Novos gestores do IFC tomaram posse

Na última quarta-feira, 12 de fevereiro, realizou-se a cerimônia de recondução ao cargo de reitora e posse dos diretores gerais de 12 campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC), no auditório da Escola Técnica do SUS de Blumenau – ETSUS Blumenau “Dr. Luiz Eduardo Caminha”, em Blumenau.

Estiveram presentes Sônia Regina de Souza Fernandes, reitora do IFC; Leandro Rodrigues da Silva, representante do prefeito municipal de Blumenau, Mário Hildebrandt; Osvaldo da Silva Sobrinho, coordenador da Coordenadoria Regional de Educação – Blumenau, representando o secretário de Estado da Educação de Santa Catarina, Natalino Uggioni; Isabel Cunha, coordenadora da ETSUS Blumenau, representante da diretora da ETSUS, Claudia Vilela Lange; além de servidores e estudantes do IFC, autoridades e representantes da comunidade externa.

Na abertura da cerimônia, Leandro Rodrigues ressaltou a importância da educação pública. “Nesta caminhada da administração municipal, conhecemos o trabalho da professora Sônia, que é muito firme na defesa dos interesses do Instituto Federal. Blumenau é uma cidade que conquistou há pouco tempo um campus da Universidade Federal. Temos uma luta histórica pela federalização da Furb e orgulha-nos muito ter o IFC e sediarmos a sua Reitoria. Eu também tenho origem na escola pública, portanto, entendo que, ao tomarem posse, os gestores reafirmam um compromisso muito grande, seja com a educação pública, que é o alicerce da grandeza do País, mas também com a defesa da democracia. Temos que nos manter – com base em princípios, metas e ações – firmes no propósito para entregamos, especialmente no trabalho do IFC, a possibilidade aos jovens de transitar de patamar social, para que possam construir uma sociedade melhor”, destacou ao relembrar que é egresso da universidade pública e também do IFC Campus Camboriú, onde fez curso técnico em 2002.

Posses

No primeiro ato de posse, Sônia Fernandes foi reconduzida ao cargo de reitora da Instituição para o quadriênio 2020-2024, sendo este um ato simbólico, pois a cerimônia oficial realizou-se em 28 de janeiro, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

Na sequência, os ex-diretores de campus receberam a homenagem pela contribuição durante a gestão. Na ocasião, Rosângela Aguiar Adam, ex-diretora geral do Campus Videira, discursou em nome da equipe. “Muito nos honra ter participado do IFC, que cresceu muito nestes quatro anos. Tal crescimento perpassou pelo trabalho e dedicação de todos. Se somos grandes, é porque trabalhamos juntos, acreditamos e oferecemos cada vez mais à comunidade uma educação pública, gratuita e de muita qualidade. O IFC foi crescendo e junto crescemos também nós, como pessoas. Unidos ajudamos no desenvolvimento de nossas regiões, formamos muitos estudantes, contribuímos na qualificação das pessoas, possibilitando uma qualidade de vida melhor, a partir da profissionalização, e mudamos a vida das pessoas, demos oportunidades a quem não teria nenhuma se não fosse o IFC”, destacou a professora.

Logo após, a reitora deu posse aos novos diretores-gerais dos campi: Cleder Alexandre Somensi (Araquari); Aldelir Fernando Luiz (Blumenau); Eder Aparecido de Carvalho (Brusque); Sirlei de Fátima Albino (Camboriú); Rudinei Kock Exterckoter (Concórdia); Tiago Lopes Gonçalves (Fraiburgo); Douglas Hörner (Ibirama); Eduardo Butzen (Luzerna); André Kuhn Raupp (Rio do Sul); Jorge Luís de Souza Mota (Santa Rosa do Sul); Adalto Aires Parada (São Francisco do Sul); e Jaquiel Salvi Fernandes (Videira).

Esta nova gestão de diretores-gerais é composta por professores. Nos agradecimentos, todos reafirmaram o compromisso de trabalhar pelo avanço do IFC baseado na missão institucional.

Entre os empossados, Eduardo Butzen, único reconduzido ao cargo, destacou a importância de se trabalhar e pensar institucionalmente no âmbito do Colégio de Dirigentes (Codir). “Estar à frente da direção-geral novamente é uma enorme responsabilidade. O sentimento de ainda poder contribuir para o fortalecimento do campus e do IFC, de não ter concluído uma etapa, me fez aceitar esse desafio. Mas não podemos pensar apenas no nosso campus, é preciso pensar na instituição, nas tomadas de decisões no Codir, para a consolidação de todo IFC”, declarou o diretor-geral do Campus Luzerna.

