Quatro novos profissionais foram empossados para trabalhar como servidores do Instituto Federal Catarinense (IFC) nesta sexta-feira (31) . A cerimônia foi realizada pela manhã, na Sala dos Conselhos da Reitoria e foi conduzida pela reitora do Instituto, Sônia Regina Fernandes, com participação do diretor de Gestão de Pessoas, Bruno Dutra Vieira e da coordenadora-geral de Admissão, Movimentação, Saúde e Desenvolvimento de Pessoal, Luciane Hiebert.
Todos os novos servidores são professores. Auro César Braga vai atuar no curso de Produção Animal, no Campus Abelardo Luz; Lidiane Visintin foi empossada para trabalhar no curso de Informática do Campus Camboriú; Jacqueline Ramos da Silva vai para o Campus Rio do Sul, lecionando no curso de Letras; e Soraya Juliane da Silva irá dar aulas no curso de Administração do Campus São Bento do Sul.
Durante a cerimônia, além de boas-vindas, os empossados receberam orientações sobre seus deveres e direitos enquanto servidores públicos federais.
Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller e Rosiane Magalhães Imagens: Cecom/Reitoria/Carlos Pieri
Equipes da Corregedoria e da Comissão de Ética no IFC estão desenvolvendo trabalho de orientação com servidores e estudantes, a fim de instruí-los sobre comportamento nas mídias sociais.
Principais informações já constam noManual de Boas Práticas em Mídias Sociais, desenvolvido pelos profissionais da Comunicação do IFC e disponível na página da Cecom.
Manual apresenta orientações que alunos, servidores e colaboradores do IFC devem seguir toda vez que publicarem, mencionarem, comentarem ou compartilharem conteúdos envolvendo a instituição em mídias sociais. No manual encontram-se também recomendações de condutas, comportamentos e atitudes que a instituição espera de seus públicos.
“Nosso objetivo é esclarecer os usuários sobre os cuidados que todos devem ter nos ambientes digitais. Este trabalho de orientação surgiu das crescentes demandas para análise de situações identificadas nas mídias sociais e que são representadas à Comissão de Ética e à Corregedoria”, explica Marcelo Aldair de Souza, corregedor no IFC.
O Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), lançou nesta quarta-feira, 17, o Programa Ciência na Escola (PCE). O programa visa aprimorar a qualidade do ensino de ciências nos cursos fundamental e médio das escolas públicas brasileiras. O objetivo é estimular alunos para as carreiras científicas, qualificar professores para o ensino por investigação científica e fortalecer a interação entre instituições de educação superior e escolas de ensino fundamental e médio.
“A ciência é a melhor vacina contra o obscurantismo. A matemática e a razão são nossas aliadas na discussão contra ideologias totalitárias”, afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, no auditório Renato Archer, do MCTIC, onde o programa foi lançado. “Todos nós brasileiros, como nação, temos que fazer escolhas, e esse tipo de escolha, de alocar nossos recursos escassos numa iniciativa dessa, de valorizar a ciência, é justamente o que a gente quer fazer: manter investimento em educação, em pesquisa, em conhecimento.”
O PCE tem como meta modificar a forma como são transmitidos, assimilados e aplicados os conhecimentos científicos, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como incentivar a abordagem científica nas escolas de educação básica brasileira. O objetivo do programa é buscar inovações e soluções para os problemas concretos das diversas realidades regionais do país.
Os ministérios contam também com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“Temos milhões de crianças neste país que têm potencial e só precisam de um empurrãozinho para se tornarem um cientista, um empresário de sucesso, uma pessoa feliz, um cidadão produtivo para o país. Como é que se faz isso? Bom, usamos o que temos para ajudar essa garotada a ter um futuro promissor. É colocar nas mãos deles a possibilidade de estudar, possibilidade de conhecer”, reforçou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.
Ações – O PCE é composto por quatro ações, que acontecem simultaneamente, voltadas para o objetivo fundamental que é aprimorar o ensino de ciências: Chamada Pública para Instituições – Seleção de redes para o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica; Chamada Pública para Pesquisadores – Seleção de projetos para o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica (Chamada MCTIC/CNPq nº 05/2019 – Programa Ciência na Escola – Ensino de Ciências na Educação Básica); Olimpíada Nacional e Ciências – 2019, e Especialização a distância em ensino de ciências – Ciência é Dez!.
