#Especial MICTI/IFCultura: Trabalhos destacam diferentes A?reas do conhecimento

micti2A nona ediA�A?o da Mostra Nacional de IniciaA�A?o CientA�fica e Tecnologia Interdisciplinar (Micti), que aconteceuA�nos dias 16 e 17 de novembro de 2016A�no Instituto Federal Catarinense (IFC) a��A�Campus Videira, expA�e a qualidade das pesquisas acadA?micas nacionais no A?mbito de diversas A?reas do conhecimento. Em apresentaA�A�es nas modalidades oral e banner, estudantes de cursos tA�cnicos de nA�vel mA�dio e tambA�m superiores, tanto do IFC quanto de instituiA�A�es externas, reuniram-se,A�promovendo uma interessante troca de experiA?ncias.

As sessA�es iniciaram naA�tarde do dia 16 e se encerraram no dia 17A�ao meio-dia. Do curso de Agronomia do IFC Campus Rio do Sul, o estudante Marlon Goede foi um dos primeiros a se apresentar em uma das diversas salas destinadas A� mostra. a�?O meu projeto A� relacionado A� agricultura de precisA?o. Trata-se de uma tecnologia que tem como efeito reduzir os custos das propriedades rurais e minimizar a questA?o da adubaA�A?o quA�mica, que vai ter tambA�m o efeito ambientala�?, conta. De acordo com o acadA?mico, a agricultura de precisA?o estA? sendo utilizada por vA?rios paA�ses, porA�m, no Brasil ainda nA?o existe em grande escala. O projeto de Marlon jA? estA? no terceiro ano de realizaA�A?o e, por enquanto, estA? sendo aplicado experimentalmente no campus do IFC.

TambA�m do instituto, mas do Campus Araquari, o estudante Thiago Locatelli Candido de Oliveira, de Sistemas de InformaA�A?o, abordou em sua pesquisa a seguranA�a na transmissA?o de informaA�A�es. Propondo a comunicaA�A?o entre um sistema Arduino e um servidor web, Thiago tratou sobre o envio de dados de forma que estes nA?o sejam capturados com interferA?ncias. a�?Por exemplo: em um monitoramento de movimentos cardA�acos, o objetivo A� o de que a comunicaA�A?o se dA? de forma segura, sem alteraA�A�es. Posso ficar exaltado, achando que meus batimentos estA?o errados, quando na verdade estA?o corretos. O sistema, neste caso, teve alguma informaA�A?o perdida, ou alguA�m alterou esses dadosa�?, fala. Com a proposta de Thiago, aquele A?nico dispositivo que mede os batimentos estaria registrado no servidor do usuA?rio, sendo apenas este o responsA?vel pelo envio das informaA�A�es.

micti4Da A?rea das ciA?ncias exatas, passamos para as ciA?ncias humanas. Fernanda Max, do curso TA�cnico Integrado em QuA�mica do IFC de Araquari, expA?s um trabalho desenvolvido por meio do Programa de IniciaA�A?o CientA�fica (PIC). A aluna estuda como um determinado perA�odo histA?rico, entre 1850 e 1950, na alta temporada de caA�a A�s baleias, afetou os municA�pios de Barra Velha e Imbituba. a�?A ideia A� verificar como as duas cidades se relacionam, explicando a necessidade de as pessoas entenderem o que A� patrimA?nio, o que A� memA?ria e o que A� formaA�A?o histA?rica.a�?.

A questA?o do aborto foi tema da pesquisa de Tiago Botelho e Luana Ferreira, alunos do curso Integrado em Controle Ambiental, do IFCA�-CampusA�CamboriA?. a�?Fizemos uma pesquisa com cerca de 170 estudantes da nossa instituiA�A?o, sondando este pA?blico para analisar seus conhecimentos acerca do abortoa�?, relata Tiago. a�?Inicialmente a ideia partiu de um trabalho que apenas perguntava se a pessoa era a favor ou contra. Depois, fizemos um olhar mais profundo e notamos que esta A� uma questA?o que vai muito alA�m do sim ou do nA?oa�?, diz. Assim, levando em consideraA�A?o o aborto como um problema de saA?de pA?blica, a ideia A� fazer debates com alunos, inserindo e ampliando as discussA�es e consequA?ncias do tema.