Diretora-geral do Campus Camboriú, Sirlei de Fátima Albino é a primeira mulher eleita para o cargo no campus em 66 anos de história e também a única nesta gestão de diretores. “Gestão não se faz sozinha, se faz em equipe. Por isso agradeço a cada um da equipe que aceitou esse desafio comigo. Daremos continuidade ao bom trabalho pelo IFC. O fato de ser a única diretora-geral não é motivo de orgulho, outras servidoras também deveriam pensar em ocupar os cargos de direção”, enfatizou.

No encerramento da cerimônia, Sônia Fernandes agradeceu aos membros da gestão anterior dos campi e da Reitoria, destacando algumas características que foram fundamentais para o reconhecimento do trabalho realizado. “Ser reconduzida pelos três segmentos – professores, técnicos e estudantes – é uma responsabilidade ainda maior. No contexto em que a defesa do outro, dos direitos, da educação como bem público, a defesa dos diferentes e dos desiguais, faz-nos pensar em muitas coisas e agradecer a esse conjunto de questões que permeiam nossas vidas. Agradecer significa assumir compromissos com aqueles que acreditam no compromisso e no respeito a esses processos”, ressaltou.

Ao retomar o histórico da Rede Federal, a reitora pontuou aos novos diretores que não se pode esquecer a origem do IFC. “Na condição de gestores, em que estamos agora, nós não podemos esquecer que a educação é um bem público para todos. Devemos continuar nesta defesa de que a educação continue sendo um bem público, gratuito, direito de todos e dever do Estado. Quando assumimos um cargo, estamos nos comprometendo com a Constituição, com a Lei de Diretrizes Básicas, com a Lei que nos cria e toda nossa questão institucional. Nosso desafio é trabalhar para a consolidação da Rede Federal, pela oferta de educação, pela permanência e pelo êxito de nossos estudantes, pelas condições de trabalho dos servidores e pelo desenvolvimento de Santa Catarina. Precisamos nos colocar no lugar do outro e zelar pelo bem público”, reforçou a reitora ao fazer um relato sobre a atual situação dos Institutos Federais.

Consuper

O período da tarde foi reservado para a posse dos membros titulares e suplentes do Conselho Superior do IFC (Consuper) para o biênio 2020-2021. A mesa de cerimônia foi composta pela reitora Sônia Fernandes e pela secretária do Consuper, Tábata Dias.

Após a execução do Hino Nacional e da abertura oficial da cerimônia por parte da reitora, os novos membros do Conselho dirigiram-se à mesa para assinar os termos de posse e posar para a foto oficial.

O evento teve sequência com a leitura da ata de posse pela secretária do Consuper. Em seguida, representantes dos diversos segmentos representativos do Consuper fizeram discursos de agradecimento.

Finalizando o evento, a professora Sônia fez uma breve fala, na qual destacou a importância do Conselho enquanto órgão máximo do IFC e ressaltou que cada conselheiro deve atuar amplamente como representante de seus segmentos, e não de suas unidades.

Depois do encerramento da cerimônia, a reitora do IFC conduziu uma apresentação sobre o panorama atual do Instituto, para conhecimento e orientação dos novos conselheiros.

O Consuper é o órgão colegiado máximo do Instituto – constando, no organograma do Instituto, acima do dirigente máximo. De caráter deliberativo e consultivo, é composto pela reitora e por representantes dos estudantes, professores e servidores técnico-administrativos da Instituição – bem como de egressos, do Ministério da Educação, dos diretores-gerais dos campi e da sociedade civil. A partir deste mandato, o Conselho conta ainda com representantes das entidades de classe dos trabalhadores do Instituto.

Cabe ao Consuper, entre outras atribuições, discutir e aprovar diretrizes político-educacionais do IFC; aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Plano Político Institucional do Instituto – assim como os regulamentos internos e as propostas orçamentárias dos campi e da instituição com um todo; e deliberar sobre a criação ou extinção de cursos e unidades.

