Visitas técnicas complementam formação de estudantes do Campus Blumenau

As visitas técnicas proporcionam ao estudante o acesso a atividades que contribuem para a formação geral, ética, cultural e para o desenvolvimento do senso crítico, da responsabilidade social e da cidadania. No Campus Blumenau, as visitas técnicas fazem parte da formação do estudante do ensino médio técnico à pós-graduação. Do segundo semestre de 2018 a abril de 2019, foram cerca de 10 visitas.

Uma aula prática de Segurança do Trabalho no Corpo de Bombeiros de Blumenau. Foi assim para os calouros dos cursos técnicos integrados ao ensino médio. Na teoria, eles estudaram “classes de incêndios” e “tipos de agentes de extintores para cada incêndio”. Na prática, participaram de técnicas de combate, conheceram a dinâmica do batalhão no uso de equipamentos de proteção individual e coletiva. Para a professora Fernanda Zendron, a visita técnica permite ao aluno mais proximidade com o tema estudado. “Além de ser instrumento de motivação para os estudantes, é uma forma dinâmica de vivenciar o conteúdo pedagógico”.

O acadêmico de Engenharia Elétrica Igor Henrique Firmino de Deus, que foi com a turma para a Usina Hidrelétrica Salto Pilão, em Apiúna, diz que já tinha estudado sobre o fornecimento de energia elétrica, mas nada foi tão grandioso quanto ver na prática uma unidade geradora de energia. “É impactante e certamente mudou nossa visão enquanto engenheiros”. Ele diz que foi possível desenvolver trabalhos a partir de conhecimentos adquiridos na visita. “Recentemente, tivemos que elaborar para uma disciplina o orçamento de uma Central Geradora Hidrelétrica, e o conhecimento complementar à teoria foi o que guiou a equipe no desenvolvimento do trabalho”, conta.

A visita técnica permite observar a realidade de uma empresa em pleno funcionamento, ver como é a dinâmica dos setores e a tecnologia aplicada pela organização em seus produtos e processos. Na visita à empresa Karsten, de Blumenau, a aluna do terceirão do curso técnico de Eletromecânica Ana Carolina Tozatti pôde ver toda a base teórica sobre máquinas elétricas, instalações elétricas e peças. “Tive a oportunidade de ver o funcionamento dos equipamentos que nós estudamos durante esses três anos. Cada etapa, com uma máquina diferente, com diferentes tipos de aços para que se tenha o melhor resultado nos produtos. Ver o trabalho sincronizado das inúmeras máquinas durante o processo de tecelagem, é fascinante”, relata.

Para o professor de Empreendedorismo Eduardo Villar, as visitas técnicas servem como instrumento para o professor ligar aos conteúdos que trabalhou em sala. “A importância está em dar vida ao conteúdo, mostrar a aplicabilidade do conhecimento e também quebrar a rotina da sala de aula. No caso do ensino médio integrado ao técnico, recebo relatos de estudantes que, por meio de visitas técnicas, motivaram-se para estudar algumas matérias percebidas como mais difíceis e que também se identificaram com a profissão ou atividade técnica que estão estudando”, observa ele.

Além das visitas ao Corpo de Bombeiros, à Karsten e à Usina Hidrelétrica Salto Pilão, houve ainda visitas técnicas à Rota das Cachoeiras de Corupá, à Termoelétrica Jorge Lacerda, à UFSC de Florianópolis, à empresa de Tecnologia AMcom.

Visitas técnicas no IFC – As visitas técnicas no IFC são regulamentas pela Resolução nº 21/2017. Dentre os objetivos estão promover integração teoria e prática, contextualizando saberes; proporcionar a interação dos discentes do IFC com o mundo do trabalho, processos e serviços in loco; propiciar o aprimoramento da formação profissional e pessoal; promover a ampliação do conhecimento de mundo e oportunizar o contato dos discentes com outros espaços de aprendizagem. A viabilidade financeira para as saídas é analisada pela Direção-geral do campus, de acordo com a dotação orçamentária.

