Na quarta-feira, 17/08, no auditA?rio do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Rio do Sul, alunos, servidores e agricultores da regiA?o puderam participar do Dia de Campo referente ao manejo da cultura da uva. TA�cnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuA?ria (Embrapa) ministraram palestras relativas A� qualidade das mudas, mercado da uva e derivados, jA? a Epagri exemplificou a proposta de implantaA�A?o do pomar.
As pesquisas referentes A� cultura sA?o realizadas atravA�s da parceria do IFC com aA�Embrapa UvaA�e Vinho,A�de Bento GonA�alves (RS). Segundo o professor Claudio Keske a�� responsA?vel pelos estudos no IFC a��, o campusA�possui uma A?rea experimental com 400 mudas, e as pesquisas executadas no IFC sA?o de destaque nacional. a�?Estamos criando uma proposta de ampliaA�A?o de renda das propriedades atravA�s da cultura da uva. Acredito que o Alto Vale do ItajaA�, em alguns anos, serA? referA?ncia na produA�A?o de sucoa�?, salientou.
O supervisor de transferA?ncia de tecnologia da Embrapa, JoA?o Carlos Taffarel, ao fazer uso da palavra, salientou a importA?ncia da parceria com o IFC, onde o vinhedo, hA? trA?s anos, estA? sendo pesquisado. a�?Sabemos da importA?ncia do cultivo da uva e identificamos em Rio do Sul um potencial para produA�A?o de algumas variedades. A� uma aposta positivaa�?, complementou ele. Na parte da tarde, os participantes visitaram o parreiral e receberam instruA�A�es prA?ticas sobre o cultivo da uva.
Servidores da Reitoria e dos campi Santa Rosa do Sul e AvanA�ado Sombrio do IFC realizaram, no dia 19 de agosto, uma visita tA�cnica ao Campus PalhoA�a BilA�ngue do IFSC. O objetivo foi conhecer como sA?o realizados os trabalhos de traduA�A?o completos de editais e suas retificaA�A�es para a LA�ngua Brasileira de Sinais (Libras) e a interpretaA�A?oA�para Libras nos mais variados momentosA�de comunicaA�A?o.
No encontro, foram discutidas questA�es do ensino bilA�ngue e os desafios enfrentados pela instituiA�A?o para o fortalecimento dessa polA�tica. A equipe do IFSC apresentou as suas prA?ticas e dificuldades no trabalho de traduA�A?o e interpretaA�A?o, com A?nfase na atuaA�A?o dos profissionais TILS (Tradutores e IntA�rpretes de LA�ngua de Sinais) em todos os momentos da vida acadA?mica – sala de aula, reuniA�es, atendimento a estudantes e professores e interaA�A?o com as demais instA?ncias do instituto. TambA�m foram apresentados os vA�deos de materiais didA?ticos e traduA�A�es, para Libras, de notA�cias e documentos do campus, eA�compartilhadas tA�cnicas para a produA�A?o desses materiais com os recursos disponA�veis.
Segundo Carolina Bergmann, coordenadora-geral de Ingresso do IFC, aA�Lei nA? 13.146, de 06 de julho de 2015, que institui aA�Lei Brasileira de InclusA?o da Pessoa com DeficiA?ncia,A�prevA?A�que a instituiA�A?o disponibilize a traduA�A?o dos seus editais paraA�Libras. “AlA�m de conhecer como o trabalho A� realizado pelo Campus BilA�ngue, tambA�m viemos buscar apontamentos acerca da experiA?ncia de como o trabalho de traduA�A?o tem sido feito pelo IFSC com relaA�A?o aos editais”, ressalta ela.
Para os servidores do IFC , aA�visita foi importante, principalmente para asA�tradutoras e intA�rpretes presentes. “A tendA?ncia A� de aumento na produA�A?o de material em Libras”, colocaA�Ulysses Carneiro, servidor e membro da equipe de Libras do Campus AvanA�ado Sombrio, a qual, juntamente A� equipe do Campus Santa Rosa do Sul, atua no Projeto de TraduA�A?o das pA?ginas eletrA?nicas dos campi do IFC para a Libras.