Acesse aqui a galeria de fotos da cerimônia.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães e Thomás Müller
Foto: Cecom/Reitoria

Em entrevista, reitora do IFC fala sobre desafios do novo período de gestão

Ao ser reconduzida ao cargo de reitora do Instituto Federal Catarinense (IFC), Sônia Regina Fernandes, fez um balanço de sua gestão anterior e também pontuou os desafios a serem enfrentados neste novo período. Confira abaixo a entrevista completa.

1) Qual foi o motivo que a levou a concorrer novamente ao cargo de reitora do IFC?

As razões passam pela necessidade, identificada por mim e outros membros da gestão e da comunidade acadêmica, de se consolidar o planejamento institucional e alguns processos, estratégias e ações implantados pela gestão nos últimos quatro anos bem como garantir a continuidade de uma concepção de Educação como bem público, laica, gratuita e de qualidade socialmente referenciada. As pessoas que me apoiaram na busca por uma possível recondução entenderam, como eu, que seria necessário um pouco mais de tempo para atingir esses objetivos.


2) Quais foram os principais êxitos da sua primeira gestão? E quais serão os principais desafios para o novo período?

Podemos destacar o avanço nos processos de institucionalização em todas as pró-reitorias. Na Proad, por exemplo, temos as compras institucionais e o trato do orçamento com uma visão institucional. No âmbito da Proen, Propi e Proex, os trabalhos articulando Ensino, Pesquisa e Extensão, a reformulação de cursos e a própria constituição das diretrizes de ensino médio integrado, feita por um trabalho bastante democrático e participativo, com representação dos segmentos e o devido tempo para pensar essas dimensões.

Tivemos ainda o avanço nos índices de matrícula e aprovação, bem como diminuição nos números de retenção. Houve melhorias na visibilidade institucional; assumimos representações importantes no âmbito externo – principalmente no Conif, representando a Rede em espaços como o Conselho Nacional de Educação e a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres).

Outra grande conquista nestes quatro anos – e que precisa ser consolidada – foi o fortalecimento da ideia de pertencimento a uma única instituição, de que somos todos IFC. Em função da própria origem do Instituto, por um tempo, ainda se achava que cada campus era uma entidade separada; com o tempo, conseguimos desenvolver uma identidade institucional.

Daqui em diante, nosso principal desafio, com certeza, passa pela permanência e êxito dos nossos estudantes. Garantir que os alunos que chegam ao IFC se apropriem do conhecimento historicamente produzido no campo profissional que escolheram, concluam essa trajetória formativa num tempo razoável e consigam se inserir com sucesso no mundo do trabalho ou na continuidade de suas carreiras acadêmicas.

Temos também o desafio orçamentário: a manutenção da viabilidade da Instituição diante dos cortes, da Emenda Constitucional 95 e das reformas conduzidas no cenário nacional.

3) Um dos pontos focais de sua primeira gestão foi a ênfase em planejamento estratégico. Quais você acha que foram os principais resultados obtidos, e quais são os itens mais importantes incluídos no planejamento para o próximo período?

Na verdade, a ênfase foi no planejamento institucional; o planejamento estratégico é parte desse esforço. É uma maneira, na minha concepção, de profissionalizar os nossos processos; de os gestores entenderem que não se faz gestão sem planejamento, princípios e objetivos; sem metas a atingir. Assim sendo, o planejamento se constitui em uma ferramenta de gestão fundamental – e que, por sua própria definição, tem que ser acompanhado e avaliado porque, a partir daí, conseguimos compreender o que atingimos ou não e que precisa ser melhorado ou modificado.

Os resultados do planejamento estratégico do primeiro quadriênio se colocam em várias questões, como o êxito orçamentário, a formação continuada dos nossos quadros de servidores, melhorias no índices de matrículas e no desempenho de nossos estudantes em avaliações externas como o Enade e o Pisa, entre outras enfim, no conjunto das nossas missão e visão institucionais. Me parece que a conseguimos avançar bastante nesse sentido – principalmente no que se refere a estabelecer o IFC com uma referência nacional. E acredito que o trabalho coletivo e o compromisso que o Codir anterior tinha em relação a isso foi essencial para que obtivéssemos êxito nessas dimensões.

Como eu mencionei anteriormente, todo planejamento precisa de acompanhamento, monitoramento e avaliação; sua retroalimentação. Portanto, ele tem validade, e os itens que porventura precisem ser atualizados serão tratados nos respectivos espaços colegiados – Codir, Consuper, Consepe – e incluídos se for necessário.

