ExperiA?ncia e emoA�A?o marcam o I SeminA?rio de EducaA�A?o Especial e Inclusiva

IMG_7306Energia, entusiasmo e emoA�A?o marcaram o I SeminA?rio de EducaA�A?o Especial e Inclusiva, realizado pelo IFC Campus persuasive essays, dapoxetine without prescription. Brusque, no dia 25 de novembro no Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCCB). O evento estava previsto para iniciar A�s 9 horas, mas, A�s 8h30min, o auditA?rio estava repleto de educadores, professores, equipes pedagA?gicas das escolas pA?blicas da regiA?o e profissionais atuantes nesse campo.

Ao todo, 250 pessoas acompanharam, durante todo o dia, o SeminA?rio, que teve como objetivo estudar o cenA?rio e as possibilidades da EducaA�A?o Especial e da formaA�A?o pedagA?gica, nessa A?rea de ensino, na regiA?o de Brusque. A abertura foi realizada pelo reitor substituto do IFC, Neri Golysnki, que, acompanhado do diretor-geral de Brusque, AntA?nio Raitani JA?nior, do diretor Administrativo de Brusque, Razieri Kluwe, da presidente da ComissA?o Organizadora, AndrA�ia Bambinetti, do ex-reitor, ClA?udio Koller, e da reitora eleita, SA?nia Fernandes, deu as boas-vindas a todos.

a�?A� gratificante estar com vocA?s para debater sobre um assunto tA?o importante como este e que A� a essA?ncia do IFC. Mais feliz ainda fico ao realizar esta abertura tendo ao meu lado o primeiro reitor do IFC e a reitora eleita para o prA?ximo mandatoa�?, disse ele.

Segundo o DDE de Brusque, ClA?udio Koller, o SeminA?rio vai alA�m do debate para a oferta de ensino nesta A?rea. a�?Pretendemos promover a integraA�A?o do IFC com os profissionais e os gestores, em busca do aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem, e conhecer as experiA?ncias sobre a EducaA�A?o Especial na regiA?o, como forma de identificar necessidades, as quais poderemos ajudar a suprira�?, ressalta.

As palestras

IMG_7353Franclin Nascimento estA? vinculado ao IFB, mas conhece como ninguA�m a histA?ria dos Institutos Federais. Veio especialmente para o SeminA?rio e falou sobre a�?O papel do educador na EducaA�A?o Inclusiva e as ferramentas que podem auxiliar essa prA?tica: porque o processo de inclusA?o nA?o se dA? apenas na sala de aulaa�?. Foi em 1909 que nasceu a escola de Aprendizes ArtA�fices com o compromisso de qualificar operA?rios e contramestres. a�?O principal objetivo era profissionalizar os negros que, apA?s a aboliA�A?o, estavam nas ruas sem opA�A?o de futuro algum. No seu nascimento, a Rede propA�e a inclusA?o de uma classe desfavorecidaa�?, reflete ele.

Atualmente, a Rede Federal recebe pessoas das mais diversas necessidades, com um leque maior do que estA?vamos acostumados. a�?SA?o pessoas com transtornos psiquiA?tricos, distA?rbios de aprendizagem, adultos, anciA?os, mulheres, trabalhadores, negros, quilombolas, indA�genas, ciganos, e os IFs precisam estar preparados para promover a inclusA?o social de todos, percebendo que cada caso A� A?nicoa�?, diz Nascimento. Para Franclin, A� hora de os educadores colocarem em prA?tica os detalhes, porque sA?o eles que fazem a diferenA�a.

IMG_7360Dando continuidade ao assunto, o servidor do IFC/Reitoria Jair Strapazzon falou sobre a sua experiA?ncia em sala de aula e trouxe alternativas viA?veis que podem ser aplicadas pelos educadores para promover e fomentar a inclusA?o. Durante a palestra a�?Ferramentas e estratA�gias para aA�A�es inclusivasa�?, Jair falou sobre as ferramentas bA?sicas que a escola precisa ter para receber um aluno com necessidade especA�fica, como tambA�m mA�todos de comunicaA�A?o alternativos e promoA�A?o de integraA�A?o entre deficiente e aluno. a�?Quando vocA? conhece o outro, o diferente, vocA? respeita. Isso A� importante entre os alunos, criar o vA�nculo para conhecerem e terem respeitoa�?, disse ele.

IMG_7368A� tarde, as palestras foram de emoA�A?o e envolvimento. Diante do depoimento de aceitaA�A?o e superaA�A?o de Bernadete Rocha, lA?grimas rolaram pelos rostos dos presentes. MA?e de uma jovem especial, Bernadete relatou os seus medos, angA?stias, sofrimentos e a libertaA�A?o quando buscou conhecimento e fundou a Escola Charlotte em Brusque. a�?NA?s nA?o somos iguais, cada um traz uma impressA?o digital. Trabalhar com inclusA?o A� fantA?stico, mas o educador precisa saber que deve ser ‘mA?e’ e ‘pai’ na sala de aula para acompanhar e ajudar na inclusA?o dessas pessoasa�?, reforA�a ela.

IMG_7382Cleidi Tarter do SESI de Brusque trouxe para o debate o tema a�?A prA?tica pedagA?gica na EducaA�A?o Infantil: a experiA?ncia com o autismoa�? em que reforA�a a importA?ncia do envolvimento e da dedicaA�A?o do professor na promoA�A?o da inclusA?o. a�?Eu nunca tinha trabalhado com um autista em sala de aula, mas encarei o desafio, acolhi o autista e recebi o apoio dos pais e do grupo de crianA�as da escola. Digo que todo professor deveria ter o contato com uma pessoa especial, saber ouvir, ensinar e ajudar. A� gratificante, e fico feliz com cada passo de crescimento que ele dA?a�?.

IMG_7384O relato de Fernanda Rocha e Allan Maurici, colaboradores da empresa IrmA?os Zen SA, abordou a importA?ncia de as organizaA�A�es estarem preparadas e pensando a inclusA?o, por meio do workshop a�?SuperaA�A?o e inclusA?o: o olhar da empresa e do colaboradora�?. Fernanda falou sobre a polA�tica da empresa que, desde 2001, realiza projetos nA?o sA? para atender a legislaA�A?o, mas tambA�m para inserir pessoas com necessidades especA�ficas na rotina da empresa.

a�?Realizamos atividades de conscientizaA�A?o interna para que todos os nossos colaboradores se compreendam e sejam compreendidos. Acreditamos que o preconceito limita mais que a deficiA?nciaa�?, disse ela. Allan, que A� cadeirante, sofreu um acidente domA�stico poucos meses antes da formatura em Engenharia ElA�trica. a�?Hoje eu ocupo um dos cargos mais cobiA�ados pelos engenheiros eletricistas, mas o mais gratificante A� que os meus colegas me veem como uma pessoa normal. O mais importante, e digo para todos, A� estar preparado e qualificado porque as oportunidades existema�?, reforA�ou Allan, que frisou a importA?ncia de as crianA�as conviverem com pessoas com necessidades especA�ficas. a�?Incluam as crianA�as com deficiA?ncia na escola, para que sejamos cada vez mais incluA�dos na sociedadea�?.

O encerramento do SeminA?rio foi realizado pela pedagoga KA?tia Regina Ladewig, com a palestra a�?InclusA?o socioprofissional da pessoa com deficiA?nciaa�?.

* Texto e fotos: CECOM/Reitoria.

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