Durante os dias 6 e 7 de outubro, os participantes do III Workshop Nacional sobre a EvasA?o na EducaA�A?o Profissional TA�cnica e TecnolA?gica compartilharam experiA?ncias, acompanharam palestras e conheceram prA?ticas de combate A� evasA?o que deram certo nas mais diversas instituiA�A�es do paA�s.
O evento, organizado pela Rede Ibero-Americana de Trabalho e Estudos sobre a EducaA�A?o Profissional e EvasA?o Escolar (RIMEPES), e sediado pelo Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus CamboriA?, reuniu professores, tA�cnicos administrativos e pesquisadores de diversos estados para discutir a evasA?o e apresentar pesquisas jA? realizadas ou em andamento sobre o acesso, a permanA?ncia e o A?xito do estudante.
Uma dessas pesquisas foi apresentada na conferA?ncia de abertura. A pedagoga Sandra Lopes GuimarA?es, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), compartilhou uma experiA?ncia bem-sucedida realizada pelos professores e pela coordenaA�A?o do curso Superior de Tecnologia em MecatrA?nica Industrial do Campus FlorianA?polis, no perA�odo de marA�o de 2007 a dezembro de 2009. A experiA?ncia consistia em entrevista de acolhimento, realizada no primeiro mA?dulo do curso, com cada novo aluno, individualmente. a�?A partir de experiA?ncias profissionais, pessoais e educacionais, elaboramos uma atividade de acompanhamento dos alunos, que chamamos de Contrato de Trabalho PedagA?gicoa�?, contou.
Segundo Sandra, os alunos que passaram pela experiA?ncia do Contrato se sentiam mais motivados para estudar. a�?AtA� mesmo os que desistem do curso, por razA�es alheias a escola, procuram a coordenaA�A?o do curso para explicar sua decisA?oa�?, lembrou.
O acolhimento do aluno tambA�m foi abordado pelo professor RogA�rio de Mesquita Teles, do Instituto Federal do MaranhA?o, durante a mesa-redonda a�?EstratA�gias de PrevenA�A?o da EvasA?oa�?. Teles observou que alunos que participam de iniciaA�A?o cientA�fica, normalmente, sA?o do ensino superior ou do ensino mA�dio integrado. a�?Dificilmente se vA? alunos do concomitante ou do subsequente envolvidos nesses projetos, e A� justamente nesses cursos que evasA?o estA? maior. Ou seja, quanto mais ligados A� instituiA�A?o eles estiverem, menores sA?o as chances de a evasA?o ocorrera�?.
A professora Rosangela Fritsch, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), citou algumas estratA�gias para prevenir a evasA?o, dentre elas, estA? a atratividade. a�?A� preciso tornar a escola atrativa em todas as dimensA�es, desde a sala de aula, atA� as institucionais e A�s relacionadas ao mercado de trabalho. Muito da evasA?o estA? relacionado A� pouca atratividade. HA? muitas outras coisas concorrendo com a escolaa�?, observou.
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Para a participante Claudia Gallert, do Instituto Federal do ParanA? a�� Campus AssisA�Chateaubriand, o workshop veio na hora certa. a�?Formamos uma comissA?o no campus para tratar da evasA?o e estamos fazendo estudos sobre o assunto. Vim buscar orientaA�A�es, sugestA�es do que estA? dando certo em outros campi. Foi uma experiA?ncia muita ricaa�?, opinou ela, que ainda complementou: a�?Fala-se tanto em evasA?o escolar, e, mesmo depois de mais de cem anos de escola pA?blica no Brasil, ainda nA?o temos polA�ticas pA?blicas e programas institucionalizados para tratar do tema. A� urgente que isso se efetivea�?.
Ao encerrar o evento, Teles adiantou que a quarta ediA�A?o do Workshop ocorrerA? no Instituto Federal do MaranhA?o (IFMA), em 2018.
Confira a carta de CamboriA? AQUI.
*Texto e fotos: Gisele Silveira a�� Jornalista (JP4506/SC)/Cecom Blumenau.