O dia 8 de MarA�o,A� Dia Internacional da Mulher, foi de reflexA?o e debate no Instituto Federal Catarinense (IFC). Com a mensagem “A luta nA?o A� por privilA�gio. A� pelos mesmos direitos, pelos mesmo respeito e pela mesma liberdade”, a Reitoria movimentou as mA�dias sociais.
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No Campus SA?o Francisco do Sul, foi feita uma intervenA�A?o artA�stica inspirada livremente nas “InserA�A�es em circuitos ideolA?gicos” (1970), de Cildo Meireles. A atividade consistiu na leitura de um texto crA�tico sobre a data (escrito pela historiadora Nikelen Witter) e na distribuiA�A?o de cartA�es para as mulheres do campus, para que elas o entregassem para alguA�m o material. A ideia foi subverter o ato comemorativo, com as mulheres entregando um cartA?o contendo crA�ticas a determinadas ideias e pensamentos machistas para pessoas de sua convivA?ncia.
Todos os cartA�es sA?o do projeto “Contra a Parede”, da desenhista Carol Rossetti, cujo trabalho pode ser conferido no endereA�o http://www.carolrossetti.com.br.A� As ilustraA�A�es da artista ainda serA?o, no formato de cartaz, afixadas em diferentes locais do Campus SA?o Francisco do Sul durante o mA?s de marA�o. A atividade foi coordenada pelo professor Icaro Bittencourt e contou com a participaA�A?o de estudantes do Curso TA�cnico em Guia de Turismo Integrado ao Ensino MA�dio.
Em Luzerna, foi realizada uma aA�A?o com alunos e servidores. A abertura foi feita pela coordenadora de Ensino doA�campus, professora Jane Carla Burin, que apresentou um Mural Interativo e convidou os alunos a participarem dele no decorrer da semana. Em seguida, a professora de HistA?ria Isabel Cristina Hentz falou aos presentes sobre aspectos relevantes e que devem ser levados em consideraA�A?o na data voltada A�s mulheres. HouveA�tambA�m um momento cultural com a professora de MatemA?tica RanA?zy Borges Neves, que interpretou uma mA?sica ao som do violA?o. Por fim, o professor Antonio Cavalcante de Almeida, de Sociologia, abordou um projeto cultural que serA? desenvolvido.
Para a professora Isabel, apesar de a atividade ter sido simples, foi cheia de significados. a�?Nesta A�poca, vemos muitas propagandas com promoA�A�es e incentivo A�s compras, alA�m de pessoas dando flores e bombons quando, na verdade, o Dia Internacional da Mulher A� mais um dia de reflexA?o e lutasa�?, comenta. a�?A� uma data para refletirmos sobre as desigualdades que ainda existem, sobre aquilo que jA? foi conquistado, mas, principalmente, aquilo que ainda temos para conquistar. Sabemos que as mulheres sofrem infinitamente mais com violA?ncia domA�stica e sexual, desigualdade salarial, dupla jornada de trabalhoa�?, diz Isabel. a�?A� uma luta constante. Em um ambiente escolar, a data serve para refletirmos ainda mais, nA?o dA? pra deixar passar em branco. Faz parte da formaA�A?o dessa nova geraA�A?o.a�?.
Segundo a professora de HistA?ria, as desigualdades e os preconceitos estA?o se tornando mais visA�veis na sociedade, muito em funA�A?o da internet. a�?Um exemplo sA?o os blogs feministas que comentam sobre isso. Em comparaA�A?o A�s geraA�A�es anteriores, hA? mais possibilidades de termos acesso A�s discussA�es. Mas nA?o significa que todos os jovens estejam abertos a essa discussA?o, e A� aA� que entra o papel da escola, seja em relaA�A?o a gA?nero, religiA?o, classe, raA�a, etnia, enfima�?, salienta Isabel.
* Textos: CECOMs de Luzerna e Icaro Bittencourt/SA?o Francisco do Sul.
** Fotos: CECOMs de Luzerna e SA?o Francisco do Sul.