TrA?s projetos interdisciplinares de pesquisa estA?o em desenvolvimento no IFC CA?mpus Ibirama sob a coordenaA�A?o do professor de biologia Gabriel Gonino, com apoio da biA?loga Ida de Oliveira, dos professores Elisa Hennig (quA�mica) e Douglas HA�rner (matemA?tica), e trA?s alunos bolsistas, RhaA�ssa Gerhke, A?lvaro de Souza e Maicon Caxueira, com financiamento do CNPq e do prA?prio IFC.
As altas temperaturas desta A�poca do ano favorecem as atividades de animais que passariam despercebidos em outros momentos. Aranhas, escorpiA�es, abelhas, serpentes e outros animais se tornam mais ativos com esta condiA�A?o, facilitando o encontro destes animais com os seres humanos das regiA�es urbanas e rurais. Ibirama estA? situada numa regiA?o de vegetaA�A?o relativamente bem conservada, fornecendo bons locais de abrigo a vA?rias espA�cies destes animais.
Alguns destes animais sA?o chamados de venenosos porque produzem veneno, como A� o caso de sapos, rA?s e pererecas. JA? outros, sA?o considerados peA�onhentos, pois alA�m de produzirem o veneno, conseguem inocular ou injetar este veneno em outro animal, como A� o caso das abelhas, aranhas, escorpiA�es, algumas larvas de mariposas e algumas serpentes.
De maneira ampla, os projetos estA?o relacionados com estudos quA�micos e biolA?gicos dos animais peA�onhentos, inicialmente com A?nfase em aranhas. Os integrantes da pesquisa A�realizaram diversas coletas de aranhas em pontos predeterminados e distribuA�dos pela cidade, e atualmente estA?o identificando em laboratA?rio as guildas (grupos funcionais) das aranhas encontradas em peridomicA�lio e as espA�cies de aranha-marrom (gA?nero Loxosceles) encontrados nos limites urbanos e rurais do municA�pio de Ibirama. A aranha-marrom A� um dos tipos de aranhas de interesse mA�dico, jA? que podem provocar sA�rios acidentes de envenenamento em humanos e animais domA�sticos.
Cabe dizer que os acidentes, como o prA?prio termo impA�e, A� algo casual e imprevisto. NA?o faz parte da funA�A?o biolA?gica da aranha marrom, aranha armadeira, cobra coral, jararaca, abelha, vespa, larva de mariposa, ou qualquer outro animal peA�onhento, sair por aA� envenenando as pessoas, como se fossem seres malA�ficos, mas eles apresentam este comportamento como forma de se defender. O biA?logo salientou uma pessoa que esteja andando pela mata, fazendo uma trilha para chegar atA� uma das belas cachoeiras presentes na regiA?o, pode nA?o ver uma jararaca, e acidentalmente pisar na mesma. a�?Muito provavelmente, o instinto defensivo da serpente serA? picar e injetar veneno neste ser que adentrou seu territA?rio e lhe a�?agrediua�?, mesmo sem intenA�A?oa�?, ressalta ele.
A� vA?lido dizer que os animais, mesmo os peA�onhentos, fazem parte do dia-a-dia da regiA?o, e apresentam importA?ncia ecolA?gica para o equilA�brio do ambiente, e o mais racional A� aprendermos a conviver com eles, desenvolvendo na sociedade um comportamento preventivo, para evitar os acidentes de envenenamento envolvendo animais peA�onhentos. Pensando nisso, de 2011 a 2013 foram realizados cursos de capacitaA�A?o em animais peA�onhentos com os bombeiros voluntA?rios de Ibirama e regiA?o, e o trabalho de conscientizaA�A?o vem sendo feito tambA�m por estes profissionais, como multiplicadores de informaA�A?o.
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* Texto e foto: CECOM/Ibirama.