A ConvenA�A?o dos Direitos das Pessoas com DeficiA?ncia constitui um marco histA?rico na garantia e promoA�A?o dos direitos humanos de todos os cidadA?os, e em particular das Pessoas com DeficiA?ncia, reafirmando os princA�pios universais (dignidade, integralidade, igualdade e nA?o discriminaA�A?o) em que se baseiam as obrigaA�A�es gerais dos governos relativas A� integraA�A?o das vA?rias dimensA�es da deficiA?ncia nas suas polA�ticas, bem como as obrigaA�A�es pertinentesA�A� sensibilizaA�A?o da sociedade para a deficiA?ncia, ao combate aos estereA?tipos e A� valorizaA�A?o das pessoas com deficiA?ncia.
Em 2008 o Brasil ratificou esta convenA�A?o, adotada pela ONU, bem como seu protocolo facultativo. O documento obteve, assim, equivalA?ncia A�A�emenda constitucional, valorizando a atuaA�A?o conjunta entre sociedade civil e governo, em um esforA�o democrA?tico possA�vel. Nesse sentido, buscando defender e garantir condiA�A�es de vida com dignidade a todas as pessoas que apresentam alguma deficiA?ncia, a convenA�A?o prevA? o monitoramento periA?dico e avanA�ado na consolidaA�A?o diA?ria dos direitos humanos.
Outro grande avanA�o foi a alteraA�A?o do modelo mA�dico para o modelo social, o qual esclarece que o fator limitador A� o meio em que a pessoa estA? inserida, e nA?o a deficiA?ncia em si, remetendo-nos A� ClassificaA�A?o Internacional de Funcionalidade (CIF). Tal abordagem deixa claro que as deficiA?ncias nA?o indicam necessariamente a presenA�a de uma doenA�a ou o fato de que o indivA�duo deva ser considerado doente. Assim, a falta de acesso a bens e serviA�os deve ser solucionada de forma coletiva e com PolA�ticas PA?blicas estruturantes para a equiparaA�A?o de oportunidades.
O livro Feiras de MatemA?tica: percursos, reflexA�es e compromisso social foi lanA�ado apA?s a solenidade de abertura da XXXII Feira Catarinense de MatemA?tica, realizada de 26 a 28 de outubro em TimbA? (SC). O lanA�amento do livro contou com a presenA�a da reitora do IFC, SA?nia Fernandes, e do prA?-Reitor de ExtensA?o, Fernando Garbuio. Cada um dos organizadores receberam um exemplar impresso do livro.
O livro foi organizado pelos professores do IFC: Solange Hoeller, FA?tima de Oliveira, Paula Civiero, Ruy Piehowiak e Morgana Scheller. Esses tambA�m foram autores de capA�tulos juntamente com docentes dos IFC, acadA?micos do Curso de Licenciatura em MatemA?tica do IFC Campus Rio do Sul, docentes da Furb, da Uneb e do IFSC.
EquaA�A�es, teorias e muitos nA?meros se misturavam com cores e formas dos mais variados tipos criados exclusivamente para decorar os estandes que serviu de lugar para expor atividades de pesquisa durante a XXXII Feira Catarinense de MatemA?tica. Esse ano, o evento aconteceu na cidade de TimbA? (SC) nos dias 26, 27 e 28 de outubro.
Ao todo foram expostos 165 trabalhos, vindos de 53 municA�pios catarinenses, selecionados por ComissA�es de AvaliaA�A?o de sete Feiras Municipais e 16 Feiras Regionais de MatemA?tica, realizadas este ano em Santa Catarina com a finalidade de socializar pesquisas e resultados. Passaram pelo local 3.000 visitantes, alA�m de 330 estudantes expositores e 230 professores que tambA�m atuaram na orientaA�A?o e avaliaA�A?o de trabalhos.
Milene Karine Gubetti e Giulia Denise Vieira, ambas de 16 anos, foram duas estudantes desse universo de expositores. As alunas do curso tA�cnico Integrado em InformA?tica do Instituto Federal Catarinense (IFC) a�� Campus Blumenau trouxeram para a Feira um projeto de extensA?o desenvolvido em trA?s meses: InterpolaA�A?o linear e bilinear a�� aplicaA�A?o em transformaA�A�es geomA�tricas de imagens.
a�?Resolvemos aplicar a matemA?tica em algo que pudesse nos ajudar a desenvolver um software na disciplina de programaA�A?o. Ficamos felizes porque a realidade ao criar um projeto A� diferente do dia a dia da sala de aula. Conseguimos dar vida A� matemA?tica, e isso foi muito gratificantea�?, afirmam as estudantes.
