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O Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior brasileiras (Forproex) participou, no dia 17 de setembro, de audiência pública convocada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) do Ministério da Educação (MEC) para discutir a minuta de resolução que estabelece diretrizes para a Extensão Universitária em todo o Sistema de Educação das Instituições de Educação Superior (IES) brasileiras.

A resolução institui princípios, fundamentos e procedimentos para a Extensão Universitária brasileira, com foco em ações que promovam a interação dialógica com os demais setores da sociedade; a formação cidadã de estudantes; a indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão; e a produção de saberes e conhecimentos transformadores. Em elaboração pelo CNE, a minuta apreciada na audiência foi debatida e formulada, em reuniões anteriores, com a participação dos segmentos público, particular e comunitário da Educação Superior. Os termos preliminares da resolução também foram analisados, votados e aprovados pelas IES públicas em encontros prévios do Forproex.

A audiência pública contou com a presença de representantes dos fóruns de Extensão das IES públicas, particulares e comunitárias, integrantes do CNE/MEC e sociedade civil. O ex-presidente do Forproex e ex-pró-reitor de Extensão da UFABC, Daniel Pansarelli, apresentou o documento, destacando as características de elaboração coletiva. “Diante da ausência de uma diretriz nacional emanada pelo governo ou por força de lei, os fóruns [Forproex e Forext] autorregularam os campos anteriormente. Essas diretrizes [da resolução] se apropriam e partem, então, das construções feitas pelos fóruns de extensão”.

Na audiência pública, a presidente do Forproex e pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia de Souza Coimbra, destacou o trabalho de 30 anos do Fórum para o desenvolvimento uma Política Nacional de Extensão Universitária para as IES públicas. Ao reconhecer o momento histórico da regulamentação da Extensão Universitária por parte do CNE/MEC, Ana Lívia defendeu que “a questão social deve estar no centro da formação profissional e cidadã do estudante, no seu olhar sobre o mundo”, ilustrando que, no ano passado, as 135 IES públicas brasileiras desenvolveram aproximadamente 35 mil projetos e programas, produzindo saberes diretamente com 25 milhões de pessoas.

A presidente do Forproex ressaltou o alinhamento da minuta de resolução com a Política Nacional de Extensão Universitária do Forproex e encaminhou dez demandas de alterações redacionais na minuta de resolução, solicitando ao CNE, em especial, uma normatização para todo o Sistema Nacional de Educação Superior e não apenas para o Sistema Federal, como consta na proposta original. “Ao tratarmos de um Sistema Nacional de Educação Superior, falamos de uma Extensão Universitária brasileira”, incorporando as normativas também para o segmento das IES estaduais e municipais, afirmou Ana Lívia.

Na visão da vice-presidente do Forproex e pró-reitora da Extensão e Cultura da UEMS, Márcia Alvarenga, o regimento interno do CNE e a lei 9.131 não determinam que as diretrizes da Extensão sejam restritas ao Sistema Federal. “É possível que este Conselho atenda a todas as instituições. Estando as estaduais e municipais contempladas nessa resolução, é uma forma de fortalecer a questão do financiamento”, acrescentou Márcia.

Ao término da audiência pública, o conselheiro da Câmara de Educação Superior do CNE, Gilberto Gonçalves Garcia, avaliou a pertinência do encaminhamento do Forproex, atestando o compromisso de levar para o texto da resolução a compreensão de que as diretrizes da minuta são válidas para todos os sistemas de ensino superior brasileiros. “Os esforços vão ao sentido de a Extensão ser uma unanimidade [na Educação Superior]”, disse Garcia, esclarecendo que o conceito legal de um sistema nacional de educação ainda está em construção.

Regulamentação – A minuta de resolução trata também sobre a inclusão da Extensão Universitária em, no mínimo, 10% da carga horária dos currículos dos cursos de graduação, cuja meta foi estabelecida nos Planos Nacionais de Educação de 2001 e 2014, assim como sobre o registro e a institucionalização de programas de acompanhamento e avaliação de programas, projetos, cursos e oficinas, eventos e prestações de serviços, os quais devem ser realizados de forma gratuita ao público participante. A resolução do CNE determina ainda que as atividades extensionistas devem ser consideradas na progressão funcional de docentes e estar prevista no plano de carreiras.