Acompanharam a visita, ainda, servidores das seguintes instituiA�A?o:A�IFRS Vacaria, IFB Gama, IFB Riacho Fundo, IFB Estrutural, IFB SA?o SebastiA?o e integrantes do Projeto Surdo para Surdo de Joinville.
Confira abaixo um vA�deo em Libras sobre a visita tA�cnica.A�
*Texto: Cecom Reitoria, com informaA�A�es dos campiA�Santa Rosa do Sul e AvanA�ado Sombrio.
O IFC Campus ConcA?rdia recebeu, no dia 10 de agosto de 2016, o palestranteA�Rafael Ortega, mA�dico veterinA?rio na empresa Hipra SaA?de Animal (Espanha), que realizou a palestraA�MA?quina de ordenha e mastite bovina. O eventoA�foi promovido pelo Grupo de Estudos Pro Latte e pela empresa JA?nior Consuvet, do IFC ConcA?rdia, eA�a vinda de Ortega ao IFC foi viabilizada pelo programa Hipra University.
Segundo Marcella Troncarelli, professora no Campus ConcA?rdia, oA�evento foi gratuito e aberto A� comunidade. “O pA?blico foi composto por estudantesA�de diferentes cursos de graduaA�A?o e do ensino mA�dio integrado do campus, como tambA�m alunos externos, alA�m de profissionais de empresas de diferentes segmentos relacionados A� A?rea de mastite bovina e qualidade do leite”. salienta ela.
JA? pensou em fazer o ensino mA�dio completo e, ainda, sair especialista em uma modalidade tA�cnica? No Instituto Federal Catarinense (IFC), isso A� possA�vel. A partir do dia 17/08, atA� o dia 30 de setembro, estA?o abertas as inscriA�A�es para 2.080 vagas gratuitas em cursos tA�cnicos integrados ao ensino mA�dio. As vagas sA?o ofertadas em 16 unidades do IFC: campi Abelardo Luz, Araquari, Blumenau, Brusque, CamboriA?, ConcA?rdia, Fraiburgo, Ibirama, Luzerna, Rio do Sul (Sede e Unidade Urbana), Santa Rosa do Sul, SA?o Bento do Sul, SA?o Francisco do Sul, Sombrio e Videira.
O Exame de ClassificaA�A?o 2017 do IFC seleciona, por meio de uma prova, candidatos que tenham concluA�do o ensino fundamental atA� fevereiro de 2017, os quais podem escolher, no momento da inscriA�A?o, o local em que desejam estudar e a modalidade de curso tA�cnico em que pretendem se especializar.
O estudante, ao ingressar no curso tA�cnico integrado ao ensino mA�dio, vai passar, em mA�dia, dois turnos no IFC: em um perA�odo ele faz o ensino mA�dio (1A?, 2A? e 3A? anos) e no outro ele se qualifica em uma especialidade, sA?o elas: AdministraA�A?o, Agroecologia, AgropecuA?ria, Alimentos, AutomaA�A?o Industrial, Controle Ambiental, EletroeletrA?nica, EletromecA?nica, Guia de Turismo, Hospedagem, InformA?tica, InformA?tica para Internet, MecA?nica, QuA�mica, SeguranA�a do Trabalho e VestuA?rio.
Aos 16 anos, a estudante, do curso tA�cnico integrado em QuA�mica, Rebeca Montes diz que estudar no IFC permite ao aluno uma educaA�A?o de qualidade e dinA?mica, alA�m de dar preparaA�A?o para o futuro profissional e acadA?mico. a�?AlA�m de aprender, o IFC me fez ter maturidade e responsabilidade no dia a dia. Estudar no IFC serA? um diferencial para toda a vida, porque nos dA? a oportunidade de estar em contato com diversas A?reas de aprendizado, como pesquisa, tA�cnicas profissionalizantes, arte e projetosa�?, frisa ela.
