Proporcionar aos servidores do Instituto Federal Catarinense (IFC) a compreensA?o da realidade vivenciada por pessoas com deficiA?ncia A� um dos trabalhos desenvolvidos pelo NA?cleo de Atendimento A�s Pessoas com Necessidades EspecA�ficas (Napne).
Desde o ano passado, o Napne/Reitoria promove, aos servidores do IFC, palestras envolvendo algum tipo de deficiA?ncia: a primeira foi sobre deficiA?ncia visual e cegueira, a segunda sobre surdez, e a terceira, que ocorreu no dia 30 de junho no auditA?rio do Senac, em Blumenau, abordou as deficiA?ncias fA�sicas.
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Para falar sobre o assunto, Carolina Beiro da Silveira tratou, de uma maneira simples e descontraA�da, as dificuldades enfrentadas por pessoas e familiares que lidam com essa deficiA?ncia.
Sentada em uma cadeira de rodas motorizada, Carol (como gosta de ser chamada) contou as etapas da sua vida e os “anjos” que tA?m passado por ela, contribuindo para a sua inserA�A?o social. a�?Nasci em 1987, com sequelas da paralisia cerebral. Essa foi a minha primeira sorte: nasci um ano antes da ConstituiA�A?o de 88, que trouxe aspectos que asseguram os direitos da pessoa com deficiA?ncia em diversas A?reas, como saA?de, educaA�A?o, trabalho e transportea�?, relata ela.
Segundo Carol, A� preciso criar condiA�A�es para que a pessoa com deficiA?ncia seja inserida no contexto social. a�?No ensino fundamental, uma professora adaptou o time de futebol, na aula de EducaA�A?o FA�sica, para 12 jogadores, sendo que cada time contava com dois goleiros: um sentado, igual a mim, e outro em pA�a�?, revela.
Entre passagens emotivas, a palestrante e servidora do IFC – Campus Araquari relembrou episA?dios inimaginA?veis para o senso comum: saltou de bungee jumping, duas vezes de paraquedas;A�voou de asa-delta; praticou rafinting e rapel; danA�ou – e ainda danA�a -, e, por causa dessa ousadia, foi convidada para ser porta-bandeira de uma escola de samba de Joinville, que abordou,A�no enredo de 2015, o assunto deficiA?ncia.
a�?A� importante entender que as pessoas com deficiA?ncia conseguem tudo o que elas querem, desde que a situaA�A?o esteja adaptada para a sua condiA�A?oa�? conta Carol.
Graduada em Psicologia e em Processos Gerenciais, Carolina A� persistente no que quer. Disse que foi para o serviA�o pA?blico para colaborar com a educaA�A?o inclusiva e citouA�a Lei nA? 13.146, chamada de Estatuto da Pessoa com DeficiA?ncia, que traz, nos artigos 27 a 29, o direito A� educaA�A?o; penaliza a discriminaA�A?o; e torna crime de improbidade administrativa o poder pA?blico que receber uma edificaA�A?o sem acessibilidade.
a�?Precisamos pensar, juntos, como o IFC, enquanto instituiA�A?o de ensino, pode ajudar na evoluA�A?o de uma pessoa ao promover a inclusA?o em todos os seus A?mbitos. Na educaA�A?o inclusiva, as pessoas tA?m a percepA�A?o do outroa�?, finaliza ela, ao reforA�ar que muitas coisas ainda precisam ser feitas. a�?Lembrem-se: nada sobre nA?s, sem nA?sa�?.
* Texto e fotos: Cecom/Reitoria.