A diretora de Avaliação da Educação Superior do MEC, Mariângela Abrão, destaca que a avaliação dos cursos deve ter como foco a educação como um bem social. “As instituições não devem implementar programas, projetos e demais possibilidades pensando na avaliação. Pelo contrário, a avaliação deve estar integrada ao processo”, salientou.

Para a presidente do Forproex, “o marco regulatório estabelece um compromisso para todas as IES no sentido de cumprir o seu dever social, fortalecendo a Extensão Universitária no país”. O conselheiro do CNE elogiou a maturidade da discussão do tema pelas instituições e afirma que a resolução orientará o desenvolvimento dos Planos de Desenvolvimentos Institucionais das IES. “É muito importante para a Educação Superior brasileira o entendimento, a clareza [sobre a Extensão Universitária]. O documento reúne politicamente todas as melhores condições do momento para orientar as instituições e os órgãos reguladores das políticas públicas”, pontuou Garcia.

Após a realização da audiência pública, a minuta de resolução segue para votação no CNE. A partir da publicação, a normativa estabelece o prazo de dois anos para as IES implantarem os dispositivos do texto.

Clique aqui e acesse a minuta de resolução sobre a Extensão Universitária

Clique aqui e ouça a íntegra da audiência pública

Texto: Ivan Vasconcelos – Assessoria de Comunicação – FORPROEX

O prefeito de Blumenau, Mario Hildebrandt, sancionou nesta terça-feira (18) o projeto de lei, de autoria do Executivo, que autoriza a doação de um terreno do município para o Instituto Federal Catarinense (IFC). A área, de cerca de 12 mil m², fica na Rua Fritz Koegler, no Bairro Fortaleza, em Blumenau; a proposta inicial é que o terreno abrigue uma nova sede para a Reitoria da instituição.

A cerimônia de sanção do projeto foi realizada às 9h30, no salão nobre da Prefeitura. Após a assinatura do prefeito, a reitora do IFC, professora Sônia Regina de Souza Fernandes, assinou o projeto como testemunha, juntamente com o ex-prefeito Victor Fernando Sasse e o vereador Gilson de Souza.

De acordo com a reitora, a doação do terreno vem ao encontro da necessidade institucional de melhoria de condições de trabalho dos servidores da Reitoria – e, consequentemente, o atendimento interno e externo. “Hoje, o espaço que agrega os servidores é muito limitado. Com essa doação, temos a possibilidade de fazer um investimento, a médio e longo prazo, para melhorar as condições. Uma nova reitoria também possibilita a readequação do nosso prédio da Ponta Aguda para outras funções – como, por exemplo, a oferta de Educação a Distância ou das pós-graduações lato e stricto sensu e demais cursos que atendam Blumenau e região.”

A professora Sônia ressalta que a cessão do terreno é resultado de um trabalho de planejamento realizado pela gestão. “Nós identificamos essa fragilidade no ponto de vista da infraestrutura – e, principalmente, de espaço – no atual prédio e começamos a buscar alternativas, em um processo que resultou nessa doação por parte da Prefeitura.”

Para o prefeito de Blumenau, a sanção do projeto de lei representa a consolidação de uma parceria entre o município de Blumenau e o IFC. “Esta é a pedra fundamental de uma relação que tende a crescer e se fortalecer, e que vai possibilitar ações que vão dar oportunidade de qualificação e busca de conhecimento aos jovens da nossa cidade, tanto no âmbito da formação técnica e ensino médio quanto no do ensino superior e das pós-graduações”, afirma. “O município de Blumenau compreende a importância dos Institutos Federais na região e em Santa Catarina. A presença do Instituto Federal em nossa cidade – e também de instituições como a UFSC, a Furb – estabelece Blumenau como um polo de formação e conhecimento em diversos níveis”, conclui Hildebrandt.

A cerimônia de sanção do projeto contou ainda com a presença da pró-reitora de Ensino do IFC, Josefa Surek; do pró-reitor de Administração, Stefano Demarco; do pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, José Luis Ungericht; do pró-reitor de Pesquisa, Cladecir Schenkel; da diretora-geral do Campus Blumenau, Marilane Wolff Paim; do diretor-geral do Campus Brusque, Hélio Maciel Gomes; do diretor-geral do Campus Camboriú, Rogério Luís Kerber, da professora Jamile Silva – representando o pró-reitor de Extensão do IFC, Fernando Garbuio; da diretora-geral da Secretaria Municipal de Educação, Marilete de Souza; do secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Ivo Bachmann Jr. e do presidente da Fundação Cultural de Blumenau, Rodrigo Ramos.