De acordo com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2015 (os resultados da edição de 2018 ainda não foram divulgados), entre setenta países participantes, o Brasil está nas seguintes posições: 63º em ciências; 65º em matemática e 59º em leitura. Outro dado preocupante é que o desempenho médio dos 10% de estudantes brasileiros melhor classificados é inferior ao desempenho médio dos alunos dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, os brasileiros apresentam resultado inferior ao dos 10% piores classificados entre estudantes de países como Canadá e Vietnã.
Solução – A Chamada Pública MEC-MCTIC tem por objetivo selecionar propostas técnicas, submetidas por redes de instituições, para a implementação de experiências relativas ao Programa Ciência na Escola – de abrangência regional, interestadual ou estadual – que buscam o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica com foco nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.
As propostas técnicas deverão ser submetidas por consórcios institucionais regionais envolvendo instituições de ensino superior, institutos de ciência e tecnologia, escolas públicas de ensino fundamental e médio. Será executada com recursos do MEC, sendo previsto o valor de R$ 100 milhões, para apoio ao desenvolvimento da educação básica.
Resultados – Os resultados esperados do Programa Ciência na Escola são o aprimoramento do ensino de ciências nas escolas de educação básica; a promoção do ensino por investigação voltado à solução de problemas; a qualificação de professores da educação básica pública para o ensino de ciências; o estímulo do interesse dos alunos da educação básica pelas carreiras científicas; a identificação de jovens talentos para as ciências; a promoção da implementação de soluções inovadoras que contribuam para o aprimoramento do ensino e do aprendizado de ciências; o uso de novas tecnologias educacionais e novos métodos de ensino de ciências; o fortalecimento da interação entre escolas de educação básica, instituições de ensino superior, espaços de ciência e outras instituições de ciência, tecnologia e inovação; e a democratização do conhecimento e popularização da ciência.
Entender o Brasil por meio da desigualdade no acesso ao ensino e analisar o papel dos movimentos sociais e dos cursinhos preparatórios populares nesse contexto é o objetivo do livro “Cursinhos Alternativos e Populares: Geografia das Lutas”, lançado pelo diretor de Pós-Graduação e professor de Geografia do IFC, Cloves Alexandre Castro, no final de abril. A obra, publicada pela Editora Appris, teve como ponto de partida a tese de doutorado em Geografia defendida pelo autor no Instituto de Geociências da Unicamp, em 2011.
De acordo com o professor, o assunto do livro é indissociável da realidade brasileira e à estrutura a qual essa realidade está assentada e se reproduz. “Ou seja, uma estrutura cuja origem é escravocrata e colonial e que, ao se reproduzir, reproduz as determinantes históricas das desigualdades que permanecem no país, seja no que se refere a produzida pela relação desigual capital-trabalho, seja a desigualdade no que se refere à possibilidade de uso das estruturas públicas, como por exemplo, o acesso à educação. No caso específico do livro, trata-se do acesso à universidade pública no Brasil”
Castro conta que o livro prossegue explicando como essa realidade se reflete na questão dos mecanismos de entrada nas instituições – sobre o papel dos cursinhos alternativos para mudar este quadro. “Partindo da realidade concreta de que o exame vestibular se comporta como uma “cerca” que impede os que concluíram o ensino médio de continuar suas formações em universidades públicas e alimenta uma estrutura privada que prepara os mais abastados para esse exame (realidade muito mais dura há 20 anos, quando não havia o ENEM por exemplo), surgem, no bojo do processo de democratização brasileira, nos idos dos anos de 1980, experiências de Cursinhos Alternativos aos da esfera privada de preparação para o exame vestibular. Primeiro, em universidades públicas, por meio da ação do movimento estudantil; depois, nas periferias dos grandes e médios centros urbanos por meio da ressignificação da experiência dos cursinhos nas universidades, por meio de atores das periferias que viveram tais experiências e as reproduziram nos seus espaços cotidianos”.
A obra retrata ainda a expansão recente do ensino superior público e a criação dos Institutos Federais como uma expressão concreta do movimento organizado da sociedade brasileira – do qual os cursinhos alternativos e populares são uma parte integrante – por uma melhora nesse quadro. No entanto, pontua que as necessidades de um país com as dimensões do Brasil ainda não foram alcançadas. ” Não há saída para uma nação que se pretende desenvolvida sem difundir pelo seu território instituições públicas de ensino e pesquisa com acesso justo e democrático”, afirma Castro.
Comissões eleitorais locais dos campi, campi avançados e Reitoria, para condução do Processo de Consulta 2019, foram nomeadas nesta terça-feira, dia 21, por meio da Resolução ad referendum nº 005 do Conselho Superior – Consuper. O documento pode ser consultado na página do Processo de Consulta 2019, no Portal do IFC.
