O Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú foi um dos quatro campi contemplados no IFC para receber a tecnologia fotovoltaica, que possibilita a conversão da energia solar em energia elétrica. A novidade, de acordo com o diretor de administração e planejamento do campus, Marcel A. Daoud, é buscar alternativas sustentáveis e renováveis para reduzir os custos com energia elétrica no campus. “Atualmente, o nosso gasto com energia elétrica é R$ 600 mil/ano. Com a instalação das usinas e o uso consciente, acreditamos que, conseguiremos uma economia que proporciona direcionar estes recursos para as atividades ligadas ao ensino, pesquisa e extensão”, destacou Daoud.
O investimento para a execução da usina fotovoltaica é de R$ 638.905,71 e a expectativa para início da instalação dos painéis está prevista para o início do primeiro semestre de 2020. Os locais de implantação ainda serão definidos. No planejamento serão consideradas, preferencialmente, as edificações preexistentes e que possuem um histórico de alto consumo de energia elétrica, como os blocos de salas de aula F e J.
O recurso para a construção da usina fotovoltaica provém de um Termo de Execução Descentralizada (TED), via reitoria do IFC. Os quatro campi (Camboriú, Araquari, Concórdia e Rio do Sul) contemplados com o recurso foram escolhidos pelo alto consumo de energia elétrica, visando a economicidade e a utilização de energias limpas e renováveis. Os empenhos já foram realizados e o contrato com a empresa MTEC ENERGIA EIRELI, CNPJ 22310018/0001-22, está em processo de formalização.
Conheça a energia fotovoltaica
A tecnologia fotovoltaica permite a integração de painéis solares construídos, de forma descentralizada e com interligação da instalação geradora à rede elétrica. Uma característica fundamental de sistemas fotovoltaicos instalados é principalmente a possibilidade de interligação à rede elétrica pública, dispensando assim os bancos de baterias necessários em sistemas do tipo autônomo e os elevados custos e manutenção decorrentes. Na configuração mais comum, estes sistemas são instalados de tal maneira que, quando o gerador solar fornece mais energia do que a necessária para o atendimento da instalação consumidora, o excesso é injetado na rede elétrica: a instalação consumidora acumula um crédito energético. Por outro lado, quando o sistema solar gera menos energia do que a demandada pela instalação consumidora, o déficit é suprido pela rede elétrica. Perdas por transmissão e distribuição, comuns ao sistema tradicional de geração centralizada, são assim minimizados. Outra vantagem destes sistemas é o fato de representarem usinas descentralizadas que não ocupam área extra, pois estão integradas ao envelope da edificação.
* Informações sobre a energia fotovoltaica retiradas de documento do IFC Camboriú
* Crédito da imagem: MTEC Energia