Texto e Imagem: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

O Instituto Federal Catarinense (IFC) teve participação ativa na 42ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), realizada esta semana em Búzios-RJ.

Além da participação da reitora, pró-reitores e diretores dos campi, o IFC esteve presente também por meio de apresentações na Mostra de Experiências Exitosas  e da apresentação de projetos de inovação na Tenda Tecnológica da Reditec. Os projetos apresentados foram os seguintes:

Mostra de Experiências Exitosas:

•  Gestão Democrática e Participativa (Reitoria)
•  Projeto de implantação de inovação tecnológica como componente curricular no curso de pós-graduação lato sensu em gestão de Negócios do IFC (Campus Camboriú)
•  IFCatarinense e APAE Brusque: cursos de qualificação profissional como forma de inclusão e preparação para o mundo do trabalho (Campus Brusque)
•  Educação Profissional, Extensão Tecnológica e Iniciação Científica num só espaço: a experiência exitosa do Sistema de Gestão do Laboratório de Ensaios Mecânicos e Metalográficos (Campus Luzerna)
•  Projeto integrador: uma proposta transdisciplinar de aprendizagem baseada em problemas (Campus São Bento do Sul)
•  Programa de Apoio aos Arranjos Produtivos, Sociais e Culturais Locais (Reitoria)

Tenda Tecnológica:

•  Patente de Invenção: Método para Monitoramento de Enchentes em tempo real por meio de veículo aéreo não tripulado (Patente: BR 10 2017 015268 5) (Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação)
•  Patente Modelo de Utilidade: Aparelho Medidor da Arquitetura de Copa de Arvore (Patente: BR 20 2018 010995 8) (Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação)
•  Patente Modelo de Utilidade: Armadilha para captura de Flebotomíneos (Patente: BR 20 2018 014669 1) (Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação)

O IFC organiza, em parceria com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), a próxima edição da Reditec, que será em Florianópolis e Costão do Saltinho, de 9 a 13 de setembro de 2019.

identidade e troca de experiências – A reitora do IFC, professora Sonia Regina de Souza Fernandes, faz um balanço positivo da presença da instituição na Reditec. “Com a troca de experiências proporcionada pela participação na Reunião, podemos compreender mais amplamente a diversidade que existe entre os Institutos de todo o país e, com isso, reconhecer melhor a nossa identidade local; perceber o que nos diferencia e o que nos congrega”, diz. “Também compreendemos mais a fundo a forma de organização do encontro e seu impacto no desenvolvimento da Rede – o que é importante, uma vez que vamos organizar a Reditec do ano que vem, em parecia com o IFSC”.

Sônia também elogiou a presença do Instituto na Mostra de Experiências Exitosas. “Chama a atenção não só o número de trabalhos escolhidos, mas a sua qualidade – que transcende a dimensão da quantidade. Ficou evidente o protagonismo e o compromisso de nossos professores, estudantes e técnicos com o IFC”, conclui.

Confira abaixo as fotos da participação do IFC na 42ª Reditec:

Clique aqui e veja também a Carta da 42ª Reditec

Texto e Imagens: Cecom IFC

O Instituto Federal Catarinense promoveu, de 27 a 31 de agosto, a II Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat), Voltada aos servidores da Reitoria, a atividade teve como objetivo incentivar a prevenção de acidentes e a segurança no local de trabalho, proporcionando assim saúde e qualidade de vida para o trabalhador.

A programação, realizada no Auditório e na área externa da Reitoria, contou com oficinas e palestras abordando assuntos como combate a incêndios, primeiros socorros, estresse no trabalho e planejamento de vida, entre outros. Houve também sessões de reiki, auriculoterapia e massagem terapêutica com participantes de um projeto de extensão da Universidade Regional de Blumenau (FURB). Ao todo, 235 servidores participaram das atividades durante toda a semana.

A organização da Sipat ficou a cargo da Coordenação de Desenvolvimento de Pessoal e Qualidade de Vida e da Coordenação de Saúde e Segurança do Trabalho/SIASS, com apoio da equipe da Diretoria de Gestão de Pessoas.

Texto e Imagens: Cecom/Reitoria

Com o propósito de divulgar os projetos de extensão desenvolvidos em nossa instituição, 40 alunos e servidores do IFC foram a Porto Alegre para participar da 36° edição do Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (Seurs), que teve com tema “Extensão: ação transformadora”. O evento foi realizado entre os dias 28 e 31 de agosto, no campus centro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – instituição organizadora do evento este ano.

