nas estratégias de comunicação de marketing: análise dos MH’s da região central de Laguna (SC)

Camila da Rosa Antônio e Maria Gabriela de Andrade de Souza, orientadas pela profa. Kênia Zanella: Habilidades e competências nos setores de reserva e recepção: um estudo de caso em um hotel de rede em Criciúma-SC

Érica Dias Borges e Tainá Ferreira Generoso, orientadas pela profa. Glindia Victor: Análise da competência comunicativa em língua espanhola nos meios de hospedagem de Bombinhas/SC

Fernanda Pereira Bitencourt e Lisiane Varela Vefago, orientadas pela profa. Kênia Zanella: Eventos e Turismo: a contribuição do 31° Festival Internacional de Balonismo na hotelaria de Torres (RS)

Júlia Castanho Maciel e Thômaz Paródia Gonçalves Rodrigues, orientados pela profa. Kênia Zanella: Experiências memoráveis dos hóspedes de um camping glamoroso: o caso do Glamping Mangarito de Iporanga – SP

 Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
com informações e fotos enviadas pela professora Kênia Zanella

Professora do IFC Camboriú lança livro sobre espécie vegetal para tratar de lesões psoriasiformes

A professora do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú, Flávia de Souza Fernandes, lançou o livro “Dillenia indica: Uma espécie vegetal segura para tratar lesões psoriasiformes”. O lançamento foi realizado no Congresso Brasileiro de Conselhos de Enfermagem, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

O trabalho é resultado de uma pesquisa realizada pela docente durante o mestrado em Ciências da Saúde, realizado na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), em 2017. “O objetivo do estudo foi avaliar em fase pré-clínica a toxicidade sistêmica do extrato acetato de etila do fruto de Dillenia indica padronizado em ácido betulínico, para que então, fosse desenvolvido como extrato antiinflamatório. O estudo foi necessário para identificar os efeitos nocivos e estimar doses que poderão ser utilizadas nos ensaios clínicos”, conta Flávia.

Segundo a autora, o livro traz mais informações sobre as ações da planta, além das fases do estudo pré-clínico, as lesões dermatológicas persistentes, traumáticas crônicas e dermatológicas imunomediadas.

Sobre a autora

Flávia é docente no Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú, trabalhando na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem do Trabalho.  É membro da Associação Nacional de Gerontologia de Santa Catarina (ANG), atuando como 2ª Secretária, da chapa de Direção na gestão de 2019-2021.

Fonte: Cecom/Camboriú

Estudantes de Gestão de Turismo organizaram seminário iniciação científica

Estudantes da 4ª fase de Gestão de Turismo, do IFC Campus Avançado Sombrio, organizaram o Seminário de Iniciação Científica em Turismo e Hospitalidade – SIFCTUR, realizado entre 5 e 7 de novembro, em Sombrio, com objetivo de promover um espaço de divulgação e discussão a fim de proporcionar a troca de experiências entre alunos, egressos, docentes e comunidade em geral, a partir da apresentação dos resultados de pesquisas científicas relacionadas à área de turismo, hospitalidade e lazer. 

Organizado como prática da disciplina Planejamento e Organização de Eventos, ministrada pela professora Kênia Zanella, o seminário contou com apresentações orais dos trabalhos produzidos pelos estudantes nos eixos temáticos “Meio Ambiente e Sustentabilidade em Turismo e Hospitalidade” e “Gestão em Turismo e Hospitalidade”. Na palestra de encerramento, os participantes receberam a professora Carolina Braghirolli Stoll que falou sobre “Políticas Públicas no Turismo”.

Além da programação científica, o SIFCTUR contou com a apresentação cultural do Coral do IFC-CAS, sob a regência da professora Tereza Cristina Benevenutti Lautério; coquetel e sorteio de itens de materiais de divulgação dos apoiadores.  

Segundo Zanella, a apresentação de pesquisas científicas relacionadas a área de turismo, hospitalidade e lazer que proporcionou a troca de experiências entre alunos, egressos, docentes e comunidade em geral. “Agradeço aos participantes que compartilharam seus trabalhos e experiências, aos apoiadores, e às equipes da comissão organizadora que com muito empenho e dedicação fizeram esse evento”, finaliza a professora.