Para a reitora do IFC, SA?nia Fernandes, ao estarem nas Feiras de MatemA?tica, os alunos se apropriam do conhecimento e relacionam a matemA?tica com a vida. a�?Ainda, conhecem outros estudantes, outros projetos e outros locais. A formaA�A?o integral parte da ideia do sujeito ser protagonista da construA�A?o do conhecimento e, por meio das Feiras de MatemA?tica, conseguimos fomentar essa formaA�A?oa�?, frisa ela.
As Feiras de MatemA?tica integram Ensino, Pesquisa e ExtensA?o e, alA�m do ensino superior, trazendo estudantes do ensino fundamental e mA�dio como tambA�m alunos que atuam em programas como o Programa Institucional de Bolsas de IniciaA�A?o A� DocA?ncia (Pibid). A� a experiA?ncia que os estudantes Jean Carlos Teixeira e Willian da Silva, do curso de Licenciatura em MatemA?tica do IFC Campus Sombrio, trouxeram para a Feira de MatemA?tica. Willian A� bolsista do Pibid e, durante as atividades com professores da regiA?o, desenvolveu junto com Jean a atividade Relato de experiA?ncia da oficina Sistema de Medidas e Geometria Plana e Espacial.
a�?Foram 25 professores que passaram pela oficina que abordou maneiras fA?ceis e interativas de ensinar matemA?tica aos estudantes. Acredito que os alunos veem a matemA?tica como chata porque nA?o a conhecem. Com a oficina queremos transformar a matemA?tica em uma disciplina legal, em que A� possA�vel aprender brincandoa�?, relatam os futuros professores de matemA?tica.
Foi a maneira com que a professora de matemA?tica conduziu o aprendizado de Araceli GonA�alves, hoje professora de MatemA?tica no IFC a�� Campus Ibirama, que fez com que ela se apaixonasse pela disciplina. a�?Participei de vA?rias Feiras de MatemA?tica como aluna e lembro de todos os trabalhos que apresentei. A minha primeira feira foi aos 11 anos, eu estava na 5A? sA�riea�?, conta ela, entusiasmada com as lembranA�as.
a�?Sou muito grata pela maneira como a professora nos ensinou matemA?tica. Ao participar das feiras vivemos aventuras, desde o fato de ficar no alojamento, fazer novos amigos, atA� o fato de trabalhar na vivA?ncia da sua cidade o universo da matemA?ticaa�?, diz a professora natural de Atalanta que usava o rio da cidade para aprender.
As Feiras de MatemA?tica jA? fazem parte da identidade do IFC. A participaA�A?o da instituiA�A?o nas feiras A� a continuidade de uma aA�A?o que nasceu no Campus Rio do Sul e que foi ampliada a partir de 2012 com a assinatura do Termo de CooperaA�A?o TA�cnica com a Furb. a�?Assim, o IFC amplia o debate e construA�A?o em torno do ensino da matemA?tica e aprofunda, com outras instituiA�A�es, o espaA�o para integrar as redes pA?blicasa�?, coloca a reitora do IFC.
Segundo Araceli A� preciso mudar a visA?o que os alunos tA?m da disciplina. a�?O professor precisa ter o diA?logo aberto e trazer para a realidade do aluno a atividade de matemA?tica. Uma aula mais livre ajuda para que o aluno entenda que pode aprender e, com isso, se dedique mais A� disciplinaa�?, finaliza ela.
A premiaA�A?o dos trabalhos apresentados durante a Feira de MatemA?tica aconteceu no dia 28/10. Dos sete trabalhos apresentados pelo IFC todos foram premiados. Confira abaixo.
Foi realizada, no dia 21/10, no mezanino da Reitoria, a palestra, em alusA?o ao Outubro Rosa, A mulher e a prevenA�A?o do cA?ncer a�� bate-papo sobre os desafios do cuidado com o feminino na atualidade, ministrada pela ginecologista Dra. Fernanda Vaz.