O objetivo do Seminário foi refletir acerca da capacidade da extensão universitária de agir, entender e contribuir para modificar a realidade em que se insere. As universidades e instituição federais puderam inscrever-se em quatro modalidades: tertúlias (apresentações orais seguidas de uma roda de discussão), oficinas, minicursos e mostra interativa. Atividades culturais apresentadas pelas instituições também fizeram parte da programação do evento.

Os representantes do IFC apresentaram 19 projetos, distribuídos entre as quatro modalidades. São eles:

Tertúlias:

• A Interação Social E O Ensino Da Língua Portuguesa Para Imigrantes Haitianos
  Valéria Borges Ribeiro (servidora – Rio do Sul)
• Atividades De Extensão No IFC-Videira: Canto Folclórico Italiano
  Jean Carlo Corso (estudante – Videira)
• Audiolivro: A Produção De Antologias Em Áudio Como Ferramenta De Inclusão Social
  Gilberto Speggiorin de Oliveira (servidor – Fraiburgo)
• Economia Solidária: Relato De Uma Experiência Em São Francisco Do Sul
  Barbara Estefani Santos dos Santos (estudante – São Francisco do Sul) 
• Experiências De Ensino De Português Aos Imigrantes Haitianos No Interior Catarinense
  Adriano Mafra (Servidor – Ibirama) 
• Farmacovigilância Como Uma Ferramenta Extensionista
  Mário lettieri Teixeira (Servidor – Concórdia) 
• Política Institucional De Acompanhamento De Egressos: Avanços E Dificuldades
  Luiz Carlos de Almeida Batista Pustiglione (servidor – Santa Rosa do Sul) 
• Português Como Língua Adicional Para Haitianos
  Luciana Colussi (servidora – Camboríú) 
• Projeto 10x Paulo Freire
  Andréa Cristina Zavariz De Lara (estudante – Camboriú) 
• Projeto Culturando – Uma Proposta Cultural Para Os Intervalos Do Instituto Federal Catarinense Campus São Bento Do Sul
  Nathalia Hansen (estudante – São Bento do Sul) 
• Recicla – Reciclagem De Resíduos Como Complemento De Renda Em Araquari
  Anelise Destefani (servidora – Camboriú) 
• Videoaula IFC: Um Canal Interativo Entre A Sala De Aula E A Sala De Estudos Do Aluno
  Alessandro Bagatini (servidor – Sombrio)

Oficinas:

• Oficina De Práticas Tradicionalistas
  Felipe Morando (estudante – Videira) 
• Projeto Integrador No IFC São Bento Do Sul: Uma Proposta Transdisciplinar De Aprendizagem Baseada Em Problema
  Rayssa Fagundes (estudante – São Bento do Sul) 

  Minicurso:

• Minicurso De Dança Gaúcha
  José Augustho Lippert (estudante – Videira)

Mostras de Extensão:

•  A Extensão Em Atividades De Formação De Professores
  Flávia Walter (servidora – Camboriú)
• Conhecendo O Mundo Por Sinais: Inserindo Os Surdos No Mercado De Trabalho
  Cristiane Aparecida Lissak (servidora – Concórdia) 
• Difusão do Conhecimento da Criação de Meliponíneos
  Maurício Duarte Anastácio (servidor – Santa Rosa do Sul) 
• Tecendo Palavras, Bordando Poesias
  Gabrielle Polline Leite De Souza (estudante – Ibirama)

Texto: Estagiária/Proex / Paôla Fernanda Dahlke

Seis alunos e três servidores do IFC participaram, , entre os dias 10 e 21 de julho, da 15° operação do Projeto Rondon promovida pelo Núcleo Extensionista Rondon (NER) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Denominada Operação Encantos do Vale, a ação atendeu a cerca de 38 mil pessoas de 13 municípios do Médio Vale do Itajaí. As cidades de Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Botuverá, Brusque, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Ilhota, Luiz Alves, Pomerode, Rodeio e Timbó foram atendidas por 260 extensionistas por meio de ações que buscam promover o desenvolvimento dessas cidades.