Estas comissões são compostas por representantes dos professores, técnicos administrativos e estudantes. Os nomes foram definidos em assembleias organizadas nas respectivas unidades do IFC.
Em 2019 serão realizadas eleições para escolha dos cargos de reitor(a); de diretores(as)-gerais dos campi em Araquari, Blumenau, Brusque, Camboriú, Concórdia, Fraiburgo, Ibirama, Luzerna, Rio do Sul, Santa Rosa do Sul, São Bento do Sul, São Francisco do Sul e Videira; e também dos novos membros do Consuper.
O Instituto Federal Catarinense (IFC), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) participaram de uma audiência pública, na segunda-feira (20/05), para debater o bloqueio orçamentário de 39% nos recursos de custeio das instituições. O evento foi proposto pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e realizado no Centro de Eventos da UFSC. O deputado Pedro Uczai, membro da Comissão, foi o mediador da audiência.
Durante a ocasião, os representantes das instituições apresentaram os dados financeiros e, posteriormente, o espaço foi aberto à comunidade para debate. Ao final do evento, as manifestações foram agrupadas e serão entregues ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, na quarta-feira (22/05), na reunião da Comissão de Educação.
Representando a reitora do IFC, Sônia Fernandes, o diretor-geral do Campus Camboriú, Rogério Luís Kerber, apresentou o impacto do bloqueio na instituição. “Quando avaliamos o bloqueio no orçamento de custeio do IFC, verificamos que o corte foi extremamente severo. O valor para o ano era de R$ 64.643.47,00, e foram bloqueados R$19.498.383,00. Esse bloqueio de recurso praticamente inviabiliza o funcionamento da instituição até o final do ano”, destacou o diretor. No Campus Camboriú, Rogério afirmou que algumas medidas já foram tomadas, como: demissão de 25% do quadro de terceirizados, redução de 40% da verba destinada aos projetos de pesquisa e extensão, cancelamento de visitas técnicas, entre outros cortes, na tentativa de se chegar ao final do semestre com o orçamento repassado até o momento.
O IFSC e a UFSC também seguiram com a mesma apresentação. Do IFSC, de acordo com a reitora Maria Clara, foram bloqueados R$23 milhões dos R$78 milhões para o custeio. “É uma situação drástica. Este bloqueio inviabiliza o funcionamento das instituições na sua constituição mais séria, que é a sala de aula, e também em todos os demais projetos de pesquisa e extensão que desenvolvemos”, ressaltou a reitora. Maria Clara também destacou que a redução de orçamento acontece desde 2015, enquanto o número de alunos está crescendo. “Nós já estamos sufocados por causa da redução orçamentária dos últimos anos”, disse.
O reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar, destacou a gravidade da situação também frente à desproporção entre o orçamento e o crescimento de alunos da universidade. “Aparentemente há um crescimento positivo, quando olhamos a parte de orçamento pessoal e encargos sociais, por exemplo. No entanto, esse crescimento é desproporcional, e o percentual é pouco para o que precisamos”, afirmou. “Hoje temos sete meses para trabalhar com R$ 30 milhões, sendo que deveriam ser R$ 90 milhões”, completou.
Logo após a exposição dos dirigentes, o público se manifestou. Movimentos estudantis, entidades sindicais e representantes da educação básica se posicionaram contra o bloqueio e ressaltaram a importância da continuidade de manifestações a favor da educação.
Para finalizar o evento, o deputado Pedro Uczai apresentou um resumo de todas as falas das instituições e comunidade para composição da “Carta de Florianópolis”, que será apresentada na quarta-feira, 22/05, ao ministro da Educação. Entre alguns pontos do documento, foram encaminhados os seguintes: revogação da Emenda Constitucional 95/2019, fortalecimento da autonomia universitária, defesa da educação pública e não ao desmonte, defesa da política de cotas, auditoria da dívida pública, não condicionamento da reforma previdenciária ao bloqueio orçamentário das instituições públicas de ensino, entre outros assuntos.
Alunos e professores do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú apresentaram cinco trabalhos na XV Escola Regional de Banco de Dados (ERBD), em Chapecó/SC. De um total de 16 artigos selecionados para participar do evento, o IFC Camboriú contribuiu com 31%.
Além da representatividade no ERBD, o campus também conquistou duas premiações com os trabalhos desenvolvidos pelo docente Angelo Frozza: melhor artigo na trilha “Pesquisa”, com “Análise de Soluções NewSQL”; e menção honrosa na trilha “Aplicações/Experiências”, com “REx – NoSQL Redis Schema Extraction Module”.
