Rede Federal terá encontro voltado a boas práticas aplicadas em campi avançados

Estão abertas as inscrições para o I Encontro dos Campi Avançados da Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, intitulado “Avançando pelo Brasil”, que será realizado nos dias 14, 15 e 16 de julho de 2021. O evento será composto por experiências exitosas de ações propositivas voltadas aos Campi Avançados dos Institutos Federais. Os interessados em fazer a submissão de relatos devem acessar a Chamada Pública nº 01/2021 da Rede Federal, disponível aqui.

A submissão do trabalho ocorrerá na forma de relato de experiência exitosa e poderá ser realizada por servidores efetivos dos campi avançados, ligados diretamente às áreas de gestão, de administração, de ensino, de pesquisa, de inovação ou de extensão. A submissão deverá ser realizada exclusivamente por meio da plataforma Even3, no endereço http://even3.com.br/apb2021. Serão selecionados 12 relatos para apresentação no evento.

Os servidores interessados em inscrever suas experiências têm até o dia 24 de junho para submeter a proposta para a banca organizadora do encontro. A divulgação final dos trabalhos selecionados será feita no dia 5 de julho, conforme o cronograma previsto no edital.

O encontro foi idealizado pelos diretores dos campi avançados, contando com a participação e apoio de reitores, pró-reitores, em especial da Câmara e do Fórum de Desenvolvimento Institucional do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF). O objetivo é proporcionar a integração de conhecimentos técnicos, tecnológicos, práticas pedagógicas, científicas, extensionistas e administrativas.

A apresentação dos trabalhos poderá ser acompanhada por toda a comunidade acadêmica da Rede Federal, que também deverá se inscrever na plataforma Even3 (http://even3.com.br/apb2021). Para mais informações e esclarecimentos, a comissão organizadora do evento disponibilizou o e-mail: avancandopelobrasil@gmail.com.

Acesse  aqui o edital.

Texto e arte: Assessoria de Comunicação – Conif

Participantes da Reditec 2019 reafirmaram a defesa pela autonomia da Rede Federal

Por uma semana, representantes dos Institutos Federais estiveram imersos em diversas atividades realizadas durante a 43ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica – Reditec, no Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC Campus Continente, em Florianópolis.

Com o tema “Mãos que fazem, mentes que transformam: 110 anos da Educação Profissional no Brasil”, o evento foi organizado pelas equipes do IFSC, do Instituto Federal Catarinense (IFC) e do e Santa Catarina (IFSC) e Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), com o apoio Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC).

Na ocasião, o IFC foi representado pela reitora Sônia Regina de Souza Fernandes, pelos pró-reitores e diretores gerais dos campi, além dos servidores do Gabinete e da Comunicação Social que trabalharam na organização e execução do evento, em parceria com as equipes do IFSC e do Conif.

Todas as atividades tiveram como foco a busca pelo fortalecimento e melhoria contínua da Rede Federal.

De acordo com o diretor geral no IFC Luzerna, Eduardo Butzen, as discussões propostas durante a Reditec foram muito oportunas. Pois serviram para o IFC colocar uma diretriz, um posicionamento, acerca do projeto Future-se que é a grande incógnita desse momento e, com certeza, terá uma interferência muito importante na continuidade de como a Rede Federal faz sua gestão operacional e educacional. “Esse momento de discussão trouxe um debate muito amplo sobre são conduzidas todas decisões administrativas, no âmbito Rede Federal, e como deve se comportar daqui para frente. Já entendemos que os desafios administrativos serão maiores para conseguir dar continuidade em todas nossas ações, iniciativas e projetos sem que afete no dia-a-dia do nosso aluno e, principalmente, na qualidade dos cursos ofertados”, define Butzen.

Para Butzen, o principal benefício em participar de eventos como a Reditec é socialização dos problemas na busca por experiências exitosas que possam ser replicadas em rede, pois as dificuldades perpassam uma sistemática muito parecida. “Entendo que é muito válida a participação e realização de eventos como a Reditec pelo ganho que se atinge. Quando se tem todos os dirigentes reunidos com condição de formar uma posição em consenso, num momento democrático, você consegue fazer com que o posicionamento institucional seja entendido e a coesão seja algo presente na nossa conduta. O fortalecimento da Rede só se dá com essa união”, defende o diretor geral.