Esse A� um dos diferenciais do IFC, segundo a prA?-reitora de Ensino Josefa Surek de Oliveira. a�?O estudante estA? em constante contato com o ensino, com a pesquisa e com a extensA?o. Os nossos alunos experimentam o aprendizado alA�m da sala de aula, participando de atividades extensionistas junto A� comunidade e em projetos de pesquisa cientA�ficaa�?, esclarece ela.
A� nessa linha que pensa o estudante do curso tA�cnico em informA?tica Matheus Tonial. a�?A� bom estudar no IFC pela integraA�A?o entre escola, aluno e professor. Temos a liberdade para criar novos caminhos dentro da prA?pria instituiA�A?oa�?.
Eduarda Moraes, aluna do curso superior em Engenharia de Alimentos e egressa do curso tA�cnico integrado em Alimentos, estuda no IFC hA? 5 anos. a�?Cada dia sinto mais amor por essa instituiA�A?o. IFC A� uma famA�lia, IFC A� ensino de vidaa�?, salienta ela. Rhaissa Gehrke, do curso tA�cnico integrado em InformA?tica, vai mais longe e diz que o IFC vai alA�m da oferta de um curso gratuito de qualidade. a�?Aqui eu consigo expandir os meus horizontes e visA?o de mundoa�?.
EntA?o, nA?o perca o prazo. InscriA�A�es para o Exame de ClassificaA�A?o 2017 acontecem atA� o dia 30 de setembro no endereA�o eletrA?nico www.seletivo-2016-3-integrado.ifc.edu.br/inscricao. A taxa de inscriA�A?o, neste ano, A� de R$ 10,00. Entretanto, os candidatos podem solicitar dispensa do pagamento atA� o dia 15A�de setembro, por meio de requerimento.
As provas ocorrem no dia 20 de novembro de 2016, domingo, das 14 A�s 18 horas.
AA�A�es Afirmativas
O IFC adota a polA�tica de aA�A�es afirmativas na distribuiA�A?o das vagas. Neste ano, as cotas sA?o as seguintes: a) Agricultura Familiar (182 vagas), b) Escola PA?blica Qualquer Renda nA?o PPI (411 vagas); c) Escola PA?blica Qualquer Renda PPI (105 vagas), d) Escola PA?blica Baixa Renda nA?o PPI (426); e) Escola PA?blica Baixa Renda PPI (105). No total, serA?o 851 vagas para ampla concorrA?ncia e 1.229 para aA�A�es afirmativas (cotas).
O dia 12 de agosto de 2016 marca uma data histA?rica para o Instituto Federal Catarinense (IFC). Reunidos no auditA?rio central do Campus ConcA?rdia, 17 alunos, regularmente matriculados para o Mestrado Profissional emA�ProduA�A?o e Sanidade Animal, acompanharam a Aula Inaugural, ministrada pelo doutorA�MA?rcio Nunes Correa, com o temaA�Desafios e oportunidades na pesquisa e inovaA�A?o na relaA�A?o pA?blico-privada.
Ofertado em parceria entre os campi Araquari e ConcA?rdia, o mestrado profissional na A?rea de conhecimento Medicina VeterinA?ria A� o primeiro ofertado pela Rede Federal de EducaA�A?o Profissional, CientA�fica e TecnolA?gica. Segundo o prA?-reitor de Pesquisa, PA?s-graduaA�A?o e InovaA�A?o (Propi), Cladecir Schenkel, o IFC possui vocaA�A?o naA�A?rea de CiA?ncias AgrA?rias e, por isso, o primeiro mestrado A� voltado a essa A?rea de conhecimento.
“A escolha por um mestrado profissional tambA�m contribui para que os projetos de pesquisa desenvolvidos estejam em acordo com o que as organizaA�A�es – pA?blicas e privadas – necessitam. Desta forma, a tecnologia gerada pelo IFC serA? transferida e aplicada na prA?tica na sociedade”, explica o prA?-reitor.
