No dia 24 de maio de 2019, sexta-feira, acontecerá a oficina PETiscos — Produção e confecção de biscoitos para cães e gatos. O curso será realizado na Agroindústria, dentro Instituto Federal Catarinense Campus Araquari (BR 280, km 27 – Bairro Colégio Agrícola), com seu início às 13h e terminando por volta das 15h.
O Projeto PETiscos é desenvolvido por estudantes do curso de Medicina Veterinária do IFC Araquari, com a orientação da professora Eunice Kitamura e do professor André Fachini , e tem por objetivo ensinar os participantes e produzirem petiscos para seus cães e/ou gatos. Toda a comunidade pode participar, não havendo pré-requisitos.
A oficina disponibilizou 20 vagas gratuitas para Araquari e região. Todas já foram preenchidas.
Felipe Junior Crozetta e Dirlei Salete de Souza, estudantes da sétima fase do curso de Licenciatura em Matemática e bolsistas do Programa Residência Pedagógica em Matemática no IFC Concórdia, participaram da XV Conferencia Interamericana de Educación Matemática – CIAEM, realizado na Universidade de Medellín, Colômbia, entre os dias 5 e 10 de maio de 2019. Eles foram acompanhados pela professora e coordenadora do programa no IFC Concórdia, Andriceli Richit.
O evento compreendeu diversas atividades, tais como: palestras, conferências, sessões paralelas, apresentação de comunicações e pôsteres, talleres, minicursos, grupos de discussão, que se dividiam entre 11 temas:Formação Inicial de Professores; Formação Contínua e Desenvolvimento Profissional; Perspectivas Socioculturais: Etnomatemática, Sociologia, Comunicação; Currículo, Competências e Avaliação; Estatísticas e Probabilidade; Geometria; Sistemas Aritméticos e Numéricos; Álgebra e Funções; Educação Matemática no Ensino Superior; História e Epistemologia da Educação Matemática e Matemática; e Resolução de Problemas e Modelagem em Educação Matemática.
Acadêmicos também tiveram a oportunidade de apresentar trabalhos durante a conferência, oriundos de Projetos de Monitoria e de disciplinas cursadas. “Fazer parte de um evento que teve suas atividades comunicadas em espanhol ou inglês possibilitou aos estudantes a compreensão da importância do domínio de outros idiomas, para ter acesso às pesquisas em âmbito internacional, bem como para poder comunicar o que temos produzido”, enfatiza Richit.
“Participar deste importante evento na área da Educação Matemática abriu minhas perspectivas com relação às pesquisas que se desenvolvem na região de inquérito, bem como oportunizou-me contatos com pesquisadores com possibilidade para realização de mestrado”, destaca Crozetta.
Para Dirlei Salete de Souza, a oportunidade de participação aproximou-a da Estatística, que é uma das áreas da Matemática pela qual a estudante tem interesse em continuar os estudos, em nível de pós-graduação.
Medalhas
Durante o evento, houve a entrega de duas importantes medalhas a pesquisadores internacionais da área da Educação Matemática: a Medalha Luis Santaló foi entregue a Salvador Linares da Universidade de Alicante (Espanha). A medalha é concedida a cada quatro anos a pessoas que tiveram uma trajetória intelectual relevante na Educação Matemática internacional e que tiveram ligações especiais com as Américas.
Já a Medalha Marshall Stone foi concedida a dois pesquisadores: José María Chamoso Sánchez (Universidade de Salamanca, Espanha) e Hugo Barrantes Campos (reforma do Projeto de Educação Matemática Costa Rica, Costa Rica). Esta medalha é concedida a cada quatro anos a pessoas que contribuíram significativamente para a realização de conferências, congressos, seminários, publicações e outras atividades desenvolvidas pelo CIAEM, não sendo concedida àqueles que exerceram a presidência ou vice-presidência do CIAEM.
“Prestigiar esse momento foi emocionante e significativo para conhecer a trajetória e a luta destes pesquisadores por um ensino de Matemática melhor”, finaliza a professora.
