Quando se fala em inclusA?o, A� comum pensarmos em pessoas com deficiA?ncia. Na verdade, a inclusA?o nA?o se limita a quem possui algum tipo de deficiA?ncia, e sim permeia toda a diversidade humana, como por exemplo: questA�es relativas a gA?nero, orientaA�A?o sexual, etnia, cultura, histA?ria pessoal, passado infracional, fatores polA�ticos, mobilidade reduzida, entre outros aspectos.
Da mesma forma, A� importante reforA�ar que as necessidades especA�ficas tambA�m nA?o sA?o exclusivas de pessoas com algum tipo de deficiA?ncia e podem ser permanentes ou temporA?rias. Uma pessoa que tenha sofrido uma fratura na perna, uma mulher grA?vida ou um aluno estrangeiro, ao chegar em uma nova escola, por exemplo, podem necessitar de apoio temporariamente.
A evoluA�A?o dos paradigmas, atA� o conceito de inclusA?o, passou por vA?rias fases histA?ricas:
– ExclusA?o: rejeiA�A?o em relaA�A?o ao que A� diferente;
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– SegregaA�A?o: aA�A?o relacionada A� separaA�A?o e caridade;
– IntegraA�A?o: adaptaA�A?o das pessoas com necessidades especA�ficas A� escola e empresas, ainda com muitas barreiras;
– InclusA?o: adequaA�A?o da escola e das empresas A�s pessoas com necessidades especA�ficas.
Nesse contexto, tambA�m A� importante diferenciarmos impedimentos de incapacidades. Os impedimentos resultam dos fatores naturais, como doenA�as, acidentes, uso de armas e fatores tA?xicos, podendo ou nA?o gerar deficiA?ncias. As incapacidades resultam dos fatores sociais, como as barreiras atitudinais, arquitetA?nicas, comunicativas, metodolA?gicas e instrumentais. Uma pessoa cega, por exemplo, ao participar de um evento que tenha audiodescriA�A?o, nA?o se torna incapaz.
Conceitos bA?sicos como estes sA?o importantes para termos uma visA?o global de todo o pA?blico que necessita do atendimento educacional especializado (AEE), entendendo que este grupo nA?o se restringeA�apenas A�sA�pessoas com algum tipo de deficiA?ncia comprovada em laudo. Toda a rede de ensino deve se preparar para receber bem todos os tipos de estudantes, oferecendo atendimento de qualidade de acordo com cada necessidade especA�fica, permanente ou temporA?ria.
*Texto: Napne/IFC, com informaA�A�es daA�palestra deA�Romeu Sassaki – I SeminA?rio do NAPNE do IFSC (2014).