Texto e Imagens: Cecom/Blumenau/Gisele Silveira

Comissão de Ética organiza visitas educacionais aos campi

A Comissão de Ética do IFC realiza, desde o ano passado, uma série de visitas aos campi da Instituição com o objetivo de orientar a comunidade acadêmica as atribuições e o funcionamento do órgão.

Até agora, quatro unidades já foram visitadas pelo projeto: Concórdia, Blumenau, Abelardo Luz e Brusque. os próximos encontros, que serão marcados em breve, serão nos campi de São Francisco do Sul e Araquari.

As atividades incluem uma apresentação ministrada pela equipe da Comissão e o posterior adereçamento de perguntas propostas pelos participantes. “Nós colocamos qual o papel da Comissão, seus objetivos, como é o nosso funcionamento interno, exemplificando cada ponto com casos específicos. Assim, fica mais palpável para a comunidade acadêmica entender o que é o Código de Ética e como agir de forma a atender suas disposições”, diz a secretária executiva do órgão, Márcia Xavier. “Com esses encontros, o órgão cumpre não só sua função educativa, como também a preventiva”.

A secretária executiva da Comissão de Ética explica quais as dúvidas mais frequentes apresentadas durante as reuniões. “Uma questão comum é relativa à atuação de servidores em setores externos – ou seja, em que casos é possível atuar profissionalmente de forma concomitante ao serviço público. Também há muitas perguntas sobre o comportamento correto nas redes sociais. Notamos ainda que há confusão sobre as atribuições da Comissão de Ética, da Ouvidoria ou da Corregedoria; ao conhecer mais a fundo a Comissão e seu funcionamento, as pessoas passam a entender melhor que tipo de demandas devem ser encaminhadas a nós”

De acordo com Márcia, a iniciativa prevê visitas a todos os campi; no entanto, o bloqueio de verbas impingido pelo Governo Federal ao IFC e às demais instituições federais de Ensino Superior fizeram com que o projeto sofresse uma pausa em seu cronograma. “A intenção era dividir a Comissão em equipes de dois ou três membros e visitar cada uma das unidades. Mas, devido a essa questão do contingenciamento, tivemos que desacelerar o projeto”. Mesmo diante desse quadro, estão mantidas visitas aos campi de São Francisco do Sul e Araquari. 

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Divulgação/Comissão de Ética

Escolha de representantes locais para eleição do Consepe ocorre na próxima quinta (13)

Está aberto o processo de eleição de candidatos dos campi e da Reitoria às vagas de representantes docentes, técnico-administrativos e discentes (e seus suplentes) para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC (Consepe). O procedimento é válido para o próximo mandato do órgão, que vai de julho de 2019 a julho de 2021.

Primeiramente, serão escolhidos um representante e um suplente locais para cada segmento (estudantes, professores e técnicos) nos campi e na Reitoria.  Posteriormente, os eleitos escolherão entre si a ocupação das três vagas disponíveis para cada segmento (e mais três para suas respectivas suplências) no Consepe.

Os interessados em participar devem se candidatar durante as Assembleias Locais que serão realizadas em cada unidade para este fim, na próxima quinta-feira, dia 13 de junho, pelas Comissões Eleitorais locais. Os pré-requisitos a serem cumpridos pelos candidatos estão disponíveis no Edital de Convocação e Normas sobre as Eleições – que traz ainda outras informações importantes, como o cronograma do processo, as regras a serem seguidas para escolha dos representantes locais e demais detalhes do processo eleitoral.

Importância da representatividade – O Consepe é um órgão normativo e consultivo, cuja função é prestar apoio e a assessoramento ao processo decisório a Reitoria no que diz respeito às políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC.  O Conselho tem atribuições que interferem diretamente em assuntos que têm relação importante e direta com a vida acadêmica – como, por exemplo, ajudar a definir diretrizes e estratégias referentes a essas atividades, avaliar e emitir pareceres sobre Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do Instituto, auxiliar na construção e aprovar o calendário acadêmico e emitir parecer sobre processos de criação, extinção e reformulação de cursos, entre outras.