Texto: Cecom/Reitoria, com informações da professora Andriceli Richit Fotos: Professora Andriceli Richit
Em uma sessão solene, no dia 10 de maio, o Campus Araquari comemorou seus 60 anos de funcionamento. A cerimônia, realizada no ginásio institucional, contou com representantes de estudantes, ex-alunos, docentes, técnicos administrativos, autoridades regionais e institucionais, além de diversos convidados.
Com aproximadamente duas horas de duração, o evento deu voz a histórias passadas do campus, trazendo para discursar o estudante “número um” em Araquari, o senhor Amauri Correa de Oliveira. Quando Amauri efetuou a matrícula, em 1959, a instituição era chamada Escola de Iniciação Agrícola e ofertava apenas o curso de Mestria Agrícola. Tiveram espaço ainda para trazer seus relatos de experiências o ex-aluno Roberto Trimmer, da turma de 1965, e, representando a administração do campus, o diretor da Gestão 1989-1993, senhor Francisco Airton Garcia.
Com a fala do atual diretor-geral, professor Jonas Cunha Espíndola, iniciaram-se as homenagens para representantes e instituições que fazem parte da história do campus. Em seu discurso, o professor Jonas ressaltou a produção de um livro comemorativo, intitulado “Da Escola de Iniciação Agrícola ao Instituto Federal Catarinense: 60 anos de história em Araquari”.
O almoço foi um momento livre para a integração entre as diferentes gerações institucionais, no qual foi possível presenciar a conversa dos atuais estudantes com os alunos da década de 60. Todos almoçaram no refeitório do campus, e, ali mesmo, as falas sobre diversas experiências tomaram conta das mesas.
Estiveram prestigiando o evento também antigas servidores da instituição, como a Dona Zulma e a Dona Dica, que trabalharam durante muitos anos para esta escola e ainda fazem questão de estar presentes em momentos marcantes da sua história.
Por volta das 15h15, no intervalo de aula dos estudantes, um bolo comemorativo ao aniversário do campus foi compartilhado entre todos na área de convivência do Bloco E. Serviram o bolo, aos estudantes e convidados, o diretor-geral e a diretora de Desenvolvimento Educacional, Cristiane Tagliari.
Para encerrar as festividades relativas ao aniversário dos 60 anos do Campus Araquari, o diretor-geral e a reitora do IFC, Sônia Regina de Souza Fernandes, descerraram uma placa inaugural do Bloco de Ensino, juntamente a uma placa em homenagem à história do ensino em Araquari.
Para receber os novos estudantes do Mestrado Profissional em Tecnologia e Ambiente (PPGTA), a professora Dra. Liliana Pena Naval ministrou a aula inaugural do curso, intitulada “Inovação e Sustentabilidade: desafios das ciências ambientais”. O evento aconteceu no auditório do IFC Araquari, no último dia 10 de maio, a partir das 14h.
Com a entrada gratuita e aberta para toda a comunidade, não foram apenas os estudantes do Mestrado que se beneficiaram da fala da professora Liliana, esta que é docente na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e coordenadora dos Programas Profissionais da Área de Ciências Ambientais / CAPES. Estiveram prestigiando esta palestra também estudantes dos demais cursos de graduação do IFC, docentes e técnicos administrativos do campus.
Conduzido como um momento de troca de experiências, foram também abordadas questões referentes às particularidades de Mestrados profissionais e acadêmicos, orientações sobre os projetos, sua condução pelos estudantes e também a contrapartida necessária da instituição.
A mestranda Tcharlata Françoise Stinghen, reforçando pontos-chave desta pós-graduação, relatou que, para ela, “o Mestrado profissional em Tecnologia e Ambiente é muito importante. Além de ser uma oportunidade excelente, em uma instituição de qualidade e com professores qualificados, é também a oportunidade de executar projetos de interesse da comunidade”.
O PPGTA é um programa de pós-graduação interdisciplinar, que está iniciando com sua primeira turma neste mês de maio de 2019. São ofertadas as linhas de pesquisa em Desenvolvimento Rural e Sustentável e Tecnologias Ambientais. Este curso dá sequência à verticalização do ensino no campus, oportunizando aos estudantes a permanência e maior qualificação, conduzindo-os desde o ensino médio até a pós-graduação. Este é o caso da aluna Tcharlata, formada no curso de licenciatura em Ciências Agrícolas no campus, que prosseguiu sua vida acadêmica neste Mestrado.