Com o objetivo de avaliar a realidade local e perceber a contribuição da extensão para o meio acadêmico cultural e social, os alunos Alexandre José Mafra, Gilson Bueno de Araújo e Joselino Anjos da Silva, do Campus Brusque, Christian Moreiro Schultts, Joaquim Martins da Rosa e Tainá Fernandes Lazari, do Campus Santa Rosa do Sul, acompanhado dos servidores Ângela Maria de Menezes e Eddy Ervin Eltermann, do Campus Brusque e Marcelo Turati Tramontin, do Campus Santa Rosa do Sul, participaram do projeto. Os alunos foram distribuídos pelas cidades de Blumenau, Gaspar e Timbó, nas quais realizaram atividades nas áreas da educação, saúde, meio ambiente, direitos humanos e justiça, cultura, comunicação, trabalho e tecnologia e produção.

Analisando sua passagem pela operação, a professora Ângela ressalta que a participação no Rondon traz aspectos benéficos para todos. “A instituição ganha, pois teve a oportunidade de apresentar seus estudantes e os seus servidores; os servidores ganharam, pois entraram em contato mais direto tanto com os estudantes quanto com a comunidade; os estudantes ganharam, pois tiveram a oportunidade de conhecer o mundo do trabalho e colocar em prática os seus conhecimentos e, por fim, ganhou a comunidade, que recebeu todos os benefícios das atividades/oficinas disponibilizadas pelo projeto”, destaca a professora.

Em sua primeira participação no Projeto Rondon, a aluna do curso de Engenharia Agronômica, Tainá Lazari, conta que a experiência de convivência em grupo e a aplicação de seus conhecimentos em prol da comunidade da cidade de Timbó a tornaram uma pessoa melhor. “Foi uma experiência renovadora que me fez enxergar a realidade social além dos portões da universidade. Pude colocar em prática conhecimentos que adquiri nas aulas e, muitas vezes, não entendia o porquê. A palavra que posso usar para definir esses dias é gratidão”, relata a estudante. Tainá ainda destacou a importância da participação para entender como a extensão é importante para a formação acadêmica, e, como esta, auxilia no desenvolvimento social.

Texto: Estagiária/Proex / Paôla Fernanda Dahlke

Nos dias 28 e 29 de agosto o campus do IFC São Bento do Sul promoveu sua segunda Semana de Ensino, Tecnologia e Iniciação Científica. A SETIC, coordenada pela professora Raquel Cardoso de Faria e Custódio, da disciplina de espanhol, teve neste ano o tema: “Tecnologia para tudo e para todos”, e se propôs a organizar debates e trocas de ideias e de experiências entre alunos, professores e a comunidade, estimulando assim uma aproximação com o conhecimento científico e tudo que provém dele.

Foram organizadas diversas atividades: oficinas com temas ligados a tecnologia, palestras, Sessões orais com projetos de pesquisa e de extensão realizados no campus SBS, Mesa-redonda com a temática científica e tecnológica, além de visitas guiadas aonde estudantes de outras escolas puderam conhecer o Instituto, apresentados pelos alunos dos Cursos técnicos integrados ao ensino médio e também das graduações. Houve ainda a segunda Edição do Fórum JIAL (Jovens Ideias da América Latina), em que os estudantes do campus puderam expor suas ideias e projetos e receber orientações e apontamentos dos professores, e também atividades culturais de canto e teatro organizadas pelos alunos.

Através de todas essas atividades, os envolvidos na SETIC puderam estar mais próximos do mundo científico, interagindo, trocando ideias, conhecendo equipamentos tecnológicos, ouvindo as ideias de pessoas ligadas a ciência e a tecnologia. Também destaca-se a abertura do campus à comunidade, através das visitas de professores e estudantes de outras escolas, além dos professores e profissionais que ministraram as palestras e a mesa-redonda, vindos de outras instituições.

O IFC São Bento do Sul agradece a todos os envolvidos na organização e realização da II SETIC, reconhecendo o esforço e empenho de professores, técnicos administrativos e, principalmente, dos estudantes do campus, para que a Semana fosse produtiva, dinâmica e interessante. Agradece aos palestrantes e profissionais que deram suas contribuições ao evento, ao grupo Amigos dos Deficientes Visuais de São Bento do Sul, e também aos grupos de escolas que vieram prestigiar a SETIC e o campus São Bento do Sul.