Confira os trabalhos do IFC Camboriú que foram apresentados no evento:
• Um Data Warehouse baseado no Twitter para análise de Sentimento em Língua Portuguesa: Estudo de Caso das Eleições de 2018. Autores: Jonathan Suter, Tatiana Tozzi, Daniel Anderle, Rafael Speroni, Rodrigo Nogueira (todos do IFC Camboriú); • Uma Análise de Soluções NewSQL. Autores: Ronan Knob (UFSC), Geomar Schreiner (UFSC), Angelo Frozza (IFC – Camboriú), Ronaldo Mello (UFSC); • Proposta de uma arquitetura de Data Warehouse para análise de SDN e aplicações de Aprendizado de Máquina. Autores: Fernando Moro, Rodrigo Nogueira, Alexandre Amaral, Ana Amaral (todos do IFC Camboriú); • Desenvolvimento de um sistema para a classificação de Fakenews acoplado à etapa de ETL de um Data Warehouse de Textos de Notícias em Língua Portuguesa. Autores: Roger Monteiro (Uniasselvi), Rodrigo Nogueira (IFC – Camboriú), Greisse Moser (Uniasselvi); • REx – NoSQL Redis SchemaExtraction Module. Autores: Angelo Frozza (IFC – Camboriú ), Geomar Schreiner (UFSC), Bruni R. L. Machado (UFSC), Ronaldo Mello (UFSC).
Sobre o ERBD
A ERBD é um evento anual, sem fins lucrativos, promovido pela SBC (Sociedade Brasileira de Computação) e organizado de forma rotativa por uma ou mais instituições de Ensino Superior da Região Sul do Brasil. Neste ano, o ERBD foi organizado pela Universidade da Fronteira Sul (UFFS) e pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).
O objetivo do ERBD é integrar os participantes, oportunizando a divulgação e discussão de trabalhos em um fórum regional sobre bancos de dados e áreas afins. Neste ano, o tema do evento foi Inteligência de Dados devido a sua multidisciplinaridade e relevância atual, além de ser um tema de interesse de empresas de tecnologia da informação. Entre os assuntos discutidos, destacam-se: algoritmos, técnicas e abordagens diversas para coleta, armazenamento, modelagem, indexação, busca e acesso a informações textuais com pouca ou nenhuma estrutura.
Texto Cecom/Camboriú com informações do site ERBD e de Angelo Frozza
No dia 24 de maio de 2019, sexta-feira, acontecerá a oficina PETiscos — Produção e confecção de biscoitos para cães e gatos. O curso será realizado na Agroindústria, dentro Instituto Federal Catarinense Campus Araquari (BR 280, km 27 – Bairro Colégio Agrícola), com seu início às 13h e terminando por volta das 15h.
O Projeto PETiscos é desenvolvido por estudantes do curso de Medicina Veterinária do IFC Araquari, com a orientação da professora Eunice Kitamura e do professor André Fachini , e tem por objetivo ensinar os participantes e produzirem petiscos para seus cães e/ou gatos. Toda a comunidade pode participar, não havendo pré-requisitos.
A oficina disponibilizou 20 vagas gratuitas para Araquari e região. Todas já foram preenchidas.
Felipe Junior Crozetta e Dirlei Salete de Souza, estudantes da sétima fase do curso de Licenciatura em Matemática e bolsistas do Programa Residência Pedagógica em Matemática no IFC Concórdia, participaram da XV Conferencia Interamericana de Educación Matemática – CIAEM, realizado na Universidade de Medellín, Colômbia, entre os dias 5 e 10 de maio de 2019. Eles foram acompanhados pela professora e coordenadora do programa no IFC Concórdia, Andriceli Richit.
O evento compreendeu diversas atividades, tais como: palestras, conferências, sessões paralelas, apresentação de comunicações e pôsteres, talleres, minicursos, grupos de discussão, que se dividiam entre 11 temas:Formação Inicial de Professores; Formação Contínua e Desenvolvimento Profissional; Perspectivas Socioculturais: Etnomatemática, Sociologia, Comunicação; Currículo, Competências e Avaliação; Estatísticas e Probabilidade; Geometria; Sistemas Aritméticos e Numéricos; Álgebra e Funções; Educação Matemática no Ensino Superior; História e Epistemologia da Educação Matemática e Matemática; e Resolução de Problemas e Modelagem em Educação Matemática.
Acadêmicos também tiveram a oportunidade de apresentar trabalhos durante a conferência, oriundos de Projetos de Monitoria e de disciplinas cursadas. “Fazer parte de um evento que teve suas atividades comunicadas em espanhol ou inglês possibilitou aos estudantes a compreensão da importância do domínio de outros idiomas, para ter acesso às pesquisas em âmbito internacional, bem como para poder comunicar o que temos produzido”, enfatiza Richit.