A estudante, que possui experiência dentro do Campus Araquari, finaliza lembrando que “os mestrandos trazem demandas externas, propondo soluções para problemáticas da comunidade, visto que grande parte deles já atuam profissionalmente na sua área de formação. Isso que é praticar ciência: trazer necessidades reais para academia”.
Daniel Verdi do Amarante, egresso do curso técnico de Informática integrado ao ensino médio do Campus Rio do Sul, representou o Instituto Federal Catarinense e o Brasil na ICYS – Internacional Conference for Young Scientists (Conferência Internacional de Jovens Cientistas) – , realizada de 19 a 25 de abril na Malásia. Ele apresentou o trabalho “Horsensor – Obtenção e Análise de Dados Quantitivos na Equoterapia”. Além de conquistar a medalha de prata da classificação geral da Conferência, Daniel recebeu ainda o prêmio de melhor pôster na categoria Engenharia.
Durante sua passagem pelo IFC, de 2016 a 2018, o estudante esteve bastante envolvido com projetos científicos e participou de diversos eventos nacionais – como as Olímpiadas brasileiras de Robótica, Física e Astronomia e Astronáutica, entre outras – e também de intercâmbios internacionais. Embora tenha concluído o curso no ano passado, ele ainda foi chamado para participar da Conferência Internacional como representante do IFC – uma vez que desenvolveu sua pesquisa como aluno do Instituto. “Participei de um processo online de seleção em 2017, que selecionaria os projetos para integrar a delegação brasileira na ICYS 2018. Como os avaliadores gostaram do meu projeto, mas ele ainda estava em um estágio inicial, fui selecionado para participar em 2019”, explica.
O jovem cientista explicou ainda como funciona o sistema que apresentou na ICYS, o Horsensor. “Desenvolvi um dispositivo para obter os dados do movimento do cavalo e da pessoa na Equoterapia – um tratamento para pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais. Também desenvolvi um website para armazenar os dados e disponibilizá-los a outros pesquisadores. Isso tudo deve possibilitar e facilitar estudos sobre a prática, tornando a Equoterapia ainda melhor e ajudando mais pessoas”.
O trabalho foi apresentado de duas formas na Conferência: como pôster, para os outros participantes e para o público em geral, e individualmente para uma banca avaliadora. “A experiência de participar da ICYS foi incrível”, ressalta Amarante. “Além de ter oportunidade de apresentar o meu projeto para cientistas de vários países, fiz amizade com pessoas do mundo todo e conheci novas culturas”.
Antes de participar da conferência, Daniel participou do evento “Capacitação para Gestão de Projetos e Eventos”, realizado em Brusque nos dias 9 e 10 de abril. Ele ministrou a palestra “Ação Extensionista e Inovação: a pesquisa na Equoterapia do IFC Rio do Sul que gerou o Horsensor”, na qual falou tanto sobre sua trajetória no IFC quanto sobre seu projeto de pesquisa. “Foi uma experiência muito interessante, por ser um público diferente daquele para o qual geralmente apresento, que são os avaliadores da minha área em feiras de ciências. Isso possibilitou que eu falasse sobre meus planos para o futuro e também a respeito minha vontade de ajudar outros estudantes a terem oportunidades como as que tive. Foi realmente muito bom compartilhar minhas experiências com os professores do IFC”.
O jovem pesquisador salienta que ter cursado o ensino médio técnico em um Instituto Federal foi significativo para o seu sucesso acadêmico-científico. “Acredito que ter estudado no IFC foi fundamental para tudo isso, já que, em qualquer outra escola, eu provavelmente não teria o incentivo, o suporte e a infraestrutura necessários para a realização do meu projeto. Além disso, apliquei diversos conhecimentos adquiridos, durante o curso técnico, na elaboração do sistema”.
Agora que concluiu seu curso no IFC, Daniel decidiu se dedicar a projetos pessoais antes de dar continuidade à carreira acadêmica. “Vou entrar em uma faculdade apenas no ano que vem. Ainda não sei exatamente o que quero cursar, mas pretendo continuar trabalhando com pesquisa científica”, finaliza.