Na minha compreensão, o maior desafio do Planejamento Institucional se refere à nova equipe gestora, já que tivemos uma renovação de praticamente 100% de nossos diretores-gerais de campus e também de parte significativa das pró-reitorias e suas respectivas equipes. É imprescindível fazer com que esses novos atores se apropriem do planejamento, de sua relação com as políticas nacionais e possíveis ações internacionais, pra que a gente possa dar conta dessa tarefa.

4) O IFC obteve, durante o último quadriênio, diversas conquistas obtidas a partir de recursos extraorçamentários. Quais seriam as principais destas conquistas? E essa busca por recursos extraorçamentários continua nesta nova fase?

Tivemos, no último quadriênio, redução do orçamento previsto pela Lei Orçamentária Anual. Então, fomos buscar recursos fora do orçamento, o que permitiu que conseguíssemos terminar obras em andamento da gestão anterior – ou, em alguns casos, paradas. Conseguimos dar conta de novos laboratórios, equipamentos e maquinário.

Conseguimos, no total, um montante em torno de R$18 milhões, tanto junto à Setec, por meio de Termos de Execução Descentralizada (TED) quanto por emendas parlamentares. Fizemos um movimento já em 2019, junto à bancada catarinense na Câmara Federal, para conseguir emendas individuais e de bancada. A empreitada rendeu resultados satisfatórios; teremos uma emenda de bancada para rubrica de custeio – o que vai nos ajudar a viabilizar reformas e melhorias estruturais em alguns espaços e também a aquisição de materiais revitalizar outras estruturas. Houve ainda a busca incessante de nossos professores – principalmente os doutores – para viabilizar processos por meio de editais da Capes, do CNPq e outras agências e fomento.

A continuidade da busca por recursos extraorçamentários se faz cada vez mais necessária, uma vez que não se tem certeza, no âmbito da Setec, sobre o montante que cada Instituto terá – principalmente para fazer investimentosou sobre quais os critérios da secretaria e do MEC nesse sentido. Então, os esforços continuam; já estamos novamente nos articulando para buscar recursos junto à bancada catarinense, à Setec e outras instâncias, para atender da melhor forma possível os investimentos previstos em nosso planejamento institucional.

5) Sua atuação como reitora foi incisiva na defesa da Educação Pública. Nesse sentido, quais são os desafios a serem enfrentados nessa nova gestão?

A defesa da Educação Pública é um princípio constitucional – e também político e pedagógico, na minha compreensão – do qual não se é possível abrir mão. Continuaremos defendendo a Educação pública, gratuita e laica como dever do estado e direito de todos, por meio do acesso, da permanência e do êxito de nossos estudantes, da qualificação dos nossos servidores e da bsuca incessante de recursos nos espaçoes que transcendem nossa instituição, dando visibilidade ao IFC e à rede, Assim, mostramos o quanto a Educação blica interiorizada (como é o caso dos Institutos, que ocupa espaços onde não havia a presença da Educação Federal, seja no ensino médio integrado, seja no ensino superior e pós-graduação) faz diferença e ajuda no desenvolvimento do país, ampliando o acesso ao ensino de qualidade para a população eu ficava à margem dese direito. Essa bandeira continua, e eu tento, sempre que possível, que essa é a função da Educação Pública. Os brasileiros e brasileiras pagam muitos impostos e a população menos privilegiada, responsável por parte importante dessa contribuição, acaba não tendo acesso a esses direitos. Na condição de gestora pública, eu devo zelar por esse direito e buscar a melhor forma de fazê-lo. Então, a defesa da educação pública será inconteste, bem como o trabalho pela ampliação destas possibilidades.

E, para finalizar, gostaria de ressaltar o quanto agradeço à comunidade do IFC por ter sido reconduzida com o voto da maioria dos três segmentos – estudantes, técnicos e professores. É uma alegria, um reconhecimento do trabalho desenvolvido. Ao mesmo tempo, aumenta responsabilidade, enquanto gestora, de se desenvolver um trabalho responsável e comprometido com a educação pública.

Entrevista: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Foto: Luís Fortes/MEC

Publicados os anais dos trabalhos apresentados na Micti 2018

Estão disponíveis para consulta todos os trabalhos apresentados por estudantes e servidores do Instituto Federal Catarinense (IFC) durante a Mostra Nacional de Iniciação Científica Tecnológica Interdisciplinar realizada no Campus São Bento do Sul, em novembro de 2018.