Desafios na organização

Com o novo cenário econômico nas instituições públicas de educação, a equipe organizadora da Reditec 2019 enfrentou vários desafios no redimensionamento do evento e até mesmo incertezas sobre sua realização. “A instabilidade orçamentária foi um dos desafios para organização desse evento, que fez com que a programação e o formato fossem alterados diversas vezes. Por outro lado, conseguir vencer essas adversidades e realizar a Reditec foi muito positivo em termos de divulgação institucional, pois como é um evento que reúne diversos dirigentes de todo o país, as instituições anfitriãs tiveram grande notoriedade”, revela Rafaela Zorzetto de Camargo, coordenadora-geral de Comunicação Social no IFC.

Perseverança das equipes na organização diante dos desafios foi destacada pelo pró-reitor de Extensão no IFC, Fernando José Garbuio. “Passamos por diversas emoções, mas deixamos um grande legado, principalmente para o campus. Foi a primeira vez que tivemos a participação efetiva dos estudantes na organização da Reditec e que este modelo possa ser replicado em outros eventos. Parabenizo também todos os servidores pela organização e condução das atividades. Obrigada aos que aceitaram esse desafio e estiveram aqui conosco”, enfatizou Garbuio na cerimônia de encerramento da Reditec.

Realizada anualmente, a próxima edição da Reditec será no Instituto Federal do Pará (IFPA), na capital Belém.

Acesse aqui o site da Reditec 2019 e saiba mais sobre as atividades desenvolvidas em Florianópolis entre os dias 9 e 13 de setembro.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Fotos: Divulgação

Conif divulga nota oficial sobre o programa Future-se

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) externa sua preocupação com o anúncio, pelo Ministério da Educação (MEC), do programa Future-se, e torna públicos pontos reflexivos sobre essa ação governamental.

Abstraindo seu mérito, a raiz conceptiva da proposta já traz um notório problema de método, que está expresso na inteira exclusão dos agentes públicos, dos corpos dirigentes e das representações coletivas institucionais do debate relativo à sua construção, em razão do que a notícia provocou espanto e surpresa em toda Rede.

Uma formulação de interesse público, que se dispõe inclusive a alterar leis em vigor e a afetar princípios consagrados, como preliminarmente se apresenta, precisa ser amplamente esmiuçada no plano coletivo, não sendo razoável aligeirar seu anúncio, em desfavor do debate.

Este Conselho também entende que nenhuma ação de futuro deve preceder o ato de sanar a grave situação financeiro-orçamentária vivenciada pela Rede, cujo funcionamento se encontra seriamente ameaçado pelos bloqueios então processados. O viés temporal é primordial, pois como podemos cogitar políticas públicas estruturantes de futuro se o nosso tempo presente está comprometido e é inseguro e incerto? Arrumemos, primeiro, nosso tempo presente, dissipemos as inseguranças e as incertezas; e, em paralelo, cuidemos do tempo futuro, com planejamento, organização e nossa ampla participação.

A proposta ainda é incipiente e enseja diversas dúvidas, que precisam ser esclarecidas, e também depende de atos posteriores de regulamentação, o que sugere traços de indefinições e imprecisões. Além do que, note-se a superficialidade com que são tratados conceitos cruciais, como a autonomia da gestão institucional, aduzida no texto preliminar de forma difusa e ambígua, sombreada por organizações sociais e fundos de investimento, elementos estranhos ao nosso universo.

Reafirmamos nosso compromisso com a observância dos postulados consagrados no ordenamento jurídico vigente, cujo cerne é a garantia da educação pública, gratuita, qualificada e socialmente referenciada, como direito inalienável de todos os brasileiros e dever do Estado, o qual figura como vetor, provedor e mantenedor de sua estrutura e de seu funcionamento, conforme preceituam ainda fundamentos constitucionais.