Nesse contexto, a representação e participação de todos os segmentos que formam a comunidade acadêmica do IFC – estudantes, servidores técnico-administrativos e professores – é crucial para que a análise das matérias apreciadas pelo conselho atendam aos anseios, demandas e necessidades de todos.

Saiba mais sobre o Consepe consultando a página do Conselho e o seu Regimento Interno. E não deixe de participar da assembleia de escolha de representantes locais da sua unidade – seja como candidato(a), seja como eleitor. Sua contribuição é fundamental para que as políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC sejam definidas com base no debate e na representatividade.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

IFC celebra Semana Nacional do Meio Ambiente com Atividades em diversos campi

O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado em todo o planeta no dia 5 de junho. A data é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo promover atividades de proteção e preservação das belezas e recursos naturais – bem como conscientizar a sociedade e os governantes de todo o planeta sobre os perigos de se negligenciar os cuidados com a natureza.

o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado desde 5 de junho de 1972 – data em que teve início a primeira Conferência da ONU sobre o tema. Todo ano, a organização escolhe um tema para as atividades; em 2019, o mote é “Poluição do Ar”.

O Brasil dedica oficialmente, desde 1981, toda uma semana para as questões ambientais: a Semana Nacional do Meio Ambiente.  De 1º a 5 de junho, diversas instituições públicas e particulares de todos o país organizam um cronograma de atividades dedicadas ao tema. O Instituto Federal Catarinense faz parte deste movimento, e celebra Semana Nacional do Meio Ambiente com programações especiais em diversos de seus campi.

🌼 Em Araquari, as atividades começaram na terça (4) e seguem até quinta-feira (6). A programação tem como objetivo sensibilização e conscientização dos participantes sobre diversas questões ambientais, assim como: produção, consumo e reciclagem; utilização de plantas na saúde alimentar; valorização e contemplação da natureza como algo essencial para a vida; ecologia; equilíbrio entre produção agrícola e preservação do meio ambiente; estímulo na plantação de árvores; diminuição na produção de lixo e descarte de alimentos, ensinando a como reutilizar os mesmos; doação de mudas de árvores; importância dos cuidados com a água; entre outros.

Saiba mais sobre a Semana Nacional do Meio Ambiente no Campus Araquari.

🌼 No Campus Camboriú, o Núcleo de Gestão Ambiental promove uma série de eventos desde segunda-feira 3). A programação inclui uma mostra fotográfica – nas quais estão expostas as imagens vencedoras da “Maratona fotográfica Natureza inspira arte”, promovido pelo NGA -, plantio de árvores e uma atividade guiada sobre resíduos sólidos entitulada “O Caminho do Lixo”. O cronorama segue até sexta (7).

Saiba mais sobre a Semana Nacional do Meio Ambiente no Campus Camboriú.

🌼A programação especial da Semana no Campus Blumenau, organizada pelo Núcleo de Gestão Ambiental da unidade, começou nesta quarta (5), às 14h, com a palestra “Justiça Ambiental e Justiça Climática: Desafios e Possibilidades”, com a bióloga Keli Castro Carneiro. Na sexta (7), é a vez da conferência “Moda e Sustentabilidade”, às 10h30, com as designers Luana Esther Geiss e Andreia Camilo.

 

🌼 O Campus Videira realiza ação relativa à Semana do Meio Ambiente no Sábado (8), com a Go Green Fair – Feira de Trocas. A atividade visa promover o consumo consciente por meio do reaproveitamento dos objetos. A ideia é que os participantes tragam objetos em bom estado para trocar com outras pessoas. Podem ser trazidos itens como brinquedos, roupas, livros, revistas, gibis, bijuterias, calçados, mochilas, bolsas, cintos, cobertores etc. paralelamente à Feira, também haverá coleta de lixo eletrônico.