Acesse aqui o site do evento para saber mais sobre o trabalho desenvolvido. 

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Fotos: Comissão organizadora do SIFCTUR

Alunas do ensino médio do IFC Araquari publicam artigo científico em periódico nacional

A pesquisa, no meio acadêmico, é essencial para explorar e compartilhar novos conhecimentos. No IFC Araquari, alunas do curso técnico em agropecuária integrado ao ensino médio publicaram artigo científico no periódico nacional Brazilian Applied Scence Review. O trabalho teve ainda a colaboração de estudantes do ensino superior e orientação de docentes da instituição.

As alunas Morgana da Silva, Larissa Stockhausen, Vitória Cristina Fortunato participaram do desenvolvimento do projeto de pesquisa “Dinâmica nictemeral no cultivo de tilápias em sistema bioflocos/Nictemeral dynamics in the cultivation of tilapia in bioflocs system”. Estas estudantes, apesar de ainda cursarem o ensino médio na instituição, já estão desenvolvendo pesquisa científica, esta que é comumente desenvolvida apenas a partir do ensino superior.

O trabalho é baseado no experimento com alevinos de tilápias criados em sistema de bioflocos, realizado no Laboratório de Aquicultura/Piscicultura do IFC Campus Araquari. O projeto iniciou no segundo semestre de 2017, e teve duração de 38 dias. Após o experimento ser concluído, o artigo foi publicado na Brazilian Applied Science Review, uma revista que tem por objetivos dar visibilidade às pesquisas científicas.

Morgana da Silva, uma das autoras, conta sobre sua participação no projeto: “Achei muito importante, pois desenvolvemos um conhecimento científico que pode ajudar produtores e, posteriormente, servir de base para outros projetos de pesquisa. A participação dos outros membros do Laboratório de Aquicultura permite uma maior integração até mesmo com a graduação, pois foi realizado no meu primeiro ano técnico. Sou muito grata às oportunidades que a aquicultura me proporcionou”.

  • Clique aqui (link) para ler o trabalho publicado.

No IFC Araquari, os alunos são estimulados a participarem de projetos de pesquisa desde o ensino médio, integrando diferentes cursos e disciplinas que trabalham para o avanço tecnológico, científico e cultural. Através de estudos e experimentos, os estudantes desde cedo levam novas descobertas e informações para diferentes tipos de públicos, promovendo maior experiência para si e mais conhecimento para a sociedade.

Texto: CECOM/Araquari

IFC Araquari será contemplado com Usina Fotovoltaica

Recentemente o Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Araquari foi contemplado com a instalação de uma usina fotovoltaica, estrutura capaz de gerar energia elétrica por meio da luz do sol. A implantação foi definida durante a 7ª reunião do Conselho de Dirigentes (Codir) da instituição, no mês de outubro de 2019.

O investimento para a construção desta usina será em torno de 700 mil reais, com a expectativa de proporcionar uma economia global de cerca de 3% do orçamento anual de custeio do campus, conforme explicou o Diretor de Administração do IFC Araquari, Eleutério Jubanski. “Apesar de parecer um valor pequeno, ele é muito significativo para a instituição, sendo que a verba para construção provém de uma fonte externa e em cerca de 5 anos a economia já terá superado o investimento”, explicou Eleutério.

O recurso para a construção desta Usina provém de um TED – Termo de Execução Descentralizada, via Reitoria do Instituto Federal Catarinense. Um dos critérios pelo qual o campus Araquari foi selecionado é o alto consumo de energia elétrica, um dos maiores do IFC. Outros campi também foram contemplados, como Camboriú, Rio do Sul e Concórdia.

O diretor Jonas Cunha Espindola, afirmou que “estamos felizes com a conquista, pois há tempos era levantava essa necessidade nas reuniões do CODIR e ressaltada a importância de termos projetos nessa linha. A economia gerada de energia pela usina será de 15 a 20%, o que representa aproximadamente 100 mil reais de custeio por ano”. O diretor lembra que campus possui um Mestrado Profissional em Tecnologia e Ambiente, que poderá ser utilizar essa implantação como modelo para trabalhos futuros.