Desenvolvido
por instituições de
Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre
elas o Instituto
Federal Catarinense (IFC),
o
Projeto
Phenoglad foi
apresentado na última edição da Expoagro Afubra, realizada em Rio
Pardo, no
Rio
Grande do Sul.
Professora
Alexandra Goede de Souza, do IFC Rio do Sul, explica que projeto tem
por objetivo trazer uma nova opção de renda aos produtores rurais e
proporcionar a oferta de flores com menor preço aos consumidores.
“O
gladíolo, ou palma-de-santa-rita como também é conhecido, é uma
flor de corte, de fácil cultivo e grande beleza que vem ganhando
espaço no mercado brasileiro. Devido a sua rusticidade e ciclo
curto, adapta-se as características das pequenas propriedades
rurais, sendo vista como uma nova oportunidade aos agricultores
catarinenses”, destaca Souza.
Nesta
edição da Expoagro Afubra, feira
voltada à agricultura familiar, o projeto foi representado pela
equipe do Rio Grande do Sul que montou uma unidade demonstrativa da
cultura do gladíolo no evento, entre os dias 26 e 28 de março.
Em
Santa Catarina, os trabalhos com a cultura são desenvolvidos nos
campi IFC Rio do Sul, IFC Concórdia e UFSC
Curitibanos. No âmbito do IFC, os projetos recebem recursos e apoio
por meio de editais de ensino, pesquisa e extensão.
Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães Fotos: Divulgação do projeto
De 18 a 22 de março, a 17ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia – Febrace – reuniu 332 projetos de Ciências e Engenharia, desenvolvidos por 751 estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todo o País, na Cidade Universitária da USP, na capital paulista.
Entre essas centenas de jovens, Daiane Carl e Daniele Borba Voigt, estudantes do curso técnico em Informática integrado ao ensino médio no IFC Rio do Sul, destacaram-se e conquistaram três prêmios com o trabalho “Quadro Vivo automatizado, cultivo em espaços reduzidos”, orientado pelos professores Denise Fernandes e Eduardo Bidese Puhl.
Após a maratona de apresentações, além do 4⁰ lugar geral na área de Ciências Exatas e da Terra, oferecido pela organização da Febrace, as estudantes foram premiadas no “Intel Excellence in Computer Science Award”, com 200 dólares oferecidos pela Intel para ser investido no projeto. Ainda todos os integrantes da equipe receberam kit de desenvolvimento em IoT (Internet of Things), no “Prêmio Internet das Coisas”, concedido pela Samsung.
“Os resultados da Febrace foram extremamente construtivos para a continuidade do nosso trabalho. O feedback recebido dos avaliadores é fundamental para o crescimento da pesquisa. A imersão em um ambiente de desenvolvimento científico é muito inspirador para nós. Sem dúvida, foi uma experiência que nos motivou imensuravelmente a continuar e persistir em nossa ideia, tanto pelo reconhecimento de nosso esforço até agora quanto pelo encorajamento a levar o Quadro Vivo à frente”, destaca Voigt.
Para Carl, o diferencial em participar de uma feira nacional foi conhecer pessoas de vivências muito diferentes e também com ideias e projetos inovadores que as inspiram a irem mais longe. “O ambiente diferenciado deu-nos novas perspectivas sobre o nosso projeto como o potencial, o público-alvo, os rumos que estamos tomando e as decisões que fizemos ao longo do tempo. Foi uma experiência transformadora que indicamos a todos os alunos do IFC, pois pode realmente mudar suas vidas. É uma sensação intensa que difere muito de participar de feiras locais”, define a estudante.
“O trabalho ‘Quadro Vivo automatizado, cultivo em espaços reduzidos’ é resultado da atividade de iniciação científica com integração de duas áreas do campus de Rio do Sul: Biotecnologia Vegetal e Engenharia Mecatrônica. Foi um dos representantes estaduais e, em especial, representou muito bem o Campus Rio do Sul na Febrace”, explica Fernandes.