Defendemos, nessa mesma linha, as políticas de inclusão da Rede Federal, que absorvem jovens e adultos em situação de risco social; e de interiorização, que contemplam a população pobre dos pontos remotos do Brasil, atualmente desalentadas e desesperançadas.

São parâmetros basilares desse ordenamento a lei 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e a lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, diplomas legais que orientam e regem tais postulados, e se construíram à luz de debates em planos coletivos, perante a sociedade organizada, a academia e o parlamento brasileiros.

Propomos, nessa lógica, a formação de uma mesa de diálogo com o Ministério da Educação, que trabalhe na perspectiva de garantir o papel da União como provedor do direito constitucional à educação, de buscar soluções para a natureza pública de seu financiamento e para consolidar a Rede Federal.

Vislumbrando, portanto, essa educação como um precioso bem de todos, reforçamos que toda ação ou política que lhe diz respeito precisa ser objeto de ampla discussão, desde as bases acadêmicas de nossos espaços, em interlocução com a sociedade organizada e os agentes públicos governamentais, até o parlamento, a quem caberá legislar sobre matéria de tamanho interesse para o futuro da educação em nosso país.

Brasília, 1 de agosto de 2019.

2ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) em 2019

Clique aqui para acessar a nota em PDF.

IFC e IFSC apresentam preparativos da 43ª Reditec ao Conif

Durante a 92ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), as reitoras Maria Clara Kaschny Schneider, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), e Sônia Fernandes, do Instituto Federal Catarinense (IFC), apresentaram detalhes dos preparativos para a 43ª edição da Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec).

As gestoras mostraram ao colegiado como o evento de 2019 está sendo delineado. “Nossa proposta surgiu de algumas reflexões, como o que é a Reditec, o quanto podemos avançar no que concerne à Reunião e de que ela pode fortalecer ainda mais a Rede Federal”, explicou Schneider.

Os conselheiros aprovaram a marca da Reditec 2019 e foram uníssonos em relação ao tema que norteará a programação – “Mãos que fazem, mentes que transformam: 110 anos da educação profissional no Brasil”.

Reditec – A Reditec é promovida anualmente pelo Conif com apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC). Voltado ao debate sobre os rumos da educação profissional, o evento reúne dirigentes da Rede Federal de todo o Brasil e conta com a participação de parceiros nacionais e internacionais. Neste ano, a reunião ocorrerá no Costão do Santinho, em Florianópolis/SC, na segunda semana de setembro.

Texto e imagem: Conif/Assessoria de Comunicação

Novo presidente do Conif defende arquivamento do PL 11.279

“Batalharemos para que seja apresentado um substitutivo que alcance o melhor desfecho para a educação profissional e tecnológica brasileira e para a sociedade”. A declaração foi destaque no primeiro discurso do novo presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Jerônimo Rodrigues da Silva, reitor do Instituto Federal de Goiás (IFG), que tomou posse nessa terça-feira, 19/2, em Brasília.

O arquivamento do Projeto de Lei (PL) nº 11.279/2019, que prevê a criação de institutos federais e está em tramitação no Congresso Nacional, foi citado como uma prioridade da Diretoria Executiva que fará a gestão do Conif em 2019. O Conselho se mobiliza para dialogar com os relatores das cinco comissões da Câmara dos Deputados por onde a proposta tramitará antes de ir ao Plenário. “A Diretoria empossada trabalhará pelo arquivamento da proposta encaminhada ao Congresso Nacional no ano passado”, disse. “Nosso objetivo é que todos os entes envolvidos possam participar ativamente dessa articulação”, acrescentou.

Tomaram posse como vice-presidentes: os reitores, do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Virgílio Augusto Sales Araripe (Administrativo), do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), Flávio Luís Barbosa Nunes (Assuntos Acadêmicos), do Instituto Federal do Acre (Ifac), Rosana Cavalcante dos Santos (Relações Parlamentares), e do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Marcelo Bregagnoli (Relações Institucionais).

No mesmo ato, assumiram os novos titulares do Conselho Fiscal, os reitores: Odacir Antonio Zanatta (IFPR); Cláudio Alex Jorge da Rocha (IFPA), Luiz Simão Staszczak (IFMS). E os suplentes, os reitores: Júlio Xandro Heck (IFRS); Jadir José Pela (Ifes); e Aécio José Araújo Passos Duarte (IF Baiano).