A Feira de Trocas faz alusão aos Garage Sales ou Yard Sales norte-americanos. Este tema é trabalhado em sala durante aulas de Inglês e serviu de inspiração para a atividade, realizada em parceria com o Núcleo de Gestão Ambiental do campus.

🌼 Em Brusque, as atividades começaram na manhã desta quarta (5), com atividades culturais e premiação do concurso para escolha da mascote do Núcleo de Gestão Ambiental do campus. Em seguida, ocorreu a palestra “Tráfico de Animais”, com a bióloga Deise Nara Schafer, e a exibição do documentário “Quantas Pessoas Cabem na Terra”, da diretora Helen Shariatmadari, seguido de debate. Logo mais, às 16h, a rádio web do campus exibe o programa “NGA News especial – Aquecimento Global: fato ou farsa”.

Na sexta-feira (7), será exibido, no auditório do campus, o filme “A Enseada”, de Louie Psihoyos, que trata sobre o abate de golfinhos na província de Taiji, no Japão.

🌼 No Campus Luzerna,  o Núcleo de Gestão Ambiental desenvolver uma série de ações durante a Semana- como plantio de árvores frutíferas, manutenção na composteira e na horta da unidade, entre outras. As atividades vão ser desenvolvidas por alunos e servidores. 

🌼  A Reitoria do IFC, por meio de seu Núcleo de Gestão Ambiental, também promove atividade relativas à Semana do Meio Ambiente.  Na sexta (8), ocorre uma caminhada até o Parque São Francisco de Assis, com saída às 13h30, a partir do prédio anexo da Reitoria. As inscrições são feitas pelo sistema SigRh até quinta-feira (6). As vagas são limitadas.

 

Texto: Cecoms Reitoria/Araquari/Blumenau/Brusque/Camboriú/Luzerna/Videira

IFC debate diretrizes para Educação Profissional no Campus Rio do Sul

Começou nesta quarta-feira (5), às 13h, o Encontro “Diretrizes para Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio do IFC. O evento, realizado pela Pró-Reitoria de Ensino (Proen) na Unidade Urbana do Campus Rio do Sul, tem como objetivo reunir representantes de cursos da Instituição – presencialmente ou por videoconferência – para sistematização e construção de seus projetos pedagócicos (PPCs).

O Encontro é uma reorganização do III Seminário da Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio – que, devido aos bloqueios impingidos pelo Governo Federal ao orçamento do Instituto, teve que passar por mudanças em sua programação e estrutura. A nova programação adereça ainda a necessidade de se atender cada curso de forma mais direcionada, particular e específica.

A programação do Encontro é a seguinte:

05/06

13h às 15h30:

-Abertura com a Reitora

– Formação/palestra “Desafios e possibilidades de integrar conteúdos/conhecimentos das áreas do saber para a construção do Currículo Integrado” (Profa. Dra. Glaucia Lima Vasconcelos – IFMS)

Clique aqui para assistir à palestra

15h30 às 16h: intervalo

16h às 18h: alinhamento e sistematização do curso (para todos os campi)

18h às 19h30: intervalo

19h30 às 21h30: alinhamento e construção dos PPCs (para os cursos Agropecuária, Informática, Informática para a Internet e Automação Industrial que estarão presentes em Rio do Sul)

06/06

8h às 12h30: alinhamento e construção dos PPCs (para os cursos Agropecuária, Informática, Informática para a Internet e Automação Industrial que estarão presentes em Rio do Sul)

Visitas aos campi – Além do Encontro, a Proen vai visitar os demais campi, entre 6 e 19 de junho, para alinhamento e construção dos PPCs dos demais cursos da Instituição. Dessa forma, fica facilitada a participação efetiva dos docentes. As datas, horários e locais destes encontros com a equipe da Proen serão informados tão logo estejam definidos.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Divulgação