De acordo com o professor, os resultados do trabalho, que tem como ponto forte a multidisciplinariedade, são consequência da dedicação de toda equipe, especialmente das alunas. “Comentei com elas que estes resultados de expressão nacional e internacional, conquistados por elas aos 17 e 16 anos, são dignos de real orgulho. Sinto-me realizado pela conquista delas. Acredito que motivará outros alunos a trabalharem com dedicação e, com certeza, motiva-me a prosseguir com novas orientações”, ressalta Puhl.
Sobre a Febrace
Promovida anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli-USP, a Febrace é a maior feira brasileira pré-universitária de Ciências e Engenharia em abrangência e visibilidade. Seu objetivo é estimular a cultura científica, a inovação e o empreendedorismo na educação básica e técnica, despertando novas vocações nessas áreas e induzindo práticas pedagógicas inovadoras nas escolas. Para saber mais, acesse a página oficial da Feira.
Equipe do IFC Campus Avançado Sombrio esteve no Campus Osório, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), para conhecer o trabalho realizado pelos docentes no atendimento a estudantes com necessidades específicas. O motivo da visita, feita em 20 de março, surgiu do compromisso em oferecer atendimento para um estudante cego que ingressou no IFC neste ano.
Participaram do encontro os professores do IFC Ana Cristina Quintanilha Schreiber (Pedagogia), Helmo Alan Batista de Araújo (Física), Leila Maria Vasquez Beltrão (Geografia), Marcelo Bereta Lopes (Matemática) e Tatiane Estácio de Paula (Química), a estudante de licenciatura em Matemática Camila Viegas e a técnica administrativa Milena Alves Bratti, que atuou no Campus Osório de 2012 a 2016. O grupo foi recebido no IFRS pelo diretor-geral Claudino Andrighetto, pela assistente de alunos Giane Santos e pelos estudantes Victor de Lucena Santos e Jean Gustavo Benetti da Rosa, responsáveis, em 2018, pela condução do projeto Braile Básico.
Na oportunidade, os professores do IFRS Josias Savois (Matemática), Terrimar Pasqualetto (Física), Alessandro Bucussi (Física) e Mariana Ost (Educação Física) relataram as práticas que estão sendo utilizadas em sala de aula para promover o processo de ensino-aprendizagem do estudante Victor de Lucena, que ficou cego no final de 2015.
Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães com informações da comunicação do IFRS
Membros do Conselho Superior do IFC (Consuper) – Biênio 2017/2019 – participaram da 7ª reunião ordinária, nos dias 21 e 22 de março, na Reitoria, em Blumenau. Um dos assuntos da pauta foi a discussão sobre o Processo Eleitoral IFC 2019 para os cargos de reitor(a), diretores(as)-gerais nos campi e membros do Consuper. Na ocasião, várias sugestões foram propostas, mas a decisão final foi adiada para a reunião extraordinária agendada para 24 de abril.
Os assuntos debatidos nesta primeira reunião ordinária de 2019 foram:
Ad Referendum 008/2018 – Processo nº 23348.007609/2018-11 – Altera e Inclui dispositivos à Resolução nº 011 – Consuper/2015, que dispõe sobre o Regulamento de Atividades Docentes do IFC; Ad Referendum 009/2018 – Processo nº 23348.007481/2018-96 – Indicação de nomeação do substituto de auditor-chefe do IFC; Ad Referendum 011/2018 – Processo nº 23352.002076/2018-12 – Projeto pedagógico de Pós-Graduação em Educação lato sensu – Campus Videira; Ad Referendum 001/2019 – Processo nº 23348.007322/2018-91 – Regulamentação do Programa de Auxílios Estudantis – PAE do IFC; Ad Referendum 002/2019 – Processo nº 23348.000574/2019-71 – Aprova o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – Paint – Ano 2019; Ad Referendum 003/2019 – Processo nº 23473.001180/2018-13 – PPC Proeja – Eletricista industrial – Campus Blumenau; Processo nº 23348.005514/2018-63 – Petição administrativa com pedido de informação; Processo nº 23348.007370/2018-80 – Dispõe sobre alteração na Resolução nº 005/2014 – Regimento interno da CPPD; Processo nº 23348.004290/2018-72 – Regulamentação do Centro de Línguas do Instituto Federal do IFC – CLIFC; Processo nº 23348.006455/2018-41 – Regulamento local do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica em Rede Nacional do IFC; Processo nº 23348.007292/2018-13 – Processo Eleitoral 2019; Processo nº 23348.003599/2016-83 – Dispõe sobre alteração da regulamentação do Programa de Monitoria do IFC; Processo nº 23348.008071/2018-62 – Regimento Interno dos Serviços de Enfermagem do IFC; Processo nº 23351.002076/2018-22 – Regulamento de casas funcionais sob a guarda do IFC; Processo nº 23348.007410/2018-93 – PPC de formação pedagógica para graduados não licenciados; Processo nº 23348.007019/2018-99 – Diretrizes para educação profissional técnica integrada ao ensino médio; Processo nº 23348.007845/2018-38 – Altera Regimento Interno do Consepe; Processo nº 23348.004611/2018-39 – Núcleo bílingue Libras-Língua Portuguesa (NuBi) do IFC; Processo nº 23348.002817/2018-24 – Dispõe sobre Política de Gestão de Riscos no IFC; Processo nº 23348.007375/2018-11 – Plano Estratégico Institucional para Permanência e Êxito dos Estudantes dos IFC.