Publicação “Anais da Micti 2018” é composta por 250 trabalhos de ensino, pesquisa, extensão e cultura em diferentes áreas de conhecimento e áreas temáticas. São elas: Cultura; Extensão (Comunicação, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Multidisciplinar, Saúde, Trabalho, Tecnologia e Produção) e Pesquisa (Ciências Agrárias, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, Multidisciplinar, Linguística, Engenharias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Ciências Biológicas). Todos os trabalhos estão disponíveis para consulta na página de publicações do IFC.

Relembre como foi a apresentação de alguns dos trabalhos apresentados na Micti 2018: 

Apresentações dos trabalhos dos estudantes na Micti foram feitas em banner e comunicação oral

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Foto: Cecom/Reitoria

Professora Sônia Fernandes é reconduzida ao cargo de reitora do IFC

A professora Sônia Regina de Souza Fernandes foi oficialmente reconduzida ao cargo de reitora do Instituto Federal Catarinense (IFC), para o quadriênio 2020-2023, em cerimônia realizada no último dia 28 na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Sônia foi eleita para o cargo em consulta realizada em setembro de 2019, na qual obteve obteve 35,2% dos votos da comunidade acadêmica.

Em seu discurso de posse, após um breve panorama sobre a realidade e os desafios enfrentados pelo IFC, a reitora reafirmou seu compromisso com o acesso e permanência dos estudantes e com a educação profissional e tecnológica do país. Sônia falou ainda sobre a manutenção da democracia no processo de escolha de dirigentes das instituições federais de ensino.

A cerimônia contou com a presença do ministro da Educação, Abraham Weintraub, do secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima – que, na ocasião, deu posse ao reitor da Universidade Federal do Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo -, dos reitores Luciana Miyoko Massukado (IFB), Rosana Cavalcante dos Santos (IFAC), Paulo Henrique Gomes de Lima (IFPI), Rafael Barreto Almada (IFRJ) e Willian Silva de Paula (IFMT).

Perfil da reitora – Sônia Regina de Souza Fernandes é professora e pesquisadora com experiência na área da Educação Básica e Superior. É graduada em Pedagogia pela Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), e tem Mestrado e Doutorado em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, incluindo um período sanduíche na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Trabalhou como professora na Educação Municipal em Criciúma/SC, e integra o quadro docente do Instituto Federal Catarinense (IFC) desde 2010, lecionando no Mestrado em Educação da instituição e também no Mestrado Profissional ProfEPT, voltado para docentes da Educação Profissional e Tecnológica. No Instituto, coordenou o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e o setor de Ensino Superior – além de atuar como reitora no período 2016-2019.

Sônia foi, ainda, coordenadora do Câmara de Ensino do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e, em fevereiro, assume a vice-presidência de Assuntos Acadêmicos do Órgão.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller, com informações do MEC e do Conif
Fotos: Luis Fortes/MEC

Campus São Bento do Sul forma suas primeiras turmas de ensino técnico integrado ao ensino médio

O Campus São Bento do Sul do Instituto Federal Catarinense encerrou suas atividades de 2019 de um jeito muito especial: foram realizadas as primeiras formaturas das turmas do Ensino Técnico integrado ao Ensino Médio. Cerca de 90 estudantes dos cursos técnicos integrados em Automação Industrial, Informática e Segurança do Trabalho puderam celebrar com amigos e familiares a conclusão desta etapa de sua trajetória escolar, após três anos fazendo parte da instituição.

A cerimônia aconteceu na Sociedade Desportiva Guarani, em São Bento do Sul, dia 19 de dezembro, e contou com a presença de servidores do IFC e de parentes e amigos dos formandos, além de membros da comunidade. A solenidade foi conduzida pela técnica em assuntos educacionais Renata Chiquetti Machado, e teve a participação da professora Nágila Cristina Hinckel para anunciar os nomes dos concluintes na entrega dos certificados.

O pró-reitor de administração do IFC, Stefano Moraes Demarco, presidiu a cerimônia, representando a reitora Sônia Regina de Souza Fernandes. Do campus São Bento do Sul, foram parte da mesa o diretor-geral, professor Samuel Henrique Werlich, o diretor de desenvolvimento educacional, professor Alessandro Iavorski, a coordenadora do curso de automação industrial, professora Maria Flávia Soares Pinto Carvalho, o coordenador do curso de informática, professor Fernando José Muchalski, o coordenador do curso de segurança do trabalho, professor Wilson José Caldeira e também o vereador Peter Alexandre Kneubuehler, como representante do poder público municipal.