Aulas do mestrado acadêmico em Educação têm início no Campus Camboriú

O Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú recepcionou os alunos do Mestrado acadêmico em Educação na segunda-feira, 27/05. No primeiro dia de aula, a reitora do IFC, Sônia Fernandes, deu as boas-vindas aos estudantes e falou sobre todo o trabalho para chegar ao funcionamento do primeiro mestrado acadêmico em Educação da instituição. “Vocês têm ideia do percentual que representam no Brasil (de pessoas que tem acesso a uma pós-graduação stricto sensu, pública e gratuita)? Valorizem cada vaga, não desistam diante das dificuldades. Elas vão acontecer, mas fazem parte do processo”, destacou a reitora.

O diretor-geral do campus, Rogério Luís Kerber, destacou todo o trabalho realizado pela equipe de professores para chegar à aprovação do mestrado. “Desde o início pude acompanhar a “gestação” do mestrado, todas as dificuldades passadas pelo grupo para chegarmos até este momento”, ressaltou. Sirlei de Fátima Albino, diretora de desenvolvimento educacional, falou sobre o papel dos Institutos Federais na verticalização do ensino. “Vocês estão construindo a história da área da educação no campus. A presença de todos irá contribuir para um futuro doutorado no IFC”, considerou. A diretora contou aos estudantes sobre o início das licenciaturas no campus e, posteriormente, a conquista de uma pós-graduação lato sensu. “Todo esse processo contribuiu com a verticalização do ensino nessa área. Hoje, 11 anos depois, estamos aqui no primeiro mestrado em educação do IFC”, destacou.

De acordo com uma das coordenadoras do curso, Filomena Lucia Gossler Rodrigues da Silva, a conquista traz para a região a oferta pública de um mestrado em Educação, já esperada e requisitada pela população, tendo em vista que apenas Florianópolis e Chapecó contavam com um mestrado público nessa área. “Para o IFC, a conquista também representa o nosso compromisso com a verticalização do ensino, fomenta as pesquisas e oportuniza a qualificação dos profissionais que atuam na educação”, finalizou.

Sobre o mestrado:

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (PPGE-IFC) oferece anualmente vagas gratuitas para o curso de Mestrado Acadêmico em Educação.

O PPGE está situado no campus Camboriú, região do vale do Itajaí, no litoral norte de Santa Catarina.

Periodicidade de oferta: Ingresso anual.

Duração: 24 meses

Mais informações sobre o curso, clique aqui.

Texto e Imagem: Cecom/Camboriú/Marília Massochin

Novos servidores do IFC tomam posse

Quatro novos profissionais foram empossados para trabalhar como servidores do Instituto Federal Catarinense (IFC) nesta sexta-feira (31) . A cerimônia foi realizada pela manhã, na Sala dos Conselhos da Reitoria e foi conduzida pela reitora do Instituto, Sônia Regina Fernandes, com participação do diretor de Gestão de Pessoas, Bruno Dutra Vieira e da coordenadora-geral de Admissão, Movimentação, Saúde e Desenvolvimento de Pessoal, Luciane Hiebert.

Todos os novos servidores são professores. Auro César Braga vai atuar no curso de Produção Animal, no Campus Abelardo Luz; Lidiane Visintin foi empossada para trabalhar no curso de Informática do Campus Camboriú; Jacqueline Ramos da Silva vai para o Campus Rio do Sul, lecionando no curso de Letras; e Soraya Juliane da Silva irá dar aulas no curso de Administração do Campus São Bento do Sul.

Durante a cerimônia, além de boas-vindas, os empossados receberam orientações sobre seus deveres e direitos enquanto servidores públicos federais.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller e Rosiane Magalhães
Imagens: Cecom/Reitoria/Carlos Pieri

Equipes do IFC orientam usuários sobre comportamento nas mídias sociais

Equipes da Corregedoria e da Comissão de Ética no IFC estão desenvolvendo trabalho de orientação com servidores e estudantes, a fim de instruí-los sobre comportamento nas mídias sociais.