Texto e imagens: Cecom – SBS

Com as visitas técnicas aos estudantes e servidores do IFC nos campi de Camboriú (20) e Araquari (27), a gestão do Instituto concluiu o calendário de reuniões presenciais em todas as unidades do IFC, conforme planejado no início de 2018. Segundo a reitora Sônia Regina de Souza Fernandes, as visitas foram propostas para aproximação entre as comunidades acadêmicas dos campi e a gestão do IFC. Por isso, ao longo destes meses, todas as unidades da instituição receberam a reitora, acompanhada pelos pró-reitores e servidores de outros setores estratégicos.

“A aproximação entre as unidades é importante para que estudantes e servidores conheçam e tenham acesso direto à gestão. Enquanto educadores em uma instituição pública, temos o dever e o compromisso de esclarecer à sociedade os caminhos e objetivos do IFC. Todos estamos aqui por escolha própria, seja enquanto servidor ou estudante, e precisamos entender nossos deveres e direitos na instituição”, destaca a reitora.

Texto e fotos: Cecom/Reitoria

Nos dias 25 e 26 de agosto, no Rio de Janeiro, realizou-se o XVII Workshop de Teses e Dissertações em Banco de Dados (WTDBD 2018). O evento é integrante do Simpósio Brasileiro de Banco de Dados (SBBD) e constitui-se em um fórum dedicado à discussão de trabalhos em andamento, desenvolvidos por estudantes em nível de Mestrado e Doutorado.

Além de proporcionar um ambiente construtivo para discussões, em que os alunos podem obter a opinião fundamentada de pesquisadores, experientes em Banco de Dados, a respeito de seus trabalhos, o fórum permite também que estudantes possam divulgar seus resultados parciais de pesquisa e ter uma avaliação preliminar de seus trabalhos. Além disso, trata-se de uma oportunidade para a interação de estudantes com uma banca de pesquisadores especialistas, que poderão sugerir e recomendar ações visando ao aprimoramento da pesquisa apresentada.

Entre os participantes desta edição, esteve presente o professor, do IFC Campus Camboriú, Angelo Augusto Frozza, que, na ocasião, defendeu o projeto de sua tese de Doutorado “A Process for Schema Extraction of Aggregate-Oriented NoSQL Databases with Emphasis on Geographic Data”.

“Bancos de dados NoSQL não têm esquemas ou permitem esquemas flexíveis. Esta característica é adequada para vários domínios de aplicações, tais como redes sociais, aplicações Web e Internet das Coisas. Porém, é crescente o interesse em manipular esquemas de BD NoSQL, por exemplo, para tarefas como integração de BD. Na minha tese, proponho um processo para extração de esquemas de BD NoSQL orientados a agregados (com possíveis dados geográficos) e a produção de visões RDF a partir dos esquemas criados. Até o momento, não há trabalhos com uma abordagem tão abrangente ou que tratem dados NoSQL geográficos, demonstrando que ainda há muito a ser feito nessa área”, explica o professor.

Os participantes do WTDBD também podem participar do evento anual de pesquisa mais importante do país na área de bancos de dados. As últimas edições do SBBD têm estimulado grandemente a integração e cooperação de estudantes, professores, pesquisadores e profissionais da área.

Texto: Cecom/Reitoria, com informações do professor Frozza.

O Instituto Federal Catarinense (IFC) disponibiliza a seus professores e  técnicos a Cartilha do Servidor. O material, apresentado em formato digital (pdf), pode ser baixado aqui.

A cartilha detalha os direitos, deveres e procedimentos relativos ao trabalho do servidor público, contendo informações sobre planos de carreira, desenvolvimento profissional, estágio probatório, auxílios e gratificações, férias e saúde, entre outras. Ela traz ainda detalhes específicos sobre a atuação no IFC – como a missão e os valores do Instituto – e dicas para que o servidor realize um bom atendimento.

“O objetivo da Cartilha é orientar os servidores do IFC em relação a sua vida funcional, de forma rápida e prática”, explica o coordenador de Desenvolvimento de Pessoal e Qualidade de Vida do Instituto, Roni Pichetti. “O material foi elaborado a partir do esforço conjunto dos servidores da Diretoria de Gestão de Pessoas e é baseado no Manual do Servidor, que também está disponível no subsite da DGP.”

A Diretoria oferece ainda um canal de comunicação para receber o feedback dos servidores sobre a Cartilha. Sugestões, elogios ou críticas podem ser enviados para o e-mail dgp@ifc.edu.br.

Texto: Cecom /Reitoria/Thomás Müller