Benefícios também para o Meio Ambiente

Além da economia financeira gerada, o Núcleo de Gestão Ambiental do campus ainda comemora a instalação da usina fotovoltaica devido a produção de “energia limpa”. Atualmente ainda são utilizadas muitas fontes não renováveis para produção de energia, sendo essencial para o planeta a substituição destas; as alternativas – como a luz solar – possuem muito potencial são cada vez mais desenvolvidas e implantadas.

A tecnologia fotovoltaica é hoje extremamente confiável, não gera ruídos significativos e nem poluição. Não é preciso, necessariamente, a construção de novas estruturas para sua instalação – podendo ser utilizados telhados de prédios e paredes já existentes, e possui durabilidade média de cerca de 25 anos.

Texto: CECOM/Araquari
Imagem: Divulgação

Professor do IFC Camboriú fica entre os dez selecionados para participar da “Rede conectando saberes”

O projeto de extensão intitulado “Simulações das Relações Internacionais do Instituto Federal (SIIF), desenvolvido pelo professor do IFC – Campus Camboriú, Marcelo Silva, foi um dos dez selecionados em Santa Catarina (SC) para participar do “Seminário de boas práticas”, realizado em Joinville. O evento, organizado pela Rede Conectando Saberes e com apoio da Fundação Lemann, está marcado para o dia 23/11, no Centro de Educação Profissional (CEDUP) da cidade.

A rede “Conectando saberes” reúne professores de todo país comprometidos com a educação pública de qualidade. Apoiado pela Fundação Lemann, o grupo já conta com mais de 200 educadores no Brasil. A ideia da rede é reunir projetos interessantes, desenvolvidos em diversos pontos do país, para que sejam expandidos em outras instituições.

Clique aqui para conhecer mais sobre a rede “Conectando saberes”.

Sobre o projeto SIIF

O SIIF foi idealizado em 2015 pelo professor Marcelo, quando pertencia ao quadro do campus Fraiburgo. Em 2016, iniciou o processo de expansão do projeto, buscando a implantação em outros campi. Hoje, o SIIF também acontece em Fraiburgo, Camboriú, Videira e Araquari.

Texto: Cecom/Camboriú/Marília Massochin

Tese de doutor do IFC Videira ganha prêmio de melhor pesquisa em Congresso de Inteligência Computacional

Pesquisa de doutorado de autoria do professor Manassés Ribeiro, docente dos cursos de Informática e Ciência da Computação do Instituto Federal Catarinense, Campus Videira, foi contemplada com o prêmio de melhor Tese no Congresso Brasileiro de Inteligência Computacional, promovido Sociedade Brasileira de Inteligência Computacional (SBIC).

O reconhecimento foi entregue na última semana durante o Congresso Brasileiro de Inteligência Computacional (CBIC), realizado entre 03 e 06 de novembro de 2019, em Belém do Pará. A tese é Intitulada “Deep learning methods for detecting anomalies in videos: theoretical and methodological contributions” (em tradução livre: métodos de aprendizagem profunda para detectar anomalias em vídeos: contribuições teóricas e metodológicas).

A tese foi defendida em 2018 no Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (CPGEI/UTFPR). Para cursar o doutorado o professor Manassés Ribeiro contou com apoio institucional do IFC, por meio do Programa de Licença para Capacitação, em que o servidor fica ausente do trabalho por um período mantendo sua remuneração e dedicando-se exclusivamente à pesquisa.

De acordo com o professor a crescente necessidade de segurança em ambientes públicos ou privados motiva pesquisas sobre como melhorar as ferramentas computacionais mais utilizadas para esta finalidade. O monitoramento em vídeo tem ampla utilização tanto por empresas especializadas em segurança como pelos cidadãos comuns que buscam proteger suas residências ou empresas.