Foi pensando na relaA�A?o teoria-prA?tica que a acadA?mica do mestrado profissional Marciana Anita Appelt escolheu o IFC. Para ela, que A� mA�dica veterinA?ria na Prefeitura de Rio do Campo, a prA?tica com os grandes animais ganharA? uma aliada importante: a teoria. “O diferencial do mestrado no IFC A� eu nA?o precisar me desligar do trabalho. Isso A� muito importante, conseguir estudar e trabalhar. Outro fatorA�A� a possibilidade de interaA�A?o entre o que temos na prA?tica, no dia a dia, com a teoria da academia. Vamos levar a prA?tica do campo para o IFC e trazer para o campo a inovaA�A?o e as tecnologias”, salienta ela.
O evento contou comA�a presenA�a da reitora SA?nia Regina de Souza Fernandes, do coordenador do curso, Ivan Bianchi,A�servidores, alunos e autoridades locais.A�Na ocasiA?o, tambA�m foram ministradas palestras com os seguintes temas: AA�A�es da FAPESC no fomento da pesquisa e inovaA�A?o em Santa Catarina, proferida pelo professor Nelton AntA?nio Menezes; AtuaA�A?o da Cidasc na VigilA?ncia SanitA?ria em Santa Catarina, discorrida pelo presidente da Cidasc,A�Enori Barbieri; eA�AtuaA�A?o da Epagri na Pesquisa e ExtensA?o AgropecuA?ria em SC, apresentado porA�Ivan Tadeu Baldissera, pesquisador da Epagri.
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O mestrado profissional destina-se prioritariamente aos profissionais com atuaA�A?o em produA�A?o e sanidade de suA�nos e aves, produA�A?o e sanidade em aquicultura, e clA�nica de pequenos e grandes animais. As especificidades do mestrado profissional possibilitam a aproximaA�A?o das instituiA�A�es de pesquisa e ensino com o setor produtivo, com projetos orientados para o desenvolvimento de C, T&I, contribuindo para aplicaA�A?o imediata dos conhecimentos na atividade profissional.A�AlA�m disso, permitem que o mestrando realize o curso sem a necessidade de afastamento de suas atividades na empresa em que atua. O PPGPSA A� gratuito, e nA?o A� exigida dedicaA�A?o exclusiva do aluno, o qual pode manter o seu vA�nculo empregatA�cio.
AcadA?micos do curso de Engenharia MecA?nica, do Instituto Federal Catarinense (IFC) -A�Campus Luzerna, fizeram a entrega, naA�segunda-feira (15/08), de diversos alimentos arrecadados para o Hospital SA?o Roque. A iniciativa partiu da turma 2015-2, que promoveu a aA�A?o a partir do Trote SolidA?rio, realizado com os calouros do curso a�� que iniciaram suas aulas neste segundo semestre.
Acompanharam a entrega os servidores da CoordenaA�A?o de AssistA?ncia ao Educando (CAE) do IFC: a assistente social Jessica Saraiva e o psicA?logo JosA� Luis Machado. No hospital, a equipe foi recebida pela nutricionista Sabrina Osmarini, que agradeceu a iniciativa dos estudantes.
O IFC-ASTRO, projeto de extensA?o do Campus AvanA�ado Sombrio,A�concluiu a sua primeira etapa de atividades com a realizaA�A?o do curso de Astronomia Elementar, ofertadoA�aos estudantes do 9A� ano do ensino fundamental e 1A� ano do ensino mA�dio das escolas pA?blicas de Sombrio.
Nessa ediA�A?o, alA�m de palestras sobre histA?ria da astronomia, estrutura e modelos do Universo, a equipe realizou diversas oficinas temA?ticas, para queA�os participantes tivessem a oportunidade de: montar uma carta celeste (planisfA�rio); representar, por meio de uma peA�a teatral, o movimento dos planetas; construir um espectroscA?pio caseiro; fazer a observaA�A?o do sol atravA�s de uma cA?mara escura, dentre outras atividades.
Os alunos tambA�m foram a campo e observaram, atravA�s de um telescA?pio refletor, a Lua, os planetas e as estrelas. Segundo os organizadores, esse momento emocionou os participantes porque eles puderam observar, de forma nA�tida, as crateras da Lua e os anA�is de Saturno pela primeira vez.