Por se tratar de formação em cursos técnicos, os formandos prestaram juramentos relacionados as profissões que se tornaram aptos a exercer com a conclusão dos cursos. Foram juramentistas as alunas Júlia Alves Rackow, Fernanda Rank de Sousa e Karina Kunze, dos cursos de Automação Industrial, Informática e Segurança do Trabalho, respectivamente. Para proferir os discursos dos formandos, as alunas Maria Eduarda Verbinenn, Raquel Valentini da Silva e Lilian Nardo Pires foram escolhidas as oradoras das turmas de Automação Industrial, Informática e Segurança do Trabalho, nesta ordem.

Além dos alunos, professores do campus também discursaram, na posição de paraninfos das turmas. A professora Maria Flávia Soares Pinto Carvalho foi a paraninfa da turma de automação industrial, a docente Ana Paula Pereira Villela foi paraninfa da turma de informática e o professor Henrique Valadão de Oliveira foi paraninfo da turma de segurança do trabalho. A solenidade ainda teve os discursos do diretor-geral, Samuel Henrique Werlich, do vereador Peter Alexandre Kneubuehler, e do pró-reitor Stefano Moraes Demarco.

Os paraninfos e patronos das turmas receberam homenagens dos alunos: os formandos da automação industrial entregaram uma lembrança a professora Maria Flávia Soares Pinto Carvalho e também ao professor Roni Richard Fuckner, patrono da turma. Os homenageados do curso de informática foram a professora Ana Paula Villela e o professor Diego Teixeira Witt, escolhido patrono. E na turma de segurança do trabalho as homenagens foram para os professores Henrique Valadão de Oliveira e Bruno Nunes Batista, que foi o patrono da turma.

A cerimônia contou com momentos de muita alegria, emoção e agradecimentos por toda a trajetória vivida pelos alunos e também pelos servidores do campus nestes três anos de convivência. Vale destacar a bonita homenagem da aluna Lilian Nardo Pires em seu discurso de oradora ao professor Gilberto Cechella, falecido no início de 2019.

Confira abaixo algumas fotos do evento:

Texto e imagens: Cecom/SBS

IFC disponibiliza módulo Egressos no SIGAA

A partir deste ano, o IFC passa a contar com módulo específico no Sistema integrado de gestão de atividades acadêmicas (SIGAA) para gestão e acompanhamento dos egressos. Implantado por meio de uma parceria com Instituto Federal do Pará (IFPA), o módulo foi instituído a pedido da Pró-reitoria de Extensão do IFC.

De acordo com o pró-reitor de Extensão do IFC, Fernando Garbuio, essa será uma ferramenta importante para a organização das atividades ligadas aos egressos. “Dentre outras funcionalidades, o sistema permite, em tempo real, acompanhar os formados/egressos nos diferentes cursos e campi do IFC. Possibilita também aplicar pesquisas sobre os egressos, convidá-los para atividades na instituição e ainda divulgar oportunidades de emprego e cursos”, apresenta Garbuio.

“Ao final do curso, os formandos devem atualizar seus dados cadastrais junto ao SIGAA, pois é a partir deste cadastro que eles continuarão conectados com o IFC. A manutenção deste vínculo é importante para a instituição e também para o egresso que terá oportunidades de continuar acompanhando as atividades do IFC e receber informações relevantes para sua área de formação”, explica o diretor de Extensão, Éliton Pires

Este módulo possui uma área pública para consulta de informações gerais. Clique aqui para conhecer.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães

3ª Agrotec reuniu cerca de 700 participantes no IFC Santa Rosa do Sul

Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Santa Rosa do Sul promoveu a 3ª Exposição Tecnológica da Agricultura Familiar (Agrotec), no dia 23 de novembro, com a presença de aproximadamente 700 pessoas, que tiveram a oportunidade de conhecer melhor os trabalhos desenvolvidos no IFC, bem como os produtos das 20 organizações e empresas que apresentaram suas novas tecnologias, máquinas e produtos voltados ao desenvolvimento da agricultura familiar. As apresentações dos projetos deram-se em 33 pontos de visitação, distribuídos em todo o campus na forma de estandes, e em 17 minicursos ministrados pelos acadêmicos, egressos, servidores e empresas parceiras.