“Uma das formas de prover esta segurança é por meio da aquisição de vídeos com câmeras de segurança principalmente pela facilidade e baixos custos destas tecnologias. Neste ponto emerge um problema bastante relevante que é realizar a análise do conteúdo destes vídeos, que é uma tarefa bastante exaustiva e tediosa para os profissionais de segurança. Assim, a nossa pesquisa contribui com uma metodologia para detectar anomalias, ou seja, eventos que podem ser considerados ‘estranhos’ em um determinado contexto nestes vídeos ajudando a encontrar padrões anômalos como, por exemplo, roubo, assalto ou um evento terrorista”, explica Manassés Ribeiro.

O Concurso de Teses e Dissertações avaliou os trabalhos sob três aspectos principais: originalidade, relevância e atualidade. As três melhores teses do país foram selecionadas para arguição de 20 minutos durante o Congresso, quando então a banca de avaliadores elegeu a Tese de Ribeiro como a melhor na categoria por apresentar importante contribuição com uma abordagem original do assunto. A banca avaliadora foi composta por quatro professores com bolsa de produtividade da Capes. Isso significa que são os pesquisadores mais produtivos na área, de excelência e com reconhecida experiência em Inteligência Computacional

“O principal diferencial de nossa pesquisa foi propor uma nova metologia para melhorar a capacidade assertiva para esta classe de problemas. Uma ferramenta computacional que implemente esta metodolgia proposta na tese poderia tornar mais eficiente a análise massiva dos vídeos de segurança. Esforços nestes sentidos já vêm sendo conduzidos com alguns projetos na área de segurança junto à prefeitura de Curitiba”, detalha.

Manassés Ribeiro ressaltou o agradecimento aos professores Heitor Lopes e André Lazzaretti que foram seu orientador co-orientador, respectivamente, assim como CPGEI/UTFPR. Agradeceu também ao Instituto Federal Catarinense e ao programa IFC/CAPES/PRODOUTORAL pelo suporte financeiro e a NVIDIA pela doação dos equipamentos usados na execução do trabalho.

Texto: Cecom/Videira – Juliana Bauerle Motta
Foto: Arquivo pessoal

Novo método de identificação de cães é criado no IFC Campus Araquari

No início de 2019, foi criado um projeto de desenvolvimento de inovação tecnológica que pretende resolver um problema ainda bastante presente na atualidade: a ausência de um processo que identifique os cães por informações biométricas, ou seja, através de suas características biológicas individuais.

O projeto foi desenvolvidos por profissionais do LAPVET (Laboratório de Anatomia e Patologia Veterinária) e da Fábrica de Software, ambos do IFC Campus Araquari, em parceria com o curso de Bacharelado em Ciência da Computação da UDESC.

A ação, denominada “Projeto Biometria Canina”, surgiu durante uma aula prática de Anatomia Veterinária, em 2018, ministrada pela Professora Simone Machado Pereira, enquanto ensinava a anatomia dos narizes de animais domésticos. Já era de seu conhecimento a ideia de que existe um padrão único para a distribuição de sulcos e áreas do plano nasal dos cães, porém, a docente sabia que ainda não haviam feito proveito desta informação. Logo após o término da aula, Simone encontrou-se com o Professor Fernando José Braz — atual coordenador do projeto — e lhe propôs a ideia do “Projeto Biometria Canina”. Braz aceitou a proposta e, mais tarde, formou uma parceria com seus colegas da UDESC.

 O “Projeto Biometria Canina” consiste na captação de imagens de narizes dos cães, por meio de uma câmera fotográfica, das quais são coletadas dados do tutor e do animal. Todas as informações ficam armazenadas em um banco de dados, que futuramente serão analisadas através de softwares específicos — desenvolvidos pelos professores do Departamento de Ciência da Computação da UDESC (Joinville), Roberto Rosso Júnior e André Tavares da Silva.

Para a realização da captação de imagens, cães filhotes ainda não são fotografados, pois os padrões de sulcos e áreas do plano nasal não são estáveis. Deste modo, apenas cães adolescentes e adultos podem participar. Além de cães conhecidos pela equipe da Medicina Veterinária do IFC Araquari, serão realizados eventos (divulgados no Facebook)  para chamar tutores de cães, a fim de trazerem seus pets como voluntários para os testes.