JA? o estudante Lucas Ernzen, do curso TA�cnico Integrado em AutomaA�A?o Industrial do IFC Luzerna, apresentou um robA? de sumA? a�� assim chamado por ter o mesmo objetivo dos lutadores japoneses: empurrar o oponente para fora do ringue. a�?Nosso robA? A� completamente autA?nomo, faz a detecA�A?o do oponente e tambA�m consegue empurrA?-lo sozinho. Dizemos que o robA? tem fins competitivos, em combates; e tecnolA?gicos e sociais, pois a lA?gica de programaA�A?o pode ser utilizada em uma empresa, melhorando a qualidade dos processos de produA�A?o e, por conseguinte, dos prA?prios trabalhadores.a�?.

Do IFC de Ibirama, Maria Eduarda Eltermann Albano, do curso TA�cnico de AdministraA�A?o, estuda as relaA�A�es interA�tnicas pelas perspectivas dos haitianos; a inserA�A?o social e o possA�vel isolamento deste povo na cidade de Presidente GetA?lio. a�?Percebemos principalmente que os haitianos estA?o integrados na sociedade como mA?o-de-obra barata, passando por inA?meras dificuldades. Primeiramente, conversamos com pessoas que jA? tinham contato com eles e, depois, com os prA?prios haitianosa�?, fala a aluna.

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InstituiA�A�es e avaliadores externos

O escopo da Micti contempla nA?o apenas projetos desenvolvidos no A?mbito dos campi do IFC. Um exemplo A� LaA�s Leal, do curso TA�cnico em Hospedagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFFRJ). a�?A minha professora jA? havia participado do evento em anos anteriores. Ela falou conoscoA�sobre a possibilidade de estarmos aquia�?, conta. A professora inscreveu o trabalho, que foi aceito para o evento.

a�?Estamos achando a mostra muito interessante. Sendo fora do nosso estado, A� uma A?tima oportunidade de conhecimento para nA?s. O evento A� bem amplo, sA?o diversos assuntosa�?, fala LaA�s, que, em seu trabalho, desenvolvido com outros colegas, buscou avaliar os hotA�is da cidade de SeropA�dica (RJ), onde estA? localizada a UFFRJ. a�?Pesquisamos, junto aos meios de hospedagem, prA?ticas de sustentabilidade para avaliarmos o descarte de resA�duos sA?lidos, a economia da energia, e, principalmente, a A?gua a�� ponto principal do trabalho que estamos apresentando aqui na Micti. ConcluA�mos que muitos hotA�is nA?o tA?m essa visA?o do uso correto da A?gua. O hotel precisa estar preocupado, junto A� comunidade, comA�a sustentabilidade do planetaa�?, explica.

De outras entidades tambA�m sA?oA�os avaliadores dos trabalhos. A� o caso de Cristiane de Lima West, pesquisadora em fitotecnia da EstaA�A?o Experimental da Epagri de Videira. a�?Fiquei impressionada positivamente com o evento. NA?o imaginava que a Micti fosse tA?o grande. Estou gostando muitoa�?, elogia. Cristiane afirma que percebe o alto grau de envolvimento tanto dos alunos do ensino mA�dio quanto da graduaA�A?o, seja na A?rea da pesquisa ou da extensA?o. a�?Isso tudo auxilia a promoA�A?o do contato do estudante com o meio que ele estA? vivenciando e estudando em sala de aulaa�?.

A premiaA�A?o dos trabalhos da IX MictiA�pode ser conferida em reportagem especial AQUI.

*Texto e fotos: Wagner Lenhardt / Jornalista / Especial para IX Micti e II IFCultura.

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