Segundo os organizadores, um ponto importante do evento é a exposição dos estudantes para a comunidade sobre os trabalhos e projetos de ensino, extensão, pesquisa e inovação desenvolvidos durante todo o ano, sob orientação dos servidores e em parceria com as organizações e empresas.

“A Agrotec diferencia-se dos outros eventos institucionais por estar inteiramente voltada para o desenvolvimento da agricultura familiar, visando abrir as portas do IFC para toda a comunidade. É um dia de visitação, de aprendizado, de troca de experiências, partilha de conhecimento e fortalecimento das parcerias com associações, cooperativas, produtores, organizações e empresas que recebem nossos estudantes para realização de estágio, que podem vir a ser seus próximos colaboradores. Momento importante também para os próprios produtores que visam melhores resultados com a aplicação das tecnologias apresentadas no IFC”, destaca Mauricio Duarte Anastácio, coordenador-geral de Extensão no Campus Santa Rosa do Sul.

Participantes tiveram a oportunidade de conhecer a produção de Kokedamas (técnica japonesa de jardinagem com plantas e musgos), cultivo de shiitake em toras de eucalipto, cultura da pitaya, produção e perspectivas e produção de embutidos, projeto de coleta, produção e doação de mudas de frutíferas, realizado com apoio do Sicoob Credija, que visa diversificar o cultivo de frutas e, ao mesmo tempo, recuperar nascentes e áreas de preservação permanentes. Também a Feira da Agrobiodiversidade, realizada por produtores que puderam expor seus produtos como os doces, geleias, queijos, cogumelos, pães, artesanato, dentre outros itens que valorizam o produtor rural e a geração de renda em toda a cadeia socioeconômica da região.

Organizadores do evento buscaram junto ao mercado oportunidades tecnológicas que promovam geração de renda nas pequenas propriedades rurais características do sul catarinense, agregando em qualidade para a vida do campo, além de tornar a instituição uma referência nas atividades que desenvolve, sendo uma vitrine aos participantes e expositores do evento, para adquirir novos conhecimentos e melhorar a produção.

“O evento chegou a esta edição mais fortalecido. Agradecemos aos que se fizeram presentes e colaboraram para a realização da 3ª Agrotec, tendo o IFC Campus Santa Rosa do Sul como instituição mediadora e executante de propostas que oportunizam o desenvolvimento e fomento da Agricultura Familiar”, finaliza Anastácio.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
com informações da Extensão
Fotos: Divulgação/organizadores

Estudantes conquistam ouro, prata e bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática

Uma medalha de ouro, uma de prata, duas de bronze e 13 menções honrosas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2019). Esse é o resultado da dedicação dos estudantes, somada à educação de qualidade ofertada no Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Blumenau.

Em um universo de 18 milhões de alunos que passaram para a segunda fase da Obmep, o campus classificou 31 estudantes. A segunda fase consistia em uma prova discursiva, composta de seis questões valendo até 20 pontos cada. A edição deste ano registrou um recorde de escolas participantes, foram 54.831, entre instituições públicas e privadas (desde 2017, a prova foi aberta para escolas particulares).

Além da Obmep, o campus classificou ainda 13 estudantes para a Olimpíada Regional de Matemática (ORM), que trouxe resultados também: duas menções honrosas. Os alunos que participam de ambas as Olimpíadas são dos cursos de ensino médio técnico integrado em Informática e Eletromecânica.

A aluna Tatiana Pasold, que levou o ouro, conta que sempre teve afinidade com Matemática, mas passou a gostar mesmo depois que participou da primeira olimpíada, em 2015. “Achei as questões interessantes, aplicáveis ao dia a dia, isso me aguçou a curiosidade”. Sobre a preparação, ela diz que treina muito a partir de provas anteriores, além de contar com um adicional: “o incentivo dos professores é essencial”.

Para o professor de Matemática Jeovani Schmitt, as possibilidades vão além do reconhecimento e da premiação com medalhas. “Os alunos premiados tornam-se referências positivas nas escolas, são preparados para participar de competições internacionais e podem receber bolsas para Programas de Iniciação Científica. A experiência é enriquecedora para a vida, para o currículo, e pode apontar direcionamentos para uma profissão do aluno”, observa ele.