Principais informações já constam no Manual de Boas Práticas em Mídias Sociais, desenvolvido pelos profissionais da Comunicação do IFC e disponível na página da Cecom.

Manual apresenta orientações que alunos, servidores e colaboradores do IFC devem seguir toda vez que publicarem, mencionarem, comentarem ou compartilharem conteúdos envolvendo a instituição em mídias sociais. No manual encontram-se também recomendações de condutas, comportamentos e atitudes que a instituição espera de seus públicos.

“Nosso objetivo é esclarecer os usuários sobre os cuidados que todos devem ter nos ambientes digitais. Este trabalho de orientação surgiu das crescentes demandas para análise de situações identificadas nas mídias sociais e que são representadas à Comissão de Ética e à Corregedoria”, explica Marcelo Aldair de Souza, corregedor no IFC.

Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães
Imagem: Cecom/Reitoria/Poliana Souza

MEC e MCTIC lançam Programa Ciência na Escola com o objetivo de modernizar o ensino de Ciências

O Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), lançou nesta quarta-feira, 17, o Programa Ciência na Escola (PCE). O programa visa aprimorar a qualidade do ensino de ciências nos cursos fundamental e médio das escolas públicas brasileiras. O objetivo é estimular alunos para as carreiras científicas, qualificar professores para o ensino por investigação científica e fortalecer a interação entre instituições de educação superior e escolas de ensino fundamental e médio.

“A ciência é a melhor vacina contra o obscurantismo. A matemática e a razão são nossas aliadas na discussão contra ideologias totalitárias”, afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, no auditório Renato Archer, do MCTIC, onde o programa foi lançado. “Todos nós brasileiros, como nação, temos que fazer escolhas, e esse tipo de escolha, de alocar nossos recursos escassos numa iniciativa dessa, de valorizar a ciência, é justamente o que a gente quer fazer: manter investimento em educação, em pesquisa, em conhecimento.”

O PCE tem como meta modificar a forma como são transmitidos, assimilados e aplicados os conhecimentos científicos, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como incentivar a abordagem científica nas escolas de educação básica brasileira. O objetivo do programa é buscar inovações e soluções para os problemas concretos das diversas realidades regionais do país.

Os ministérios contam também com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

“Temos milhões de crianças neste país que têm potencial e só precisam de um empurrãozinho para se tornarem um cientista, um empresário de sucesso, uma pessoa feliz, um cidadão produtivo para o país. Como é que se faz isso? Bom, usamos o que temos para ajudar essa garotada a ter um futuro promissor. É colocar nas mãos deles a possibilidade de estudar, possibilidade de conhecer”, reforçou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

Ações – O PCE é composto por  quatro ações, que acontecem simultaneamente, voltadas para o objetivo fundamental que é aprimorar o ensino de ciências: Chamada Pública para Instituições – Seleção de redes para o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica; Chamada Pública para Pesquisadores – Seleção de projetos para o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica (Chamada MCTIC/CNPq nº 05/2019 – Programa Ciência na Escola – Ensino de Ciências na Educação Básica); Olimpíada Nacional e Ciências – 2019, e Especialização a distância em ensino de ciências – Ciência é Dez!.

De acordo com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2015 (os resultados da edição de 2018 ainda não foram divulgados), entre setenta países participantes, o Brasil está nas seguintes posições: 63º em ciências; 65º em matemática e 59º em leitura. Outro dado preocupante é que o desempenho médio dos 10% de estudantes brasileiros melhor classificados é inferior ao desempenho médio dos alunos dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, os brasileiros apresentam resultado inferior ao dos 10% piores classificados entre estudantes de países como Canadá e Vietnã.

