O Instituto Federal Catarinense promove, no dia 19 de novembro, uma reunião sobre os programas Future-se e Novos Caminhos, do Ministério da Educação. O evento, aberto a toda a comunidade acadêmica e à sociedade em geral, é organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) criado pelo IFC para discutir os projetos, e será realizado das 9h às 17h30 no Campus Camboriú.
O cronograma de atividades é dividido em dois momentos. Pela manhã, à partir das 9h, ocorre um debate sobre os programas, com participação do pró-reitor de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal do Espírito Santo e coordenador do Fórum de Desenvolvimento Institucional (FDI) do Conif, Luciano Toledo; do professor da Universidade Federal da Fronteira Sul e ex-diretor do campus Erechim daquela instituição, Anderson Ribeiro; e do professor do Campus Araquari, Fernando José Braz. O período da tarde fica reservado para a reunião propriamente dita, com participação do GT e dos representantes designados pelos campi para discutir o assunto, com início às 13h30.
“Assim que o Future-se foi anunciado, a gestão do IFC manifestou sua posição inicial sobre o tema e determinou a criação do Grupo de Trabalho para obter um posicionamento conjunto da comunidade acadêmica a respeito do programa – e também sobre o Novos Caminhos”, explica o coordenador do GT, Michel Goulart da Silva. “O grupo concebeu então esta primeira grande atividade, realizada em um campus grande e o mais central possível para facilitar a participação de todos os interessados, para depois ser reproduzida de alguma forma nos demais campi. Inclusive, um dos pontos de pauta da reunião do período vespertino é discutir como vai ser a metodologia de discussão nas demais unidades.
De acordo com Goulart, o MEC não estabeleceu um prazo formal para adesão aos programas. “No entanto, nossa intenção é que já exista um parecer sobre o tema, construído em conjunto pela comunidade acadêmica, para ser discutida pelo Consuper em dezembro”.
Sobre os Programas – O Future-se foi anunciado em julho pelo Governo Federal como uma iniciativa para estimular a autonomia financeira do ensino superior público federal no país, por meio (entre outros pontos) da simplificação da captação de recursos privados mediante o estabelecimento de contratos com Organizações Sociais – que são, de acordo com a lei 9,637/98, ” pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde”. A adesão ao programa por parte das universidades e institutos federais é facultativa.
Já o Novos Caminhos tem por objetivo, segundo o MEC, impulsionar a educação profissional e tecnológica no Brasil. O programa tem três eixos principais – “Gestão de Resultados”, “Articulação e Fortalecimento” e “Inovação e Empreendedorismo” – e propõe, entre outras medidas, a atualização do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos em relação às novas tendências do mercado. Por meio da iniciativa, o Ministério pretende aumentar em 80% o número de matrículas em cursos de formação técnica até 2023.
Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Cecom/Reitoria/Andréa Freitas