Os servidores da Reitoria do IFC deflagraram greve nesta terA�a-feira, 7/7, por tempo indeterminado. Os trA?mites necessA?rios para dar inA�cio ao movimento foram realizados, como a notificaA�A?o ao Gabinete do Reitor com 72 horas de antecedA?ncia e Assembleia Geral com os servidores, ocorrida em 30 de junho. Cerca de 50 tA�cnico-administrativos permanecem das 8 A�s 17h30 na frente do prA�dio da Reitoria tendo em pauta as seguintes reivindicaA�A�es:
- PolA�tica salarial;
- AnulaA�A?o da reforma da previdA?ncia e Funpresp;
- 10% do PIB para a EducaA�A?o PA?blica imediatamente;
- DemocratizaA�A?o dos IFs;
- ExpansA?o do ensino com qualidade;
- FlexibilizaA�A?o da jornada de trabalho.
Segundo Frederico Andres Bazana, membro do Comando de Greve Local, a greve na Reitoria do IFC A� independente, como ocorre com outras bases que tambA�m estA?o em greve no Brasil. a�?A� importante destacar que o direito de greve A� do servidor, mesmo este estando em estA?gio probatA?rio. Assim, na Reitoria, a deflagraA�A?o nasceu da deliberaA�A?o dos servidoresa�?, diz ele.
Os servidores da Reitoria paralisados participarA?o na sexta-feira (10/7) de uma Assembleia do Sinasefe Litoral, que ocorre em CamboriA?, para debater as aA�A�es de greve.
* Texto e foto: CECOM/Reitoria e DivulgaA�A?o/Greve.
MAIS SOBRE AS MOVIMENTAA�A�ES DE GREVE
MEC conclui etapa de discussA�es com o Sinasefe
Representantes da direA�A?o nacional do Sinasefe foram recebidos no dia 7/7 pelo secretA?rio de EducaA�A?o Profissional e TecnolA?gica do MEC, Marcelo Feres. Ele expA?s o posicionamento do ministA�rio em relaA�A?o A�s pautas apresentadas pelo sindicato.
Feres destacou que o MEC tem se colocado aberto ao diA?logo. a�?Eventualmente, alguns pontos de pauta estA?o fora da governanA�a do MinistA�rio, como a alteraA�A?o de um decreto ou de uma lei, o que A� natural. PorA�m, isso nA?o nos impede de participar de forma construtiva da busca de soluA�A�es. Para isso, o MEC realizou diversas reuniA�es com o Sinasefe nos A?ltimos meses e elas contribuA�ram para a construA�A?o das propostas ora apresentadasa�?, observa Feres.
Para Luiz Pereira da Costa, servidor do Instituto Federal de Mato Grosso e membro da Diretoria Nacional do Sinasefe, a agenda com o MEC A� um avanA�o. a�?A� um grande passo. Essa abertura nos proporciona avanA�armos em discussA�es importantes e que estA?o relacionados com a capacidade tA�cnica da pasta. Obviamente, existem outros pontos que fogem do controle do MEC e temos consciA?ncia. Mas podemos dialogar e construir de forma conjunta as saA�das para reivindicaA�A�es dos servidoresa�?, disse.
** Texto e foto: Assessoria de Imprensa da Setec. academic essay, buy Zoloft online.
MEC dA? primeira resposta A�s pautas do SINASEFE
Na tarde de 7/7, o SINASEFE realizou atividade em BrasA�lia/DF. Representantes da DireA�A?o Nacional do Sindicato e de duas SeA�A�es Sindicais foram recebidos, na sede do MEC, pelo secretA?rio de EducaA�A?o Profissional e TecnolA?gica do ministA�rio, Marcelo Feres. Neste encontro, o secretA?rio expA?s o posicionamento do ministA�rio em relaA�A?o A�s demandas das bases apresentadas por nossa entidade.
O que a resposta do MEC atendeu e o que nA?o atendeu?
As solicitaA�A�es do SINASEFE se dividem em trA?s blocos: um sobre as questA�es para os tA�cnico-administrativos, com quatro itens; outro sobre quesitos que envolvem os docentes, com trA?s itens; e um A?ltimo sobre democratizaA�A?o nas IFEs, com dois itens.
Destes nove elementos, o MinistA�rio respondeu ser favorA?vel em quatro; ter ressalvas (embora sendo igualmente favorA?vel) em dois; estar de acordo com a legislaA�A?o vigente em um; e nA?o ter competA?ncia para tratar os outros dois.
A favorabilidade do MEC se deu sobre:
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Fim das restriA�A�es e limitaA�A�es de direitos durante o estA?gio probatA?rio dos tA�cnico-administrativos;
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InclusA?o dos tA�cnico-administrativos no parA?grafo 6A? do artigo 5A? da Lei 11.892/2008 (que cria a Rede e os Institutos Federais de EducaA�A?o), para garantir aos mesmos a possibilidade de recebimento de bolsas de pesquisa, desenvolvimento, inovaA�A?o e intercA?mbio, concedidas pelas IFEs;
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Isonomia do controle de ponto docente com a carreira do MagistA�rio Superior;
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Fim das restriA�A�es funcionais e de titulaA�A?o para o processo de eleiA�A?o para direA�A?o-geral dos cA?mpus, com a possibilidade de tA�cnicos e docentes serem candidatos.
As ressalvas no atendimento ficaram nos pontos:
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InclusA?o dos tA�cnico-administrativos das IFEs Militares no PCCTAE;
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Reabertura do termo de opA�A?o para os docentes do EBF migrarem A� carreira do EBTT.
E, na visA?o do MEC, estA?o fora de sua competA?ncia:
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DefiniA�A?o do prazo de progressA?o dos docentes do EBTT de 18 ou 24 meses, no perA�odo de 2008 a 2012 – cabe ao MPOG;
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ParticipaA�A?o do SINASEFE nos Conselhos Superiores das IFEs – cabe individualmente A� cada IFE.
Sobre a flexibilizaA�A?o da jornada de trabalho dos tA�cnicos em 30 horas semanais, sem prejuA�zos remuneratA?rios, o MEC afirmou estar de acordo com a legislaA�A?o vigente.
Confira o OfA�cio nA? 676/2015 da Setec/MEC AQUI
A Luta segue
A negociaA�A?o presente, ainda que contendo algumas das pautas da greve recA�m aprovada e com indicativo de deflagraA�A?o para o prA?ximo dia 13, nA?o tem ligaA�A?o com o movimento paredista.
Mais informaA�A�es em http://www.sinasefe.org.br/v3/.
** Texto e foto: SINASEFE.