Coordenado pelo professorA�Helmo Alan Batista de AraA?jo, o projeto IFC-ASTRO conta com a colaboraA�A?o dos professores Cleber Boff e Yuri Zanerippe, e da bolsista Jhennifer Matias. EssaA�primeira turma continuarA? com mais algumas noites de observaA�A?o atravA�s do telescA?pio, para que adquiram mais conhecimento sobre a abA?boda celeste. Na sequA?ncia, o projeto abrirA? noites de observaA�A?o do cA�u A� comunidade.
Confira abaixo um vA�deo sobre o cursoA�de Astronomia Elementar.
Nos dias 10 e 11 de agosto, aconteceu, em Jacinto Machado, o I SeminA?rio Regional de TurismoA�CanyonsGigantes do Brasil: Perspectivas e Desafios para o Desenvolvimento.A�Nesse primeiro SeminA?rio, os servidores do Campus Santa Rosa do Sul Jaqueline Posser Gallina e Luis Fernando Rosa de Lima ministraram uma palestra intitulada Tropeirismo e Turismo: aspectos do movimento histA?rico do tropeirismo para a contemporaneidade do turismo em Jacinto Machado.
Na oportunidade, tambA�m foi realizada uma exposiA�A?o, organizada pelo Museu do Instituto Federal Catarinense -A�CampusA�Santa Rosa do Sul (MIFCS), sobre vestA�gios do tropeirismo em Jacinto Machado, que contou com a colaboraA�A?o da servidora Rosane Stumm.
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No I SeminA?rio Regional de TurismoA�Canyons Gigantes do Brasil,A�organizado pelo Conselho Municipal de Turismo de Jacinto Machado, com o apoio do Departamento Municipal de Turismo e da AssociaA�A?o Tigre Preto de Guias e Condutores Locais, foram abordadas as tendA?ncias e propostas para o desenvolvimento do turismo local e regional. Segundo a organizaA�A?o do evento, o SeminA?rio teve por objetivo fortalecer o setor turA�stico no destino Caminho dos Canyons, sendo voltado para os agentes locais de turismo e os investidores em potencial do setor, tendo como foco principal os guias e condutores locais, alA�m do pA?blico em geral.
A 34A? ediA�A?o do SeminA?rio de ExtensA?o UniversitA?ria da RegiA?o Sul (Seurs) foi plural, diversa e inclusiva, da sua abertura ao encerramento. O evento aconteceu de 3 a 5 de agosto, no Instituto Federal Catarinense (IFC) a�� CampusA�CamboriA?, e teve como tema central a trA�ade Cidadania, Democracia e Movimentos Sociais.
Foi na largada do evento que a palestra do professor Marcus AbA�lio Gomes Pereira (Universidade Federal de Minas Gerais) trouxe o tema Movimentos Sociais na EraA�Digital. Pertinente e atual, o assunto prendeu os 700 espectadores no AuditA?rio, pA?blico que havia lotado o local para acompanhar a abertura oficial do Seurs.
Com uma fala clara e objetiva, Marcus conduziu os ouvintes, durante duas horas, por um caminho construA�do a partir de conceitos teA?ricos e sociais, que passaram por trA?s momentos: 1. Movimentos sociais, cidadania e democracia a�� a tensA?o necessA?ria; 2. Movimentos sociais e internet a�� repertA?rios de aA�A?o; e 3. Problemas existentes.
Segundo o professor, nA?s vivemos em um mundo machista, sexista, racista, homofA?bico e classista, e, por isso, os movimentos sociais tA?m a funA�A?o de tensionar a democracia, questionar o seu significado e o seuA�status quo. a�?Os movimentos sociais contemporA?neos podem promover a democratizaA�A?o das relaA�A�es sociais dentro da sociedade civil, atravA�s da redefiniA�A?o de papA�is, normas, identidades (individuais e coletivas), conteA?dos e modos de interpretaA�A?o de discursos existentes na esfera pA?blicaa�?, frisa ele.
A� dentro desse contexto de debate democrA?tico que o conflito e a reflexA?o, abordados pelos movimentos sociais, criam e levam determinadas discussA�es ao A?mbito pA?blico. a�?Aqui temos o uso estratA�gico da mA�dia digital e da influA?ncia da opiniA?o pA?blica, para que novos atores e novas demandas surjam. Com esse novo formato de comunicaA�A?o, o pA?blico tem acesso a informaA�A�es para alA�m dos grandes grupos midiA?ticos existentes no Brasila�?, salienta ele.
Nesse sentido, o discurso que surge a partir da internet A� criado por canais autA?nomos e sem vA�nculo com o capital, e permite que o cidadA?o construa a sua reflexA?o sobre os diferentes tipos e formas de movimentos. a�?O que a internet trouxe de realmente novo A� a rearticulaA�A?o na produA�A?o de conteA?do. Assim, nA?s cidadA?os comuns podemos dar interpretaA�A?o aos fatosa�?, reforA�a Pereira.
As aA�A�es virtuais atreladas A�s mA�dias tradicionais (telefone, mA�dia impressa, manifestaA�A�es presenciais) dA?o ampla publicidade A�s informaA�A�es e criam novas formas de comunicaA�A?o, principalmente em um cenA?rio em que o alcance da informaA�A?o porfibra A?ptica ocorre de maneira instantA?nea. a�?A capacidade viral de divulgaA�A?o da informaA�A?o atinge pessoas nos mais remotos locais, tornando a internet A?til na mobilizaA�A?o para aA�A�es polA�ticasa�?, explica o professor.
A� essa nova leitura da informaA�A?o que pode promover mudanA�as nas rotinas e nos hA?bitos de comunicaA�A?o preestabelecidos, aponta Marcus. a�?A internet surge como um espaA�o para denA?ncia e, principalmente, como garantia de continuidade do debate. A criaA�A?o de eventos, passeatas, vomitaA�o no Facebook, entre outros, sA?o aA�A�es polA�ticas construA�das no ambiente virtual que permitem que o movimento social seja vistoa�?, frisa.
Entretanto, a exclusA?o digital A� evidente. No Brasil, apenas 50% da populaA�A?o acessa a internet. Por isso, Marcus trouxe A� discussA?o a necessidade de se construir uma luta social em torno da internet que temos e a internet que queremos. Para ele, a inclusA?o digital A� uma questA?o de polA�tica pA?blica, e, para que deixemos de manter uma sociedade desigual e injusta, A� preciso debater sobre o tipo de conexA?o que temos. Das pessoas que tA?m acesso A� internet, quem consegue acessar as pA?ginas? Se essa pessoa estA? conectada, como ela estA? conectada? Quais os locais de busca de informaA�A?o?
Diante desse cenA?rio de incertezas, cabe ao cidadA?o utilizar a internet de uma maneira construtiva e plural. a�?A� preciso ter em mente que os espaA�os privados (Facebook, Twitter, conjunto de pA?ginas dos meios massivos) possuem o viA�s dos donos das corporaA�A�es, mas a internet A� mais do que isso. Podemos navegar por outros espaA�os, como o MA�dia Ninja e o conjunto de pA?ginas dos variados movimentos sociais. NA?o fique restrito A�s grandes plataformas que temos no Brasil, que nA?o sA?o tA?o plurais assim. Busque informaA�A?o para alA�m desses espaA�os, para perceber que o mundo A� muito mais amploa�?, finalizou Marcus Pereira.
*Texto e fotos: Nicole Trevisol a�� Cecom/Seurs 2016.
O segundo dia do Seurs foi marcado pela realizaA�A?o de 15 oficinas, ministradas por diferentes instituiA�A�es de ensino da regiA?o Sul. A maioria delas aconteceu em escolas de CamboriA?, alA�m de outras realizadas no prA?prio campus do IFC.
Oficina de clown no ambiente hospitalar: perspectiva do projeto de extensA?o mA�dica da graA�a a�� Universidade Estadual de MaringA? (UEM)
Da Universidade Estadual de MaringA? (UEM), a acadA?mica de Psicologia Daniela Ravelli Cabrini ministrou uma oficina de clown no ambiente hospitalar, apresentando um pouco do projeto de extensA?o MA�dicos da GraA�a, desenvolvido pela universidade.
a�?O clown A� uma performance artA�stica que busca trazer o estado da crianA�a para ser incorporado naquele que a faza�?, explica Daniela. a�?A� um estado de inocA?ncia, de se voltar para o ridA�culo, descobrir suas caricaturas e expressar isto de alguma forma.a�? De acordo com a acadA?mica, o projeto MA�dicos da GraA�a acontece hA? cerca de 10 anos na UEM. a�?Ele nA?o A� vinculado ao curso de Psicologia, mas comecei a participar no ano passado. Oferecemos cursos de capacitaA�A?o, intervenA�A�es em hospitais ou instituiA�A�es sociaisa�?, conta a futura psicA?loga.
Daniela estuda o clown hA? quatro anos. Na oficina, apresentou um pouco do que sabe sobre o assunto. a�?AlA�m de trabalhar com a parte artA�stica, teatral e de expressA?o cultural, tem o lado da intervenA�A?o nas instituiA�A�es. Ultimamente temos feito bastante no Hospital UniversitA?rio, porA�m, jA? fomos em escolas, asilos, etc.a�?
Esta A� a primeira vez que a aluna da UEM participa do Seurs. a�?A ideia do projeto de extensA?o por si sA? jA? me encanta. O Seurs trouxe isto para mim: ver como a instituiA�A?o pode se conectar com a comunidade externa e causar um impacto. Eu vejo muito sentido em, na A?rea acadA?mica, o aluno se relacionar com a comunidade. EstA? sendo muito gratificante participar do evento e ver que A� possA�vel isso acontecera�?, diz.
Aluna do TA�cnico Integrado em AgropecuA?ria do IFC CamboriA?, Larissa Giovanna Miranda foi uma das participantes da oficina. a�?NA?o conhecia nada sobre o assunto da oficina, fiz minha matrA�cula justamente para aprender. Ela superou minhas expectativas, pois foi muito bem apresentada e elaboradaa�?, elogia. a�?Gostei muito do evento como todo. A� bem interessante quando a gente pode ter contato com trabalhos de outras instituiA�A�esa�?.
Oficina a�?A construA�A?o de um mundo melhor A� responsabilidade de todos nA?sa�? a�� Universidade do Vale do ItajaA� (Univali)
A felicidade estampada no rostinho dos alunos da 4A? sA�rie da Escola BA?sica Municipal Professor Artur Sichmann, de CamboriA?, transpareceu a emoA�A?o e alegria de participar da oficina: a�?A construA�A?o de um mundo melhor A� responsabilidade de todos nA?sa�?, ministrada pela professora VanderlA�ia Martins Lohn, da Universidade do Vale do ItajaA� (Univali). Com a utilizaA�A?o de palavras cruzadas, desenhos, vA�deos e muita brincadeira, a oficina trouxe para os alunos a importA?ncia da sustentabilidade.
De acordo com a professora, de uma maneira lA?dica, foram repassados os Objetivos de Desenvolvimento SustentA?vel (ODS), estabelecidos pela OrganizaA�A?o das NaA�A�es Unidas (ONU), que devem ser implementados por todos paA�ses atA� 2030.
a�?Temos o projeto desde 2009, e, neste ano, comeA�amos a focar nas escolas, pois identificamos que a base da mudanA�a para discussA?o da sustentabilidade estA? na educaA�A?oa�?, destacou. Segundo VanderlA�ia, a oficina ministrada na escola foi a primeira oportunidade de contato com crianA�as na faixa etA?ria entre nove e dez anos.
A aluna Giovana, de 9 anos, aprovou a oficina. a�?Achei muito legal, aprendemos hoje que nA?o podemos jogar lixo na rua, no mar e nem poluir o planetaa�?, contou, com um sorriso no rosto, a pequena menina.
Entre os conteA?dos repassados na oficina, a professora destacou tambA�m o aprendizado dos 3Rs (Reciclar, Reduzir e Reutilizar), alA�m do respeito ao prA?ximo e com o meio ambiente.