Quando perguntado sobre o impacto e auxílio que esta ação causaria na população, Simone M. Pereira respondeu: “Imagine não precisar mais implantar chips subcutâneos ou fazer tatuagens de marcação em cães para identificá-los. Esses são sistemas que até funcionam, mas são limitados e invasivos. Através desse novo método, queremos permitir a utilização de um aplicativo de celular com câmera, que por meio de um alerta, será possível identificar o cão que está perdido”.

Esse projeto existe desde o início do ano de 2019, e o prazo do edital  — nº156/2018 do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PROPI) —, irá até o dia 31 de dezembro de 2019. Contudo, tendo em vista que a criação de um método demanda tempo de estudos e análises, é esperado que demore a ser concluído. Em consequência, o objetivo principal de 2019 é coletar imagens de 300 cães diferentes, criar o banco de dados com as fotos e, em seguida, analisá-las, a fim de criar um algoritmo que identifique os padrões.

Texto: CECOM/Araquari – Laís Tedesco
Imagens: Divulgação

Seminário de Agroecologia acontecerá dia 29 de novembro

O estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica será o tema do próximo seminário que acontecerá no Instituto Federal Catarinense Campus Araquari. O evento denominado Seminário de Agroecologia será realizado dia 29 de novembro, a partir das 19h, no auditório do campus. Não é necessário fazer inscrições, sendo que a participação é gratuita e aberta para toda a comunidade.

Como palestrante principal, o professor e deputado federal Pedro Uczai discorrerá sobre a redução do uso de agrotóxicos, a prática agroecológica, em sistemas agroflorestais e temas afins. Uczai faz parte da frente parlamentar pelo desenvolvimento da agroecologia e produção orgânica; trata do tema há alguns anos, destacando a necessidade da redução de agrotóxicos por meio de políticas nacionais, utilizando tecnologia e ciência para produção alimentar. Durante o seminário Terra e Territórios, realizado em setembro na Câmara dos Deputados, argumentou que “É preciso mostrar cientificamente, tecnicamente e economicamente que é possível produzir em grande escala agroecologicamente. Hoje, nós temos ciência e tecnologia para produzir sem veneno e de forma sustentável. Este é o futuro do Brasil”.

Durante o Seminário ainda acontecerão relatos de experiências e ações da área, com espaço para os docentes do IFC Araquari conversarem com o público sobre as práticas e ações agroecológicas que já acontecem no campus e ainda aquelas que em processo de viabilização. Estarão presentes representantes dos cursos superiores em Ciências Agrícolas e Agronomia e também do curso técnico em Agropecuária. Além disso, haverá também a participação de integrantes da comunidade, relatando suas experiências na região.

Segunda visita ao IFC Araquari

Esta será a segunda participação do parlamentar em evento realizado dentro do IFC Araquari. Em sua primeira oportunidade, Pedro Uczai esteve presente no Seminário sobre o Programa Nacional para Redução do uso de Agrotóxicos, no ano de 2018.

O evento realizado em 2018 resultou também na liberação de uma emenda parlamentar para alavancar a pesquisa em agroecologia no campus Araquari. A emenda foi liberada oficialmente no início de novembro de 2019 e será direcionada para começar a equipar um laboratório de sementes e também para subsidiar a criação um portal on-line de agroecologia, que será desenvolvido e hospedado no próprio campus.

No próximo dia 29 de novembro, durante o Seminário de Agroecologia, serão ainda apresentadas as possibilidades do que o IFC Araquari oferecerá na área da agroecologia, a partir da liberação dos recursos acima mencionados. O deputado federal Pedro Uczai, autor da emenda, além de sua participação no evento ainda conhecerá o ambiente que está sendo desenvolvido na instituição em Araquari.

SERVIÇO:

  • Seminário de Agroecologia
    • Dia do evento: 29 de novembro
    • Horário de início: 19h
    • Local de realização: Auditório do IFC Araquari  (Rod. BR 280, km 27,5)
    • Evento gratuito e sem necessidade de fazer inscrição antecipada

Texto: Cecom/Araquari