Solução – A Chamada Pública MEC-MCTIC tem por objetivo selecionar propostas técnicas, submetidas por redes de instituições, para a implementação de experiências relativas ao Programa Ciência na Escola – de abrangência regional, interestadual ou estadual – que buscam o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica com foco nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

As propostas técnicas deverão ser submetidas por consórcios institucionais regionais envolvendo instituições de ensino superior, institutos de ciência e tecnologia, escolas públicas de ensino fundamental e médio. Será executada com recursos do MEC, sendo previsto o valor de R$ 100 milhões, para apoio ao desenvolvimento da educação básica.

Resultados – Os resultados esperados do Programa Ciência na Escola são o aprimoramento do ensino de ciências nas escolas de educação básica; a promoção do ensino por investigação voltado à solução de problemas; a qualificação de professores da educação básica pública para o ensino de ciências; o estímulo do interesse dos alunos da educação básica pelas carreiras científicas; a identificação de jovens talentos para as ciências; a promoção da implementação de soluções inovadoras que contribuam para o  aprimoramento do ensino e do aprendizado de ciências; o uso de novas tecnologias educacionais e novos métodos de ensino de ciências; o fortalecimento da interação entre escolas de educação básica, instituições de ensino superior, espaços de ciência e outras instituições de ciência, tecnologia e inovação; e a democratização do conhecimento e popularização da ciência.

Conheça mais sobre o programa Ciência na Escola

Texto: Assessoria de Comunicação Social/MEC
Foto: Fotos: Andre Sousa/MEC

Professor do IFC lança livro sobre cursinhos alternativos e desigualdade no acesso à Educação

Entender o Brasil por meio da desigualdade no acesso ao ensino e analisar o papel dos movimentos sociais e dos cursinhos preparatórios populares nesse contexto é o objetivo do livro “Cursinhos Alternativos e Populares: Geografia das Lutas”, lançado pelo diretor de Pós-Graduação e professor de Geografia do IFC, Cloves Alexandre Castro, no final de abril. A obra, publicada pela Editora Appris, teve como ponto de partida a tese de doutorado em Geografia defendida pelo autor no Instituto de Geociências da Unicamp, em 2011.

De acordo com o professor, o assunto do livro é indissociável da realidade brasileira e à estrutura a qual essa realidade está assentada e se reproduz. “Ou seja, uma estrutura cuja origem é escravocrata e colonial e que, ao se reproduzir, reproduz as determinantes históricas das desigualdades que permanecem no país, seja no que se refere a produzida pela relação desigual capital-trabalho, seja a desigualdade no que se refere à possibilidade de uso das estruturas públicas, como por exemplo, o acesso à educação. No caso específico do livro, trata-se do acesso à universidade pública no Brasil”

Castro conta que o livro prossegue explicando como essa realidade se reflete na questão dos mecanismos de entrada nas instituições – sobre o papel dos cursinhos alternativos para mudar este quadro. “Partindo da realidade concreta de que o exame vestibular se comporta como uma “cerca” que impede os que concluíram o ensino médio de continuar suas formações em universidades públicas e alimenta uma estrutura privada que prepara os mais abastados para esse exame (realidade muito mais dura há 20 anos, quando não havia o ENEM por exemplo), surgem, no bojo do processo de democratização brasileira, nos idos dos anos de 1980, experiências de Cursinhos Alternativos aos da esfera privada de preparação para o exame vestibular. Primeiro, em universidades públicas, por meio da ação do movimento estudantil; depois, nas periferias dos grandes e médios centros urbanos por meio da ressignificação da experiência dos cursinhos nas universidades, por meio de atores das periferias que viveram tais experiências e as reproduziram nos seus espaços cotidianos”.

A obra retrata ainda a expansão recente do ensino superior público e a criação dos Institutos Federais como uma expressão concreta do movimento organizado da sociedade brasileira – do qual os cursinhos alternativos e populares são uma parte integrante – por uma melhora nesse quadro. No entanto, pontua que as necessidades de um país com as dimensões do Brasil ainda não foram alcançadas. ” Não há saída para uma nação que se pretende desenvolvida sem difundir pelo seu território instituições públicas de ensino e pesquisa com acesso justo e democrático”, afirma Castro.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller