IFC discute em evento consciA?ncia negra, racismo e cotas raciais

consciencia-negraA lei que instituiu o Dia da ConsciA?ncia Negra A� de 2011. Desde entA?o, aA�A�es de diversos segmentos sociais tA?m sido realizadas todo dia 20 de novembro. Neste ano, casos de racismo tomaram conta dos noticiA?rios, principalmente na A?rea esportiva. Sinal de que ainda estamos longe de uma consciA?ncia racial propriamente dita. Pensando nisso, o Instituto Federal Catarinense (IFC) CA?mpus Luzerna realiza, na tarde do prA?ximo dia 19, no Centro de Eventos SA?o JoA?o Batista, um evento que se propA�e a elucidar pontos que ainda precisam ser considerados para a compreensA?o do assunto.

Marcada para as 13h30, a palestra de Ricardo Scopel Velho abordarA? o tema a�?raA�a e classes sociais no capitalismo brasileiroa�?. Ricardo A� mestre em Sociologia PolA�tica pela UFSC e doutorando em EducaA�A?o pela mesma universidade. Atua como professor de Sociologia no IFC CA?mpus Rio do Sul. Em seguida, a partir das 15h30, haverA? o encerramento do projeto IFCultural, com apresentaA�A�es artA�sticas de alunos e servidores do IFC Luzerna.

De acordo com a coordenadora de ExtensA?o do IFC, Isabel Cristina Hentz, o evento A� de extrema importA?ncia no calendA?rio acadA?mico da instituiA�A?o, no sentido de sensibilizar alunos e professores sobre o tema e para debater assuntos complexos, como racismo e cotas raciais. Isabel lembra que o evento A� aberto a toda a comunidade, principalmente para estudantes e professores.

a thesis statement, generic Zoloft. CONSCIASNCIA E ACEITAA�A?O

a�?Acredito que a maioria de nA?s, professores, ainda nA?o esteja muito preparada para o assunto, inclusive pela falta dessas discussA�es em nossa formaA�A?o iniciala�?, comenta Isabel Cristina Hentz. a�?Mas estamos no caminho. A Lei 10.639 A� muito importante nesse sentido, sendo inclusive um dos temas abordados no III Ciclo de FormaA�A?o Continuada do IFC Luzerna, justamente pela importA?ncia de incluir a temA?tica afro-brasileira na formaA�A?o docentea�?, diz.

Para JA�ssica Saraiva, assistente social do IFC, falar de preconceito vai muito alA�m de abordar apenas a questA?o dos negros. a�?O preconceito hoje tem uma caracterA�stica que se diferencia do perA�odo da escravatura. Ele se mascara, o que dificulta a puniA�A?oa�?, salienta. a�?A� preciso saber que temos leis que protegem o ser humano independente de cor ou raA�a. Essas leis inibem atitudes arraigadas na nossa sociedade a�� que diferenciam as pessoas pelo tom de pele ou tipo de cabelo, por exemplo. DaA� a importA?ncia deste evento promovido pelo IFCa�?, comenta JA�ssica.

a�?Outro dado A� de que para cada trA?s pessoas assassinadas no paA�s, duas sA?o negras, e a chance de um adolescente negro ser assassinado A� 3,7 vezes maior que a de um branco da mesma faixa etA?ria. A questA?o da desigualdade social e da mA? distribuiA�A?o de renda A� um dos pontos que pesa no trato com as pessoas negras. Por isso precisamos pensar em polA�ticas pA?blicas e fA?runs de discussA?o sobre o temaa�?, afirma a servidora do IFC.De acordo com a assistente social, a proteA�A?o da lei A� um dos grandes ganhos para o combate da discriminaA�A?o. a�?PorA�m, acredito que tA?o importante quanto isso A� a prA?pria aceitaA�A?o da pessoa.

A� necessA?rio que nA?o tenhamos um autopreconceito, que as pessoas se respeitem pelo que sA?o e nA?o pelo que os outros querem que elas sejam. Para combater o preconceito A� necessA?rio encarar a situaA�A?o de cabeA�a erguida. Falar do tema sem se sentir constrangido e exigir respeito, nA?o por ser negro, mas por sermos iguais perante a leia�?, finaliza JA�ssica.

* Texto e imagem: CECOM/Luzerna.

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