Consuper é o órgão máximo do IFC e tem caráter consultivo e deliberativo. As reuniões do órgão são transmitidas ao vivo pela Internet e, depois, disponibilizadas na página do Conselho, permitindo-se assim que a comunidade tenha acesso às discussões e decisões tomadas pelos conselheiros.
Estudantes
do curso técnico em Segurança do Trabalho integrado ao ensino médio
e servidores do IFC Luzerna participaram nesta quarta, dia 20, de uma
apresentação com os bombeiros militares, do 11º Batalhão de
Joaçaba/SC, Tenente Franz, responsável pela equipe do 11º Batalhão
na Operação, e os soldados Rodrigues e Cheine. Estes militares
integraram a missão em Brumadinho, Minas Gerais, após o rompimento
de barragem da Mina Córrego do Feijão, pertencente à empresa Vale,
ocorrido em 25 de janeiro de 2019.
Considerada
a maior operação de busca e salvamento interagências, as equipes
na cidade mineira contaram com cerca de 1.800 bombeiros, sob a
doutrina do sistema de comando e operações, com integração de
mais de 55 órgãos públicos de nível municipal, estadual e
federal. Cães também trabalharam na operação, como foi o caso da
cadela Zara e do cão Hunter. “O uso dos animais foi de extrema
importância para localização das vítimas. O cão consegue farejar
o cheiro e sinalizar o local do seguimento”, explicaram os
bombeiros de Joaçaba.
De
acordo com os militares, uma das ferramentas de grande importância
para o controle da operação foi um aplicativo, desenvolvido no
estado de Santa Catarina, na cidade de Tubarão. O aplicativo
auxiliava no controle e registro da localização e dos itens
encontrados, como documentos, automóveis, corpos e seguimentos de
humanos e animais.
“Nossa
maior recompensa foi o apoio da população, cada abraço recebido e
cada carta entregue pelas crianças e adultos como uma forma de
gratidão”, destacou o soldado Cheine ao responder o questionamento
de uma das alunas do IFC sobre se eles esperam algum reconhecimento
por parte da Vale.
Tragédia em
Brumadinho
Segundo
dados da Defesa Civil de Minas Gerais, até o momento, 210 mortes
foram confirmadas e 96 pessoas continuam desaparecidas. Por isso, as
operações de buscas continuam. Além das centenas de mortes, o
rompimento causou a contaminação do Rio Paraopeba, um dos afluentes
do Rio São Francisco.
Rompimento
da barragem promoveu um volume de rejeito de aproximadamente 10,5
milhões de m³, o que equivale a cerca de 4,2 mil piscinas olímpicas
de rejeito (uma piscina olímpica tem capacidade de 2.500m³). Os
rejeitos devastaram a área administrativa da mineradora, incluindo o
refeitório, onde muitos trabalhadores almoçavam na hora do
rompimento. Depois de arrasar a área da Vale, a lama da mineradora
atingiu comunidades de Brumadinho, destruindo casas, uma pousada e
propriedades rurais.
Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães com informações das Cecoms do Campus e da Prefeitura Municipal de Luzerna Fotos: IFC Campus Luzerna