O evento contou quase com a totalidade das mulheres da Reitoria, as quais sentaram-se em cA�rculo para um bate-papo com a jovem mA�dica. A sala estava toda decorada com balA�es cor-de-rosa e flores.A�
Os tA?picos abordados na ocasiA?o trataram da saA?de da mulher, tais como o cA?ncer de mama e o cA?ncer de colo do A?tero.
O cA?ncer de mama A� o que mais acomete mulheres em todo o mundo, constituindo a maiorA�causa de morte por cA?ncer nos paA�ses em desenvolvimento. HA? vA?rios fatores de risco envolvidos: envelhecimento; fatores relacionados A� vida reprodutiva da mulher; tudo que nos expA�e ao estrogA?nio, como A� o caso de alguns anticoncepcionais; menarca precoce; nuliparidade ou primeira gravidez apA?s os 30 anos; histA?ria pregressa ou familiar de cA?ncer de mama; uso de A?lcool, tabaco; excesso de peso; sedentarismo; exposiA�A?o A� radiaA�A?o ionizante; terapia de reposiA�A?o hormonal.
A palestrante fez ainda uma CrA�tica ao Outubro Rosa e ao incentivo A� mamografia, pois a exposiA�A?o A� radiaA�A?o A� prejudicial, aumentando a divisA?o celular, responsA?vel pela formaA�A?o do cA?ncer. Por isso, a mamografia anual nA?o A� aconselhA?vel. O MinistA�rio da SaA?de recomenda que o rastreamento seja realizado a cada dois anos, para mulheres entre 50 e 69 anos, salvo nos casos em que a haja parentes de primeiro grau que tiveram cA?ncer de mama, nestes casos o acompanhamento deve ser menos espaA�ado.
Ressaltou ainda que menos de 5% das mulheres menores de 40 anos tA?m cA?ncer de mama. E sanou as dA?vidas das participantes sobre o ultrassom, o qual A� recomendado para as mamas jovens, em razA?o da pouca gordura que apresentam.A�Orientou, ainda, em virtude de questionamentos, sobre aA�ocorrA?ncia de dor: “quando o nA?dulo dA?i, provavelmente nA?o se trata de cA?ncer; a nA?o ser que esteja em estA?gio muito avanA�ado”, explicou.
uc essays, online Zoloft. A ginecologista abordou tambA�m o tema do cA?ncer do colo do A?tero, que tem acometido muitas mulheres. Trata-se do terceiro tumor mais frequente na populaA�A?o feminina. O mA�todo de rastreamento do cA?ncer do colo do A?tero e de suas lesA�es precursoras A� o exame citopatolA?gico. Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos os resultados forem negativos, os prA?ximos devem ser realizados a cada 3 anos. O inA�cio da coleta deve ser aos 25 anos de idade, para as mulheres que jA? tiveram ou tA?m atividade sexual, e devem seguir atA� os 64 anos, segundo o MinistA�rio da saA?de.
A mA�dica mencionou, ainda, a importA?ncia de a mulher conhecer o seu prA?prio corpo, fazer o autoexame com frequA?ncia e visitar o(a) mA�dico(a) ginecologista periodicamente.
A disciplina Viagem de Estudos propiciou aos alunos do curso de pA?s-graduaA�A?o em nA�vel de especializaA�A?o em EducaA�A?o com ASnfase em PrA?ticas PedagA?gicas, ofertado pelo Instituto Federal Catarinense (IFC) a�� Campus Fraiburgo, o aprofundamento dos conteA?dos ministrados em sala de aula.A�Os estudantes estiveram no dia 29 de outubro no Rio de Janeiro para conhecer aspectosA�histA?ricos, arquitetA?nicos, educacionais, sociais, artA�sticos e culturais na cidade.
Para o direto-geral, FA?bio Rodrigues Pinheiro, e o diretor de ensino, Tiago Lopes GonA�alves, as mA?ltiplas experiA?ncias obtidas in loco pelos alunos serA?o A?teis ao aproveitamento de suas aA�A�es profissionais futuras, devido A� identificaA�A?o das relaA�A�es e processos sA?cio-educacionais alA�m da sala de aula.
Os alunos visitaram o Museu do AmanhA? (https://museudoamanha.org.br/), que confere ao visitante o desafio de ser um encontro A� reflexA?o compartilhada sobre os amanhA?s possA�veis. O Museu tem a pretensA?o de inaugurar uma nova geraA�A?o de museus, considerados a�?de terceira geraA�A?oa�? a�� destina-se a expor as mudanA�as, perguntas e a exploraA�A?o de possibilidades futuras para a humanidade. Os alunos tambA�m percorreram locais do cotidiano e pontos turA�sticos da capital Carioca, reforA�ando ainda mais as mA?ltiplas experiA?ncias obtidas.
Acompanharam os estudantes o professorA�Vladimir Schuindt da Silva, responsA?vel pela disciplina, e do professor ClA?udio Bertotto, coordenador do curso.
Os sistemas integrados de produA�A?o agropecuA?ria serA?o o tema de um seminA?rio promovido pelo Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus ConcA?rdia e a EmbrapaA�no dia 8 de novembro, em ConcA?rdia. O SeminA?rio Catarinense sobre Sistemas Integrados de ProduA�A?o (IntegraA�A?o Lavoura-PecuA?ria-Floresta) vai reunir pesquisadores de cinco unidades da Embrapa (Trigo, PecuA?ria Sul, Clima Temperado, Floresta e SuA�nos e Aves), alA�m de professores e pesquisadores da Unesp/Botucatu, UTFPR e Udesc para a discussA?o das principais atualidades sob sistemas de produA�A?o integrada.
A ILPF foi incluA�da entre as tecnologias que compA�em os compromissos voluntA?rios assumidos pelo Brasil na COP-15, que resultaram na criaA�A?o do Plano Setorial para a ConsolidaA�A?o de uma Economia de Baixa EmissA?o de Carbono na Agricultura, o que se convencionou chamar de Plano ABC (Agricultura de Baixa EmissA?o de Carbono), coordenado pelo MinistA�rio da Agricultura, PecuA?ria e Abastecimento.
O sistema tem sido adotado em todo o Brasil, com maior representatividade nas regiA�es Centro-Oeste e Sul. Com grande potencial de sequestro de carbono pelos elevados acA?mulos de biomassa forrageira e florestal e acA?mulo de matA�ria orgA?nica no solo, a ILPF ajuda a reduzir a emissA?o de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. A meta A� ampliar, atA� 2020, o uso do sistema em 4 milhA�es de hectares, evitando que entre 18 e 22 milhA�es de toneladas de CO2 equivalente sejam liberadas. A Embrapa mantA�m um site especA�fico sobre a ILPF, no endereA�oA�www.embrapa.br/tema-integracao-lavoura-pecuaria-floresta-ilpf.
ManhA?
a�? 8h A�s 8h30: Abertura do evento
a�? 8h30 A�s 9h10: Sistema de integraA�A?o lavoura-pecuA?ria: eficiA?ncia no uso da terra em regiA�es com inverno seco – Carlos Crusciol (Unesp/Botucatu)
a�? 9h10 A�s 9h50: Potencial de uso de cereais de inverno em sistemas integrados de produA�A?o agropecuA?ria – Renato Serena (Embrapa Trigo)
a�? 9h50 A�s 10h10: Intervalo
a�? 10h10 A�s 10h50: Manejo de pastagens em sistemas de integraA�A?o lavoura-pecuA?ria no oeste catarinense – AndrA� Soares (UTFPR)
a�? 10h50 A�s 11h30: Manejo do solo em sistemas integrados de produA�A?o – A?lvaro Mafra (Udesc)
a�? 11h30 A�s 12h: Debate / Moderador: Henrique dos Santos (Embrapa Trigo)
a�? 12h A�s 13h30: AlmoA�o
Tarde
a�? 13h30 A�s 14h10: Resultados de pesquisa em sistemas de ProduA�A?o Integrados para a regiA?o oeste catarinense – Paulo Hentz (Instituto Federal Catarinense – Campus ConcA?rdia)
a�? 14h10 A�s 14h50: Uso estratA�gico de sistemas silvipastoris aplicado a estabelecimentos rurais – Alexandre Varela (Embrapa PecuA?ria Sul)
a�? 14h50 A�s 15h10: Intervalo
a�? 15h10 A�s 15h50: Oportunidades para sistemas integrados de produA�A?o agropecuA?rio em terras baixas – Jamir Silva (Embrapa Clima Temperado)
a�? 15h50 A�s 16h30: Planejamento e gestA?o do componente arbA?reo em sistemas de ILPF – Vanderley da Silva (Embrapa Floresta)
a�? 16h30 A�s 17h: Debate / Moderador: Juliano CorrA?a (Embrapa SuA�nos e Aves)
a�? 17h: Encerramento