Quadrilha, mA?sica e comidas tA�picas. Esses sA?o os ingredientes bA?sicos de toda festa junina. Em um ambiente de ensino, quando novas ideias sA?o aplicadas, a comemoraA�A?o vai alA�m da simples integraA�A?o entre alunos e professores e torna-se mais um espaA�o para a ampliaA�A?o de paradigmas e inovaA�A�es na A?rea de ensino-aprendizagem. Um exemplo disto foi a festa promovida pelo Instituto Federal Catarinense (IFC) -A�Campus Luzerna na terA�a-feira, 28.
O arraiA?, inicialmente idealizado pelo curso TA�cnico Integrado em SeguranA�a do Trabalho, mobilizou professores e estudantes dos demais cursos, alA�m de servidores da A?rea administrativa. As famosas quadrilhas e os casamentos caipiras foram apresentados por cada turma do curso. PorA�m, mais do que simplesmente danA�ar uma mA?sica ou encenar algo jA? sabido, os alunos foram desafiados a aplicar e transmitir princA�pios de seguranA�a em cada momento do evento.
Assim, prevenA�A?o e controle de sinistros, primeiros socorros, alA�m de instruA�A�es de Normas Regulamentadoras tiveram de ser inseridas em cada brincadeira. Outros assuntos alA�m da seguranA�a do trabalho, envolvendo outras disciplinas, tambA�m se fizeram presentes. Um dos casamentos caipiras celebrou a uniA?o de duas noivas, gerando uma reflexA?o sobre gA?nero e diversidade. Em outra apresentaA�A?o, a a�?proprietA?riaa�? do local da festa invadiu e exigiu explicaA�A�es sobre o uso do ambiente, que jA? estava pronto para ser vendido e capitalizado a�� outro ponto alto do arraiA?, colocando em xeque a privatizaA�A?o de bens pA?blicos. No final, tanto quem construiu as apresentaA�A�es quanto quem assistiu, aprendeu. Todo o Bloco A da instituiA�A?o serviu de palco para um misto de aprendizado, cultura e integraA�A?o.
As turmas foram avaliadas por uma banca de servidores docentes e tA�cnicos do campus harvard business press, acquire Zoloft. . Quem levou o primeiro lugar foi a apresentaA�A?o do 3A? ano do curso, que teve como desafio trabalhar questA�es das disciplinas de LegislaA�A?o e de HistA?ria. A turma escolheu como madrinha da atividade a professora Isabel Cristina Hentz.
a�?Como estamos estudando o tema da RevoluA�A?o Industrial, resolvemos fazer um casamento na roA�a ambientado no final do sA�culo XVIII, exatamente no inA�cio desse processo de profundas transformaA�A�es econA?micas, sociais e nas relaA�A�es de produA�A?o e de trabalhoa�?, conta a professora. a�?Foi interessante a integraA�A?o com a disciplina de LegislaA�A?o, ministrada pelo professor LuA�s Henrique Orio, pois o perA�odo da RevoluA�A?o Industrial A� conhecido por condiA�A�es de trabalho muito precA?rias, insalubres e perigosas, alA�m do inA�cio das organizaA�A�es e lutas dos trabalhadores por direitos. Ou seja, aquilo que os alunos estudam como legislaA�A?o trabalhista na disciplina tA�cnica se iniciou nesse perA�odo estudado na disciplina de HistA?riaa�?, destaca Isabel.
Segundo a professora, fazer os conteA?dos das duas disciplinas envolvidas aparecerem no roteiro e na parA?dia da mA?sica interpretada foi a parte mais fA?cil. a�?O maior desafio foi tornar visA�vel para o pA?blico a ambientaA�A?o que escolhemos, mantendo a coerA?ncia histA?rica e diferenciando os camponeses dos operA?rios da cidade. Por isso, os alunos tiveram de se dedicar muito nos figurinos, que nA?o poderiam ser simplesmente os trajes juninos tradicionais, e na construA�A?o dos personagens, que mesclaram aspectos histA?ricos e aspectos tradicionais das quadrilhas.a�?.
Ao final, avalia Isabel, o resultado foi excelente. a�?Isto tanto do ponto de vista do espetA?culo, pois os estudantes conseguiram construir uma apresentaA�A?o divertida, dinA?mica e envolvente, quanto do ponto de vista do conteA?do, jA? que os conceitos ligados A�s disciplinas de HistA?ria e LegislaA�A?o nA?o foram meros acessA?rios, mas eram parte essencial da trama da quadrilhaa�?, finaliza a professora do IFC.
*Texto e fotos: Cecom/Luzerna.