Cerimônia – A solenidade, transmitida ao vivo pelo Facebook do Conif e traduzida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), contou com a presença de reitores, diretores e servidores dos IFs, dirigentes do Ministério da Educação (MEC), além de parlamentares, embaixadores, representantes de instituições parceiras nacionais e internacionais.

O reitor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), Roberto Gil Rodrigues Almeida, que encerrou o mandato, falou com saudosismo de sua gestão e desejou sucesso aos colegas. “Meu sentimento é o de dever cumprido. Agradeço a todos e desejo que a nova Diretoria tenha êxito”, declarou.

Setec – Diálogo e cooperação nortearam as palavras do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Alexandro Ferreira de Souza. “Do Conif, nós da Setec, esperamos abertura para diálogo e colaboração. Não temos dúvidas da experiência e excelência do modelo educacional da Rede Federal, por isso, contaremos com essa qualificação para enfrentar os desafios que estão a caminho. A educação profissional e tecnológica é o caminho para recuperar a produção de conhecimento dentro das escolas brasileiras”, afirmou.

Congresso Nacional – Representando o Poder Legislativo, o senador Carlos Viana (MG) anunciou que vai apoiar os projetos estratégicos para os 38 Institutos Federais, dois Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Cefets) e o Colégio Pedro II.

Prêmio Conif de Jornalismo –Divulgado no início deste mês, a primeira edição do Prêmio ganhou destaque na solenidade. O coordenador da premiação, o assessor de Comunicação Social do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), Vinícius Bazenga, ressaltou a primazia das reportagens vencedoras. “Nas categorias impresso, rádio, televisão e internet, os profissionais mostraram o ‘bom jornalismo’ ao evidenciarem adequadamente a missão e o trabalho da Rede. O prêmio é resultado da dedicação e do comprometimento dos comunicadores de todas as instituições e também dos colegas da imprensa”, falou.

Atração cultural – A abertura da cerimônia coube ao grupo de choro do Campus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG). Há cinco anos, eles se dedicam ao estudo e à performance da música popular brasileira. O professor Lamartine Tavares e os estudantes Gilvane Morais, Marcos Almeida, Gabriel Vieira, Brenno Menezes e Alan Costa tocaram composições de Pixinguinha, Joaquim Calado, Jacob do Bandolim e Ernesto Nazareth.

Veja aqui outras questões citadas pelo presidente do Conif:

Recursos públicos – “Nosso plano de ação inclui a ampliação de recursos financeiros suficientes para assegurar as atividades dos 38 Institutos Federais, dos dois Cefets e do Colégio Pedro II – atualmente com 659 unidades, mais de um milhão de estudantes e cerca de 80 mil servidores. Envidaremos todos os esforços para que os campi passem a ter a infraestrutura necessária e continuem atendendo a atual demanda com excelência, garantindo a oferta de novas vagas e cursos”.

Pauta extensa – “Também estão em pauta a expansão de parcerias nacionais e internacionais; a criação do Observatório da Rede Federal; o aperfeiçoamento da comunicação; o estabelecimento de uma relação mais próxima entre o Conif, a sociedade, o Poder Executivo e o Congresso Nacional.”

Gestão de 2019 – “Este ano será muito significativo. O Conif completa uma década, e comemoramos os 110 anos da Educação Profissional no Brasil, sendo a Rede Federal, em suas diversas configurações, a grande protagonista dessa história centenária, iniciada em 1909 com a criação das escolas de aprendizes artífices. Estamos disponíveis e dispostos a enfrentar desafios, pois somos convictos de que qualquer objetivo só é possível se tivermos foco, atitude e perseverança. Assim, agradecemos à Diretoria que encerra seu mandato e assumimos o compromisso de dar continuidade ao trabalho, realizado no decorrer de 2018, ao lado de todos os dirigentes, servidores, estudantes e parceiros da Rede Federal.”

Texto e fotos: Assessoria de Comunicação do Conif