“Participar deste importante evento na área da Educação Matemática abriu minhas perspectivas com relação às pesquisas que se desenvolvem na região de inquérito, bem como oportunizou-me contatos com pesquisadores com possibilidade para realização de mestrado”, destaca Crozetta.
Para Dirlei Salete de Souza, a oportunidade de participação aproximou-a da Estatística, que é uma das áreas da Matemática pela qual a estudante tem interesse em continuar os estudos, em nível de pós-graduação.
Medalhas
Durante o evento, houve a entrega de duas importantes medalhas a pesquisadores internacionais da área da Educação Matemática: a Medalha Luis Santaló foi entregue a Salvador Linares da Universidade de Alicante (Espanha). A medalha é concedida a cada quatro anos a pessoas que tiveram uma trajetória intelectual relevante na Educação Matemática internacional e que tiveram ligações especiais com as Américas.
Já a Medalha Marshall Stone foi concedida a dois pesquisadores: José María Chamoso Sánchez (Universidade de Salamanca, Espanha) e Hugo Barrantes Campos (reforma do Projeto de Educação Matemática Costa Rica, Costa Rica). Esta medalha é concedida a cada quatro anos a pessoas que contribuíram significativamente para a realização de conferências, congressos, seminários, publicações e outras atividades desenvolvidas pelo CIAEM, não sendo concedida àqueles que exerceram a presidência ou vice-presidência do CIAEM.
“Prestigiar esse momento foi emocionante e significativo para conhecer a trajetória e a luta destes pesquisadores por um ensino de Matemática melhor”, finaliza a professora.
Texto: Cecom/Reitoria, com informações da professora Andriceli Richit Fotos: Professora Andriceli Richit
O Campus Araquari sediou, nos dias 9 e 10 de maio, a primeira reunião ordinária do Conselho de Dirigentes (Codir) Ampliado. Além da reitora, dos pró-reitores e diretores-gerais dos campi, o encontro contou ainda com a participação dos membros titulares e substitutos dos Departamentos de Administração e Planejamento (DAPs) e das Diretorias de Desenvolvimento Educacional (DDEs) dos campi.
A reunião foi promovida em Araquari como parte das comemorações dos 60 anos do campus. A programação do primeiro dia contou com as seguintes palestras:
“Governança Corporativa e Governança no Setor Público”, por Francisco de Holanda Bessa;
“Assédio Moral: identificação, prevenção e combate nas relações sociais e de trabalho”, por Layla Gonçalves Hatab;
“Papel das Ouvidorias nas Instituições de Ensino”, por Rodrigo de Bona da Silva.
No segundo dia de atividades, além da discussão dos informes do Codir, nos períodos matutino e vespertino, houve um evento de comemoração do aniversário do Campus Araquari, realizado no Ginásio de Esportes da unidade. À tarde, ocorreu a cerimônia de descerramento da placa comemorativa aos 60 anos do campus.
Bloqueios orçamentários – O ponto central de discussão da reunião ampliada do Codir foi o bloqueio, de mais de 30% do orçamento do Instituto, por parte do Governo Federal. Após amplo debate, ficou decidido que o IFC irá adotar medidas de contenção de despesas já a partir do primeiro semestre. Seguindo o modelo de gestão descentralizada, ficará a cargo de cada campus definir quais serão as providências adotadas. As discussões sobre o alcance dos cortes e a situação para o segundo semestre permanecem em curso, e os devidos encaminhamentos serão tomados conforme novas medidas governamentais sejam divulgadas.
Decidiu-se também pela manutenção de eventos como a Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (Micti) e os Jogos Internos, que envolvem todos os campi e contribuem, por meio do Esporte, da Ciência e da Cultura, para a formação integral dos estudantes. No entanto, as iniciativas sofrerão cortes – como, por exemplo, redução no número de participantes. Ainda assim, eventos igualmente importantes, como o Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (Siepe), tiveram que ser cancelados devido aos bloqueios impostos pelo Governo.
O Codir – O Colégio de Dirigentes é um órgão de caráter consultivo, que tem como objetivo dar apoio ao processo decisório da Reitoria. É composto pelos pró-reitores e diretores-gerais dos campi, além da reitora.
As reuniões do Codir são transmitidas ao vivo; o link para acompanhamento é enviado por e-mail a todos os servidores. Todos vídeos de transmissões e as atas das reuniões são disponibilizados na página do órgão, no portal do IFC.