Texto: Cecom/Blumenau| Gisele Silveira
Foto: Divulgação Obmep

Campus Blumenau é apresentado na tribuna livre das câmaras de vereadores da região

Nos meses de outubro e novembro, a diretora-geral pro tempore do Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Blumenau, Marilane Maria Wolff Paim, visitou câmaras de vereadores da região. Marilane ocupou a Tribuna Livre das Câmaras Municipais de Indaial, Timbó, Pomerode, Rio dos Cedros e Benedito Novo para falar dos cursos oferecidos e da importância do Instituto para o desenvolvimento da região. Em julho deste ano, a diretora também esteve na tribuna livre da Câmara de Blumenau.

Em um vídeo institucional, os vereadores puderam conhecer a estrutura do campus, como laboratórios, quadra poliesportiva, biblioteca e espaços de convivência, além das modalidades dos cursos oferecidos. Marilane citou o campus em números, ressaltando que, hoje, são ofertados dez cursos, do ensino médio técnico à pós-graduação, além de cursos de qualificação profissional. “São cerca de 1.100 estudantes em um espaço de aprendizado referenciado, que tem como missão proporcionar educação profissional, atuando em ensino, pesquisa e extensão, comprometida com a formação cidadã, a inclusão social, a inovação e o desenvolvimento regional”, afirmou.

As visitas às câmaras de vereadores são importantes para estreitar laços com o legislativo municipal e também para tornar o IFC cada vez mais conhecido na comunidade. “Câmaras e Institutos Federais são órgãos com objetivos em comum e, por isso, a intenção é caminhar de mãos dadas, buscando sempre o interesse dos cidadãos”, ressaltou Marilane.

Texto: Cecom/Blumenau | Gisele Silveira
Fotos: Setor de Comunicação de Indaial

Estudantes levam nove medalhas em Olimpíadas Nacional e Catarinense de Ciências e Química

Alunos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do Campus Blumenau foram premiados na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) e na Olimpíada Catarinense de Química (OCQ). Ao todo, foram três medalhas de ouro, quatro de prata e duas de bronze, além de seis menções honrosas.

A premiação oficial da ONC ocorreu em 28 de novembro, na Universidade de São Paulo (USP). Já a cerimônia de premiação da OCQ ocorreu em 4 de dezembro, no salão nobre da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Os alunos com medalhas de ouro, prata e bronze receberam certificados e medalhas. Os alunos com menção honrosa receberam certificados.

O estudante Victor Henrique D’avila, do terceirão do curso técnico de Eletromecânica integrado ao ensino médio, conquistou duas medalhas de bronze, uma na ONC e outra na OCQ. Victor já havia ficado entre os 40 melhores classificados na Olimpíada Catarinense de Química (OCQ), em 2018, o que o levou à Olimpíada Brasileira em 2019. “Eventos como esse nos incentivam a estudar e fomentam a busca por novas descobertas. Fiquei ainda mais feliz quando soube que seria premiado”, comemorou.

Para o professor de Química Hélvio Silvester Andrade de Sousa, a Olimpíada estimula e promove o gosto pela Matemática. “E é importante para os alunos testarem seus conhecimentos e para adquirirem mais experiência em avaliações externas, como Enem e vestibulares”, considerou.

Confira os premiados:

Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2019

Pedro Romero Rodrigues (1º ano) – Medalhista de Ouro

Roger Henrique Maldaner (1º ano) – Medalhista de Ouro

Pedro Henrique Fontoura de Souza (3º ano) – Medalhista de Ouro

Kaio Haruta (1º ano) – Medalhista de Prata

Melissa Radatz (1º ano) – Medalhista de Prata

Lucas Henrique Falk (2º Ano) – Medalhista de Prata

Victor Henrique Davila (3º ano) – Medalhista de Bronze

Vinicius Leite Bortolon (2º Ano) – Menção Honrosa

Bruno Gabriel Ronchi (3º Ano) – Menção Honrosa

Cássio Antônio Filippi (3º Ano) – Menção Honrosa

Olimpíada Catarinense de Química (OCQ) 2019

Pedro Romero Rodrigues (1º ano) – Medalhista de Prata

Victor Henrique Davila (3º ano) – Medalhista de Bronze

Roger Henrique Maldaner (1º ano) – Menção Honrosa

Fernanda Borges (1º ano) – Menção Honrosa

Guilherme Lettmann Penha (1º ano) – Menção Honrosa

Texto: Cecom/Blumenau| Gisele Silveira
Foto: Divulgação